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Os hospitais de Base Luís Eduardo Magalhães, Manoel Novaes e Calixto Midlej mantiveram estrutura de atendimento para as vítimas da dengue. A procura tem sido grande. Itabuna vive uma epidemia da doença. 
A prefeitura decretou situação de emergência em Itabuna devido ao avanço da doença. No Calixto Midlej, mais de 150 casos de pacientes com suspeita de dengue estão internados. Faltam sangue e leitos para atendê-los. 
O hospital foi obrigado a suspender cirurgias eletivas para poder prestar socorre aos picados pelo mosquito Aedes aegypti. O município já ultrapassou os mil casos de vítimas das formas clássica e hemorrágica da doença. E até mesmo pacientes de planos privados de saúde enfrentam grandes dificuldades para serem atendidos, pois faltam leitos.
Muitos são os pacientes que preferem a perigosa auto-medicação a enfrentar o martírio do atendimento médico. As unidades de saúde dos bairros São Caetano, Lomanto e Califórnia e do centro estão funcionando das 7h às 19h neste período de carnaval. A pessoa com quadro suspeito da doença pode ser atendida numa dessas unidades.

11 respostas

  1. Pedimos ao Pimenta na Muqueca, que nos comceda um espaço para denuncia de bairros e ruas com foco ou aonde há meses sem a passagem dos agentes de saúde, proporcionando um maior controle ao combate a DENGUE.
    Na minha rua na Tv. juca Leão no fundo do colégio sagrado coração, no centro da cidade, encontra-se uma construção de 03 andares abandonada e fechada, aonde nunca entrou um agente de saúde, o que adianta eu combater a dengue na minha casa se há foco da dengue na minha vizinhança…..
    solicitamos que o carro fumaçê passe por aqui, já que se encontra um canal a céu aberto, aonde são encontrdos latas e garrafas plasticas na beira do canal, tendo acumulos de água nos mesmos, por favor nos ajude a combater a DENGUE….

  2. A epidemia de dengue na cidade é motivada muito mais pela falta de educação das pessoas que aqui residem do que pela própria inércia dos governos (cuja parcela de culpa também é enorme, a começar pelos canais abertos da cidade), dá vontade de fazer vômito quando se passa pela Amélia Amado em dias de calor intenso. É uma cidade suja, onde as pessoas jogam lixo na rua na maior naturalidade, já ouvi pessoas dizerem que jogam lixo em qualquer lugar para garantirem o emprego dos garis. Imagine que mentalidade!! As pessoas daqui têm coragem de fazer suas necessidades básicas no meio da rua, às vezes, abro o portão da minha casa pela manhã e me deparo com fezes humanas no meio do passeio. Dengue é só o começo das doenças próprias de uma cidade que vive aos moldes da idade média. Dizem que esta falta de higiene é uma questão cultural, que sempre foi assim e que isso nunca mudará. Mas eu não acredito, o que eu percebo é muita falta de conscientização passada de pai pra filho, se a criança cresce vendo os pais bebendo quase todos os dias em boteco de copo sujo, é claro que ela terá uma grande probabilidade de assim também o ser, digo isso porque o alcoolismo presente na vida dos nossos jovens também é uma questão de saúde pública. Fala-se muito em cultura, mas a maioria das músicas são de péssima qualidade, sem letra, apenas expressão corporal, tão criativa quanto a dança de acasalamento de qualquer animal irracional, repetindo dezenas de vezes uma única frase, é muita imbecilidade!! A mesma coisa ocorre entre os carros de som que param nas esquinas para pertubarem o sossego das pessoas de bem, cujo dono, depende da potência de um som de carro para poder se firmar como pessoa e, se vender o mesmo carro, não dá para pagar o próprio som, que com certeza, alguém está tendo dificuldades para receber as tais parcelas… A Dengue nos faz pensar em muitas coisas que precisam ser mudadas em nossa cidade, por todos nós, bípedes ou quadrúpedes…

  3. Estou gostando de ver a mobilização das pessoas, denunciando, reclamando de forma prática, direcionada, fazendo suas respectivas partes, …!!!
    Se todos fizessem a mesma coisa, ao invés de ficar apenas reclamando de política, de coisas que já passaram e não irão corrigir mais nada, a situação seria outra.
    Parece que está havendo uma “mudança de perfil”, mesmo que tímida, por enquanto, …!!!

  4. Glaydon, boa idéia!
    Minha mãe mora no bairro de Fátima, quando retorno da casa dela passo por um lixão, nos fundos do posto universal e ao lado da granja central, é um horror, acredite! Existe um lixão no bairro, ao lado de diversas casas, há também um canal que corre a céu aberto, passa pelos fundos do hospital manoel novais e por este mesmo lixão antes de cair no rio cahoeira…

  5. É verdade, conheço o local. O canal que a Leitora Indignada diz em sua reclamação é um ribeirão que agora virou canal de esgoto e é pertinho da casa do Prefeito Azevedo. Será que ele mora lá ainda ?

  6. A webleitora “Indignada” tem razão.
    Sugiro que a UESC atue com os seus diversos departamentos para iniciar um trabalho de educação e conscientização da população para mudar o quadro de saúde pública da cidade, cujas origens residem na postura de cada cidadão.
    À Universidade que se juntem as escolas, secretarias municipais e associações de bairro.
    Se não cuidarmos da cidade não ocorrerá um milagre do acaso para resolver os NOSSOS problemas.
    Itabuna completará 100 anos. Eis um grande presente à nossa terra…

  7. Os “vários carnavais” do Brasil:
    Em Itabuna, temos o “carnaval da dengue”, …!!!
    No interior de São Paulo, temos o “carnaval vermelho” dos sem terras, invadindo e destruindo o que é dos outros, …!!!
    No Rio e em São Paulo, temos o carnaval, tal qual “desfile militar”, (“carnaval com notas”?!), sem direito a errar, cronometrado, vendido pela imprensa como maior evento do mundo, por lá, se sair da linha um milímetro que seja, perde ponto, mas não tem participação popular. É restrito em função do espaço (que é pouco) e do custo (que é altíssimo), …!!!
    Em Recife a opção foi se “resguardar e blindar” a festa contra a entrada de outros ritmos, para não “contaminar” a festa. É frevo, maracatu, mais um ou outro ritmo local, e pronto. Carnaval cultural, com forte apelo local, participação popular em todos os sentidos, …!!!
    Em Salvador, temos a mistura de ritmos, mas a segregação por classes sociais, onde a televisão “vende a imagem da mistura”, mas quem vai lá sente, ou no bolso (se quiser um pouco mais de conforto e/ou segurança), ou no próprio corpo (se optar por ficar na pipoca), que não é bem assim. “Democracia é só no rótulo”. Além disso, os infectologistas devem estar com as mãos na cabeça, devido a tal onda de beijar na boca indiscriminadamente, o que poderá acarretar problemas sérios depois da festa, pois nem todos cuidam da boca como deve ser feito, mas como arrependimento, principalmente entre os mais jovens, só aparece depois, …!!!
    Fora disso ainda há carnaval em algumas cidades do interior mineiro, paulista, capixaba e da própria Bahia, …!!!
    Há também o “carnaval dos morredores”. Muitas pessoas esquecem que irão viajar com suas famílias e/ou amigos, num momento de lazer, e literalmente, “saem para morrer”. Esta, sem dúvidas, é a pior opção de todas, regada a muita estupidez e álcool. A partir de amanhã teremos o balanço, feito pelas autoridades competentes em todo o país, …!!!
    Resumindo: Estamos num país de diversidades: Da imprudência de uns ao radicalismo de outros, passando pela imaturidade de muitos outros. “Crônica triste, tal qual nossa realidade”, …!!!

  8. O pior cego é aquele que não quer ver. Estou chocada com a atitude dos Itabunenses em jogar lixos e entulhos na cidade. Isto não acontece só nos bairros carentes pois no Castália ta se formando uma montanha de entulhos na Rua João Timóteo em frente ao 466 e o que é pior a gente ainda recebe ameaças quando vai falar. Moro ao lado deste lixão e estou sofrendo com isto. O que fazer? Isto é um absurdo. A gente liga pra denunciar e ninguém aparece para resolver. O disque denuncia só serve para enganar a população e fazer a gente perder tempo ligando para uma NÃO SOLUÇÃO dos porcos de Itabuna. Indignada. Ah, o pessoal da dengue esteve aqui, disse que ja está se formando o foco para mosquito da dengue e o vizinho do 466 que tem uma piscina maio vazia não quis deixar o agente entrar alegando que a dona da casa não estava, a moça insistiu, mandaram ela voltar e resultado, ela nunca encontra a dona da casa que por muitas vezes aparece na varanda assim que a agente de saúde vai embora. Difícil viu.

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