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A empresa de ônibus São Miguel, que opera no sistema de transporte coletivo de Itabuna, não tem respeitado o direito dos portadores de necessidades especiais, a exemplo dos cadeirantes.
Hoje, pelo menos um dos ônibus da empresa equipados com elevador para o acesso dos deficientes se encontrava com o equipamento danificado. Passageiros em cadeiras de rodas eram avisados na hora acerca da situação, em pleno ponto de ônibus.
O coletivo em que a reportagem do Pimenta flagrou a situação foi o de número 839, placa JRF-7879, da linha BC-28 (Urbis IV-Praça José Bastos). Neste veículo, o circuito do mecanismo de acionamento do elevador estava exposto e visivelmente danificado.

Ônibus equipado com elevador que não funciona
Ônibus equipado com elevador que não funciona

Atualizado às 9h48min

4 respostas

  1. Os últimos acontecimentos
    Como disse, os estudantes de comunicação social da UESC estiveram terça-feira (14) em reunião com o secretário de educação do governo do estado da Bahia, Adeum Sauer, para tratar do problema que ameaça o cancelamento de 13 disciplinas do curso: a falta de técnicos para operar os estúdios nas matérias práticas. Agora não é mais uma ameaça. Hoje, dia 16 (prazo dado pelo colegiado), foram canceladas todas as matérias práticas dos curso.
    Os estudantes do curso que se reuniram com Adeum voltaram de Salvador com soluções e esperanças de resolver o problema, mesmo que temporariamente. O secretário afirmou ser legal a abertura de uma licitação com caráter emergencial para a contratação de técnicos de estúdios comerciais, fora da UESC. Eestes técnicos seriam deslocados e começariam a prestar serviços também na universidade.
    Hoje, alunos e professores se reuniram com a vice-reitora, Adélia Pinheiro, para ajustar a questão e falar sobre a reunião na capital, porém, ninguém espera esta surpresa: a vice-reitora garantiu ser ilegal a medida orientada pelo secretário de educação e disse que a universidade só poderia fazer o contrário, contratar os estúdios mas sem a deslocação dos técnicos, ou seja, os alunos teriam que se deslocar da universidade para estes estúdios, o que, segundo os próprios professores, é absolutamente inviável.
    O colegiado, então, com o apoio dos alunos, cancelou as disciplinas práticas do curso. Isto porque o conteúdo teórico necessário para que o conteúdo prático começasse hoje já foi todo transmitido. Agora o curso está diante de um empasse revoltante: a palavra de Adeum Sauer versus a palavra da reitoria. Isto porque o reitor da UESC, Joaquim Bastos, que agilizou tudo para que os estudantes se reunissem com Adeum Sauer, não de fez presente durante a reunião apesar de estar no mesmo prédio. Só compareceu depois que o secretário já tinha se ausentado.
    Na reunião de hoje à tarde o reitor também não se fez presente. Muitos professores manifestaram sua posição diante do problema. Foi questionado o porquê da reitoria não ter comunicado esta “solução” de contratar outros estúdios para o funcionamento normal do curso antes do início das aulas para que as devidas providências fossem tomadas. Adélia disse que a reitoria aguardava a aprovação do governo para realizar um concurso e que estava confiante de que a aprovação sairia a tempo. Porém, mesmo que o concurso fosse aprovado, devido aos procedimentos necessários para a execução do mesmo e contratação dos aprovados, os técnicos também não chegariam a tempo de cumprir com a carga horária das disciplinas.
    Foi marcada para o dia 28 uma nova reunião dos alunos e professores com a reitoria. Foi solicitada a presença do reitor, porém, a vice-reitora disse que não poderia garantir que ele viesse afirmando que a agenda dele é muito imprevisível e que ele não podeira deixar de ir a uma reunião de emergência que fosse mais importante para se reunir com os alunos. Amanhã haverá uma assembléia às 14:00 horas dos alunos com os professores do curso para decidir quais providências tomar, que posição assumir de agora em diante.
    O que mais revolta os estudantes é o descaso notável da reitoria para com os alunos demostrado várias vezes quando questionados sobre o por quê de não terem tomado uma providência quando a situação se mostrou extremamente grave deste novembro do ano passado. Na verdade, o problema existe desde 2007 e vem se arrastado até hoje, pois a reitoria só toma medidas emergenciais provisórias e em cima da hora, nunca uma medida definitiva. Além disso, existem informações fornecidas pela reitoria que são constantemente contrariadas, como, por exemplo, a impossibilidade de contratar os técnicos através do REDA, prática que é executada em outras universidades, como a UESB, que já está contratando os aprovados neste processo seletivo (http://www.uesb.br/ascom/ver_noticia_.asp?id=4192).
    Na verdade, as autoridades não tomam o partido dos estudantes. O que vimos nestes dias foi o reitor “passando a bola” para Adeum Sauer, e este devolvendo para a reitoria. Até para a contratação emergencial dos estúdios comerciais o colegiado necessitava de um documento enviado pela reitoria solicitando a contratação, no entanto, a vice-reitora afirmou que não enviou o documento porque julgou desnecessário uma vez que o colegiado sabia da situação. Mas como o colegiado assumiria uma contratação que deveria ser feita pela reitoria? São questões como esta que nos levam a lutar e pedimos o apoio da mídia nesta causa.
    Agradecemos
    Comissão de Comunicação
    Movimento Comunicação Fora do Ar
    Comunicação Social – UESC

  2. Por falar em problemas com ônibus, outro dia peguei um ônibus da linha Itabuna – Ilhéus (não precisa nem citar o nome da empresa, pois é monopólio) e, para desgosto de todos, o condicionador de ar não estava funcionando. O pior é que as janelas desse tipo de ônibus não dispõem de mecanismo para abrir/fechar.
    Foi todo mundo torrando até Ilhéus, menos eu que, por sorte, saltei na UESC, …!!!
    Absurdo, …!!!

  3. Apesar de concordar com a matéria, o nome da empresa é SÃO MIGUEL, que destrata também os deficientes em Ilhéus!
    Aproveitando a matéria pergunto: quando é que vão colocar cobradores nos ônibus urbanos dos municípios de Ilhéus e Itabuna nos semiurbanos que servem principalmente à linha Ilhéus-Itabuna e aos horários extras do Salobrinho? Pois, além de ser uma forma de reduzir os empregos, nós usuários temos que ficar sofrendo na porta dos ônibus até que o “motorista cobrador” cobre a passagem de cada passageiro!

  4. Aproveito o ensejo para externar a minha indignação, pois todos os dias preciso tomar o ônibus da linha Urbis 4 – Monte Cristo, que com a redução de funcionários atua com um motorista-cobrador que atrasa a viagem, sem falar no veículo que foi reduzido e passa superlotado, a passagem é caríssima e o passageiro não tem conforto algum…

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