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O governo do estado decidiu acionar o seu batalhão para explicar e fazer a defesa do complexo intermodal Porto Sul. A ‘blitzen’ no sul da Bahia acontecerá nos dias 7 e 8 de maio.
A reunião com ambientalistas e sociedade civil organizada acontecerá primeiro em Ilhéus, no dia 7, no centro de convenções Luís Eduardo Magalhães. O local da apresentação do projeto em Itabuna ainda não foi definido, mas a data será dia 8.
A apresentação do projeto será feita pelo secretário estadual de indústria, comércio e mineração, Rafael Amoedo. A reação do governo acontece num momento em que o projeto precisa ser acelerado e sofre contestação de um grupo de ambientalistas ilheenses.
O projeto prevê investimento total de aproximadamente R$ 4 bilhões, incluindo porto, aeroporto e ferrovia. A parte mais polêmica do Porto Sul é a construção de uma área de armazenagem de minério da Bahia Mineração. É nela que ambientalistas se apegam para falar de riscos ambientais, além do impacto da construção tanto do porto como da ferrovia.
A questão é tão complexa que a vinda de Amoedo ao sul da Bahia era tratada como segredo. Até que alguém da comissão de acompanhamento do Porto Sul resolveu tocar no assunto antes do “tempo”.

12 respostas

  1. Caros amigos Davidson e Ricardo,
    Ontem, autorizado pelo Prefeito Newton Lima, após conversa com o Sr. Augusto, da Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Comércio, Indústria e Mineração, ficou decidido que o convite para a reunião partiria do governo municipal.
    A vinda do staff do governo do Estado ficou acertada numa reunião realizada na Casa Civil, com a presença do Dr. Eracy Pereira, Neville Chamberlain, Floro Freire e Sérgio Manzione.
    A única informação que ficou pendente foi a data a ser marcada, com previsão para 30 dias, ou seja, dois de maio. Em nenhum momento da reunião ficou dito que a visita seria um segredo, mesmo porque o assunto é público e até agora o grande erro do Estado (na minha opinião pessoal) é tratar o assunto com uma obscuridade indevida.
    Quem fez a informação formal a Comissão de Acompanhamento fui eu, com a devida autorização, através de e-mail.
    Fui informado pelo Sr. Augusto que os jornalistas Mauricio Maron e Daniel Tamhe ficariam responsáveis pela comunicação aqui na região.
    Não resolvi tratar do assunto ‘antes do tempo”, como foi dito pelo “Pimenta” ou por quem pediu aos editores para dar essa informação, ao contrário, penso estamos atrasados na discussão.
    Todas as opiniões devem ser respeitadas: as do que são a favor e a dos que são contra.
    O assunto é sério e com a devida seriedade deve ser tratado, não com ‘achismo’ porém com um conhecimento profundo.
    Ainda hoje recebi uma ligação de um dos responsáveis para as tratativas do encontro e não posso crer que ‘lá de cima’ tenha vindo autorização para que essa crítica fosse feita. Isso é coisa de gente que pensa pequeno.
    Assumo a responsabilidade da divulgação da reunião e desafio o icógnito que acha que eu falei antes do tempo e vir me tirar pergunta na frente do povo de Salvador ná próxima semana. Estou lutando dia e noite por Ilhéus e coloco nomes na conversa, assinando minha opinião. Cada um dê sua opinião, porém, tenha coragem de usar seu nome verdadeiro.
    Abraços e obrigado pelo espaço.

  2. Senhor Pimenta
    Os ambientalistas de plantão estão esquecendo do descalabrio dos areais de Ilhéus, que estão devastando toda a Mata Virgem da Zona Sul de Ilhéus, com danos irrecuperáveis. O único defensor da fauna e flora daquela Região é o Blog Pimentanamuqueca.
    Continuem assim, como legitimos defensores da natureza.

  3. Amigo Nazal,
    Há um equívoco de sua parte. A informação chegou, sim, ao Pimenta através de alguém que faz parte da Comissão de Acompanhamento, mas essa pessoa – ao contrário – questionava o porquê do município e do estado não terem divulgado o evento. Ponderei, na hora, que essa era uma questão que seria tratada (divulgada) pelo governo do estado, responsável pelo evento.
    Outro ponto: a sua comunicação, via e-mail, ficou restrita aos membros da comissão, e só. Logo, não haveria razões para essa crítica sua. A constatação de que alguém tocou no assunto “antes do tempo” é do blog e não de quem quer que seja. Antes do tempo porque restrita a governos e comissão de acompanhamento. Foi nesse sentido.
    Concordo contigo que o estado agiu até aqui de forma obscura nessa questão, desde aquela turbulenta apresentação do projeto, ano passado. Não dá para pensar em nada que é imposto. O tempo é outro, de diálogo – que o governo vinha se furtando a fazer.
    Por fim, conhecedor que é do Pimenta, deve saber que aqui a crítica é feita não por “autorização” ou por determinação de quem quer que seja, mas por avaliação dos autores do blog. Assim sempre foi, assim sempre será.
    Se prestamos esses esclarecimentos, é por respeito a você – a quem estimamos muito – e aos leitores.
    Abraços,

  4. Ao amigo Nazal
    “Obscurantismo significa estado de quem vive na escuridão; ausência de conhecimento; ignorância; reprovação ou oposição ao esclarecimento; política de fazer alguma coisa com o objetivo de impedir o esclarecimento da massa por constituir este um perigo para a sociedade” Vide o Aurélio.
    A expressão usada pelo secretário de governo é um equívoco, salvo se o Governo Newton Lima considerar o Governo Jaques Wagner com tais caracteríticas. Creio que mais adequado dizer, como membros do governo municipal alardeiam pelos quatro cantos,que existe “insuficiência de infortmações mais detalhadas sobre o projeto”. Afinal, pela primeira vez na nossa história, observa-se o Governo do Estado com um projeto global de desnvolvimento para região. Além disso, pelo que se sabe, apesar da ausência de um perfil definido no Governo Newton, ele é aliado do Governo Wagner.
    Concordo com Nazal que todos devem der respeitados e o debate deve ser travado, mas vamos parar com esta arrogância de que o “achismo” é uma caraterística dos que se colocam a favor dos empreendimentos. Há achismo em todos os cantos, até mesmo no discurso dos que se acham imboídos do mais puro tecnicismo. Também, não a dúvida, o simples do povo pode somente achar, é parte do jogo democrático.
    Não esqueçamos Churchil: ” A guerra é importante demais para ficar nas mãos somente dos generais”.
    Todos somos favoráveis à preservação da natureza e do cumprimento da legislação ambiental. A floresta é viva e o povo também!
    Carlos Pereira

  5. Afinal de que lado esta a prefeitura???
    O prefeito Nilton Lima alardeia aos quatro cantos que agradece ao governo do estado, e ao governo federal (através de PAC), pelos investimentos que estão por vir para a região, incluindo o complexo aeroportuário, ferrovia, e a ZPE. Os quais ajudarão a soerguer não só a Ilhéus como toda região. Foi assim na declaração sobre sua participação na caminhada da AMURC, e também na recente visita a TAM e GOL. Mas pelo que parece tem secretários que estão boicotando o projeto, sem ao menos conhecer a totalidade do mesmo. E quando finalmente o projeto vai ser apresentado, tentam reter as informações para que a sociedade fique sem saber o que está ocorrendo (isso sim é obscurecer), retendo a informação para poucos obscuros participantes de uma comissão no mínimo “achista” (dos que se acham).
    É estranho tudo isso, afinal o prefeito tem um discurso, e os secretários tem outro. A prefeitura de Ilhéus necessita urgentemente unificar sua opinião. Ou é contra, ou é a favor.
    Talvez, agora, sem o discurso de “obscuridade” por não saber do projeto, que finalmente será apresentado, se definam de uma vez, e botem a cara de fora.
    O que não pode é reter informações importantes, para tentar largar na frente no intuito de boicotar investimentos a muito esperados na região.
    João Carlos

  6. A verdade é que os (pseudo)defensores da natureza são uma minoria dentro de um universo (sul da Bahia) que clama por desenvolvimento há décadas e se esquecem de “pequenos” problemas que vemos no dia-a-dia: esgoto a céu aberto, lixo no chão, etc.

  7. João Gomes,
    Elementar que a Prefeitura de Ilhéus está em cima do muro. Criaram uma Comissão para acompanhar o projeto Porto Sul e 70% da sua formação são pessoas contra, inclusive o Secretário de Governo. Penso que o governo do estado puxou a orelha devido o descompasso do gov. municipal e agora eles estão tentando consertar.

  8. A economia do município de Ilhéus a tempo esta “morta”,o meio ambiente também.O Porto Sul por iniciativa dos Gov. Estadual e Federal será uma ótima oportunidade de desenvolvimento econômico para Ilhéus e região.Porém,que se faça cumprir a licença ambiental que é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento. As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Comunidade Ilheense consulte a legislação pertinente ao assunto,porque é de interesse de todos nós…

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