Segundo reportagem do jornal A Tarde, ao menos cinco subcomissões da Assembleia Legislativa da Bahia só existem no papel. Mas custam mais de R$ 60 mil por mês aos contribuintes baianos.
As subcomissões são organismos paralelos às comissões permanentes (10) e temporárias (3) que funcionam na AL, e tem orçamentos próprios – R$ 108 mil ao mês. Entre as ‘fantasmas’ estaria a subcomissão de Revitalização da Lavoura Cacaueira. A reportagem de A Tarde diz que é impossível saber quem criou as subcomissões fantasmas.
Bom, pelo menos a de Revitalização da Lavoura Cacaueira é possível saber quem a criou e quando. Ela foi criada no dia 14 de agosto de 2007, pela comissão permanente da Agricultura e Política Rural, tendo como coordenador o deputado Fábio Santana, e membros as deputadas Ângela Sousa, Antonia Pedrosa e Fátima Nunes.
Segundo a reportagem de A Tarde, o deputado Arthur Maia (PMDB), presidente da comissão de Agricultura e Política Agrária, teria dito que não existiu subcomissão no semestre passado. Aí, fica difícil (Em tempo: clique aqui e veja a ata de criação da subcomissão do cacau).
Outra subcomissão fantasma seria a de Seca e Recursos Hídricos, que representa custo mensal de R$ 8 mil. Seu coordenador é o deputado Luiz Argôlo, que já se tornou conhecido do eleitor itabunense nestes últimos meses, após piseiro danado na cidade. Parece que lá na subcomissão, e aqui na cidade, os resultados do deputado são questionáveis.