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Os moradores do alto do bairro Conceição já não sabem se quem se perdeu nas contas foram eles ou o presidente da Emasa, Alfredo Melo. Em junho o dirigente determinou racionamento de 40 dias no abastecimento, para excução de reparos e ampliação na rede de adutoras e no tanque da estação de tratamento do São Lourenço. A promessa era que, depois do transtorno, a população seria beneficiada com uma maior oferta de água nas torneiras.

Só que já chegou setembro, e até agora o racionamento não acabou em várias partes da cidade, inclusive no Conceição. “Parece que o presidente mandou queimar os calendários na empresa, tamanho é o seu problema com datas. A nossa conta veio com aumento, que está sendo contestado na Câmara devido a um ‘erro’ em relação à data prevista em lei. E todos continuamos na seca, porque ele deve ter esquecido que os 40 dias já passaram faz tempo”, afirma o morador Josemar Ribeiro.

Ele diz que algumas pessoas até que conseguem o abastecimento de emergência, pelo carro-pipa, mas a grande maioria dos moradores é obrigada a ficar mendigando água dos vizinhos. “Eu mesmo estou tentando pelo menos um carro-pipa, mas nem isso estou conseguindo”. Em 15 de junho, a Emasa reduziu em 25% a distribuição de água em Itabuna. O volume caiu de 600 para 450 litros por segundo. A promessa da Emasa era de que a oferta passaria para 900 litros por segundo.

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