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Na solenidade, foi inaugurado o auditório Agenor Lopes Medeiros, ex-presidente do Sindicato, hoje com 95 anos de idade
Na solenidade, foi inaugurado o auditório Agenor Lopes Medeiros, ex-presidente do Sindicato, hoje com 95 anos de idade

Soou ambígua uma afirmação do presidente da Associação Comercial de Itabuna (ACI), durante a inauguração da nova sede do Sindicato dos Comerciários, nesta sexta-feira (04) . Segundo Eduardo Fontes, os comerciários devem ser bem tratados pelos patrões, pois são “a galinha dos ovos de ouro do comércio”.

Houve quem entendesse a frase como elogio e teve quem a visse a como o reconhecimento de que o empresariado se faz em cima do sacrifício da peãozada.

Naturalmente, o território onde o presidente se encontrava era mais propício a interpretações marxistas.

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  1. Parem de besteiras, de mencionar obras e fatos passados como se pudessem ser inseridos nos dias atuais da mesma forma de outrora, a mais valia, obra de Karl Marx, se referia a uma època em que nem o minimo de dignidade era dada ao trabalhador, em plena revolução industrial. Hoje todos sabem que se valicar ocorre o contrario.

  2. O Antiquado é coerente. Tem discuso classista. Nega a dialética, quer dar um zigue no incontornável Marx. E muito sensível aos assuntos relacionados ao Comércio de Itabuna. Deveria ter sido convidado para o rega bofe do SECI. Junto com a raposa,com o ….

  3. MAIS VALIA E ATUALIDADE.

    Na literatura da economia política marxista, a mais-valia é um conceito-chave. A partir dele podemos explicar, de forma científica e rigorosa, a exploração capitalista e, assim, vislumbrar o que é necessário para suprimi-la.
    Como já vimos anteriormente, o operário só possui sua força de trabalho. Ele a oferece como mercadoria ao burguês (dono dos meios de produção), que a compra por uma determinada quantia em dinheiro (salário) para fazê-lo trabalhar durante um certo período de tempo; 8 horas por dia, por exemplo. A partir do momento em que a compra, a força de trabalho do operário passa a pertencer ao burguês, que dispõe dela como quiser.
    A manutenção da força de trabalho (operário, maquinas) constitui seu valor; a mais-valia é a diferença entre o valor produzido pela força de trabalho e o custo de sua manutenção.
    Facilitando o entendimento, vamos estudar um exemplo. Suponhamos que um operário seja contratado para trabalhar 8 horas por dia numa fábrica de motocicletas. O patrão lhe paga 16 reais por dia, ou seja, 2 reais por hora, o operário produz duas motos por mês. O patrão vende cada moto por 3883 reais. Deste dinheiro, ele desconta o que gasta com matéria-prima, desgaste de máquinas, energia elétrica, etc.; exagerando bastante, vamos supor que esses gastos somem 2912 reais. Logo, sobram de lucro para o patrão 971 reais por moto vendida (3881 menos 2912 é igual a 971). Se o operário produz duas motos por mês, ele produz, na verdade 1942 reais por mês (2×971). Se, num mês, ele trabalhar 240 horas, produzirá 8,1 reais por hora (1942 dividido por 240 horas). Portanto, em 8 horas de trabalho ele produz 64,8 reais (8,1×8) e ganha 16 reais. A mais-valia é exatamente o valor que o operário cria além do valor de sua força de trabalho. Se sua força de trabalho vale 16 reais e ele cria 64,8, a mais-valia que ele dá ao patrão é de 48,8 reais. Ou seja, o operário trabalha a maior parte do tempo de graça para o patrão! Para saber quanto, basta fazer uma regra de três simples:
    64,8—8h.
    16— X
    16 vezes 8 dividio por 64,8 é igual a 2h e 6m
    Conclusão: das oito horas que o operário trabalha, ele só recebe 2 horas e seis minutos. O resto do tempo ele trabalha de graça para o capitalista. Esse valor que o patrão embolsa é o trabalho não pago.
    Ao patrão o que interessa é o aumento constante da mais-valia porque assim seus lucros também aumentam. Para fazer isso, o capitalista usa algumas formas básicas: aumentando ao máximo a jornada de trabalho (“mais-valia absoluta”), de modo que depois do operário ter produzido o valor equivalente ao de sua força de trabalho, possa continuar trabalhando muito tempo mais; esta forma de obter maior quantidade de mais-valia é muito conveniente ao capitalista porque ele não aumenta seus gastos nem em máquinas nem em locais e consegue um rendimento muito maior da força de trabalho. Era o método mais utilizado no começo do capitalismo. Mas não se pode prolongar indefinidamente a jornada de trabalho. Existem limites para isso:
    Limites físicos – porque se o operário trabalha durante muito tempo, não pode descansar o suficiente que dê para refazer sua força de trabalho na forma devida irá produzindo um esgotamento intensivo, logo, uma baixa no rendimento, o que não interessa ao patrão.
    Limites históricos – porque à medida que o capitalismo foi se desenvolvendo, a classe operária também se desenvolveu, se organizou e começou a lutar contra a exploração capitalista. Através de árduas lutas a classe operária foi conseguindo reduzir a jornada de trabalho, obrigando o capitalista a buscar outras medidas para aumentar a mais-valia. Então, para isso, o patrão teve de lançar mão de outras formas para fazer com que o operário produzisse mais, reduzindo o tempo de trabalho necessário (“mais-valia relativa”), sem reduzir a jornada de trabalho: introduzindo máquinas mais modernas, incentivando a produtividade, etc.

    É NECESSÁRIO AFIRMAR AO AMIGO ANÔNIMO QUE ASSINA COMO “OS ANTIQUADOS” – NOME CRIADO PARA DIALOGAR COM OS COMUNISTAS – QUE UMA FILOSOFIA SÓ É SUPERADA QUANDO OS PROBLEMAS QUE A SUSCITARAM FOREM SUPERADOS.
    NA MINHA IGNORÂNCIA, ACREDITO QUE OS PROBLEMAS DE EXPLORAÇÃO E EXCLUSÃO DO SER HUMANO ANALISADOS POR MARX E ENGELS AO CONTRÁRIO DE SEREM SUPERADOS, FORAM POTENCIALIZADOS.
    ISSO IMPLICA QUE ESTÃO ATUALIZADÍSSIMOS, OS COMUNISTAS E A FILOSOFIA MARXISTA

    Virgílio Alberto é historiador e pedagogo pela UESC, Professor e Coordenador nas Redes Estadual e Municipal de Ensino e Diretor do Sindicato dos Professores – API/APLB.

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