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Ainda ontem, o prefeito Capitão Azevedo (DEM) reclamava da imprensa que insiste em lembrar da condição itabunense de líder das estatítiscas de violência e falta de perspectivas para a juventude. A realidade é mais dura. Nesta madrugada, mais um adolescente perdeu a sua batalha pessoal. Matheus Domingos de Jesus tinha 15 anos.

A vida tão curta do jovem já acumulava passagens pela polícia e, confessa a mãe do menor, amor às armas. Ele morreu ao levar três tiros (no tórax, peito e nas costas). Matheus era o terro do bairro onde morava, Ferradas. Uma das passagens pela polícia foi por ameaça a um professor, feita dentro da escola. A outra ocorreu por porte ilegal de armas. Com informações do Xilindró Web.

11 respostas

  1. Itabuna sempre foi esse cenário de exclusão e resolução dos conflitos pelas armas. Desde o tempo dos coronéis do cacau que a violência é a grande mediadora dos problemas, não é agora que ia ser diferente.

  2. O pessoal tem a mania de encontrar romantismo onde não há, …!!!

    Seria o mesmo “princípio” de que, alguém que é sequestrado se apaixona pelo sequestrador, pelo estuprador, ou coisa que o valha, …?!?!?!

    Sinceramente, não dá para entender, …!!!

    Eu ainda sou do tempo em que os pais sabiam tudo que os filhos estavam fazendo. Nós não chegávamos em casa, sequer, com uma bola de gude, que fosse nossa, quanto mais para portar armas de fogo verdadeiras, (pois na época era comum as crianças brincarem com revólveres de espoleta), …!!!

    Chegar em casa com objetos dos outros era motivo bastante e suficiente para tomar uma “surra de criar bicho”, com a alegação de que, era melhor apanhar dos pais, em casa (para aprender a se educar), que da Polícia, na rua (pois isso era humilhação, pelo menos para quem tinha vergonha na cara), …!!!

    Hoje, no entando, com a “modernidade”, …?!?!?!

    Muitas coisas são possíveis, infelizmente, …!!!

    O resultado, nós já sabemos. É este aí, …!!!

  3. Eu tenho pena da população indefesa e não desses marginais fabricados em série por famílias sem nenhum preparo para criar filhos. Se esse marginal vivesse mais tempo, com certeza faria muitas vítimas. Que o diabo o receba de garfos abertos e quentes. A sociedade não está interessada em hipocrisia e populismo. Não se recupera marginal neste país. É o maior cinismo falar em ações e ressocialização se as prisões são verdadeiras escolas do crime, se a polícia é mal-paga, mal-preparada, vive à míngua desses governantes miseravelmente corruptos. À Sociedade resta se proteger como pode desses “coitadinhos, verdadeiras vítimas do Capitalismo. Uma ova! Nós é que somos vítimas. Foi tarde!

  4. Foi?? Que pena!!!
    O coitadinho era um excluído da sociedade, teria mais possibilidade também de excluir vários trabalhadores, chefe de família pessoas de carácter DO MUNDO. Menos um pra dar mais trabalho a Polícia e a socieade Grapiúna, talvez onde ele esteja tenha amor a rosas, flores e não a armas.

  5. nao sentirei falta. coitada da mãe, mas ela teve tempo demais para controlar o pequeno marginal que aos 15 anos amava armas. sinto muito senhora, mas à exceção da senhora ninguem sentirá falta.

  6. A lei do retorno é certa. Não culpo os pais que isso na maioria das pessoas é índole, vem qusndo nascemos, podemos sim a aconselhar, mais mudar totalmente só DEUS.

  7. Zelão diz: – A culpa, expressa em forma de romantismo

    Caro Sérgio Oliveira;

    Não é romantismo. É lamento pela morte prematura de uma criança. É sentimento de culpa, por parte da sociedade, que podendo, pouco ou nada fez, para que mais uma vida fosse poupada.

    É lamento, por que somos aquelas crianças de ontem, e os pais das crianças de hoje, que não soubemos educar. Dói-nos, pela certeza de que nos cabe parcela de culpa, por tantas crianças que perderam a vida e de tantas outras, que sabidamente, irão perder.

    O romantismo ao qual você se referiu, não existe. É só uma forma de expressar nossa dor de pais que somos e por temermos que o próximo seja nosso filho.

  8. Isso prova a ineficácia gritante do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Se este estatuto tivesse tido a competência de preparar nossas crianças para a verdadeira cidadania, isso não estaria acontecendo… Ao longo desses 18, 19 anos “A ECA” só fez tirar dos pais o direito de educar os filhos, entregando as crianças aos criminosos; eles, sim, são simpáticos ao ECA… Se a mãe desse menino tivesse autoridade sobre ele, pudesse orientar seu filho da forma que ela sabe, não estaríamos, todos nós, lamentando a morte de uma criança, que segundo dizem, já estava iniciado na criminalidade.

  9. Deavidson, cabe te informar que o problema da violência é de competência do governo do estado. Cabe informar também, que o comportamento deste jovem, infelizmente, o levou à morte. Gostaria que fosse mais claro em sua “crítica” para poder entender onde o chefe do Executivo municipal tem culpa. TIRA AZEVEDO DA BOCA.

    Da Redação: Começo a desconfiar da inteligência do senhor “Wallace Sergio”. A ligação de Azevedo com o post está clara, caríssimo. Releia a nota.

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