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Já foram das melhores as relações entre o deputado federal Geraldo Simões (PT) e o vereador Roberto de Souza (PR). O que sobrou nos estúdios da rádio Jornal, ontem, durante a apresentação do programa Resenha da Cidade, foram ‘cápsulas’ do tiroteio verbal de ambos.

A certa altura, Roberto dizia a Geraldo que ele não tardaria ser chamado de “Geraldo Magalhães” (numa referência ao ex-senador ACM), tal a sua resistência ao nome do senador César Borges na chapa que tentará a reeleição do petista Jaques Wagner. E reforçou que os ventos hoje são outros.

O deputado não perdeu a viagem e lembrou que, se fosse da vontade de Roberto, Rose Castro não seria hoje vereadora pelo PR. O radialista e dirigente do partido ‘vetou’ o nome de Rose na convenção partidária. A algoz teve que ir à Justiça para sair candidata (e venceu nas urnas).

Enquanto Geraldo e Roberto promoviam o tiroteio verbal, abria a porta do estúdio o famoso Marcone Sarmento. Houve quem ficasse gelado com a visita.

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Diretora ensina o Rebolation aos alunos

A diretora de uma escola estadual na pequena cidade de Papagaios, a 150 quilômetros de Belo Horizonte, resolveu mexer na grade curricular e dar uma aula prática de “Rebolation” aos alunos.

No pátio do estabelecimento de ensino, a animada dublê de educadora e dançarina de axé tentava mostrar todos os passos da dança que celebrizou o baiano Léo Santana, da banda Parangolé.

Acontece que uma aluna filmou toda a presepada e o vídeo acabou sendo reproduzido em telejornais. Os pais, é claro, não gostaram nada da performance… E muito menos da história.

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Não chega a ser um fake (perfil falso) clássico a página de uma certa “Dilma Hussein” no Twitter.  A piada que funde a ministra-candidata com o ditador enforcado ainda não tem mil seguidores, mas é promissora.

Percebe-se de cara que o autor é tucano, antipetista, mas até os vermelhinhos de bom humor serão capazes de dar risada com  as postagens.

Neste domingo, por exemplo, “Dilma Hussein” escreveu:

“Falei com o Pres. Lula e ele disse que não sabia nada sobre o esquema na Bancoop. Vamos tentar colocar a culpa no Governo FHC, como sempre”.

Outra:

“Liguei para o Paulo Henrique Amorim para pedir uma reportagem rebatendo a Veja e ele atende: “Óóóóláááá, tudo bééééim?” Irritante isso”.

PHA chamaria a página de uma verdadeira conversa “fiada”

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– AZULINO E COLO COLO DISPUTAM “TORNEIO DA MORTE”

foto josé nazal
Ferreira: "fase terrível" (Foto José Nazal).

O Itabuna encerrou de forma melancólica a fase de classificação do Campeonato Baiano 2010. Com sete pontos em 12 jogos, o Azulino fez a sua pior campanha em toda a sua história nos estaduais. Terminou na lanterna do campeonato.

Neste domingo, 7, o time perdeu por 0x2 para o Atlético de Alagoinhas, no estádio Luiz Viana Filho (Itabunão), gols de Robert e Nino.

O time volta a jogar no domingo, 14, contra o Madre de Deus, às 16h. Será a primeira partida do Torneio da Morte, que reunirá as quatro piores equipes do Baianão 2010. Dois caem para a Segundona.

O Torneio será disputado por Itabuna, Madre de Deus, Ipitanga e Colo Colo, que perdeu por 3×1 para o Bahia, no Carneirão. O Tigre Ilheense enfrentará o Ipitanga, no estádio Mário Pessoa.

“FASE TERRÍVEL”

Logo após o jogo, o treinador Ferreira reconheceu a “fase terrível” do Itabuna Esporte Clube. “Vamos em busca da recuperação para sair dessa fase terrível”. O time jogará contra Madre de Deus o seu futuro na primeira divisão. Quem somar mais pontos, fica na primeira. O mesmo vale para o confronto Colo Colo x Ipitanga.

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Marcus Paiva

Melck Rabelo foi das figuras ilheenses que lembraram, neste domingo, o segundo ano da morte de Marcus Paiva, que estava no terceiro mandato de vereador em Ilhéus. “Ele combateu o bom combate. Não temia o perigo nem os homens quando acreditava no amor e na justiça”.

Marcus Paiva foi das figuras centrais na queda do ex-prefeito Valderico Reis (PMDB). O político faleceu às 16h15min do dia sete de março de 2008. “São dois anos de saudade do grande amigo”, observa.

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O Atlético amplia no Itabunão: aos 32 minutos do segundo tempo, mete o segundo gol contra o Azulino.

Itabuna 0x2 Atlético de Alagoinhas.

No Carneirão, o Bahia ampliou para 3×1, diante do Colo Colo. O gol foi marcado por Raphael Luz, aos 38min.

Como diria Marcelo Soares, da Difusora, Colo Colo e Itabuna vão, de mãos dadas, para o Torneio da Morte, o quadrangular dos piores do Baianão e que definirá quem vai cair para a Segundona do Estadual 2010. Dois serão rebaixados.

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O prefeito Capitão Azevedo sentou-se à mesa com o deputado federal Márcio Marinho (PRB), o “Bispo Marinho”, e a cúpula da Record na Bahia, neste domingo. O encontro foi na churrascaria Los Pampas.

No cardápio, além de carne suculenta, política. Azevedo quis amainar as críticas sofridas por parte da TV Cabrália/Record News e, também, fechar acordos visando as eleições vindouras.

O prefeito estava sorridente e não deixou de fazer críticas à imprensa, a grande culpada pelo seu desgoverno.

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São muitos os candidatos a aparecer ao lado do prefeito Newton Lima e o governador Jaques Wagner na audiência marcada para as 15h desta segunda-feira, 8, em Salvador.

Mas, contrariando a prática, o governador avisou ao prefeito Lima que o encontro será a dois. Alguém tentou demovê-lo da ideia, mas por enquanto Wagner está irredutível. Deve ser o histórico (vacilante) de Newton, que já se entregou a Geddel, pensou em Paulo Souto e faz juras de amor ao petista…

Abaixo, a trilha musical do encontro…

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Kleiton de Jesus Santos, 16 anos, foi morto com seis tiros porque não pagou a traficantes pela droga consumida. O enterro dele, na última quinta-feira, mobilizou dezenas de jovens do bairro Maria Pinheiro, um dos três mais violentos de Itabuna (a 433 km da capital, região sul), onde ele morava. Segundo os pais, até os 10 anos Kleiton foi um menino ativo, alegre e frequentava a escola. Aos 12, envolveu-se com o tráfico, passou a roubar para sustentar o vício e comprar roupas de grife, até ser executado, próximo de casa.

A história dele, que se repete todo dia, pode atingir os mais de cinco mil adolescentes (número estimado pela Secretaria de Assistência Social) que vivem em situação de risco no município, sem o cuidado dos pais nem do poder público.

Na cidade do País onde os jovens de 12 a 21 anos estão mais vulneráveis à violência, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, dados da Polícia Civil dão conta de que, dos 854 crimes registrados nas delegacias no ano passado, 159 envolviam adolescentes, o equivalente a 22,8% do total de ocorrências. A maioria motivada pelo tráfico de entorpecentes.

Clique aqui e leia a reportagem completa de Ana Cristina Oliveira/A Tarde.

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O Correio da Bahia deste domingo publica entrevista com o governador Jaques Wagner (PT). Em um dos trechos, Wagner declarou que fez “aposta no PMDB e não deu certo”.

O governador também falou sobre a composição da chapa majoritária na campanha para a reeleição. E deixou claro que as duas únicas vagas asseguradas são a dele mesmo e a do PP, como Otto Alencar postulando uma cadeira no Senado.

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A Região reescreve a fábula…

Heitor, Cícero e Prático, segundo A Região

Em uma nota hilária, publicada na Malha Fina deste fim de semana, o jornal A Região aborda as articulações entre os vereadores Gerson Nascimento (PV) e Ruy Machado (PRP), com o reforço do diretor-administrativo da Câmara de Itabuna, Alisson Cerqueira.

O que confabulam os ilustres personagens tem a ver com o escandaloso contrato entre a Prefeitura e a empresa Marquise, que recebe R$ 1,5 milhão por mês para fazer a coleta de lixo no município. O valor estratosférico é questionado no legislativo itabunense e a Câmara resolveu cobrar as planilhas que justificariam o custo do serviço.

Segundo A Região, o assunto foi discutido por Nascimento, Cerqueira e Machado, num requintado jantar. O semanário noticia:

“Na terça-feira, 2, Heitor e Cícero se reuniram na casa de Prático. Entre um sushi de salmão e uma taça de vinho francês, o que eles queriam mesmo era fuçar o lixo. Vem sujeira por aí!”.

Pela interpretação livre deste blogueiro, os “porquinhos” Heitor e Cícero seriam o vereador do PV e o diretor-administrativo da Câmara. O Prático, indubitavelmente, é Ruy Machado.

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Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com

Zumbilândia (Zombieland – EUA, 2009), de Ruben Fleischer, é uma adorável brincadeira sobre fazer um tipo de filme – o de zumbis americanos – fadado ao aparente esgotamento, e ter consciência disso. É saber da inevitabilidade de a que e a quem recorrer, mas – até para “justificar” a própria existência do filme – entregar um resultado com cara própria.

Cara essa que vem desde a apresentação dos créditos, ao som de Metallica e a sua For Whom The Bell Tolls, acompanhada por imagens em câmera lenta, dando um caráter estilizado e escancaradamente lúdico ao filme. Com esse cartão de visitas, Fleischer já deixa claro que o investimento é menos na crítica (embora ela exista) característica de George A. Romero (Noite dos Mortos Vivos, Diário dos Mortos) que no deslavado entretenimento pessoal.

No resto do filme, é perceptível – ou no mínimo deduzível – que ele se divertiu pacas em cada cena. Seja carregada de morte e de sangue, seja marcada pela construção dos personagens, que vão de absurdo e compreensível maquiavelismo à mais completa estupidez.

Antes de uma crítica ao roteiro e a Fleischer, essa estupidez entra como possível metáfora – o que os melhores filmes de Romero conseguem – para o comportamento do conservador norte-americano diante do mundo. E num mundo, possível apenas no gênero, cujo norte está no desejo de se divertir ao se filmar sangue e ao se preencher de peso a trilha sonora, no que remete – mais até do que a Romero – a Rob Zombie (das versões mais recentes de de Halloween e Halloween II).

Essa diversão ao se filmar e dirigir atores em diálogos pretensamente espertos, aliados a efeitos visuais claramente contemporâneos (para não dizer nati-mortos com destaque para a data), faz lembrar Guy Ritchie em edição melhorada. O que, se por um lado está longe de ser um elogio, por outro mostra que um diretor pode estar claramente atrelado ao seu tempo e aos vícios ligados a ele, mas ainda assim ter algo de genuíno dentro da massa amorfa: se nem tanto em o quê dizer, pelo menos em como dizer.

Ainda que tenha uma às vezes exagerada vontade de ser cool, Zumbilândia demonstra muito auto-conhecimento. Ciente de seus limites, expostos tanto na (falta de) pretensão como no próprio executar (a estilização e o diferencial vão até onde o talento pode levar), ele funciona como o entretenimento pessoal e sem vergonha que tenta ser.

Visto no Multiplex Iguatemi – Salvador, março de 2010.

Zumbilândia (Zombieland – EUA, 2009)

Direção: Ruben Fleischer

Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin

Duração: 88min

Projeção: 2.35:1

8mm

A Fita Branca

É difícil falar sobre A Fita Branca (2009), que deve ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro no domingo (7). Como tudo de Michael Haneke, tem momentos brilhantes e cenas que devem se tornar indeléveis, mas não dá a certeza – o que provavelmente nem ele queira – de ser bom. Também como tudo dele, embora particularmente fique sempre com muita vontade de ler sobre, o desejo de revê-lo dentro de uma década é quase nulo. Ou seja, A Fita Branca, como as coisas Hanekianas funcionam para mim, é um filme que instiga e afasta com a mesma intensidade.

Ps: Filme cresce ao se pensar nele.

Resnais

Com um atraso monumental, vi o igualmente monumental (embora claudicante antes de engatar de vez na última meia-hora) Medos Privados em Lugares Públicos (2006), de Alan Resnais. Como alguém pode envelhecer fazendo filmes como esse e Ervas Daninhas (2009)? Não lembro quem disse (pensei ter sido André Setaro, mas não encontrei no blog dele a afirmação), mas alguém disse que Resnais era, possivelmente, o maior cineasta vivo. Talvez não seja, mas isso pouco importa. Sendo ou não, ele é alguém cujo talento perceptível se junta à vivacidade de um jovem no auge de sua forma – aos 87 anos.

Filmes da semana:

  1. Sexy e Marginal (1972), de Martin Scorsese (DVDRip) (**1/2)
  2. 2. Zumbilândia (2009) (Multiplex Iguatemi) (***)
  3. Encontros e Desencontros (2003), de Sofia Coppola (DVD) (****)
  4. Linha de Passe (2008), de Walter Salles e Daniela Thomas (DVDRip) (**1/2)
  5. Medos Privados em Lugares Públicos (2006), de Alan Resnais (DVDRip) (***1/2)
  6. 6. Aconteceu em Woodstock (2009), de Ang Lee (Cine Vivo) (**)
  7. Valsas de Viena (1934), de Alfred Hitchcock (DVDRip) (***)
  8. 8. A Fita Branca (2009), de Michael Haneke (Cine Vivo) (***)
  9. Filme de Amor (2003), de Julio Bressane (DVDRip) (**1/2)

Curta:

  1. Cinema Novo (1967), de Joaquim Pedro de Andrade (DVDRip) (***)

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Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”