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Apesar de Lula rejeitar a possibilidade de anistia para as dívidas da lavoura cacaueira, o presidente da Associação dos Produtores de Cacau, Henrique Almeida, ainda vê chance de alguma saída para o imbrógli0.

Almeida, acompanhado do conselheiro da APC, Geraldo Dantas, foi recebido por Lula na manhã desta sexta-feira, 26, no hotel Jardim Atlântico. Estavam presentes o diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace da Silva, e o governador Jaques Wagner.

Lula ouviu as queixas e teria se comprometido a agendar uma reunião para tratar do assunto na próxima semana, com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Agricultura, Reinhold Stephanes.

Segundo Almeida, o presidente o deixou com esperanças. “Ele disse que podemos aguardar boas notícias e nós estamos confiantes”, relata o representante da APC.

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Poucos entenderam a comparação, mas o presidente Lula saiu-se com essa em Ilhéus, no lançamento da licitação da ferrovia Oeste-Leste:

– Me parece que tem um pouquinho de divergência entre o Vitória e o Bahia.

O presidente falava do atrito entre os seus meninos baianos (Geddel Vieira Lima e Jaques Wagner).

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Faixa é estendida por policiais; ao fundo, Lula discursa (Foto José Nazal).
Encerrada há pouco a solenidade de abertura da licitação de construção da ferrovia Oeste-Leste, no centro de convenções em Ilhéus. A solenidade começou com atraso de 1h40min e foi marcada pelas vaias sofridas pelo governador Jaques Wagner e gracejos do presidente Lula.

As vaias ao governador, veja só!, foram ’emitidas’ pelo grupo do ministro Geddel Vieira Lima e do deputado federal Raymundo Veloso, tendo o apoio de policiais civis e militares que aguardam a aprovação da PEC 300 (que cria o piso salarial nacional da categoria).

As vaias a Wagner foram uma resposta do grupo de Geddel e do deputado aos apupos dirigidos ao ministro na solenidade em Itabuna. Aqui, Geddel foi defendido tanto por Wagner como pelo presidente Lula. A manifestação dos policiais em Ilhéus foi dura. O evento foi esvaziado. Ao contrário de Itabuna, menos de mil pessoas participaram do ato na Terra de Gabriela. Enquanto a ministra Dilma Rousseff discursava, policiais a todo instante pediam aprovação da PEC 300.

O presidente Lula encerrou o ato dizendo que precisava chegar cedo em casa para que a “galega” (a esposa Mariza Silva) não lhe desse uns corretivos. O gracejo presidencial diminuiu a tensão que marcou a solenidade em Ilhéus. A Ferrovia Oeste-Leste vai absorver recursos da ordem de R$ 4 bilhões e vai ligar Fernandinópolis (TO) a Ilhéus (BA). A primeira fase da obra começa na Bahia, inerligando Caetité a Ilhéus, ambas na Bahia.

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A chegada do gás natural a Itabuna é prenúncio de oportunidades, mas no momento presente há em verdade mais lamento do que comemoração. Isto porque sai de cena a empreiteira Bueno, uma das três que instalaram os dutos no trecho sul-baiano do Gasene.

Com a despedida da Bueno, lá se vão uns 1.200 empregos “pelo cano”. E isso atinge em cheio o mercado de locação de imóveis, rede de hotéis e pousadas, restaurantes e o comércio.

Por essa razão, tinha muita gente lamentando nesta sexta-feira, indiferente ao clima de festa com a visita presidencial. Em todo caso, a saída da Bueno era prevista e a  projeção é de que no longo prazo o gás natural produza de fato ganhos significativos para a economia regional.

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Azevedo faz afagos em Lula para livrar-se das vaias da plateia (Foto Pimenta).

Após perceber que a plateia na cerimônia do Gasene não lhe era muito simpática, o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, mostrou que de bobo não tem nada. Foi só começarem as vaias –  distribuídas em doses variadas entre ele, César Borges e Geddel Vieira Lima – e o prefeito passou a elogiar desmedidamdente o presidente Lula.

No ápice da babação, Azevedo mandou, a la Obama: “Lula é o cara”!

Assim, as vaias diminuiram. Mas não muito.

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O presidente Lula encerrou o seu discurso recriminando as vaias dirigidas ao ministro Geddel Vieira Lima. “Amanhã, o jornal vai dar como manchete as vaias”. Em seguida, falou que se sente à vontade em vir à Bahia e ter um governador que conseguiu fazer aquilo que exatamente o povo precisava. Só não falou em reeleição de Wagner porque já se cansou de tanto levar multas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ontem, foi mais uma, no valor de R$ 10 mil.

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No ato de inauguração do Gasene, o presidente Lula afirmou que o seu governo enfrentou a descrença, inclusive em relação a esta obra de US$ 7,2 bilhões e disse que o Brasil e os mais pobres querem ser respeitados. “Não queremos ser tratados como vira-latas”, diz presidente. Lula destacou investimentos em educação e o fato de ser o presidente que mais abriu novas universidades no Brasil.

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A ministra Dilma Rousseff antecipa que o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) prevê a construção de seis mil creches no Brasil. O anúncio foi antecedido de homenagem da ministra às crianças e mulheres. De acordo com ela, o governo Lula construiu 1.780 creches.

A chefe da Casa Civil afirmou ainda que investimentos como o Gasene mostram que o governo Lula se diferencia dos outros, que viravam as costas para o Nordeste Brasileiro.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), fez um discurso de improviso e, ao final, entregou ao presidente Lula uma carta dos produtores de cacau que pedem a anulação das dívidas das duas primeiras etapas do programa de recuperação da lavoura. A dívida seria de, aproximadamente, R$ 350 milhões. Lula recebeu a carta, mas antes de vir a Itabuna, concedeu entrevista a emissoras de rádio locais e disse que não aceitará a tentativa de “calote” dos produtores. Admite negociar.

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Geddel: vaias e insatisfação (Foto Pimenta).

Foi constrangedor para o ministro Geddel Vieira Lima. Parte do público reagiu com forte vaia ao anúncio do ministro para compor a mesa da solenidade do Gasene. Logo depois, a maior parte das mais de cinco mil pessoas gritava, em coro, um “Sai daí, Geddel”.

Geddel é rival do deputado federal Geraldo Simões, que tem base em Itabuna, e tornou-se algoz do governador Jaques Wagner, de quem era aliado até agosto do ano passado.

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Parece que o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não escapará de novas vaias em sua visita ao sul da Bahia. Há pouco, o público dirigia vaias ao ministro todas as vezes que sua imagem aparecia no telão armado na tenda do evento. E olhe que Geddel ainda estava na base de distribuição de gás natural, a 400 metros da tenda…

(Em tempo: na última visita do presidente Lula ao sul da Bahia, em Ilhéus, o ministro foi intensamente vaiado. Irritado, chamou os “homenageadores” de cachorros).

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Como antecipou em primeira mão o Pimenta, o governador Jaques Wagner anunciará, em instantes, um programa de incentivo para conversão de veículos para utilização do gás natural veicular (GNV). O estado vai liberar, através do Desenbahia, uma média de R$ 450,00 por carro. Serão beneficiados cerca de mil veículos nesta primeira etapa. O programa começa a vigorar no dia 15 de abril. Ele vai valer para profissionais como taxistas e donos de carros de som e transporte escolar.

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Ao lado de Gabrielli e Wagner, Lula abre válvulas do Gasene (Foto Agecom/BA).

Acompanhado do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, da ministra Dilma Roussef e do governador Jaques Wagner, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de inaugurar a central de distribuição de gás natural em Itabuna, no sul da Bahia.

O Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene) terá capacidade para fornecer até 20 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Além de Itabuna, o sul da Bahia terá outras duas centrais de distribuição (city-gate): em Eunápolis e Mucuri. O gás natural será comercializado pela Bahiagás, empresa presidida pelo itabunense Davidson Magalhães.

Da central, ele se dirigiu para o parque de exposições Antônio Setenta. Ainda na central de distribuição, Lula foi cumprimentado por operários, o presidente deu autógrafos nas camisas dos operários da obra do Gasene e recepcionistas.