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Se o senador César Borges não ligou para as vaias em Itabuna, o mesmo não se pode dizer de uma onda na internet que diz “não” à presença do xerife do PR na Bahia.

Ele andava preocupado com os blogs, mas o site “cesarnao.com.br” lhe tirou do sério, apesar de saber que isso faz parte da política.

É nesse climinha que o senador pode, finalmente, fechar (por enquanto, é namoro) com o governador Jaques Wagner (PT). Hoje, em Carinhanha, lá pelas bandas do sudoeste baiano, Borges derramou-se em elogios ao petista, a quem espetava não faz muito tempo:

– Wagner inaugurou um novo jeito de fazer política na Bahia -, disse o republicano.

O elogio pode ser seguido de troca de alianças ainda nesta segunda-feira, 29, durante o lançamento do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), em Brasília.

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Marco Wense

Antes do mensalão do DEM, que aconteceu lá em Brasília, a vaga de vice-presidente da República na chapa encabeçada pelo tucano José Serra, obviamente do PSDB, era favas contadas para os democratas.

Depois que o único governador eleito pela legenda, José Arruda, se envolveu com o vergonhoso esquema de corrupção, sendo o principal protagonista da malandragem, o DEM ficou debilitado.

O presidente nacional do Partido Democratas, deputado Rodrigo Maia (RJ), já deixou claro que só abre mão da indicação do vice se o governador de Minas, Aécio Neves, for o companheiro de Serra, formando assim a tão desejada chapa puro-sangue(PSDB-PSDB).

O DEM sabe que a presença de um democrata na chapa oposicionista é a tábua de salvação do partido, sua sobrevivência política. Do contrário, é a desmoralização de uma legenda criada para substituir o “saudoso” PFL.

A cúpula do DEM, que já ameaça o tucanato com candidatura própria ao Palácio do Planalto, não vai aceitar o desdém e o menosprezo de alguns setores do PSDB contrários a um democrata como vice de Serra.

O DEM, com toda razão, não quer ser o “patinho feio” da eleição de 2010, sob pena de desaparecer na sucessão municipal de 2012.

INGRATIDÃO

FHC é desprezado pela cúpula tucana.

O Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB do saudoso Mário Covas, não pode tratar FHC como se fosse uma figura sem nenhuma importância política.

A legenda, que tem como símbolo o exótico tucano, quer distância do ex-presidente da República. O tucanato, principalmente o da Avenida Paulista, não quer FHC nem pintado de ouro.

Fernando Henrique Cardoso tem história de luta na redemocratização do Brasil. Não pode ser tratado com desdém. O senador Arthur Virgílio tem razão quando diz que FHC merece respeito pela “figura que representa”.

A pior coisa no movediço e traiçoeiro processo político é a ingratidão.  O ex-presidente vai ficar de fora da lista de oradores no evento do lançamento da pré-candidatura de José Serra ao Palácio do Planalto.

Que coisa feia, hein! Pura crueldade ao modo tucano. O deputado federal Ciro Gomes, presidenciável do PSB, acerta quando diz que o PSDB é “cruel”.

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Alegrete comemora gol e vitória do Itabuna (Foto José Nazal).

Uma sacolada de 4×0 no rival Colo Colo fez o Itabuna voltar a sonhar com a permanência na 1ª Divisão do Campeonato Baiano. O jogo no estádio Luiz Viana Filho começou com o Azulino abrindo o placar logo a um minuto de jogo. O autor do gol foi Wagner que, aos 8min, também fez o segundo.

Alegrete, que hoje atuou no meio campo, deixou o dele aos 24min. O experiente Lei fez o quarto gol do Azulino em uma jogada individual, pela direita, no segundo tempo. 4×0 aos 33min do segundo tempo.

Ao final da partida, o técnico Ferreira disse que a partida marca “o começo de uma grande virada”. Ele se reuniu com os jogadores ainda em campo e fez questão de ressaltar que “a vitória empolga todo mundo, mas ainda somos quarto colocados”.

E o técnico arrematou: “Do jeito que vocês jogaram, não tenho dúvida do que vai acontecer”. Essa foi a primeira vitória do Itabuna no Torneio da Morte e também o primeiro jogo em que o clube fez mais de dois gols em um jogo. Esta foi a 15ª partida do clube no Baianão 2010.

No outro jogo do Torneio da Morte, o Ipitanga bateu o Madre de Deus, fora de casa, por 1×2. O próximo jogo do Azulino será contra o Ipitanga, no Itabunão, às 16h. No mesmo horário, o Colo Colo recebe o Madre de Deus.

O Torneio da Morte é liderado pelo Ipitanga, com 7 pontos, seguido pelo Colo Colo, com 6. O Madre de Deus tem 5 pontos e o Itabuna, na lanterna, tem 4. Para ainda sonhar com a permanência na 1ª Divisão, o Azulino deve ganhar os dois últimos jogos. A última partida será contra o Madre de Deus. Os dois piores caem para a Segundona.

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Lei mandou um ‘tiro’ pela direita, sem chances para o goleiro Rafael, e o Itabuna faz 4×0 no Colo Colo.

O gol foi marcado aos 33min do segundo tempo.

A torcida do Tigre Ilheense deixou o estádio Luiz Viana Filho mais cedo.

(É a primeira vez que o Itabuna faz mais de dois gols em um jogo do Baianão 2010.)

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O cronômetro ainda não marcava dez minutos de jogo e o placar no estádio Luiz Viana Filho já registrava 2 x 0 para o Itabuna em cima do Colo Colo. Foram dois gols de Wagner, um assinalado no primeiro minuto e outro aos oito minutos da partida.

O Azulino bota pressão no Tigre e parece que vai tirar o pé da lama. As equipes já se enfrentaram três vezes neste Baianão, todas com triunfo do Colo Colo.

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Indicadores da Aneel mostram oficialmente o que todos os ilheenses já haviam percebido. O município é o campeão baiano em apagões de energia. Somente em 2009, as interrupções no fornecimento somaram 34 horas, superando em 14 horas o que é considerado aceitável pela agência reguladora.

Comerciantes e moradores reclamam dos prejuízos causados pelos blecautes e a Coelba – pra variar – arranja desculpas esfarrapadas, como a de que a dificuldade de manutenção da rede é provocada pela grande extensão do território baiano.

O fato é que, na Bahia, o serviço tem piorado absurdamente nos últimos anos. Em 2004, apenas dois municípios tinham ficado mais horas sem energia do que o considerado normal pela Aneel. No ano passado, o número de municípios chegou a 59.

E Ilhéus é a primeira na fila da escuridão.

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No podcast da Folha Online, o jornalista Fernando Rodrigues analisa a pesquisa Datafolha realizada nos dias 25 e 26. A aferição mostra crescimento de José Serra (PSDB), que abriu vantagem de 9 pontos com relação à Dilma Rousseff.

Para o jornalista e colunista político da Folha, a pesquisa não significa o fim do mundo para Dilma nem a salvação para Serra. É apenas a largada da corrida sucessória.

Clique no player para ouvir o comentário.

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Daqui a exatos quatro meses Itabuna chegará ao centenário de sua emancipação. Data histórica e esperada, mas que provavelmente não será comemorada como deveria.

Próxima de tão importante marca, Itabuna está feia, suja, desorganizada, mal-iluminada,mal-administrada… Um time que bate cabeça em campo não alimenta boas esperanças  e a população se encontra na iminência de ver o aniversário passar em branco.

Obras que poderiam dar algum brilho à festa estão sob ameaça de não ficar prontas em 2010 e até de permanecer por muito tempo adormecidas no papel. A do canal da Amélia Amado, por exemplo, foi atropelada por erros na concepção do projeto e sabe-se lá quando sai.

A revitalização da Avenida do Cinquentenário até pode ser concretizada, mas é uma intervenção quase cosmética, que não resolve um dos maiores entraves que Itabuna tem hoje: o estrangulamento de sua estrutura viária.

Com quase 60 mil veículos circulando em suas ruas apertadas e de péssima sinalização, Itabuna corre o risco de sofrer o que nas grandes cidades já chamam de “paradão” (o apagão no trânsito). Apesar disso, não se fala em grandes obras estruturantes, que ajudem a desafogar o tráfego.

Na cidade centenária, um dos maiores pecados é a  falta de ambição e a pobreza de espírito dos governantes, que administram sem planejamento, sem pensar no futuro. Azevedo, o atual prefeito, também sofre desse mal, embora goste de dizer da boca para fora que as ações de seu governo são planejadas. Conversa mole.

O prefeito foi coerente ao menos quando admitiu, diante do presidente Lula, a obviedade de que Itabuna carece de melhor infraestrutura. Carece também de quem governe além do óbvio e sem improvisos. A cidade precisa de um governante que, quando fale em planejamento, saiba exatamente do que se trata e aplique o conceito na prática.

É triste a situação de Itabuna. Aos 100 anos, é uma cidade sem sorte e sem norte.

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde):

Nilo Coelho (PSDB), prefeito de Guanambi, fará grande festa quarta-feira. Vai renunciar ao mandato para ser o vice de Paulo Souto (DEM). Em 1986, Nilo também era prefeito e renunciou para ser o vice de Waldir Pires.

Ganhou e acabou governador (Waldir renunciou para ser o vice de Ulysses Guimarães).

Está confiante que agora também vence, embora o único vice feliz do momento seja o dele em Guanambi, Charles Santana, que a partir de quarta será prefeito.