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Muitos elogios ao ex-ministro Geddel Vieira Lima ao conseguir fechar o apoio do ex-prefeito Fernando Gomes à sua candidatura a governador. O que poucos sabem é que não faltaram argumentos reais que assegurassem o apoio. Gente próxima diz que Geddel, bom de lábia, apresentou-lhe dois milhões de motivos.

Aliado a isso, o prefeito terá estrutura que contará com jatinho (da frota do ex-ministro) para Fernando se deslocar nas suas ações de campanha no sul e sudoeste do Estado.

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Andirlei e diretores entregam representação no MPE.

A subseção itabunense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deflagrou uma ofensiva contra a campanha eleitoral antecipada. Nesta semana, a diretoria protocolou representação no Ministério Público Eleitoral contra, pelo menos, 25 pré-candidatos às eleições deste ano.

Na lista dos denunciados, estão os três principais nomes da disputa ao Palácio de Ondina (Geddel Lima, Jaques Wagner e Paulo Souto) . A partir da representação ao MPE, os promotores eleitorais analisam a documentação e decidem se denunciam – ou não – os políticos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O presidente da OAB-Itabuna, Andirlei Nascimento, falou da ação que visa assegurar eleições limpas.

Essa iniciativa da subseção itabunense é pra valer?
A OAB-Itabuna vai se posicionar para garantir eleições limpas. Agora, mesmo, estamos adotando uma ação inédita na Bahia e, talvez, no Brasil. Queremos coibir a campanha eleitoral antecipada.

Na prática, como a OAB tem agido?
É um trabalho sem partidarismo. Já denunciamos entre 25 e 30 pré-candidatos por estarem promovendo campanha extemporânea. As representações foram protocoladas no Ministério Público Eleitoral.

E quem são os denunciados?
São vários, mas temos aqui nomes como Coronel Santana, Geraldo Simões, Renato Costa, Wenceslau Júnior, Jaques Wagner, Paulo Souto e Geddel Vieira Lima. A Ordem busca garantir eleições limpas e igualdade para os que estão na disputa.

Quando é que a OAB age, quais são os exemplos claros de campanha antecipada?
É muito comum, por parte dos denunciados, a divulgação da campanha por meio de adesivos em carros. Existem casos em que os pré-candidatos utilizam até outdoors, como são os exemplos de Paulo Souto e Geddel [pré-candidatos a governador].

E o que se espera a partir destas ações?
Que a lei seja respeitada. Às representações no Ministério Público [Eleitoral], nós juntamos documentos, provas contra os denunciados. Tudo fotografado. Não se busca atacar ninguém, mas o respeito às leis. A campanha começa depois das convenções partidárias, em julho. Esta ação vai marcar a história da nossa OAB.

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Rosivaldo Pinheiro

O Gasene é o primeiro dos macros-vetores de desenvolvimento que chegam à nossa região. A construção desse gasoduto faz parte da estratégia de dotar o país de infra-estrutura para permitir a integração das regiões. Com essa integração das malhas de dutos, o Brasil cria condições para que os fluxos de capitais possam se deslocar em toda espacialidade nacional.

Cumpre o papel de integrar as economias do Nordeste às economias das Regiões Sul e Sudeste, dando a esta parte do Brasil as mesmas oportunidades que o Sul e Sudeste tiveram ao longo dos anos sob a proteção do estado brasileiro.

Em nível regional, o início de operação do Gasene permite a chegada do gás natural, representando uma nova fonte de energia, comercializado pela a Bahiagás. Esta alternativa energética significa um poderoso fator para a atração de novas indústrias, bem como o fortalecimento das já existentes.

A Ferrovia Oeste-Leste também faz parte desse esforço e representa o nascimento de um grande corredor de escoamento da produção de grãos e de minérios, ligando Ilhéus, na Bahia, a Fernandinópolis, no Tocantins, possibilitando a redução de custos de transporte dos produtos agrícolas e, propiciando aos produtores abastecer o mercado interno e externo com maior agilidade e melhor lucratividade.

Sua implantação ajudará o desempenho brasileiro na produção de alimentos, além de contribuir para que o Brasil atinja novos patamares no comércio internacional de minérios.

O porto, o aeroporto e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) são ações complementares necessárias para viabilizar a integração entre produção e consumo, além de criar condicionantes para elevar a economia da região sul, para além do modelo agrário exportador centrado na produção de cacau.

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Reunião com os camelôs, ontem à noite (Foto Jorge Bittencourt).

O prefeito Capitão Azevedo (DEM) parecia tomar as rédeas do seu governo, ontem, diante de mais de uma dezena de vendedores ambulantes que já não mais aguentam com a novela “vai-daqui-pra-não-sei-onde”.

Os camelôs abordaram o prefeito enquanto este vistoriava as obras de revitalização da avenida do Cinquentenário. Ao seu estilo, puxou-os a um canto. “Vamos resolver isso aqui, agora. Quem manda aqui sou eu”, bradou.

Em seguida, Azevedo prometeu aos camelôs que todos seriam remanejados para a praça Adami. A conversa se deu ontem, por volta das 16h. Ciente da responsabilidade, o prefeito convocou uma testemunha para a sua palavra, o ex-empresário Hermenegildo “da Kroc”.

Duas horas depois, os ambulantes participaram de reunião com a área de Indústria e Comércio. O secretário da Pasta, Carlos Leahy, apresentou outra conversa. Disse que seria impossível todos ali, na praça prometida.

Os camelôs podem até ser “espalhados” nas transversais à avenida do Cinquentenário, devidamente organizados e com crachá. A praça João Pessoa foi descartada. A prefeitura não aguentou a pressão dos taxistas do “Cantinho da Mentira”.

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O líder do governo na Câmara Federal, o baiano Cândido Vacarezza (PT-SP), espera reunir 300 deputados federais em um jantar para “fortalecer” a pré-campanha da ex-ministra Dilma Rousseff.

Vacarezza não deve ter memória. Logo 300?

Na década de 90, o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva chutou o pau da barraca e virou a sua metralhadora contra a Câmara Federal. Afirmou que ali existiam, pelo menos, uns 300 picaretas com anel de doutor. Coincidência, não?

A história deu pano pra manga e até virou música, cantada pelos Paralamas do Sucesso. Som na caixa.

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Serra mantém diferença em relação à ex-ministra.

Saiu uma nova pesquisa sobre a sucessão presidencial. Encomendada pela Associação Comercial de São Paulo ao Ibope, aponta o ex-governador José Serra (PSDB) com 36% e a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) com 29%.

O levantamento foi feito de 13 a 18 de abril. Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV) aparecem com 8%, cada. Quando o cenário exclui o nome de Ciro Gomes, Serra vai a 40%, Dilma alcança 32% e Marina Silva pontua com 9%.

Na pesquisa divulgada em 17 de março, Serra aparecia com 35% e a principal adversária, Dilma Rousseff, tinha 30% das intenções de voto. Na pesquisa divulgada hoje, o presidente Lula surge com 76% de aprovação popular.

Um dado interessante da pesquisa que ouviu 2.002 eleitores em 140 municípios é que apenas 9% dos eleitores querem mudança total de governo. 35% querem continuidade e 30% optam por continuidade com algumas mudanças. 24% querem mudanças em alguns programas.

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Do Política Etc:

Num artigo em tom emocional, publicado na edição de ontem (20) do jornal A Tarde, o deputado federal ACM Neto (DEM) sustenta que, a despeito das vozes contrárias, o carlismo vive. Argumenta o parlamentar e herdeiro do clã que a ação – no seu modo de ver, desastrada – do governo baiano ajuda a manter fortes os ideais do velho babalorixá.

O que se convencionou chamar de carlismo na Bahia foi um modo de fazer política duro, com pouca ou nenhuma margem para o diálogo, o tempo do “para os amigos tudo e para os inimigos os rigores da lei”. Antônio Carlos encarnou o poder, amou o poder, viveu do e para o poder. Foi um político ousado, mas não se pode esquecer que suas décadas de mandonismo não tiraram a Bahia do atraso.

Não é de hoje que a Bahia encabeça as listas de analfabetismo, mortalidade infantil, falta de saneamento básico, ausência de infraestrutura. De certa forma, o carlismo ainda vive nessa miséria toda que assola o Estado e não pode deixar de ser considerada como herança de quem passou 40 anos no comando. De fato, o carlismo vive…

Neto acredita que o debate comparativo pode ser favorável ao Democratas, mas ele está equivocado. É possível até dizer que o governo atual poderia ter avançado mais, sido mais arrojado, mas daí a entender que seria bom se copiasse o do passado vai uma enorme distância. Não dá para afirmar que a Bahia estava boa e hoje está ruim, porque boa jamais esteve.

Quando o carlismo vivia mesmo, o grupo controlava trezentas e tantas prefeituras com um poder incontrastável. Hoje tem só uns 70 prefeitos, aqueles que não debandaram para os lados do PT ou do PMDB.

O carlismo não vive em ACM Neto, que sem dúvida é um bom deputado. É inteligente, assim como o patriarca era. É equilibrado, ponderado, respeitoso na divergência… O que o avô não era. Portanto, nem ACM Neto é carlista. O carlismo não vive também em Paulo Souto, em José Carlos Aleluia nem no tucano Antônio Imbassahy.

Quem mais se assemelha ao velho líder, embora fuja da  comparação, é o peemedebista Geddel Vieira Lima, que já pertenceu ao time e depois virou seu inimigo.

Então, é forçoso concluir que o carlismo só vive na memória de alguns. Para uns com saudade e para outros com o alívio de quem se lembra como era difícil querer respirar e não poder.

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A informação partiu de um funcionário graduado da empresa responsável pela limpeza pública de Itabuna. Na semana passada, exatamente na quarta-feira, a empresa recebeu uma ligação da Secretaria Municipal de Saúde. Era um aviso para que providenciasse um veículo a fim de recolher algo como duas toneladas de medicamentos (vencidos) e lançá-las no lixão de Itabuna.

Incineração? Não. O contrato com uma empresa de Camaçari teria sido rompido e a prefeitura se nega a contratar uma empresa itabunense para realizar o serviço. Isso, porque ela pertence a familiares do advogado Renan Moreira, que não goza da simpatia do xerife da Secretaria da Fazenda de Itabuna, Carlos Burgos.

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A Secretaria Municipal da Saúde nega ter conhecimento de quem foi o autor da incineração de centenas de medicamentos vencidos em plena via pública, em Itabuna  (ver nota abaixo).

Por meio da Secretaria de Assuntos Governamentais e Comunicação, o titular da Saúde, Antônio Vieira, afirma que vai apurar o caso e chamar os responsáveis às falas.

No final do ano passado, quando estourou o escândalo dos medicamentos estocados no Centro de Controle de Zoonoses, o diretor do Departamento de Vigilância à Saúde, Antônio Florentino, declarou que o seu setor faz, rotineiramente, o recolhimento de produtos com prazo de validade vencida das prateleiras das farmácias.

Importante saber onde estavam esses medicamentos antes de serem queimados nos fundos da Ação Fraternal. E onde estava a Vigilância que não vigia…

Remédios foram queimados na rua atrás da Ação Fraternal de Itabuna (foto Roberto Santos)

 

 

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Uma grande quantidade de remédios foi incinerada na manhã desta quarta-feira (21), bem no centro de Itabuna, mais precisamente nos fundos da Ação Fraternal.

A Secretaria Municipal da Saúde afirma desconhecer a procedência das substâncias e diz que a queima não foi autorizada. Por essa razão, mandou apurar o caso e registrar imagens do fogaréu.

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Ex-prefeita imitou Luciano Huck em Lajedo do Tabocal

Lílian da Silva Nascimento é presidente da Câmara de Vereadores de Lajedo do Tabocal, na região de Jequié. Em 2009, ela exerceu interinamente o cargo de prefeita e aproveitou a temporada para dar uma de Luciano Huck, promovendo um “Lar Doce Lar” para gente de sua panela.

Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público, Lílian Nascimento designou pedreiros do município para trabalhar na construção de duas casas particulares, uma da própria tia e outra do vereador Joelson Marques. Ainda aproveitou o embalo para providenciar a reforma de um imóvel de outro coligado.

Por ter confundido público com privado, a ex-prefeita poderá ser condenada a ressarcir o dano material causado ao erário, além de pagar indenização de R$ 50 mil a título de dano moral coletivo.

O promotor de justiça Rafael de Castro Matias ainda solicitou ao juízo da comarca de Itiruçu que condene Lílian Nascimento à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público.

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Chegou aos ouvidos deste blogueiro que a recente reunião de pastores da Assembleia de Deus, que escolheu seus candidatos a deputado estadual e federal na Bahia, por pouco não terminou na mais religiosa distribuição de tapas. Quem relatou o episódio estava no encontro, ocorrido há quase uma semana, na cidade de Feira de Santana.

Os “condutores de rebanhos” divergiram com relação a alguns nomes e a discussão se acirrou. Começou uma troca de empurrões, repelida de pronto por um assembleiano fervoroso, que gritava para satanás sair daquela casa.

No final, como se sabe, foram indicados pelos cerca de 200 pastores presentes os nomes de Ângela Sousa, Carlos Ubaldino e Sargento Isidoro para o legislativo estadual, e Eliel Santana para deputado federal.

Amém!

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O radialista Reginaldo Silva conta em seu blog que o médico Renato Costa, pré-candidato a deputado estadual pelo PMDB, terá o direito de indicar o vice-prefeito de Azevedo (ou de quem este apoiar, caso não queira a reeleição), em 2012.

A fonte do radialista lhe revelou ainda que  a candidatura de Renato Costa à Assembleia terá o apoio do secretário da Administração, Gilson Nascimento. Tudo por conta do compromisso de Renato de não se candidatar a prefeito em 2012.

E olha que até o comunista Wenceslau Júnior, também candidato a deputado estadual, já recebeu o apoio do Sargento Gilson. Vê-se que a “pluralidade” nesse particular não é comportamento isolado de Azevedo.