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Tom Jobim, o músico brasileiro de maior prestígio no exterior, e o escritor itabunense Antônio Júnior são destaques na coluna Universo Paralelo desta semana. Assinada por Ousarme Citoaian, a UP também trata de cavalos. Com a elegância, o estilo e a simplicidade característicos, o nosso colunista descreve curiosidades destes animais que “ganharam” o Oscar ou um lugar na história… e nas pegadinhas. Ainda tem a história de um ex-prefeito que ‘prometeu’ exterminar a população analfabeta.

Confira tudo lá na edição desta semana (clique aqui).

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Petistas que integram a corrente Construindo um Novo Brasil reuniram-se na noite desta segunda-feira, 26, com o governador Jaques Wagner. Era para ser uma conversa reservada, em torno da formação da chapa majoritária a ser encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, mas detalhes da reunião acabaram sendo divulgados. Este fato irritou o governador.

Os membros da CNB (estavam na reunião o presidente do PT no Estado, Jonas Paulo; o deputado federal Geraldo Simões e o ex-deputado Emiliano José) voltaram a defender a candidatura de Waldir Pires ao Senado. Wagner seria, de acordo com a versão que vazou, contrário ao nome e favorável à indicação do deputado federal Walter Pinheiro.

Preferências à parte, o que deixou o governador indignado foi que a discussão tenha sido exposta, inclusive com pontos constrangedores, como o de que a vedação ao nome de Waldir tem a ver com idade avançada do ex-governador baiano.

Dentro do próprio PT, há grupos criticando o vazamento da reunião e lamentando que situações como essa acabam por comprometer a composição da chapa. O assunto deverá ser tema de sérias conversas nesta quarta-feira.

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O bate-boca na sala das comissões técnicas da Câmara de Vereadores, do vereador Solon Pinheiro (PSDB) e o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, Jorge Ubirajara Pedreira, gerou um grande mal-estar entre a polícia e o legislativo, hoje à tarde. O encontro seria para debater a segurança pública. Foram tiros para todos os lados. Abaixo, trecho dos mais densos da discussão de ambos:

Comandante – O senhor conhece a Lei Orgânica do munícipio?

Vereador – Tenho procurado conhecer (Solon pede ajuda à secretaria parlamentar).

Comandante – O senhor cumpre com as suas obrigações como cidadão e como edil?

Vereador – Sim.

Comandante – O senhor é candidato a deputado estadual?

Vereador – Isso não vem ao caso. Só a partir de 3 julho e é uma coisa que vai se definir com o partido. O senhor está me desrespeitando. Isso eu não aceito. Eu tenho legitimidade. Fui eleito pelo povo. Respeite esta Casa Legislativa. Estou preocupado com a violência em minha cidade, que estampa, diariamente, os jornais. O senhor foi convidado para debater segurança pública e não para fazer indagações à minha pessoa.

Comandante – O senhor conhece o decreto lei 667?

Vereador – Não.

Comandante – Que formação o senhor tem sobre segurança pública?

Vereador – Nenhuma.

Comandante – Quantas autoridades o senhor convidou para esta sessão?

Vereador – Todas ligadas a àrea de segurança pública.

Comandante – Qual a competência legal que a Câmara tem para debater segurança pública?

Vereador – Fui eleito pelo povo e tenho legitimidade para debater.

Comandante – Não, mas eu quero que o senhor responda.

Vereador – A Câmara está à disposição para ajudar na segurança pública.

Comandante – Agora eu me coloco à disposição para você me fazer a pergunta que quiser.

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Àquela altura, a audiência pública já perdia a sua razão de ser. Solon passa a palavra ao defensor público estadual Walter Fonseca Júnior. Este se levanta e diz que não havia condições para discutir sobre segurança pública “naquele clima”. Pediu licença e saiu. O juiz Waldir Viana, da 4ª Vara Cível, também se levantou e bateu em retirada. E, de fato, não houve audiência.

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Na saída, o ainda comandante do 15º BPM disse que não aceitava que a segurança pública servisse de “palanque eleitoral”. Era uma referência ao fato de Solon ser pré-candidato a deputado estadual. “Repudio a atitude dele e de qualquer um que queira fazer o que não é de sua alçada”, disse Jorge Ubirajara. Mais que isso: “Ele é um descontrolado. Não sabe o que diz”.

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Solon Pinheiro rebateu o comandante. Ao repórter Fábio Roberto, da rádio Nacional, disse que não tirava o chapéu para o algoz. “Não tiro e não me arrependo. Ele já vai tarde [comandar a PM em Vitória da Conquista]“.

Todos que estavam na “quase” audiência deixaram a sala. Mas o tenente-coronel permaneceu no local, de lá saindo apenas quando abordado para uma entrevista ao repórter Fábio Roberto e ao jornalista Domingos Matos, do blog O Trombone.

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As lojas do comércio de Itabuna não abrirão neste sábado, 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador. Além da previsão da data como feriado nacional, a convenção coletiva da categoria comerciária no município também determina a liberação do expediente.

O Sindicato dos Comerciários observa que o Jequitibá Plaza Shopping e os supermercados da cidade também não funcionarão na data. A entidade programou festa para os trabalhadores a partir das 10 horas, na sede da União dos Servidores Municipais de Itabuna (Usemi). Haverá show com as bandas Vera Cruz, Xamego a Mais e Dak Samba.

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O vereador tucano Solon Pinheiro tentou hoje, pela terceira vez, realizar uma audiência pública para discutir a situação da segurança pública em Itabuna. Em duas ocasiões anteriores, a sessão havia sido cancelada em função da ausência de convidados.

Na tarde desta terça-feira, 27, o ainda comandante do 15º Batalhão da PM, tenente-coronel Jorge Ubirajara Pedreira, apareceu na Câmara. Já exonerado do comando (vai assumir o batalhão de Vitória da Conquista), Pedreira chegou de mau-humor e passou a desqualificar o debate. Houve uma discussão entre o militar e Pinheiro, que diz ter sido provocado.

Diante do clima desfavorável, o defensor público Valter Fonseca e o juiz da 4ª Vara Cível, Valdir Viana, pediram licença e se retiraram. Outras quatro promotoras e uma juiza chegaram quando o “cenário” já estava desfeito e sugeriram que se fizesse uma quarta tentativa de discutir a segurança no município.

Prudentemente, o debate será marcado para depois da transmissão de comando no 15º Batalhão.

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Paralisação de 24h afeta Uesc.
Os professores das quatro universidades estaduais baianas cruzam os braços, nesta quarta (28), para forçar o governo a sentar à mesa e discutir a campanha salarial 2010. Está programada uma manifestação no Centro Administrativo da Bahia, onde fica a sede do governo baiano.

De acordo com relatório da associação dos docentes da Uesc (Ilhéus), a Bahia paga, na média, o segundo pior salário aos professores universitários do Nordeste. Caso os representantes do governo não se abram ao diálogo, a categoria promete greve, conforme anuncia o professor Valter Silva, da associação de docentes da Uesc.

O governador Jaques Wagner e o secretário de Educação, Oswaldo Barreto, por certo, estarão mais sensíveis neste ano… eleitoral.

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O Ministério das Comunicações lançou edital para contratar empresa que será responsável pela instalação do projeto Cidades Digitais em 163 municípios brasileiros. De acordo com o governo, o pregão presencial será realizado no próximo dia 12 de maio.

Os moradores das “cidades digitais” terão acesso a internet de alta velocidade em espaços públicos, como praças e áreas de lazer. O critério definido pelo Ministério das Comunicações para a escolha dos contemplados foram os seguintes: devem ser municípios com economia voltada para o turismo ou que polarizem negócios; além disso, deve ser observado o nível de vulnerabilidade social da população.

O detalhe curioso é que, dos dez municípios selecionados para receber o projeto, nenhum está na região cacaueira. Ilhéus (turística) e Itabuna (polo econômico regional) foram descartadas.

Os municípios contemplados, de acordo com o edital, são: Cruz das Almas, Iramaia, Itiúba, Lençóis, Maragogipe, Mutuípe, Santa Cruz Cabrália, São Sebastião do Passé e Vera Cruz.

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Ninguém acredita muito na disposição do Capitão Azevedo para exonerar secretários por improdutividade ou qualquer outro defeito. Reformas administrativas já foram anunciadas, “freios de arrumação” já foram acionados, mas as peças continuam nos mesmos lugares.

Circulam pela cidade pelo menos três listas com grupos diferentes de demissionários. Tem Antônio Formigli Rebouças (Social), Marcelino Oliveira (Agricultura), Fernando Vita (Desenvolvimento Urbano), Antônio Vieira (Saúde), o poderoso Carlos Burgos (Fazenda) e muito mais…

Fala-se ainda que o presidente da Emasa, Alfredo Melo, dará lugar ao Sargento Gilson (Administração). Azevedo não abre o jogo, mas dizem que a tal reforma está mesmo por vir.

Resta esperar que o jogador saiba mover as peças corretamente. Será que sabe?

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Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

Algumas mães, de tão devotadas, costumam dar a vida pelos filhos.

O instinto maternal se manifesta de forma tão intensa que eles não hesitam em submeter-se ao sacrifício para preservar aqueles a quem, numa das mais sublimes manifestações da natureza, deram a vida.

Mães, invariavelmente, sonham que seus filhos e filhas se tornarão homens e mulheres respeitáveis e levarão uma vida digna.

Mães, se pudessem, teriam seus filhos e filhas junto delas, como se fossem eternamente crianças necessitando de afeto e proteção, como se o ciclo da vida ficasse paralisado, quando na verdade segue seu curso natural.

É de se imaginar, portanto, a dor de uma mãe quando um filho se desvia do caminho que ela idealizou.

Mais do que isso, quando o filho se transforma em ameaça.

Foi isso que o aconteceu num episódio ocorrido em Itabuna, exemplar pela desagregação que a droga, especialmente o crack, vem provocando como fator de desestrutura familiar.

Primeiro, a mãe percebeu que o filho, até então um dedicado estudante de uma das mais rigorosas escolas públicas de Itabuna, estava mudando de comportamento.

O menino carinhoso se tornara ausente e até agressivo com ela.

Abandonou a escola e passou a andar naquilo que mães zelosas costumam definir vagamente como “más companhias”.

Não demorou muito para ela descobrir que o filho, de 17 anos, estava viciado em crack e, pior, acumulando dívidas com traficantes, que têm o hábito nada ortodoxo de quitar esse tipo de débito com a execução do devedor. Por “execução”, entenda-se assassinato.

A mãe fez um imenso sacrifício e pagou um débito de R$ 800,00 que o filho tinha com o tráfico, mas novas dívidas foram contraídas.

Quando os apelos para que largasse o vício se tornaram inúteis, a mãe, num gesto de desespero, avisou que iria procurar a polícia.

“Se você fizer isso, eu te dou um tiro na cara”, foi a resposta do filho.

O rapaz não estava blefando.

Ao encontrar um revólver no quarto do filho, ela constatou que ele havia subido mais um perigoso degrau na escala natural do vício: ele provavelmente estava cometendo assaltos para conseguir dinheiro ou qualquer objeto (relógios, celulares, tênis, etc.) para trocar pelas pedras de crack.

Deve ter percebido também que a expressão “eu te dou um tiro na cara” não era apenas um desabafo de quem já perdeu qualquer respeito pele mãe.

Era uma ameaça real.

Tão real que, ao dar pela falta do revólver, que a mãe havia escondido, o rapaz passou a quebrar objetos da casa e a agredi-la fisicamente.

Solução: a mãe chamou a polícia e entregou o próprio filho. Como é menor e não pode ficar preso, ela pediu que ele seja internado num centro de reabilitação, instituição de efeito duvidoso, mas que se apresenta como única alternativa.

“É melhor ver meu filho preso do que ver ele morto”, desabafou a mãe, incapaz de admitir (de novo pelo instinto maternal) de que nessa história havia grandes chances de que poderia morrer pelas mãos do filho a quem deu a vida.

Essa história da vida real, que se repete à exaustão, só terá fim quando as autoridades (in)competentes e a sociedade (des)organizada se derem conta de que o crack é um caso de calamidade pública.

Uma imensa, ameaçadora, e devastadora calamidade.

Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor de “Vassoura”, que será lançado em breve.

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A prefeitura de Itabuna deixou cerca de 40 servidores e pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps 2) com fome, nesta terça. Só às 12h30min um preposto da Secretaria de Assistência Social informou da suspensão das refeições.

Houve reclamação geral, principalmente porque os atendidos na unidade chegam logo cedo e saem só à tarde – além de sofrerem de problemas de saúde mental.

As refeições são fornecidas, de segunda a sexta, pelo Restaurante do Povo, unidade criada pelo Governo Federal e mantida pelo município. Até agora, no entanto, ninguém explicou por que motivo as refeições foram suspensas.

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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) anuncia que as inscrições no Programa Universidade para Todos foram prorrogadas até a próxima sexta-feira, dia 30. São 3.020 vagas em vários municípios sul-baianos, sendo 1.760 delas destinadas aos municípios de Ilhéus e Itabuna.

Confira mais detalhes sobre número de vagas e formas de inscrição em post abaixo (clique aqui).

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Duelo de titãs: Ronaldo e Adriano reforçam Corinthians e Fla, respectivamente.

Pesquisa feita pelo Datafolha nos dias 15 e 16 de abril deste ano revela que o Flamengo possui a maior torcida do Brasil, mas tem, na cola, o Corinthians. No levantamento, em percentuais, o placar é 17% a 14%. A pesquisa está publicada na edição desta terça-feira do jornal Folha de São Paulo.

Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, está configurado o empate técnico. Quando a pesquisa é observada por faixa etária, o Fla “descola” entre aqueles que têm entre 16 e 24 anos: 22% a 17%. Se os percentuais forem analisados regionalmente, o Corinthians tem vantagem no Sudeste (19% a 13%) e o Fla nas regiões Nordeste e Centro Oeste-Norte: 27% a 10% e 24% a 10%, respectivamente.

Os dois clubes protagonizam confronto de gigantes, amanhã, pela segunda fase da Taça Libertadores. Será a primeira partida desta nova fase. Detalhe: para avançar na competição, o Flamengo precisou de uma combinação de resultados que incluía a vitória do Timão na última rodada da fase classificatória. Como o Curíntia venceu, o Fla avançou.

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A falta de fiscalização é apontada como a causa de um grave desrespeito que se comete contra o direito de ir e vir em Ilhéus. Em várias partes da cidade, conforme denuncia o blog Notícias em Trânsito, comerciantes utilizam a calçada como depósito de mercadorias, obrigando os caminhantes a desviar para a rua.

Segundo o blog, os responsáveis pelo abuso nunca são multados. Normalmente a coisa entre fiscais e infratores é resolvida “na base da conversa”.

Com a ocupação dos passeios com mercadorias, pedestre não tem vez
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Uma série de queixas têm chegado ao Procon de Itabuna contra a Coelba, que é campeã de reclamações também em outras praças. Entre os cliente locais, as principais causas de insatisfação têm a ver com as frequentes quedas de energia (com perda de aparelhos domésticos) e o serviço precário e demorado no posto de atendimento, que funciona no SAC.

Esses problemas serão abordados em uma reunião marcada para esta terça-feira (27), na sede do Procon. Além do gestor da Coelba em Itabuna, representantes da empresa em Salvador também estarão presentes.