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Do jornal A Tarde:

Opresidente do PT, Jonas Paulo, está fazendo força (e usando-a) para evitar o impossível no Congresso que o partido realiza no fim de semana, polêmica em torno da escolha do nome que disputará o Senado ao lado de Lídice na chapa deWagner. Ontem, anunciou que as prévias ‘estão descartadas’.

Restam duas opções: ou Pinheiro renuncia ou o partido chuta um dos seus mais sagrados princípios (a escolha democrática através de prévias) e esmaga Waldir Pires.

Está dando o esmagamento. Quem diria?

Uma resposta

  1. Zelão diz:- Vale Tudo. Vale o Que Vier!

    Quem acompanha a política brasileira, não se espanta com as atitudes, ditas políticas, do PT. Para ter ou manter o poder, o PT, o outrora ferrenho crítico das oligarquias, copiou o sentido e adaptou ao seu discurso as velhas práticas.

    Tudo começou, quando após derrotas consecutivas, José Dirceu, concebeu e pós em pratica o projeto de conquista do poder, que deveria durar por vinte anos, e que foi abraçado por Lula, e que o levou a vitória sobre o candidato José Serra, no seu primeiro mandato.

    José Dirceu baseou-se no conceito de que: -“Se não podes vencer o teu inimigo, se junta a ele.” Assim o PT montou o seu leque de alianças (não importando com quem). Para consolidar o discurso da “abertura democrática” e da governabilidade, foi elaborada a “Carta ao Povo Brasileiro,” uma quase penitência pelos erros ideológicos do passado, na qual o PT, em um movimento direto de aproximação com as “forças capitalistas exploradoras da força de trabalho operária,” no qual; teriam garantidos os seus privilégios e lucros, previstos na combatida Social Democracia.

    A adaptação quanto ao conceito básico das oligarquias; (governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família), se deu pelo “sentido figurado de oligarquia;” (preponderância duma facção ou dum grupo na direção dos negócios públicos). Para aplicação do projeto de poder, foram escolhidos dirigentes, que foram transformados em ícones, que se encarregaram da partidarização da máquina pública e da cooptação de outras forças políticas em nome da “sustentabilidade de governo.”

    Na Bahia, O governador Jaques Wagner, segue à risca a cartilha e pouco se importa com uma leitura histórica do que representou para as esquerdas baiana, o nome do ex-governador Waldir Pires, que atuando politicamente no antigo PMDB, ousou e conseguiu derrotar o que havia de mais representativo da oligarquias no nordeste brasileiro, as forças comandadas por Antônio Carlos Magalhães.

    Waldir Pires, não cabe mais no “modelito político,” hoje vestido pelo PT. Os velhos ideários políticos socialista de esquerda estão ultrapassados. Para os novos senhores do poder, o pragmatismo de resultados, vale mais: – Vale a perspectiva da manutenção do poder, da “moderna oligarquia petista.”

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