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Do UOL:

Após reunião sem a participação de representantes do PMDB, o PT e partidos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Minas Gerais decidiram apresentar aos peemedebistas chapa para a disputa do governo do Estado encabeçada pelo ex-prefeito petista de Belo Horizonte Fernando Pimentel. A vice seria ocupada por Clésio Andrade, presidente estadual do PR. O ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (PMDB) seria o único candidato ao Senado da chapa.

Costa e Pimentel disputam a indicação do nome da base aliada para disputar o governo do Estado.

A nova versão, costurada após encontro na casa de Andrade que terminou no início da tarde deste domingo (6), foi referendada por representantes do PR, PT e PC do B. A proposta será apresentada ao PMDB ainda neste domingo e vai contra a vontade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também do comando da campanha de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto.

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Texto de Bob Fernandes:

O The Butcher Shop & Grill está a vinte passos da estátua de Nelson Mandela, na praça que leva o nome do grande líder da África do Sul. Logo à entrada do tradicional restaurante de carnes, encontramos Thulani.
 
Thulani tem 24 anos, é engraxate há cinco. Trabalha sempre no mesmo lugar, à entrada do Butcher, do meio-dia às dez da noite.
 
Ele é tímido, amendrontado até. De cabeça baixa, ombros encolhidos, fala um inglês rudimentar, aos sussurros, olhando para os lados como se temesse algo.
 
Talvez, além do que certamente é atávico, pela presença e fiscalização ostensiva de garçons do Butcher, negros como ele. É Thulani começar a dizer algo e garçons se aproximarem, olhares de repreensão.
 
Entre uma mão de graxa e outra, entre uma e outra conferida em quem o vigia, Thulani murmura pedaços da sua história. Nasceu perto de Pretória, a uma hora de Joannesburgo, em família grande e pobre.

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Motorista bebeu antes de cair nesse barranco, com a mulher grávida e uma filha de dois anos no carro

Um Fiat Uno que trafegava na noite deste sábado, 5, pela rua Londrina, bairro Califórnia, em Itabuna, despencou de uma ribanceira e atingiu uma casa. No local, segundo moradores, diversas crianças costumam brincar, mas felizmente não havia ninguém no momento em que o carro desceu rolando pelo barranco.

Segundo o site Radar Notícias, o Uno era conduzido por um homem identificado como José Carlos, de 28 anos, que estava em companhia de sua esposa, de prenome Adriana, grávida de cinco meses, e uma filha do casal, que tem dois anos de idade. Todos os ocupantes sofreram ferimentos leves e foram removidos por uma ambulância do Samu.

Um irmão de José Carlos contou que ele bebia pouco antes do acidente e disse que o carro é locado. Testemunhas ficaram revoltadas com a irresponsabilidade do motorista.

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Luan Rodrigues (no detalhe), a arma e a munição encontrados em seu poder

A polícia militar prendeu na tarde deste sábado, no Jardim Italamar, em Itabuna, o assaltante de nome Luan Rodrigues dos Santos, de 22 anos. Ele é suspeito de ter cometido diversos assaltos à mão armada na cidade, além de outros crimes que estão sendo investigados.  Um dos assaltos ocorreu no dia 22 de maio último em uma revenda de produtos de informática, da qual o bandido levou 14 notebooks.

A prisão do assaltante foi determinada por um mandado expedido pela juíza Antônia Marina Faleiros. Na casa onde ele estava, os policiais apreenderam uma motocicleta Honda CG 150, maconha e uma pistola 9 milímetros, que é considerada de uso restrito.

Somente pela posse ilegal da arma de fogo, Luan Rodrigues pode ser condenado a uma pena que varia de três a seis anos de prisão, além de multa.

(Informações do Xilindró e Radar Notícias)

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O Pimenta visitou neste sábado, 5, a belíssima Lagoa Encantada. Conheceu figuras como “Doutor” (Deúde Neres Oliveira), nascido há 45 anos neste belíssimo pedaço do território ilheense.

Pescador e presidente da Associação de Moradores, “Doutor” é figura respeitada, que tem acompanhado o processo de degradação do que hoje é oficialmente uma área de preservação ambiental. Segundo ele, o maior problema no local é a pesca predatória, com a utilização de arpões e redes, proibidos pela lei, mas permitidos pela falta de fiscalização.

“A quantidade de peixes não é a mesma de quando meu pai me criou”, afirma Doutor. Com simplicidade e sentimento, ele diz:

“Essa lagoa é nosso pai e nossa mãe, ela vai ficar velha igual à mãe da gente. Se as autoridades não tomarem a paternidade que merece tomar, nós vamos ficar sem peixe”.

Perguntado sobre quem realiza a pesca predatória, Doutor explica que é tanto gente que vem de fora como  também os próprios nativos. A necessidade de sobrevivência e a falta de oportunidades, como de praxe, são apontadas como justificativa para o uso abusivo dos recursos naturais.

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Castro: confiante na eleição.

Há uma semana, deu-se como certa a formação de uma aliança nas proporcionais entre o DEM e PSDB baianos, o que faria naufragar sonhos de muita gente, principalmente no sul da Bahia.

A assessoria da pré-campanha do tucano Augusto Castro sustenta que o manda-chuva do PSDB baiano, Jutahy Jr., não aceitará coligação na proporcional (deputados estaduais e federais). Não que se trate de uma imposição do tucano de bico longo, mas pré-acordo, algo discutido lá no início da celebração da aliança demo-tucana nesta terra.

Assim, o pré-candidato a deputado estadual espera ser eleito sem maiores dificuldades. Enquanto isso, há uma chiadeira sem tamanho na ala DEMo da aliança. O bombeiro Paulo Souto pode ser chamado para apagar o princípio de incêndio.

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Anota o jornalista Elio Gaspari, em sua coluna n´O Globo, algo interessante: “O tucanato está tonto, sem motivo. A prova da falta de rumo está na insistência de José Serra em fazer oposição vigorosa… ao governo da Bolívia”.

Enquanto isso, no outro comitê de pré-campanha (veja mais abaixo), as notícias giram em torno de se criar mais um dossiê contra os peessedebistas. São os neoaloprados petistas.

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Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com

É comum biografados ou documentados segurarem filmes pelas suas presenças ou pelos seus passados. O melhor expoente brasileiro talvez seja Pelé Eterno (2004), de Anibal Massani Neto, e um exemplo recente é o Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague (2009), de Emmanuel Laurent. Nesses casos, e em alguns outros, o resultado pode vir de uma preguiça do realizador, mas também de uma incontrolável intensidade daquilo tratado na tela. Filhos de João – O Admirável Mundo Novo Baiano (idem – Brasil, 2009), estreia na longa-metragem de Henrique Dantas, se encaixa muito mais no segundo caso.

O documentário, que o diretor disse ter levado 11 anos para ficar pronto, fala sobre Os Novos Baianos, grupo que, para encurtar a conversa, viu a versão brasileira da Revista Rolling Stone, em 2007, eleger seu álbum Acabou Chorare (1972) como o maior disco brasileiro da história. No entanto, o filme investe menos numa mitificação do quão bom era o grupo e mais em questões pontuais sobre ele: o porquê do nome, a relação com João Gilberto, a mudança do som, o ápice, as relações, o porquê do fim e muitos, muitos casos e causos.

Se nos primeiros questionamentos, e em todo o filme, ficamos com a ideia de alguém que sabia exatamente o que mostrar, felizmente isso não resulta em uma já pré-concebida e obsessiva mensagem a ser passada. Dantas passa a sensação de que sabia o que perguntar e soube exatamente como editar. Ele se mostra humilde ao reconhecer a importância dos entrevistados e deixá-los levar o filme, e demonstra controle do meio para dar ritmo – mesmo que ele próprio faça ressalvas o filme.

“Nós sabíamos que a maior presença do filme seria a ausência de João Gilberto”, disse após a sessão. Ele tentou contactar o compositor, mas os oito dias de insucesso se aliaram ao baixo orçamento do filme e o fizeram desistir da ideia. Baby Consuelo, outra ausência no corte final, decidiu não liberar mais suas imagens. O que se por um lado é um contra do filme, por outro não é por demérito dele, e Dantas se vira bem com o que sobra. Desde depoimentos dos outros membros até imagens de arquivo, passando por momentos brilhantes – seja para ajudar na construção do grupo com a visão de alguém de fora, seja por divagações homéricas – de Tom Zé (foto acima).

Os muitos aplausos do final, em sala super-lotada (do meu lado vi quatro pessoas sentadas no chão, em espaço que comportava três em pé), soaram como uma espécie de suspiro de um cinema que se basta por ser bem executado e ter algo a dizer. Isso porque, semana passada, o crítico André Setaro causou polêmica ao dizer (não vi o programa, apenas ouvi os comentários) que o cinema na Bahia se resumia basicamente a Edgard Navarro – que, inclusive, tem imagens de seu Superoutro (1989) aqui.

Sem entrar na controvérsia (aqui não é o espaço), enquanto não estreia O Homem que não Dormia, novo filme de Navarro, e O Jardim das Folhas Sagradas, de Pola Ribeiro, Henrique Dantas (homem das artes plásticas e que já trabalhou até com Manoel de Oliveira) chega com força. Sem a aparente pretensão de salvar ou revolucionar nada, mas com honestidade e qualidade sempre bem-vindas – e poucas vezes encontradas nas bandas de cá num tempo recente. Triste vê-lo sair sem nenhum prêmio do evento.

Visto no Espaço Unibanco (Panorama Internacional Coisa de Cinema) – junho de 2010.

8mm

Recife Frio

O ponto mais alto do Panorama Internacional Coisa de Cinema, e que para mim levaria todos os prêmios possíveis, foi Recife Frio (idem – Brasil, 2009), de Kleber Mendonça Filho. Após o documentário Crítico (2008), seu primeiro longa, KMF volta ao curta-metragem com aquele que talvez seja seu melhor filme. Falso documentário, ficção-científica, crítica social, histórica, política e religiosa. Quando descrito, Recife Frio tem inimaginável megalomania; quando visto, a sutileza de um poema para um diário.

Uma emissora argentina faz um documentário sobre Recife, que misteriosamente vê suas temperaturas caírem depois de atingida por um objeto, aparente motivo da mudança climática. Entre outras coisas, o documentário fala sobre a cidade e seus defeitos, e fala sobre as diferentes reações e diferentes justificativas que cada um busca para encarar o fenômeno.

Recife Frio flui com a naturalidade de um filme de gênero bem comportado e calculado, só que com a inventividade de um híbrido poucas vezes visto – e com o parêntese de que, diferente de alguns casos do filme de gênero bem comportado e calculado, aqui temos alma. Alma de alguém que, como em alguns de seus outros curtas (Menina do Algodão, Eletrodoméstica), se mostra afetado – às vezes mais, às vezes menos – por sua cidade, conhecedor de suas imperfeições, e próximo da perfeição ao se expressar sobre ela e (por que não?) o cinema, através do cinema. KMF disse que pensou em fazer arquitetura (desistiu ao pensar em matemática), mas que hoje em dia ela o interessa mais quando dá errado. Seria lindo se todo erro, uma vez irreversível, resultasse em tamanho acerto.

Pouco antes do festival de Cannes, após 12 anos, KMF abandonou a crítica. Disse que a deixava, também, para se dedicar ao seu primeiro longa. Recife Frio, mais que isso, dá a impressão de que KMF deixa parte da vida (do cinema) para fazer histórias.

Panorama

Com o VI Panorama Internacional Coisa de Cinema, que aconteceu em Salvador, decidi mudar o esquema de filmes da semana. Já que vi, no mesmo período, fora do evento, apenas Tudo Pode Dar Certo (2009), de Woody Allen, e O Escritor Fantasma (2010), de Roman Polanski, eles entram na lista dos filmes do mês. O resto entra em lista específica do Panorama.

A maior falha, além de não ter visto a todos os filmes e ter ocupações que me impedem de ser onipresente e exclusivo, foi não assistir aos da Sala Walter da Silveira – não vi, entre outras coisas, nada de Kurosawa. Por questões de diversidade, terminei acampando no Espaço Unibanco.

Ps: Recife Frio ganhou o prêmio do júri jovem. Fantasmas e Pacific simplesmente não bateram. Não assisti aos outros premiados.

Ps2: Ponto alto também, e presenciado depois de texto escrito, foi Redenção (1959), primeiro longa baiano, dirigido por Roberto Pires, restaurado (com o que restou) e com a presença de dois dos protagonistas na sala. Bom citar também Terra Estrangeira (1996) em 35mm. Por mais que a cópia tivesse lá suas falhas, filme cresceu ao ser revisto – muito bom.

Filmes do mês

10. Vidas que se Cruzam (2008), de Guillermo Arriaga (Cinema do Museu) (**1/2)

9. O Leopardo (1963), de Luchino Visconti (DVD) (**1/2)

8. De Punhos Cerrados (1965), de Marco Bellocchio (DVDRip) (***)

7. O Que Terá Acontecido a Baby Jane? (1962), de Robert Aldrich (DVDRip) (***)

6. O Primeiro a Chegar (2008), de Jacques Dillon (sala Walter da Silveira) (***)

5. O Espírito da Colméia (1973), de Victor Erice (DVDRip) (***)

4. Traição em Hong Kong (2007), de Olivier Assayas (DVD) (***1/2)

3. Tudo Pode Dar Certo (2009), de Woody Allen (Cinema do Museu) (***1/2)

2. A Bela Junie (2008), de Christophe Honoré (DVDRip) (***1/2)

1. O Escritor Fantasma (2009), de Roman Polanski (UCI Multiplex Iguatemi) (****)

VI Panorama Internacional Coisa de Cinema:

  1. Um Lugar ao Sol (2009-PE), de Gabriel Mascaro (***)
  2. O Joelho de Claire (1970), de Eric Rohmer (***)
  3. A Fuga da Mulher Gorila (2009-RJ), de Felipe Bragança e Marina Meliande (***)
  4. Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague (2009), de Emmanuel Laurent (***)
  5. Pacific (2009-PE), de Marcelo Pedroso (***)
  6. Redenção (1959-BA), de Roberto Pires (***)
  7. Filhos de João (2009-BA), de Henrique Dantas (***1/2)
  8. Terra Estrangeira (1995), de Walter Salles (***1/2)

Curtas:

9. Zigurate (2009-SP), de Carlos Eduardo Nogueira (***)

10. Recife Frio (2009-PE), de Kleber Mendonça Filho (****1/2)

11. Silent Star (2009-BA), de Alexandre Guena (**)

12. Fantasmas (2009-MG), de André Novais (**1/2)

13. Supermemórias (2010-CE), de Danilo Carvalho (**)

14. Avós (2009-SP), de Michael Warmann (***1/2)

15. Querida Mãe (2009-SP), de Patrícia Cornils (**)

16. Faço de mim o que quero (2010-PE), de Sérgio Oliveira e Petrônio Lorena (***)

17. Bailão (2009-SP), de Marcelo Caetano (**1/2)

18. Bike Ride (2009), de Bernard Attal (***)

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Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.

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Paulo Lima (ou Paulo Índio) não poderia ser secretário em virtude do "ranço fernandista"

O radialista Reginaldo Silva conta em seu blog que o jornalista Paulo Lima teria integrado uma lista de seis nomes submetidos ao crivo do prefeito José Nilton Azevedo para substituir Walmir Rosário na Secretaria de Assuntos Governamentais e Comunicação. De acordo com Silva, ao deparar com o nome de Lima o prefeito teria feito o sinal da cruz, gritado um “Deus me livre” e dito que o candidato teria “ranço de Fernando Gomes”  (curioso é que para alguns isso é pré-requisito).

Para o cargo, o escolhido acabou sendo o jornalista Ramiro Aquino, que assume nesta segunda-feira, 7, às 10 horas, em uma cerimônia simples no gabinete do prefeito.

Silva, porém, diz que o prefeito revelou a um grupo de comunicadores que a nomeação de Ramiro seria em caráter interino. “Ninguém entendeu nada”, afirma o radialista, com a grande pretensão de entender a “intellingentzia” do governo Azevedo.

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Embora a lei proíba qualquer tipo de avaliação em área rural invadida, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) realizou, nos últimos quatro anos, vistorias para desapropriar terras ocupadas ilegalmente.

A constatação surgiu de um cruzamento feito pelo TCU (Tribunal de Contas da União), após solicitar à ouvidoria do Incra a relação das propriedades rurais invadidas desde 2006, número de famílias envolvidas e quem comandou as invasões.

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) liderou a maioria das ações e 112 mil famílias participaram das ocupações. O TCU pediu ainda a lista de áreas vistoriadas para fins de reforma agrária nos últimos quatro anos.

A lei que vem sendo burlada é a 8.629/93, atualizada em 2000. A legislação determina que imóvel rural invadido “não será vistoriado, avaliado ou desapropriado nos dois anos seguintes à sua desocupação”.

(Informações da Agência Estado)

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Atingido pela entrevista do delegado aposentado da PF Onézimo Souza à revista Veja, o jornalista e consultor Luiz Lanzetta decidiu abandonar a campanha da petista Dilma Rousseff. Lanzeta era o responsável pela contratação dos integrantes da equipe de comunicação da campanha.

O delegado diz ter sido procurado pelo jornalista, com uma solicitação para que montasse um esquema de espionagem contra os tucanos. Ao “pedir o boné”, Lanzetta disse que o ato foi voluntário e isolado. Ele também afirmou que não chegou a existir central de arapongas e dossiês, uma vez que ninguém foi contratado.

(Com informações da Folha de S. Paulo)