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Quando ouve alguém falar que a Ferrovia da Integração Oeste-Leste servirá apenas ao transporte do minério de ferro extraído pela Bamin em Caetité (BA), o vice-presidente da empresa, Clóvis Torres (baiano de Ipiaú) pergunta na hora: “e os outros mil quilômetros, servirão para que?”.

Torres se refere aos mil quilômetros do trecho entre Caetité e Figueirópolis (TO), já que de Caetité a Ilhéus a linha terá cerca de 500 quilômetros.

No seminário sobre o desenvolvimento das regiões sul e extremo-sul do Estado, realizado ontem em Ilhéus, o secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária, Roberto Benjamin, explicou que o Porto Sul também servirá ao embarque de outras cargas, como a soja da região oeste. Naturalmente, o transporte até o litoral será pela ferrovia, que reduz os custos e torna o setor mais competitivo.

Autoridades presentes ao seminário também criticaram os que combatem o chamado Complexo Intermodal de Transportes. Segundo representantes das três esferas de governo, não é mais o momento de discutir se o empreendimento  deve ou não ser realizado, mas sim de falar sobre a redução dos impactos e execução de medidas compensatórias que beneficiem a comunidade.

5 respostas

  1. Alguem já colocou datas para iniciar os trabalhos? Já se sabe quando irá terminar o papo e começar as obras? O que é que esta faltando? Existe algum cronograma? Seria bom começar a ver fatos concretos.

  2. Pimenta:

    Desde o início das discussões do Projeto Porto Sul tenho colocado 2(duas) sugestões de ações a serem realizadas pela BAMIN, sendo uma compensatória e a outra objetivando a redução de impactos. São elas:

    1. Que a BAMIN assuma o manejo e a conservação da Mata da Esperança, tornando-a além de uma reserva protegida da Mata Atlântica, uma opção para estudo e lazer de toda a comunidade regional;

    2. Que a BAMIN se comprometa a desenvolver um Sistema de Gestão Ambiental tanto para a construção como para a operação do Projeto Porto Sul e que este Sistema seja certificado de acordo com os requsitos da Norma ISO 14001 – Sistemas de GESTÃO AMBIENTAL.

    Carlos Mascarenhas

  3. OUVIDOR- Antes do finalmente vem o inicialmente.

    DUDA- Colocou datas em que? não existe se quer um projeto.O primeiro passo é converncer a população de que é um bom negócio, depois passar por cima das leis. Se colar ai eles vão pensar no resto.

    Carlos mascarenha – A mata da esperança é café pequeno, póximo do que eles vão destruir(claro e o que eles vão ganhar)
    -Se comprometer; tudo que for pedido eles vao dizer que fazem, é uma questão de aprovar apenas(o lado negro vem depois)

    Amigos! voces nao tem idéia do que voces estão dizendo.O governo negou, jurou de pés juntos, prometeram a saude de suas familias que não iriamos ter siderúrgicas aqui na região, vejam as ultimas noticias.
    Será que podemos acreditar em alguma coisa que esse povo fala?

  4. A Polícia Ferroviária Federal foi criada 1852, durante o Império de D. Pedro II, e regulamentada pelo Decreto 1930, de 26 de abril de 1857, sendo assim, a primeira polícia especializada do país.
    Naquela época, as ferrovias eram o principal meio de transporte de cargas do país, tendo imensa importância para a economia nacional. Com o passar dos anos, a maioria das ferrovias brasileiras foi extinta ou privatizada.
    A Constituição Federal de 1988 igualou a Polícia Ferroviária Federal aos demais órgãos da Segurança Pública em seu art. 144, § 3º: “A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais”.
    Como podemos observar a Polícia Ferroviária Federal exercia funções de polícia administrativa, como a fiscalização das ferrovias federais, através do patrulhamento ostensivo, o qual tem a finalidade de realizar o policiamento e a fiscalização das ferrovias federais.
    O Historiador Adinalzir Pereira Lamego (2007, p. 01)[1] relata a atual situação da PFF:
    Hoje, 155 anos depois, ela ostenta outro título, com bem menos glamour: o de menor polícia do mundo. A privatização das ferrovias brasileiras, em 1996, atirou definitivamente a Polícia Ferroviária Federal (PFF) no esquecimento: poucos sabem que ela existe, apesar da previsão constitucional. O efetivo de 3,2 mil homens antes das concessões se reduziu a 780, para fiscalizar 26 mil quilômetros de trilhos, destinados ao transporte de carga. (…)O último concurso para a corporação vai completar 18 anos e todo os seus agentes têm mais de 40 anos. (…) Seus comandados, depois das concessões das ferrovias, foram distribuídos para os ministérios dos Transporte e das Cidades. Hoje, parte deles fiscaliza o transporte de carga e outra, os trens de passageiros urbanos.
    O Departamento de Polícia Ferroviária Federal, assim como o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, fazia parte do Ministério da Justiça. Porém, nos últimos anos, sofreu um processo de esvaziamento institucional, e acabou deixando de fazer parte do MJ, sendo seus servidores remanejados aos Ministérios das Cidades e dos Transportes.
    A PFF já foi chamada de Polícia dos Caminhos de Ferro, depois se transformou em Polícia das Estradas de Ferro, atualmente, é apelidada de menor polícia do mundo (LAMEGO, 2007).
    Então, a instituição de polícia especializada mais antiga do país está deixando de existir, tendo em vista que seus funcionários acabaram aposentando-se e o quadro funcional não foi reposto, sendo o último concurso público para a instituição realizado em 1989.

    senhores naõ existe uma ferrovia segura sem a presençadestes homens que aguardam uma posiçao do governo.

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