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Acabou na delegacia o pagamento de uma conta de consumação na boate Hit Music Bar, na Pituba, em Salvador. Os jovens Tárcio Feitosa e Luciano Pinho apresentaram duas cédulas de R$ 50,00 e outras duas de R$ 100,00 falsas ao pagar a conta de R$ 438,00.
As notas foram apontadas como falsas pelo caixa da boate e pela gerência. Tárcio, filho do deputado federal Geraldo Simões, sustentou que as notas não seriam falsas e teria chamado a PM. Tárcio e Luciano foram levados para uma delegacia da Polícia Civil, sendo encaminhados logo após para a Polícia Federal.
Tárcio diz ter chamado a polícia assim que foi constatado o problema pela gerência da boate. Em nota, o deputado Geraldo Simões defendeu o filho e disse que o jovem não sabia que as cédulas que portava eram falsas. “Pessoas como Tárcio são vítimas potenciais de falsários”, sustenta.

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O ex-ministro e candidato a governador Geddel Vieira Lima não acompanhará o presidente Lula na entrega da Comenda 2 de Julho, hoje em Salvador, e no encontro com agricultores familiares, amanhã em Feira de Santana. A alegação é que sua presença é vetada pela legislação eleitoral.
Porém, o burburinho é que o ex-ministro não foi convidado para a festa na capital baiana. Também não deve ir a Feira, porque teme levar mais uma daquelas sonoras vaia dos agricultores familiares – e de petistas infiltrados. E quando o assunto é vaia, Geddel tem pesadelos. A que ele levou na inauguração do gasoduto em Itabuna ainda ressoa nos seus ouvidos até hoje.

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O pavilhão de pós-graduação da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) levará o nome do professor Max de Menezes, numa homenagem da instituição ao doutor que faleceu na última terça-feira, 20, em Ilhéus. Max foi diretor do Departamento de Ciências Biológicas da Uesc e ultimamente respondia pela gerência de pós-graduação da Uesc.
A resolução 05/2010 da homenagem foi assinada pelo reitor Joaquim Bastos, que desatacou a importância de Max de Menezes na implantação de cursos de Mestrado e Doutorado na Uesc. O corpo do professor foi sepultado ontem à tarde, no cemitério do Salobrinho, próximo à universidade.
Colegas lembram com saudade do cientista e educador. “Perdemos não só um grande amigo e companheiro, mas um profissional da melhor qualidade”, disse o professor e advogado Josevandro Nascimento.
Gesil Amarante lembra do colega como dono de uma “alma sempre jovem, desmentindo quem diz que a preocupação com os problemas da vida e do mundo deixa a gente mais triste”.
Para Gesil, o colega que se foi ensinou que “a sincera preocupação junto com a ação nos deixa até mais leves”. Gesil o descreve como uma pessoa ponderada, “gentil e sempre fiel à nossa terra e à instituição [Uesc], voltou a Ilhéus, sua terra adotiva e adotada, para aqui fazer a passagem porque sentia saudade dos amigos”.

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Roberto admite compor com governo (Foto Duda Lessa).

O vereador Roberto de Souza admitiu, pela primeira vez, que o PR pode fazer parte da base do governo do Capitão Azevedo. As conversações evoluíram no plano municipal e estadual, mas há uma condicionante: o PR adere ao governo se o prefeito Capitão Azevedo sair do DEM.
Azevedo também teria de, segundo Roberto, mexer no seu secretariado para ganhar o apoio dos republicanos. E a mexida não teria tão somente o propósito de abrir espaço para dar guarida ao PR. Sem citar quais seriam as áreas frágeis do governo, o dirigente dos republicanos em Itabuna diz que é preciso “mover algumas peças” no time de “Zevedim”.
Apesar de ver com bons olhos a composição, Roberto descarta assumir alguma secretaria no governo municipal. “Quero e vou manter a minha postura em relação ao governo”, disse.
O primeiro-secretário da Câmara assumirá a presidência do Legislativo em janeiro de 2011. Segundo ele, não seria esse o motivo que o faz descartar uma secretaria. Roberto diz possuir uma ótima relação pessoal com Azevedo, mas a sua posição em relação ao governo sempre foi de independência.
No plano político, Roberto e Azevedo estiveram em lados opostos e trocaram farpas publicamente, por conta da fiscalização que o vereador faz nas ações do governo. O prefeito chegou a dizer que tinha vereador que lhe fazia oposição porque está de olho em sua cadeira no centro administrativo Firmino Alves.

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Roque, momentos após a agressão (Foto Reprodução).

Segundo revelou o repórter Roque Santos, da Rádio Metrópole, de Salvador, dirigentes do Goiás tentaram um acordo na 10ª Delegacia de Pau da Lima, após a polícia tomar depoimento dos envolvidos nas cenas de agressões no tumulto ao final do jogo contra o Vitória, no Barradão (relembre o caso aqui).
Roque, agredido pelo técnico Emerson Leão e os jogadores Romerito, Rafael Moura e Marcão, não aceitou discutir e, afirmou, mantém a queixa por lesões corporais. “Não existe qualquer tipo de acordo”.
O repórter relatou, ao vivo, que se dirigiu ao técnico do Goiás ao perceber que Leão estava chateado com a arbitragem. “Eu coloquei o microfone e perguntei: “foi o que, professor?”. Ele disse que “você não está perguntando, você está me forçando a responder”.
Enquanto Leão “rugia”, o jogador Rafael Moura se aproximou e desferiu um soco na boca do repórter da Rádio Metrópole. Em seguida, Romerito e Marcão, também do Goiás, aplicaram socos e pontapés em Roque Santos, conforme a vítima.
Após o tumulto no Barradão, estádio do Vitória, os agressores foram levados em um camburão para a delegacia de Pau da Lima. Romerito, Marcão, Rafael Moura e o técnico do time goiano podem ser indiciados por lesões corporais.

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O debate que ocorreria hoje, em Itabuna, com os candidatos ao Senado Federal,  Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB), foi transferido para a próxima terça, 27. O adiamento se deve à visita do presidente Lula a Salvador e Feira de Santana, nesta quinta e sexta-feiras. Na próxima terça, o governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), também estará em Itabuna.
O debate é promovido pela união de movimentos sociais e centrais como a CUT, Força Sindical e CTB.

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Não foi assim tão amigável o fim do relacionamento entre a empresa Marquise e a Prefeitura de Ilhéus. Ontem, o contrato do serviço de coleta de lixo foi rescindido, após um período de convívio tenso, em que cada parte responsabilizava a outra por não cumprir seu papel.
A Prefeitura não pagava o que devia à empresa e a Marquise, em contrapartida, falhava na prestação do serviço e prejudicava o cidadão-eleitor-contribuinte, que é impelido a estar em dia com seus impostos até mesmo quando o poder público (ou quem ele contrata)  não faz o que deve.
Hoje, a Marquise fez circular uma nota, em que apresenta um breve histórico de sua passagem em terras ilheenses, desde novembro de 2007. Em um trecho, diz que “infelizmente, a Prefeitura Municipal, como contratante, deixou de cumprir seus compromissos. Desde o início, atrasou ou não efetuou, em sua totalidade, os pagamentos mensais”.
Segundo a empresa, a dívida acumulada, quase um prêmio da Mega-Sena, alcançou R$ 4.965.078,80. A Prefeitura também não teria obedecido a previsão contratual de reajustar o preço do serviço em 8,5% ao ano.
Esses descumprimentos são apontados pela empresa como a causa da dissolução do contrato, que a Marquise anunciou em tom de nota fúnebre: “informamos com pesar, que ontem, dia 21 de julho, encerramos nossas atividades em Ilhéus”.
Com ou sem culpa, vai embora sem deixar saudades.

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Simulação reproduz cenas do acidente a partir de relatos das testemunhas (Foto Cristiano Cruz).

Reconstituição ainda não terminou (Foto Cristiano Cruz)

Dura mais de cinco horas a reconstituição do acidente que matou duas pessoas na zona sul de Ilhéus, no dia 14 de março deste ano, na avenida Lomanto Júnior (Pontal).
A previsão da polícia técnica era de que a simulação fosse concluída até as 7h30min da manhã. Por isso, o tráfego nos dois sentidos zona sul-centro de Ilhéus ainda continua interditado, gerando insatisfação, principalmente, de trabalhadores.
A polícia simula a série de colisões a partir de relatos de testemunhas de que José Fernando Bispo e Regiane Cássia Vitório foram vítimas de um “pega” em acidente provocado por Adriano Barreto, que está preso, e pelo foragido Thadeu Oliveira.
Os moradores da zona sul criticam o dia escolhido para a reconstituição, uma quinta-feira, de tráfego intenso na ponte do Pontal. A simulação provocou enorme engarrafamento nas imediações da ponte Lomanto Júnior (Ponte do Pontal).
A reconstituição baseia-se em relatos das testemunhas, já que não existe sistema de monitoramento do trânsito no local. O trabalho é comandado pela perícia e pela delegada Magda Sueli Figueiredo, que preside o inquérito do caso.

Trabalho da perícia começou nas primeiras horas de hoje (Foto Cristiano Cruz).
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No programa Bom Dia Bahia (Rádio Nacional AM 870) da última terça-feira, o jornalista e apresentador Ederivaldo Benedito submeteu o presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania a um “fuzilamento” de acusações (confira nota a respeito). O poeta Cyro de Mattos, o presidente, passou pela experiência de enfrentar um “paredón” verbal e, ao final do programa do Bené, tiveram que  reajuntar os cacos do autor de “Vinte poemas do rio”.
Hoje, Bené abriu o programa com pedidos de desculpas. Aos ouvintes, por terem acompanhado um bate-boca nunca antes verificado no rádio itabunense entre figuras de tão alto nível. E ao poeta, que parafraseou Firmino Rocha e declamou, agonizante: “deram um fuzil ao jornalista”.
Bené reconhece que exagerou. Afirma manter as críticas ao presidente da FICC, mas admite que lhe faltou equilíbrio na entrevista. “Quem me conhece há 30 anos sabe que sou defensor do debate de ideias, sem ataques pessoais”, declarou o jornalista durante o Bom Dia Bahia.
Ficou hasteada a bandeira branca.

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O Pimenta entrou em contato com o presidente da Emasa, Alfredo Melo, e o questionou sobre os rumores de nova investida do capital privado sobre a empresa. Melo reconheceu que existe o interesse e disse que a Emasa é hoje a “menina dos olhos” de grandes grupos empresariais.
“A esquerda quer o controle nas mãos da Embasa e a direita quer transferir para o capital privado”, diz Melo, acrescentando que a tentativa de venda é uma ideia latente. “O empresário não se dá por vencido”, comenta.
Ao contrário da privatização, Melo afirma defender o fortalecimento da Emasa e sua transformação em empresa metropolitana. “Por que não podemos disputar concessões em outros municípios da região?”, indaga. Segundo ele, a empresa hoje não é deficitária, mas também não gera lucro. “Estamos empatando”, resume.
O presidente acredita que o interesse do capital privado pela empresa tenha a ver com a previsão de recursos públicos, a fundo perdido, para investir em saneamento. Melo diz que a Emasa tem condições de captar tais recursos, provenientes do Orçamento Geral da União e do PAC, mas diz preferir que a empresa continue sendo uma sociedade de economia mista cujo controle majoritário é do município de Itabuna.
“Tanto a Embasa quanto os empresários privados estão de olho nos recursos a fundo perdido para o saneamento e na tarifa do serviço”, observa. Sobre a briga com a  Embasa, que exige retomar o controle do abastecimento em Itabuna após o fim do contrato de comodato firmado com a Emasa, Melo desconversa. “Essa é uma discussão que ainda vai durar 50 anos”, projeta o presidente.

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O principal acesso da zona sul de Ilhéus ao centro,  a avenida Lomanto Júnior, estará interditado nas primeiras horas desta quinta-feira, 22, quando a polícia fará a simulação do acidente que tirou a vida de Regiane Cássia Vitório e José Fernando Bispo.
A reconstituição está prevista para começar às 4 horas da madrugada e ser concluída às 7 horas. Testemunhas do acidente e o um dos acusados de provocar as mortes, Adriano Barreto, participam da simulação. Um dos acusados de participar do “pega” fatal no Pontal, Thadeu Silva Oliveira, está foragido.
Conforme testemunhas, Thadeu e Adriano faziam o “pega” quando a picape GM Montana de Adriano colidiu com o VW Golf de Thadeu. Eles estavam trafegando a mais de 100 km/h. Após a colisão do Golf com a Montana, houve uma sequência de batidas até quando foi atingido o VW Gol dirigido por Regiane, que faleceu minutos após o choque. José Fernando faleceu dias depois de internado em um hospital de Ilhéus.

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Segundo a polícia, maioria das
mortes está ligada ao tráfico

(Foto Oziel Aragão)

O XilindróWeb noticia um dado que vai muito além da frieza dos números: cem vidas foram ceifadas em Itabuna de 1º de janeiro a 30 de junho. É quase que uma morte a cada dois dias.
O número assombroso é confirmado pela 6ª Coordenadoria de Policiamento do Interior (Corpin). O delegado regional Moisés Damasceno aponta o perfil das vítimas e a motivação da maioria dos crimes.
Os mortos geralmente têm entre 15 e 28 anos, nem concluíram o ensino médio e possuem algum tipo de ligação com o tráfico de drogas.
Os assassinatos, invariavelmente, são motivados por dívida ou disputa pelo ponto para o tráfico. A polícia ainda aponta outro problema: cresceu – e muito – o número de armas de fogo em circulação no município.
A Polícia Militar, observa Damasceno, efetua uma média de duas a cinco apreensões de armas por dia. Quase que literalmente, as armas estão “parindo” em Itabuna. Confira reportagem completa de Oziel Aragão (clique aqui).

Corpo de José Denisson, 17, assassinado na porta do Ciso em maio (Foto Pimenta/25.05.10).