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Spengler criticou radicalismo nos debates entre ambientalistas e desenvolvimentistas (foto José Nazal)

O secretário do Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Splenger, falou há pouco na abertura da consulta pública sobre a avaliação ambiental estratégica do projeto Porto Sul. E a tônica do seu pronunciamento foi a necessidade de equilíbrio entre ambientalistas e desenvolvimentistas.
Spengler utilizou a expressão “círculo suicida” para definir o conflito entre os que pregam radicalmente a preservação ambiental e os defensores do progresso.  “É preciso equilíbrio, pois esse confronto não é bom nem para o desenvolvimento nem para o meio ambiente.
Neste momento, quem está com a palavra é o professor Emílio La Rovere, da UFRJ, que coordenou os estudos. Ele enfatizou que a avaliação teve como objetivo apontar os caminhos para que o projeto Porto Sul seja realizado de maneira “ambientalmente correta”.

8 respostas

  1. Está na hora de EXIGIR da BAMIN, que como compensação ambiental eles tomem conta da RESERVA da ESPERANÇA e como condicionante ambiental que eles se comprometam a fazer CERTIFICAÇÃO ISO 14001 da Construção e Operação do Porto Sul.
    Só assim a região seria compensada pelos impactos ambientais que inexoravelmente acontecerão e teriamos a certeza que estes mesmos impactos poderiam ser minimizados.
    Carlos Mascarenhas

  2. Acho interessante a ideia do Mascarenhas, mas precisa ver se o Ibama aceita essa condicionante, já que é a este órgão que compete dar a palavra final sobre isso. Também é bom ressaltar que a consulta pública de hoje é sobre o Porto Sul, que é um projeto do governo. A Bamin é só uma ponta desse projeto, com o terminal de embarque privativo da Ponta da Tulha.

  3. Ele deve estar querendo que o pessoal fique que nem vaquinha de presépio, ou calango, apenas balançando as cabeças, concordando com tudo, …!!!
    Que maravilha, …!!!

  4. A ARCA DE NOÉ E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
    Há muito anos (período do Regime Militar) circulou um artigo que tinha como título “A Arca de Noé”. Falava de ditadura, repressão e oferecia a “saída armada” como a Arca de Noé. Com um pouco de criatividade pode ser reescrito para o cenário atual.;
    Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito complicada e, para resolvê-la, um tal Noé sugeriu construir uma grande arca de modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo sobreviveria para repovoar o planeta.
    A estória evolui com a intervenção de um grupo de “iniciados” que aceitaram a idéia, mas consideraram que este era um empreendimento de grande porte e, desta forma, não poderia ser simplesmente conduzido por tal Noé. Seria necessário estruturar uma empresa que pudesse conduzir a complexidade da construção da arca mudando o nome do projeto para “Arca das Mudanças Climáticas”.
    Os “iniciados” começaram a estruturação da macro empresa: eleição de presidente, diretorias, assessorias, núcleos de pesquisa, contratação de especialistas, secretárias, motoristas, sede própria e sedes descentralizadas em diferentes locais do planeta, enfim, o imprescindível para que um grande empreendimento pudesse ser desenvolvido sem risco.
    As tarefas foram divididas em vários Grupos de Trabalho, com reuniões realizadas não nas regiões do planeta onde eram inevitáveis os primeiros efeitos do dilúvio, mas sim em lugares aprazíveis onde os grupos pudessem trabalhar em condições adequadas a importância do projeto.
    Inevitável, estes grupos acabaram se dividindo entre “prós e contras” e cada um, sem se preocupar com o dilúvio a caminho, resolveu ignorar a variável tempo, consumindo o tempo disponível em apresentar estudos e pesquisas que reforçassem as suas posições. Isso demandou uma grande quantidade de recursos, que foram logo disponibilizados pelos países mais ricos do planeta.
    Surgiram políticos especialistas, agentes de financiamento especialistas, centros de pesquisa especializados, típicos do entorno de um grande empreendimento.
    De imediato a sociedade foi relegada a um segundo plano, dado que, na visão da cúpula do poder, este assunto não era percebido pela sociedade, que naquele momento nem sabia do dilúvio. Na verdade, logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos “iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.
    E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados por aqueles que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a, progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram observadas denúncias (“ArcaGate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a dúvida de quem realmente tinha à razão.
    Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.
    No empreendimento “Arca das Mudanças Climáticas” um desespero total; perdidos entre muitas alternativas, não tinham tido tempo para concluir a arca. Ou seja, era inevitável que o dilúvio seria fatal para todos do planeta.
    Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao largo.
    Você já pensou em que grupo está?
    Ainda há tempo para escolher o grupo certo.
    Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
    Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
    roosevelt@ebrnet.com.br

  5. O Secretário fala muito em paradigmas ambientais, porém sabe-se atualmente que o mesmo era até assumir a SEMA, sócio de uma empresa chamada Paradigma Soluções em Gestão Ambiental. Os Paradigmas que ele tanto fala estão se convertendo em montanhas de dinheiro para sua ex empresa (ex no papel, claro) e sua empresa irmã, a poderoso e intrigante E.labore Assessoria Estratégica em Meio Ambiente (e.labore.com.br), cuja razão social é Elabore Consultoria Ltda. Que papelão Secretário!!!!

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