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Um gol de Jael, aos 46min do segundo tempo, livrou o Bahia de mais um resultado negativo na Série B do Nacional. O time levou um “calor” do Brasiliense em pleno estádio de Pituaçu, em Salvador. O jogo terminou 1×1, há pouco. O gol da equipe candanga foi marcado por Moacri (sim, é assim mesmo!), aos 7min do segundo tempo.
Foi a primeira partida do treinador Márcio Araújo à frente do tricolor-de-aço em casa. Na estreia, derrota para o Coritiba (PR), por 2×0, no sul do país.
Na partida de hoje, tanto Araújo como o presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, foram vaiados. O Bahia volta a jogar em Pituaçu na próxima terça, 24, contra o América-MG. O time caiu uma posição. É 0 8º colocado da Série B, a seis pontos do Coritiba.

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Jeferson vai a júri (Foto Alisson Fagundes/Pimenta).

Jefferson Cabral e Silva terá de aguardar, na prisão, o julgamento pela execução da garota de programa e sua ex-namorada Camila Vieira dos Santos, crime ocorrido na noite de nove de março deste ano.
A 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia negou habeas corpus para o réu confesso aguardar o julgamento em liberdade. O pedido foi impetrado pelo advogado Carlos Burgos. “Jefinho” foi recolhido ao Conjunto Penal de Itabuna no dia 17 de março.
Jefinho matou a ex-namorada com seis tiros, após uma discussão no Motel Eros, no semianel rodoviário de Itabuna. A vítima estava na recepção, pedindo um mototáxi, quando foi surpreendida pelo ex-namorado.
Ele entrou no carro, arrancou a toalha de Camila e disparou os tiros fatais. Conforme informou ao jornal A Região a juíza Cláudia Panetta, da Vara do Júri e Execuções Penais, Jefinho, tido como cafetão, será levado a júri popular.

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Atacadão sofre com ação de empresa (Foto Pimenta).

A Rota Transportes, que domina as linhas intermunicipais no sul da Bahia, foi à luta e impediu que os coletivos de Itabuna deixassem passageiros na porta do Atacadão.
Assim, quem optava pelas empresas urbanas para ir à loja atacadista, precisava caminhar cerca de 500 metros a pé.
De segunda para cá, a coisa piorou. Os ônibus urbanos de Tabocas são obrigados a contornar exatamente na placa que define os limites de Itabuna e Ilhéus. Ou seja, ficou ainda mais distante para quem quer chegar lá, partindo de Itabuna de busão que não seja da Rota.
Os taxistas já sentem os reflexos. Um deles dizia ao Pimenta que fazia, em média, 200 reais por dia. Hoje, foi para casa mais cedo porque  até as 18 horas algo como R$ 50,00, repetindo outros dias da semana magra.
– Antes, o passageiro de Itabuna vinha de ônibus e voltava com a gente. Com essa mudança, eles nem vem mais ou vem em número bem menor. A loja nem tem mais aquele formigueiro de gente. Não sei o que vai ser de nós – lamenta.

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Obra será executada por etapas (Foto Jorge Bitencourt).

Houve quem dissesse que o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando Vita, teria se equivocado ao afirmar que só um trecho do canal Lava-Pés seria coberto (relembre).
Ele estava correto.
Apenas 521 dos 1.356 metros do canal terá cobertura. É o trecho que vai da avenida Ilhéus ao Príncipe Hotel. Apesar disso, o valor da obra continua o mesmo: R$ 12,8 milhões, recursos enviados pelo Governo Federal.

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O guaiamu ou guaiamum (Cardisoma guanhumi) é um tipo de caranguejo terrestre da família dos gecarcinídeos, de hábitos noturnos. Vive em tocas no lodo e fora d’água, encontrado desde o Estado de Sergipe até o Sudeste do Brasil, quase sempre em locais entre o mangue e o início da mata, e em terreno arenoso conhecido como restinga.
Importante alternativa complementar para a economia de pescadores do litoral do Nordeste e principalmente para a Bahia, onde está presente em todo seu litoral. Devido ao perigo de extinção, existem alguns projetos de conscientização de marisqueiros sobre a importância de não capturar o animal na época da reprodução, conhecida como andada, mas falta infra-estrutura fiscal para este controle.
No litoral norte de Ilhéus, o guaiamum é tão apreciado que já existe um festival promovido pela Secretaria de Turismo do Município.
Leia mais no blog Pactos&Impactos, do fotógrafo e ambientalista Ed Ferreira

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Liderança dos agentes comunitários de saúde, Josivaldo Gonçalves – que também atende pelo apelido de “Zebrinha” – pretende fazer jus à alcunha e sair das urnas em outubro como um dos deputados estaduais eleitos pelo PCdoB da Bahia.
A missão não é das mais fáceis, mas pelo menos uma batalha o comunista já venceu. Foi contra o TRE, que indeferiu o seu pedido de registro de candidatura e depois acatou o recurso de Zebrinha. O problema que quase o tira do pleito foi meramente uma falha na documentação apresentada.

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O deputado federal Geraldo Simões (PT) voltou a defender, nesta sexta-feira, 20, em Buerarema, a revogação da portaria pela qual a Funai define 47 mil hectares de terras no sul da Bahia como território indígena.
A crítica ao documento ocorreu em mais uma reunião de produtores rurais dos municípios de Una, Ilhéus e Buerarema, que serão atingidos caso a medida se concretize. Segundo o agricultor Luiz Henrique Uaquim, que coordena o movimento em defesa dos produtores, já ocorreram 78 encontros como o de ontem desde julho de 2009.
Simões classificou a hipótese de demarcação como “medida absurda” e lembrou que o caso já foi levado ao presidente Lula. “O caminho é tomar medidas como levar o  problema ao Congresso e formar um comitê de fiscalização composto por deputados, para impedir essa medida absurda”, afirmou.
Já Uaquim observou que uma eventual expulsão dos pequenos produtores da área reivindicada pela tribo tupinambá deixaria aproximadamente 2.800 famílias em estado de desamparo. Afirmou que, além disso, as consequências para a economia local seriam desastrosas porque “a produção dos agricultores que serão afetados corresponde a cerca de 70% dos itens que compõem as cestas básicas da região”.

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Um posto de combustíveis em Itabuna oferece cachoeira de vantagens ao motorista. A cada 50 litros comprados, o cliente ganha um garrafão de água mineral. Comprou 100 litros, leva na hora um vale-rodízio em boa churrascaria.
Mas a verdade é que nada disso compensa a dor de cabeça e os gastos que o proprietário do veículo poderá ter com oficina, pois  o combustível do tal posto é batizadíssimo. Providencialmente, o estabelecimento também sorteia uma bicicleta, já que é bem provável que o cliente precise dela quando o carro enguiçar.
Se liga, Procon!

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SÍMBOLO LATINO PROVOCA DOR DE CABEÇA

Ousarme Citoaian
Além de récorde, invenção pedante a nos ferir os ouvidos, tenho observado uma estranha pronúncia do nome daquele mosquitinho da dengue. A mídia o tem apelidado de a-édis egípti, numa prosódia ofensiva à origem da palavra (em latim: Aedes aegypti).  Na língua de Virgílio, o grupo AE chama-se “E ditongo” (na verdade, as duas letras se fundem, como se fosse “metade A, metade E”, formando um símbolo que nossos teclados não têm.  Há também, com a mesma estrutura, OE – sendo que o primeiro tem som de E aberto e o segundo de E fechado. Exemplos? Caesar (nome próprio) e Poena (pena). E, claro,o já citado Aedes aegypti (ambos abertos).

ET CAETERA (ETC.) É DA MESMÍSSIMA FAMÍLIA

Quando a mídia (oral) trata do assunto, além do medo de contrair a doença, me inquieta a incoerência com que a expressão é enunciada. Como as duas palavras têm o mesmo ditongo (AE), não se justifica emiti-lo na segunda (e-gípiti) e omiti-lo na primeira (a-édes). Logo, a pronúncia precisa de ser é-des é-gípiti). Fazer o “aportuguesamento” para a-édes a-egípiti seria uma sandice, porém ainda menor, pois, pelo menos, guardaria a coerência. Quem fala a-édes deveria falar também et ca-étera (para a expressão et caetera – empregada com o sentido de “e outras coisas” – em geral abreviada para etc.).

É PRECISO MAIS RESPEITO COM O MOSQUITO

Já vi até profissionais da saúde aparentemente qualificados, com esse vício.  Dia desses, um deles, talvez porque convive há muito tempo com o mosquito, tratava o bichinho pelo primeiro nome, na maior intimidade: “O a-édesa-édes faz, acontece, o a-édes isso, o a-édes aquilo…” – quando o nome é ÉDES e não A-ÉDES. Não sei latim, mas penso que estas questões precisam ser dominadas por quem tem deveres com os vários aspectos da linguagem, a prosódia inclusa. Então, em dúvidas ou interesse pelo tema, que procurem as professoras Maria Nilva de Carvalho, Wanda Magalhães ou o professor Dorival de Freitas – dentre outros latinistas.

DUKE ELINGTON, O “XAROPOSO”

Para quem ouvia jazz e MPB nos anos 60 (a moda era Roberto Carlos, Wanderleia, Wanderley Cardoso e outros), Lúcio Rangel era o guru. Sabia tudo de importante, tinha uma inacreditável coleção de discos, era corajoso na defesa de suas opiniões, conhecia todo mundo que interessava (diz-se que ele apresentou Tom Jobim a Vinícius de Moraes, criando uma das parcerias mais significativas da história). Radical, só admitia jazz tocado por negros, e para ele só contava a turma das antigas: Jelly-Roll Morton, Armstrong, Kid Ory, King Olivier, Bechet. Não a Fats Waller, Coleman Hawkins e Duke Ellington (que chamava de “xaroposo”). Dizzy Gillespie (foto) e Charlie Parker eram pouco mais do que… “lixo”.

“TORTURANTE IRONIA DOS CIÚMES”

O mundo e eu cada vez concordamos menos com o velho Lúcio, mas isso não tira o prazer da leitura de seus textos em Samba, jazz e outras notas, a coletânea feita pelo jornalista Sérgio Augusto para a Agir. Entre as delícias, “Continho da Lapa”, com referências diretas a letras de músicas brasileiras, do qual tiro este trecho: “Louco, seguia-lhe os passos, enjeitado e faminto como um cão, sob a luz do abajur de meigo tom, na torturante ironia dos ciúmes”. Lúcio era tio do lendário Stanislaw Ponte Preta e quando este morreu, o tio exclamava “Não vou chorar! Não vou chorar!” – enquanto se desfazia em lágrimas.

A DITADURA E O SAMBA “ENQUADRADO”

É muito interessante o capítulo em que Lúcio Rangel historia a passagem do tema “malandragem”, dos mais recorrentes no samba carioca, para o bom-mocismo imposto em 1937 pela ditadura de Getúlio (foto), o famigerado Estado Novo. Por exemplo, O bonde São Januário (Wilson Batista e Ataulfo Alves) era “Quem trabalha não tem razão/ Eu digo e não tenho medo de errar (bis)/ O bonde São Januário/ Leva mais um sócio otário/ Sou eu que vou trabalhar”; ficou sendo “Quem trabalha é quem tem razão/ Eu digo e não tenho medo de errar (bis)/ O bonde São Januário/ Leva mais um operário/ Sou eu que vou trabalhar”.

A SECRETÁRIA QUE LIXAVA AS UNHAS

Ligo para uma empresa, para falar com o gerente. “Quem deseja?” – pergunta uma voz indiferente, do outro lado da linha, parecendo mais distante do que está de verdade. Ainda de bom humor informo meu nome (heterônimo?) usado nesta coluna. “Como?” – interroga a moça (a esta altura, arbitrariamente, decido que ela é do tipo desenxabida, que está “se achando” e que, entre uma e outra pergunta de boba rotina, lixa as unhas). Soletro. Ela, fazendo que entendeu, põe fim à conversa: “Ele deu uma saidinha e estará retornando daqui a pouco. O senhor não gostaria de estar deixando um recado, senhor Mitoaian?” Não gostaria, pois não deixo  recado com alguém que sequer sabe anotar meu nome.

NÃO CONFUNDA PIÃO COM CARRAPETA

Vá lá que o nome não é tão simples assim, mas pior seria se eu me chamasse Amphilóphio. Se me irritei foi porque a paciência acabou, de tanto me deparar com misturas inusitadas. Conheço gente que confunde Corpus Christi com habeas corpus; tromba de elefante com conta-gotas; Jorge Araújo com Jorge Aragão; Oswald de Andrade com Mário de Andrade; babado com bico; beiço de jegue com arroz doce; Daniel Thame com Edmar Tommy; tapioca com beiju; pião com carrapeta; homem com menino crescido, marselhesa com maionese… Assim olhado, a moça que lixava as unhas cometeu um crime menor, ao misturar Cidadão (Citoyen ) com Intermediário (Mitoyen).  Não ofende, mas chateia.

A LIBERDADE VAI FICAR NO LUGAR DO MEDO

Tempo haverá em que o medo
será artigo de quinta categoria
nas prateleiras do esquecimento.

Então nos despediremos
da exatamência deste vil
relógio do tempo
a que nos vendemos hoje.

e cruzaremos fartos de coragem
a fronteira doida do imenso vale
de nossa solidão
no exercício enfim da liberdade

POESIA COM A CORAGEM DO ENGAJAMENTO

Antônio Houaiss (aquele mesmo!) anota que Jorge de Souza Araujo (foto) faz poesia engajada, “a poesia da coragem”, a coragem de assumir “a força de pôr a nu as fraquezas dos nossos becos”.  E nem se esperava caminho diverso: animal político, no sentido aristotélico da expressão, Jorge Araujo, hábil com as letras, sempre se caracterizou pela capacidade de discutir, provocar e denunciar – e explicar, se lhe permitem. No prefácio de Os becos do homem (de onde retiramos “Presságio”, acima), vem a voz de Houaiss, a insistir que a poesia de Jorge “não encobre o seu engajamento, pois se funda em duas direções políticas, a da inutilidade de certa ordem e da incapacidade dos homens dessa ordem”.

SKIP JAMES E O VIOLÃO “ENVENENADO” DE BENJOR

Skip James (1902-1969) era um cara com tudo para dar errado. Negro nascido no Mississipi, centro racista dos EUA, era filho de um ex-contrabandista de álcool e ele próprio era dado a fabricar uísque (sem CNPJ, é claro). Quando não estava fazendo funcionar sua destilaria clandestina, dedicava-se ao blues. Aprendeu a tocar órgão (provavelmente na Igreja Metodista – pois seu pai se convertera, passando de contrabandista a ministro), mais tarde, guitarra e piano. Sua guitarra emitia um som único, com afinação atípica – coisa inventada por ele. Fico pensando se não teria sido com Skip James (foto) que Jorge Benjor aprendeu a, como ele diz, “envenenar” o violão.

BLUES ANTIGO EM VERSÃO CONTEMPORÂNEA

Alvin Youngblood Hart, músico de blues nascido na Califórnia no meado dos sessenta, gravou “Illinois blues” (de Skip James) especialmente para o filme The soul of a man (sem título em português), dirigido por Wenders para a série Blues – uma jornada musical, coordenada por Martin Scorsese. O blues costuma ser cheio de gírias, duplos sentidos e locuções regionais. Neste, Youngblood subtraiu coisas como When I gin my little cotton and sell my see/ I’m gonna give my baby, everything she need (“Quando eu descaroçar meu pouco algodão e vender minha semente eu vou dar a minha garota, tudo que ela precisa”). O registro ficou pungente, digno do velho Skip.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

AMANHÃ TEREMOS UM VERÃO BRILHANTE

As pessoas que aparecem no clip foram captadas pela lente de Wim Wenders (um luxo para esta humilde coluna) e são figurantes do Sul negro, filmadas ao a caso, sem aviso ou ensaio. O refrão de “Illinois blues” fala algo parecido como “a esperança de um verão brilhante amanhã” (Hope morning summer bright).  Wenders (foto), em comentário sobre The soul of a man, chama a atenção para o fato de que Alvin Youngblood Hart é um tipo grandalhão, a ponto de a guitarra (afinada segundo o estilo Skip James) parecer um brinquedo em suas mãos. Agora, é clicar e curtir.

(O.C.)
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Durante audiência na Sessão de Crimes de Menor Potencial Ofensivo (Secrimpo), ontem, o Ederivaldo Benedito e o diretor do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), Antônio Costa, entraram em acordo e a queixas registradas contra o jornalista, por invasão do hospital e ameaça de morte, foram retiradas.
Bené e Costa foram ouvidos pela delegada Maria das Graças Valadares em depoimento que durou cerca de duas horas. De acordo com o jornalista, o assessor Antônio Geovanni Cerqueira teria sido o autor da queixa por ameaça de morte. “Não ameacei nem é do meu feitio ameaçar ninguém de morte”, observou Benedito.
Ainda na manhã de sexta-feira (20), a regional sul-baiana do Sinjorba havia emitido nota pública condenando tanto a proibição à reportagem da TVI, na segunda-feira (16), de produzir matéria sobre o sucateamento do Hblem como as queixas registradas na polícia civil por parte da direção do hospital, algo considerado uma tentativa de intimidação ao exercício do bom jornalismo.

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Marco Wense
O crescimento de Dilma Rousseff nas últimas pesquisas sobre a disputa presidencial, pontuando na frente de José Serra – Datafolha (47×30), Ibope (43×32) e Vox Populi (45×29) –, vem deixando os tucanos, no mínimo, atônitos.
O tucanato, principalmente o da Avenida Paulista, está espantado com a influência do presidente Lula no processo eleitoral. Sem dúvida, o maior “cabo eleitoral” da história da República.
A cúpula do PSDB, já preocupada com uma vitória da candidata do PT no primeiro turno, não sabe o que fazer diante de uma Dilma imune a qualquer tentativa de desqualificá-la.
O tucano José Serra, candidato ao Palácio do Planalto, não joga fora a oportunidade de insinuar que Dilma não é Dilma, ou seja, que a petista não tem luz própria, que anda na “garupa” do presidente Lula.
O deputado Índio da Costa (DEM), candidato a vice-presidente na chapa tuca-demo, com o intuito de atingir a ex-ministra da Casa Civil, diz que o PT tem ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o narcotráfico.
Continuar atacando Dilma Rousseff, mesmo de maneira enviesada, inclusive com insinuações irresponsáveis, seria o melhor caminho para provocar uma queda da petista nas pesquisas de intenções de voto?
Com a palavra o sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), o mais exótico de todo o tucanato e, também, o mais menosprezado, já que ninguém, nem mesmo José Serra, quer saber da sua “garupa”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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João Andrade deixa prisão (Foto Almiro Lopes/Correio da Bahia).

O empresário e dono do site Pura Política, João Andrade Neto, deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (20) após expirar o prazo de prisão temporária. Ele deixou a carceragem da Polinter e não quis falar com a imprensa.
O alvará de soltura foi expedido pelo juiz Edmundo Lúcio da Cruz, da 9ª Vara Crime. João Andrade Neto foi preso no dia 11 de agosto acusado de extorquir empresários baianos em troca da não publicação de notícias negativas sobre as vítimas. No último dia 15 de agosto, ele teve a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias.
A denúncia contra Andrade Neto chegou à polícia através de um empresário do ramo da educação que disse estar sendo extorquido por ele no valor de R$ 30 mil em troca da não publicação de reportagens.
Os documentos apreendidos pela polícia, nas duas salas empresariais pertencentes a Andrade Neto, ainda são analisados pelo setor de inteligência da Secretaria de Segurança. Informações do Correio da Bahia.