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A superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é apontada como provável causadora da morte de uma criança de nove anos, em Itabuna.
Ela estava internada no hospital pediátrico Manoel Novaes e faleceu no final da manhã desta quinta-feira, 4. A criança era portadora da Síndrome de Down.

5 respostas

  1. Ambas as bactérias, é bom frisar, são do tipo oportunistas, que atacam geralmente pessoas com um quadro de saúde complicado, agravado por alguma doença. As vítimas preferidas são pessoas gravemente feridas, ou que estão internadas em UTIs, submetidas a vários procedimentos de caráter invasivo. As pessoas que morreram no Brasil enquadram-se neste perfil. Quem está saudável não corre riscos significativos e pode até acompanhar e visitar pacientes infectada.
    revista veja

  2. Sobre informações desnecessárias porque não somam em nada no resultado final da notícia.
    por: Gato Comeu!
    Uma informação rápida, concisa, direta, objetiva. Sob essas características elementares próprias da boa informação baseia-se, acredito eu em minha reles ignorância, os pilares do jornalismo dito sério, responsável e voltado para as mudanças sociais tão necessárias para tornar o mundo um lugar melhor para se viver.
    Pois bem: permitam-me, então, caros editores do blog “Pimenta na Muqueca” e distintos leitores, adentrar mais uma vez o espaço de comentários deste conceituado blog, para fazer uma crítica construtiva.
    Eu não me considero um escritor. Também não sou um jornalista. Eu gosto de me sentir um aprendiz, um entusiasta da palavra. Um idealizador de sonhos, crente que transformá-los em realidade não é tão difícil quanto parece. Alguns me taxam como um desses utópicos cegos que só vêem os aspectos positivos da humanidade. Pois que seja! Acredito no ser humano e ponto final.
    E digo mais: eu sou um ufanista de mão cheia! Igual àquele famoso personagem de um livro que, apaixonado que era pela pátria amada, era capaz de diminuir alguns metros dos rios Tigre e Eufrates, só para dizer que o legitimamente brasileiro Rio Amazonas era o maior do mundo e enaltecer, assim, as gloriosas características de seu país. Eu não me lembro agora o nome do livro, nem do personagem, mas sei que a obra é de um grande escritor cujo nome, nesse momento, também me escapa da memória. Me perdoem os intelectuais por não lembrar.
    Então, do mesmo modo que aquele ufanista da ficção literária que acreditava em seu país, eu sou também capaz de acreditar que existe jornalismo puro, mesmo num blog como o “Pimenta na Muqueca”, dessas terras grapiúnas, de onde um grupo de profissionais teve a abençoada ideia de criar na Internet um site dinâmico, democrático e voltado para as notícias de cá, dessa nação cacaueira.
    Eu digo “mesmo o blog Pimenta na Muqueca” porque, entre uma informação e outra, nota-se, ali, entre palavras escondidas, aquilo que nos faz lembrar que o Pimenta é um blog. E, como tal, não precisa necessariamente, basear-se nas regras indultadas nas escolas de jornalismo. Blog é um espaço feito para que as pessoas emitam opiniões. E quem acessa essas opiniões pode concordar ou discordar.
    Contudo, todavia, porém, um dos fatos que aproxima o leitor grapiúna (e aí, peço licença para falar em nome de todos), é justamente o caráter idôneo e imparcial com o qual os blogueiros trabalham, imparcialidade essa que, as vezes, parece desaparecer na própria inexperiência de quem escreve e se aventura por esse mar de palavras, fatos, acontecimentos.
    Faço todo esse rodeio para dizer aos editores deste blog que tomem cuidado com o que vocês escrevem. Principalmente sobre pessoas. Principalmente, sobre crianças.
    Ao ler a informação de que há a suspeita de uma morte provocada pelo bactéria KPC em Itabuna fiquei preocupado e, logo depois, no final, indignado. A última informação dada pelo autor da nota: a criança tinha “Síndrome de Down”.
    Me respondam, prezados leitores. Há realmente a necessidade de se dizer que a criança era portadora da Síndrome de Down???
    Quando eu observei essa informação, lembrei logo de imediato daquelas matérias sensacionalistas comuns de tempos atrás, que falavam, por exemplo, de assassinatos, e que indicavam que a vítima era gay. “Homossexual é morto em seu apartamento”.
    Ninguém nunca viu por aí uma notícia com o título “Heterossexual morreu assassinado”. Orientações sexuais, características especiais, formação religiosa das pessoas, são informações que não precisam de destaque em notícia alguma.
    Ali, as pessoas são simplesmente pessoas. Não precisam ser discriminadas por que apresenta característica “A” ou “B”. E o termo “discriminação” que eu utilizao aqui, não aquele que determina o preconceito, e sim, aquele literal que torna público algo que transforma aquele indivíduo num ser diferente de outras pessoas.
    Eu me lembro de como jornais de Itabuna noticiaram de forma grosseira o caso da mulher assassinada em um motel, há alguns meses. Todos os veículos destacaram, na notícia, o fato de que a mulher era prostituta, como se isso minimizasse de alguma forma o assassinato propriamente dito.
    Definitivamente, informações como essas são sumariamente desnecessárias e podem induzir o leitor a construir, involuntarimente, uma visão deturpada e preconceituosa.
    E, em tempos de combate ao preconceito, lembremos, pois, que somos todos iguais, independentes das características que apresentamos.
    E, “Obrigado!”, Pimenta na Muqueca, por permitir este desabafo.
    Da Redação: Sem querer ser deselegante, o Pimenta considera a informação acessória, mas não vê em nenhum momento algo que estimule o preconceito. Sem ir além, respeitamos o seu desabafo.

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