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O governador Jaques Wagner entrou na segunda semana de 2011 e ainda prepara o time para mais um “campeonato”. E crescem as preocupações de setores da máquina estadual com o que pode ficar na promessa. Wagner disse ao final de 2010 que o seu segundo mandato priorizaria a gestão.

A julgar por alguns nomes cotados para o “segundo tempo”, o petista sacrificará a promessa em nome do jogo político sucessório de 2012. Ou seja, perderá quase um ano e meio de mandato para fortalecer alguns nomes do próprio partido ou de legendas aliadas se assim proceder. E a gestão, ó!

Certo é que, se priorizar o político em detrimento do administrativo, Wagner pagará caro e correrá o risco de repetir 2008, quando vitaminou o PMDB e não perdeu o trono porque foi ajudado pela conjuntura política nacional, acertos da própria gestão e a insegurança transmitida pelos adversários.

Mas este “segundo tempo” é diferente, pois Wagner sai da disputa e terá de fazer o seu sucessor. Talvez não tenha daqui a quatro anos a conjuntura de 2010. Nem o apoio de Lula. No máximo, Dilma Rousseff. Será pura aposta, mesmo. Outro componente é a disputa dentro do próprio governo para ver quem se viabiliza eleitoralmente para 2014. Desgaste à vista, pois!

Depois de reeleito no primeiro turno com quase dois terços dos votos, o petista que quebrou 16 anos ininterruptos de carlismo e tornou-se o primeiro petista governador da Bahia tem força política para imprimir uma gestão moderna, profissional e importar mecanismos da administração privada para assegurar agilidade ao seu governo.

Ao mandatário baiano, bastará lembrar que as necessidades e urgências baianas são outras e diferentes daquelas do primeiro mandato em muitas áreas, embora Saúde, Educação, Segurança Pública e Infraestrutura ainda continuem sendo os grandes “calos” da gestão – e aqui não deixemos de levar em conta os avanços de cada setor. E que não percamos de vista que o Estado vem perdendo competitividade em alguns setores, perseguido que é por Pernambuco.

0 resposta

  1. Creio que muita gente necessita “usar óculos”, pois a “miopia” quanto à falta de organização, ação e atitude do Governo da Bahia é gritante, …!!!

    Só para dar um exemplo na Segurança Pública, em Salvador, em dois finais de semana, 40 f0ram mortos, …, fora o que tem ocorrido em Feira de Santana, Itabuna, Eunápolis, e por aí vai, …!!!

    Ainda há quem discorde, …, mas contra fatos não há argumentos, …!!!

    Como diz o ditado: “Cego é aquele que não quer enxergar”, …!!!

  2. Creio que duas prioridade deveriam ser dada neste atual Governo de (JW);

    1º Segurança Pública;

    Porque a insegurança em pequenas e grandes cidades baiana estar demais…

    2ºSaúde;

    Principalmente no avanço das negociações p/ a estadualização do Hospital de Base, que tem servido de cabide de emprego do desgoverno de Azevedo.

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