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Kátia foi executada ao sair de igreja em Camacan.

A polícia ainda não conseguiu prender o mandante e o assassino da empresária Kátia Cristina Lima, passados trinta dias do crime ocorrido no centro de Camacan, no sul da Bahia. Kátia era esposa do empresário Edvan Ribeiro, dono de supermercados na região de Camacan. A polícia trabalha com, pelo menos, três hipóteses para o caso: crime de mando, passional ou de ocultação de informação. O inquérito foi prorrogado.

A delegada Divanice Dias pediu a prorrogação do inquérito para aprofundar as investigações. O juiz da Vara Crime, Sérgio  Heathrow, afirmou ao PIMENTA que concederá mais prazo, pois ainda “não há suspeito definitivamente identificado” e existem “várias possibilidades de razões para a prática do homicídio”.

Sérgio Heathrow: celeridade (Foto-Agnaldo Santos).

Kátia Cristina foi assassinada na noite de 27 de dezembro do ano passado ao sair de um culto na Igreja Assembleia de Deus, em Camacan. Um homem alto e magro deflagrou dois tiros na cabeça de Kátia, quando a empresária já se encontrava dentro do veículo e acompanhada de dois dos três filhos e da mãe dela.

O juiz Sérgio Heathrow lembrou que o caso teve repercussão nacional e o trabalho da polícia tem sido meticuloso. O magistrado crê no julgamento do executor – e de um possível mandante – até o final deste ano. Ele observa ainda que o caso teve ampla repercussão.

EXECUÇÃO DE TAXISTA

O juiz informou também que espera levar a júri, em três meses, os bandidos que executaram o taxista Egmar Pereira da Silva, o Grande, 46, em junho do ano passado, no distrito de Jacareci. Na terça, os acusados Leonardo de Jesus Almeida e Josemar Rodrigues foram ouvidos em audiência.

De acordo com Sérgio Heathrow, após a audiência, o Ministério Público estadual e a defesa dos acusados terão prazo para as alegações finais e a Justiça determinará pela pronúncia ou não dos envolvidos no crime. Além da dupla, o crime teve a participação de outras três pessoas. Uma era uma adolescente de 17 anos, grávida, que foi liberada. Já os irmãos Elizenilton Pimentel e Marcelo Rodrigues Pimentel morreram em confronto com a polícia (relembre o caso aqui).

0 resposta

  1. Saliento q neste crime a delegada deu entrevista afirmando no máximo cinco dias daria a resposta aos familiares, igrejas e sociedade com a prisão do executor e mandante e agora pede prorrogação do inquérito? Sou obrigado a acreditar neste comentário acima e acrescento a maioria dos policiais de Camacan são amigos do principal suspeito se o secretário de segurança mandar investigar…

  2. É isso aí Seu pimenta!! nós não esquecemos desse crime brutal e vc tbm não, continue assim, precisamos da sua ajuda para que nao caia no esquecimento.

  3. Acredito no M.M Juíz desta Comarca e na Promotoria, que dentro de breve estará fazendo a denúncia de principal suspeito conforme informações da Delegacia de Polícia. O suspeito já envolveu até a Dra. Marizete, inclusive já deram tiros na casa da mesma, tudo isso artimanha do suspeito, este mata e vai para o velório. Este é perigoso no meio da sociedade inclusive dentro da igreja, porém não é igreja, mas é tudo para se acobertar. Pedimos que o Secretário de Segurança Pública investigue este crime, pois a polícia de Camacan são protetores do principal suspeito e mandante, pois o mesmo tem dinheiro que conseguiu e consegue através de cargas roubadas, pois o mesmo já foi detido em Eunapolis por receptação e continua comprando cargas roubadas, tem vários depositos de marcadorias na cidade de Camacan, agora tem até secretário que mora com ele, outro trapasseiro conhecido em Itabuna por muitos. Queremos investigações severas e esperamos que sejam feitas pelo M.D. Secretário de Segurança Pública. Governador Jaques Vagner autorize o Secretário a tomar estas providencias o mais rápido possível. Aguardamos Justiça
    Certo é que a Justiça de Deus virá.

  4. Caro Jornalista, o crime e o criminoso se igualam em requintes de crueldade, onde o primeiro marcou e marcará história no município de camacan. Já o segundo, como é de todos sabido, continuará impune em face do seu estado financeiro, como próspero empresário, bajulado pelos políticos e , infelizmente, pela plícia local. Caro Dr. Juiz, vamos deixar de mediocridade e preder Edvan.

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