Tempo de leitura: < 1 minuto

O engenheiro Fernando Sanches, da residência do Derba, prometeu fazer a remoção de parte de uma árvore que caiu na rodovia Ilhéus-Itabuna há quase um mês e põe em risco a vida de quem trafega pela via, nas proximidades do Banco da Vitória, em Ilhéus (relembre aqui).

O Derba informa que aguarda a liberação do Ibama para iniciar a poda ao longo dos 26 quilômetros da rodovia, outra reivindicação de quem trafega pela Ilhéus-Itabuna. Na semana passada, um leitor relatou ao PIMENTA que teve parte do teto do veículo danificada pela queda de galho enquanto retornava para Itabuna.

Tempo de leitura: < 1 minuto

É líquido e certo que o juiz da Comarca de Buerarema, Antônio Hygino, será promovido. O magistrado deverá assumir a 5ª Vara Cível em Itabuna. O juiz disse que aguarda – tão somente – a publicação no Diário da Justiça. A promoção sairá a pedido.

Em conversa com o PIMENTA Hygino nega que o pedido tenha sido motivado pelas disputas ocorridas na antiga Macuco e que envolveram o nome dele. Há meses, por exemplo, o ex-prefeito Orlando Filho acusou o juiz de promover perseguição contra determinados grupos em Buerarema.

Tempo de leitura: 6 minutos

O TREM DE ASCENSO FALA E SE FAZ OUVIR

Ousarme Citoaian
“Ascenso, me mande um cartão!”, diz Antônio Maria em homenagem (Frevo nº 3 do Recife, aqui apresentado), ao primeiro poeta de quem me lembro ter lido na infância: Ascenso Ferreira (foto). Gosto muito de Trem de Alagoas: “O sino bate,/ o condutor apita o apito,/ solta o trem de ferro um grito,/ põe-se logo a caminhar”. Penso que é poema para ser analisado em sala de aula, tal a opulência estilística que oferece. O trem, por exemplo, é humanizado, “fala” e, no seu discurso, se faz ouvir (personificação) “- Vou danado pra Catende,/ vou danado pra Catende,/ vou danado pra Catende,/ com vontade de chegar”.

DE MANGABAS MADURAS E MAMÕES AMARELOS

Ao descrever o velho trem de ferro rasgando a zona da mata pernambucana, o poeta produz poderosas aliterações, de início com “Mergulham mocambos/ nos mangues molhados,/ moleques, mulatos/ vêm vê-lo passar” e, logo em seguida, “Mangabas maduras,/ mamões amarelos,/ mamões amarelos,/ que amostram molengos/ as mamas macias/ pra a gente mamar”. Em alta velocidade (“Vou danado pra Catende, /vou danado pra Catende…”), o trem avança para o interior e o poeta se lamenta dos deixados no litoral: “Adeus morena/ do cabelo cacheado” é verso que não requer rima, pungente no seu toque de saudade e perda amorosa.

NA HORA DE TRABALHAR PERNAS PARA O AR

A poesia de Ascenso Ferreira (1895-1965) é simples e límpida como água da fonte, pura e receptiva como uma canção de ninar. Expressa-se na língua do povo, fala de coisas e vivências do homem comum. Distanciado do hermetismo do seu conterrâneo João Cabral de Melo Neto, ele bebeu (e aqui há um trocadilho pouco sutil) nas ruas do Recife, ouviu sua gente e com ela aprendeu a ser poeta. Como no poemeto Filosofia (uma celebração do dolce far niente que o Brasil inteiro recita): “Hora de comer – comer! Hora de dormir – dormir! Hora de vadiar – vadiar! Hora de trabalhar? – Pernas pro ar, que ninguém é de ferro.”

AO REITOR, O TRATAMENTO MAIS CHARMOSO

Não creio que haja palavra com maior carga de cerimônia do que reitor – tanto assim que ela é precedida de “Magnífico”, para não me deixar mentir. Vão dizer que o Papa é chamado de Sua Santidade, o que não é mentira nem pouca coisa, porém considero Magnífico bem mais litúrgico. Mas quem foi Magnífico nem sempre o será, assim se entende num dos maiores jornais diários de Itabuna, tendo preferido atropelar esse cerimonial arcaico e dizer que “Naomar Monteiro vai palestrar em Buerarema”. Rápido e, sobretudo, rasteiro. Pareceu-me condenável intimidade com o ex-Magnífico Reitor da Ufba. Porém, isto não é grave. Grave mesmo é afirmar que ele vai… “palestrar”.

PALESTRAR NÃO É DIFERENTE DE TAGARELAR

Perlustro os dicionários (penitência que a mídia, cristamente, me impõe) e nada encontro sobre tal novidade. O que lá vejo, humildemente confesso, já sei desde tempos imemoriais: palestrar é bater papo, tagarelar,  jogar conversa fora, cavaquear, prosear – o informal, enfim. Quando essa atividade se reveste de ar solene (como no caso referido), fazendo-a irmã da conferência, diz-se em língua portuguesa “fazer palestra”.  Há alguns anos a Folha de S. Paulo, especialista na criação de bobagens, popularizou a expressão “dar palestra” (logo adotada pelos macaqueadores). Dispensável, porém menos ociosa do que “palestrar”.

FAZER PALESTRA É PRECISO; PALESTRAR, NÃO

O ex-Magnífico Reitor Naomar Monteiro de Almeida Filho é de Buerarema, vindo a ser irmão do prefeito de lá. Então, é natural que ele palestre com os conterrâneos orgulhosos de sua carreira profissional e, claro, com senhoras que o viram nascer. Por certo, alguém tagarelará, com justiça, a propósito da vida honrada e exemplar que teve seu pai, Naomar Monteiro de Almeida (político e também professor), em Buerarema e Itabuna.  Mas ele só palestrará a intervalos, caso lhe sobrem momentos bastantes para isso. Sua prioridade será fazer palestra sobre os compromissos da educação. Palestrar mesmo, só se o tempo lhe for generoso.

COMENTANDO OS COMENTÁRIOS DO “UNIVERSO”

Desde o começo, optei por participar dos comentários dos leitores, que, na imensa maioria das ocasiões têm sido muito generosos comigo. Desdenhar postagens tão elegantes seria (além de cabotinismo elevado ao cubo) fraqueza maior do que confessar que elas me fazem grande bem à alma (que querem? Mesmo que às vezes sugira o contrário, pertenço, sim, à raça humana, logo, não sou refratário a elogios que pareçam sinceros). Estes quase prolegômenos são para anunciar minha presença nos comments rotineiramente, todas as terças-feiras, a partir desta semana. Os comentários postados até a tarde daquele dia (e que requeiram alguma observação minha) serão respondidos à noite. Muito obrigado.

TEMPO EM QUE DA TELA NÃO JORRAVA SANGUE

O cinema já foi mudo, quem diria, e da tela não jorrava sangue. Em 1960, em plena febre do Tecnicolor, Psicose foi feito em P&B, para evitar que o público se chocasse com a cena do chuveiro (Hitchcock, um monsieur, recusou-se a promover um banho de sangue no seu filme – e me legou a possibilidade deste trocadilho). Depois, vieram os açougueiros, as serras elétricas, as espingardas e o sexo desabrido. Dia desses, incauto, assisti a uma chamada de telenovela que me deixou perplexo, e perplexo ainda estou: o sujeito, sem alerta prévio para tirarmos as crianças da sala, pespegou na mocinha um beijo tão bem pespegado que quase arranca, sem anestesia, as amídalas da pobre coitada.  Bons tempos, estes.

ROMANCE, COMÉDIA, MÚSICA, CANTO E DANÇA

Cantando na chuva (Stanley Donen-Gene Kelly/1952) nada tem a ver com a mistura sangue-sexo que inunda (ops!) nossas telas. É repleto de tons, do romance à comédia, com primorosas cenas de música, canto e dança, retratando a dificuldade de adaptação do cinema à linguagem falada (dos artistas passou-se a exigir, além de talento para representar, boa voz). Talvez seu único rival seja Sinfonia de Paris (1951), com aquele balé de 17 minutos como grand finale e uma penca de seis Oscar. Mas foi justo: Gene Kelly em plena forma, música de Gershwin, direção de Vincent Minelli e, como moldura, o melhor lugar do mundo, Paris, França. Eu prefiro Cantando…, só por subjetividades que um cavalheiro não explicaria, nem sob tortura.

COM O CINEMA FALADO, HOLLYWOOD FERVEU

Em 1927, Hollywood ferve. O cinema, que até então tinha em sua essência a representação muda, apenas com legendas e pianistas ao fundo (no Brasil, ficaria famoso Ernesto Nazareth e seu Odeon/1912), teve que se adequar à nova exigência do mercado. Não foi fácil, com muitos profissionais reagindo à mudança, perda de emprego, boicotes e até suicídios. Charles Chaplin esteve entre os que não gostaram da novidade. Cantando…, citado entre os melhores filmes de todos os tempos, tem sua ação nesse ambiente ensandecido. Além de Kelly, destacam-se Donald O’ Connor e Debbie Reynolds (na foto, ao lado de Gene Kelly), com apenas 19 anos (e em seu melhor papel, segundo a crítica), além de Jean Hagen, impagável como a loura burra e de péssima voz. No vídeo, Gene Kelly faz um apaixonado, numa cena inesquecível.
(O.C.)
Tempo de leitura: < 1 minuto

As “meninas” do bloco “As Marrietes” desfilaram na tarde deste domingo, 20, pelas ruas, travessas e ladeiras do bairro Conceição, em Itabuna, um dia após a Lavagem do Beco do Fuxico. Famílias inteiras participaram da brincadeira de um grupo de amigos que curtem a folia de Momo, apesar de a cidade e seus administradores não promoverem mais a festa popular. Confira alguns lances captados pelas lentes de Luiz Conceição.

"As Marrietes" levaram graça às ruas do bairro.
As "meninas" puxaram uma legião de seguidores no cortejo pelo bairro.
Até a banda entrou no clima e arrastou multidão na "Marimbeta".
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Colo Colo voltou a vencer e salvou a cabeça do treinador Zanata em partida disputada contra o Feirense, no estádio Mário Pessoa. O placar foi definido em trinta minutos de jogo. Nem (5min) e Jucimar (30min) garantiram a vitória do Tigre Ilheense, que chega aos 12 pontos.

Com a vitória, o Colo Colo mantém a quarta posição do Grupo 1, liderado pelo invicto Bahia de Feira, que virou o jogo contra o Ipitanga e venceu a partida por 2 a 1, no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. O Tigre ilheense volta a campo no próximo domingo (27) contra o Ipitanga, às 16h.

Outros resultados
Bahia 2 x 0 Vitória
Atlético 2 x 2 Camaçari
Vitória da Conquista 3 x 2 Serrano
Juazeiro 5 x 2 Fluminense

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Colo Colo volta a campo daqui a pouco contra o Feirense pela oitava rodada do Baianão 2011. A partida será às 16h, no estádio Mário Pessoa. Chance de tirar o pé da lama e salvar a cabeça do técnico Zanata.

O Tigre ilheense venceu apenas uma partida sob o comando de Zanata. No mais, acumulou três empates e duas derrotas. O clube é o quarto do Grupo 1 e precisa vencer para não despencar ainda mais na tabela.

A equipe anunciou nesta semana a contratação do atacante Marcos Chaves. Ele estava atuando no sul do País, mas já fez muitos gols no Baianão em times como o Camaçari.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma adolescente de 16 anos tentou se jogar de uma torre de telefonia celular em Santa Luzia, no sul-baiano. A vida da adolescente foi salva por um heroico sargento da Polícia Militar, que escalou a torre, negociou com a garota e a convenceu a desistir da tentativa. Ela foi resgatada sem ferimentos pelo sargento Do Carmo. Acompanhe o vídeo enviado pelo leitor Mangabeira Júnior.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Jânio de Freitas (Folha):

É uma deformação interessante, essa que leva o PMDB a exigir cargos no governo federal para os seus candidatos derrotados, como Hélio Costa, Geddel Vieira Lima, José Maranhão e muitos outros. Se derrotados, é uma razão a mais para que não recebam postos e cofres federais: o eleitorado considerou-os incapazes de merecer mesmo os cargos locais que pretendiam.

Além disso, ao PMDB não basta querer a nomeação que compense as derrotas. Também quer indicar os cargos. Sempre envolvidos com destinação de altas verbas.

Para Geddel Vieira Lima, remanescente dos “anões do Orçamento”, o cargo desejado pelo PMDB é o de vice-presidente de Crédito de Pessoa Jurídica da Caixa. Aquele que cuida dos financiamentos a empreiteiras e incorporadoras. Esse, não levará.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Tiradentes, o mártir da Inconfidência Mineira

Folha:

As duas tetranetas de Tiradentes que pretendiam pedir pensão especial do governo pela morte do mártir da Inconfidência disseram que desistiram de reivindicar o benefício. Uma delas, Carolina Menezes Ferreira, 67, argumentou que o pedido traria “muito desgaste”.

No último dia 26 de janeiro, a Folha revelou que as irmãs Carolina e Belita Menezes Benther, 71, queriam pedir a pensão.

Uma outra irmã delas, Lúcia de Oliveira Menezes, 65, já recebe o benefício graças a uma lei de 1996.

Em nova entrevista anteontem, Carolina disse que “não quer saber disso” e que ficou incomodada com a repercussão do caso e com o assédio de jornalistas.

(Se for assinante, clique AQUI para ler matéria completa)

Tempo de leitura: 2 minutos

Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br

A maioria dos nomes que gravitam em torno da sucessão municipal itabunense é de políticos que se cacifaram pelo carisma ou pelo apadrinhamento. Enquadram-se em uma ou outra categoria os principais pré-candidatos, exceto o atual prefeito José Nilton Azevedo, que pode ser alocado em ambas. Tem carisma próprio, é verdade que um tanto desgastado, e é uma cria política do ex-prefeito Fernando Gomes.

O que falta, porém, são perfis de gestor público. Alguém que tenha se preparado, estudado e conheça bem as demandas e a estrutura da máquina, que saiba administrar na dificuldade e otimizar os recursos para que a coletividade tenha o maior benefício.

O voluntarismo, os tapinhas nas costas, as promessas desligadas de qualquer projeto bem construído não deveriam mais determinar a escolha dos governantes, embora seja isso que ocorra quase sempre. E não é por outra razão que o desencanto logo substitui a esperança do eleitor.

A um ano e oito meses das eleições de 2012, novos postulantes aparecem no cenário. O PT deverá vir com Juçara Feitosa ou Geraldo Simões, correndo por fora o vereador Claudevane Leite. O PCdoB tem três postulantes: Wenceslau Júnior, Luís Sena e Davidson Magalhães. O PP ensaia o empresário Roberto Barbosa, ainda sujeito a possíveis turbulências. Há também os deputados estaduais Augusto Castro (PSDB) e Coronel Santana (PTN), que irão esperar o desenho das nuvens.

Azevedo, naturalmente, é candidato à reeleição (pelo DEM ou outro partido ao qual venha a se filiar). E nessa lista não se deve esquecer o “highlander” Fernando Gomes (PMDB), que pensa em tentar o quinto mandato!

É altamente provável que o futuro governante itabunense seja pinçado dessa relação. Agora, se algum deles tem o devido preparo para administrar o município e solucionar suas carências históricas, é outra conversa. Uns já demonstraram sua inaptidão para a empreitada, ficando praticamente limitados a ações cosméticas e à administração da folha de pagamento e outras demandas relativas ao custeio da máquina.

Faltam ousadia, criatividade e espírito público, ao passo que sobra apego ao poder pelo poder em um sistema que usa o povo como massa de manobra e se alimenta de suas expectativas, mantendo-as insatisfeitas para usá-las novamente na próxima eleição. Como a memória das vítimas é curta, o ciclo sempre se repete. Lamentavelmente.

Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros responsáveis pelo PIMENTA e também escreve no blog Política Etc.

Tempo de leitura: 3 minutos

O Beco do Fuxico ficou pequeno… lavagem rolou na Cinquentenário (Foto Pimenta).
Olha quem tomou conta da avenida… (Foto Zeka)

Que o itabunense adora (e sabe fazer) carnaval, não é novidade. E quem foi à avenida neste sábado, pôde constatar que falta que o som do trio elétrico e a irreverência dos blocos tradicionais fazem na terra que revelou Luiz Caldas para o mundo.

Foi um sábado para lavar não só o Beco do Fuxico. O folião lavou a alma. A praça Adami estava tomada, cheia de gente. A avenida do Cinquentenário foi palco de desfile de blocos e três trios elétricos. Atrás deles, gente, muita gente. Pra lá de dez mil foliões e uns outros cinco mil “olheiros”.

Na praça Adami, todo mundo seguiu a ordem pra fazer ferver o chão (Foto Pimenta).

Foi uma festa como há muito o folião não curtia. Eram travestidos com as esposas e filhos ao lado, gente que ia dar uma olhadinha na festa e acabou puxando a namorada – ou namorado, os amigos. Gente que saiu (ops!), gente que tirou a fantasia do armário.

Maria Rosa, Mendigos de Gravata, Casados I… Responsáveis estavam lá. A festa coroou os 80 anos do mais antigo bloco de Itabuna, o Maria Rosa. As meninas “arrasaram” na avenida.

E teve novato fazendo bonito na avenida. Os Ousados saíram do São Caetano ao cair da tarde e passava das 10 da noite quando eles alcançaram a praça Adami.  A festa acabou mesmo à meia-noite, como planejava a organização. Ano que vem tem mais. Confira as imagens mais engraçadas da lavagem. Clique no “leia mais”, abaixo.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Desde quando votou contra o governo na questão do salário mínimo, o deputado federal Luiz Argôlo (PP-BA) sumiu do mapa. Desde a última quinta-feira (17) que o PIMENTA tenta ouvi-lo para ter a versão do deputado sobre o voto que poderá provocar desgastes na sua relação com o governo. Na quinta, a assessoria do nobre parlamentar disse que ele estava em trânsito e retornaria o contato o mais rápido possível. Até agora…

Ok. Ainda deve estar de cabeça inchada. Ou procurando a melhor desculpa para a derrapada na estreia no Congresso Nacional. Para amigos mais próximos, Argôlo teria dito que não pretendia votar com os tucanos. Se assim procedeu, foi por que apertou a tecla errada na hora de votar. “Tiriricou” o voto…

Tempo de leitura: < 1 minuto

Davidson, Sena e Wenceslau: um deles poderá ser candidato a prefeito pelo PCdoB… se o PT deixar (foto Luiz Carlos Jr.)

Quem deu as caras hoje à tarde na Lavagem do Beco do Fuxico, em Itabuna, foi o presidente da Bahiagas, Davidson Magalhães. E chegou cheio de novidades…

Tido como um dos possíveis nomes da esquerda para candidatar-se a prefeito em 2012, Magalhães, que é vice-presidente estadual do PCdoB, anunciou que voltará a fixar residência em Itabuna, onde deverá estar com mais frequência, dividindo-se para dar conta de suas ocupações na empresa estadual que preside.

A mudança para a terra natal tem razões óbvias e estreitamente ligadas à peleja do ano que vem.

Tempo de leitura: 2 minutos

O irreverente Maria Rosa completa 80 anos de avenida.
Lavagem atrai milhares à região do Beco.

A concentração já começou no centro de Itabuna para mais uma Lavagem do Beco do Fuxico. Pelo menos nove blocos carnavalescos vão desfilar alegria e irreverência pela avenida do Cinquentenário, praça Adami e rua Ruffo Galvão, a partir das 17 horas. E tudo vai acabar na Adolfo Leite com a tradicional lavagem feita por carros-pipas, lá pra meia-noite.

A festa deste ano é especial. O bloco de travestidos Maria Rosa, o mais antigo de Itabuna, completa 80 anos na avenida, momento máximo para a agremiação comandada pelo irreverente Geraldo Ribeiro (Caçolinha!).

Além do Maria Rosa, blocos tradicionais como Casados I…Responsáveis, Mendigos de Gravata e mais novos, como Os Ousados e Pó de Giz, garantem a animação.

A festa da Lavagem começou em 1998, quando a cidade ficou sem carnaval e a galera do Maria Rosa, Mendigos e dos Casados arregaçaram a manga e mantiveram a tradição. Tradicionalmente, e quando Itabuna realizava carnaval, a festa momesca era aberta com a lavagem. Agora, tudo termina lá. A concentração dos blocos já começou, no Jardim do Ó.