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Uma pesquisa sobre os hábitos e comportamentos das brasileiras com relação à saúde e consumo feita pelo Ibope Mídia, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, revelou que 59% das mulheres procuram o médico apenas quando sentem que estão realmente doentes, enquanto entre os homens essa taxa é de 64% e a média da população de 62%.

A pesquisa foi feita nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, do Rio de Janeiro e nas cidades do interior de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste. Foram entrevistadas 18 mil pessoas de ambos os sexos, de diversas classes sociais, com idades entre 12 e 64 anos, no período de agosto de 2009 a julho de 2010.

De acordo com o levantamento, 47% das mulheres só utilizam serviços públicos de saúde e 49% admitem usar preservativo em novos relacionamentos, enquanto o percentual entre os homens é de 55%.

A diretora Comercial do Ibobe, Dora Câmara, afirmou que o fato de a mulher não ir ao médico com frequência e ter diminuído o uso do preservativo em relacionamentos novos é um dado que chama atenção e preocupa. “Esse número vem caindo a cada ano.

Em 2002, 71% das mulheres usavam preservativo quando tinham um novo relacionamento e [atualmente o índice] caiu para 49%. Além disso, a medicina está sendo usada não como prevenção, mas só no momento em que isso é necessário e isso não é nada bom”.

Para a diretora do Ibope, a diminuição no número de mulheres que procuram o médico com frequência pode ser atribuída à falta de tempo da mulher devido ao acúmulo de tarefas tanto em casa quanto no trabalho.

A pesquisa também mostrou que 80% das mulheres ouvidas estão preocupadas com a sua forma física e 79% delas disseram que pagariam qualquer preço para manter a saúde em forma. Porem, 53% disseram que não se cuidam como deveriam devido à vida agitada, 35% que não têm tempo para preparar refeições saudáveis. Mas 56% afirmaram que procuram se cuidar por meio de uma dieta balanceada. Apenas 34% admitiram que praticam esportes ou exercícios pelo menos uma vez por semana.

Sobre os hábitos de consumo, a pesquisa apurou que 69% das brasileiras fizeram compras nos shoppings nos últimos 30 dias, sendo que 79% compraram roupas femininas, 61% calçados, 44% roupas masculinas e 40% roupas infantis. O levantamento também mostrou que 84% das mulheres dão preferência às compras feitas em lojas de rua. A internet é usada por 18%. O gasto médio nas compras chega a R$ 190,83.

Dora Câmara explicou que a pesquisa indica que as mulheres continuam com a característica feminina que é preservar a forma física e o visual. “Ao mesmo tempo é uma mulher bastante moderna que compra pela internet, preserva produtos de qualidade, quer está em ordem com a moda, segue tendência. É uma mulher bastante ativa e que faz milhões de coisas ao mesmo tempo”.

0 resposta

  1. Isso é uma coisa óbvia e até mesmo cultural, pois as meninas vão ao Ginecologista desde a adolescência, ao passo que os homens vão ao urologista somente após os 45 anos, por exemplo, …!!!

    Só isso já proporciona uma diferença muito grande, …!!!

  2. “…revelou que 59% das mulheres procuram o médico apenas quando sentem que estão realmente doentes, enquanto entre os homens essa taxa é de 64% e a média da população de 62%…” O título diz uma coisa e no decorrer da reportagem diz o contrário!!

    Da Redação: Pois é, caríssimo “Homem!”. O trecho destacado pelo senhor reforça ainda mais o que diz o título. Ou seja: enquanto 59% das mulheres vão ao médico APENAS quando sentem que estão realmente doentes”, entre os homens esse percentual é maior, 64%. Invertendo os polos, verá que 41% das mulheres consultam o médico regularmente. Já no universo masculino, o índice dos que vão regularmente ao médico cai para 36%. Entende agora por que o título está correto?

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