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Do G1:

Um aluno de 17 anos foi flagrado, na tarde de terça-feira (12), portando arma de fogo na Escola Municipal Anésia Guimarães, no bairro de Pequi, em Eunápolis, a 668 km de Salvador, região sul do estado. De acordo com a polícia local, a arma era calibre 32 e estava sem munição.

O delegado Marivaldo Felipe afirmou que os professores comunicaram a situação à polícia após denúncia de colegas de classe.

Marivaldo Felipe informa que já foi aberto um Termo de Ocorrência Circunstanciado por porte ilegal e que o adolescente foi liberado e encaminhado para a casa dos avós, com quem vive.

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O capitão Guilherme Eleutério da Silva, 34, e o tenente Everton da Silva Rabelo, 29, morreram em um acidente nesta manhã, no quilômetro 150 da Linha Verde (BA-099). Os policiais militares estavam em um Siena Vermelho, placas JMR-1424, quando um dos pneus estourou e o carro capotou. Eles se deslocavam para o município de Conde, onde ocorreria troca de comando da unidade da corporação.

Os tenentes Valter Barbosa de Souza Júnior, Carla Souza de Oliveira e Luciano Belazzi de Oliveira também estavam no Siena e saíram feridos. Os três estão internados no Hospital do Conde e não correm risco de morte. Um dos oficiais feridos no acidente, Valter Júnior, é itabunense e filho do radialista Valter Barbosa.

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Renato Cunha, do Gambá, aprova a mudança, mas pede cautela

Ambientalistas que fazem parte de ONGs baianas e nacionais veem a decisão do Governo do Estado de alterar a localização do projeto Porto Sul como um avanço. Para os que vinham resistindo ao empreendimento na Ponta da Tulha, a opção de construir o porto em Aritaguá “reforça a importância do embasamento técnico para viabilizar a infraestrutura necessária ao crescimento do País de forma sustentável”.

Apesar de aprovarem a mudança, os ambientalistas ainda cobram cautela. “Deve-se considerar a extensão dos impactos de um complexo dessa dimensão para a região”, afirma Renato Cunha, do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá).

Cunha salienta que há “muitas dúvidas em relação à nova localidade” e acrescenta que as ONGs estão abertas “a discutir com a sociedade e com o governo essa possibilidade (de construção do porto em Aritaguá)”,

Nesta terça-feira, 12, o Governo do Estado publicou no Diário Oficial o decreto de desapropriação de uma área de aproximadamente 4.800 hectares, que será destinada ao Complexo Intermodal. Dentro do projeto, está inserido o terminal portuário da empresa Bahia Mineração.

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Denúncia de descaso da Coelba

Me chamo Hélder Almeida e resido no bairro Mangabinha, mais precisamente à Rua Nossa Senhora das Graças. Meu objetivo é registrar a indignação de todos os moradores vizinhos quanto aos serviços prestados pela empresa COELBA nesse logradouro, e cobrar alguma intervenção com urgência.

Toda a vizinhança passa pelo transtorno e prejuízo de ter aparelhos danificados, falta de potência na rede elétrica para ligar chuveiros, microondas ou qualquer outro aparelho comum que demande energia de qualidade. Em minha residência já foram queimados 3 HDs e 2 fontes de computador, 1 modem, 1 tv, várias lâmpadas e diversas resistências de chuveiro. Tudo isso em menos de um ano, período em que resido nesse domicílio. Nas casas próximas, sempre há o histórico de algum objeto queimado, TVs, microondas, ar-condicionados e até mesmo refrigeradores.

O contato com a empresa já foi feito diversas vezes e por diversos vizinhos. Tanto por telefone quanto pessoalmente na central e, segundo eles, o problema já foi até identificado: seria a falta de mais transformadores para suprir a demanda. Porém nenhuma providência é tomada e tudo continua do mesmo jeito. Agora, com o período mais frio se aproximando, tudo piora com uso intensificado de chuveiros e outros aparelhos.

Em momentos críticos, a tensão nas tomadas oscila entre 55 e 75 volts, quando deveria ser fornecido algo em torno de 110 volts. Isso faz com que todos os aparelhos elétricos em uso acabem sofrendo danos.

Estamos movendo uma ação no Ministério Público contra a empresa, mas todo esse processo demanda tempo. Enquanto isso, o serviço continua de péssima qualidade e nós consumidores sofremos com o descaso. Espero que haja alguma resposta por parte da COELBA e alguma providência seja tomada após essa queixa ser veiculada neste blog, que possui acentuado prestígio na nossa região.

Atenciosamente,

Hélder Almeida

Bacharel em Ciência da Computação – UESC

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Do Valor Econômico:

O campo brasileiro vive um momento excepcional de produtividade em alta e forte aumento da rentabilidade. As razões são os picos históricos de preços de algumas commodities, os custos de produção em queda e o clima favorável em quase todo o país.

Os fundamentos são tão favoráveis que os produtores iniciaram uma inédita onda de antecipação de pagamentos de suas dívidas. Acostumado aos pedidos de rolagem das dívidas, o Banco do Brasil, maior operador de crédito rural do país, já registra “retornos voluntários” superiores a 10% dos empréstimos ao setor.

Movidos pela febre do consumo, interno e externo, os produtores aproveitam o cenário favorável para pagar dívidas antigas. O BB, cuja carteira rural soma R$ 75 bilhões, informa ter recebido 60% dos débitos renegociados em épocas de crise climática e de renda no período 2004-2007.

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A censura no Brasil foi fulminada com o regime militar, mas alguns fardados parecem não se lembrar disso. Segundo o site Adnews, um grupo de milicos não está gostando da novela “Amor e Revolução”, a mais nova tentativa do canal SBT, de Sílvio Santos, na área da teledramaturgia. A novela, segundo o autor Tiago Santiago, mostra “o lado terrível da ditadura e o lado lindo e romântico dos anos 60”.

O primeiro “lado” atingiu em cheio os brios da caserna, que está reagindo. Militares já promovem um abaixo-assinado, exigindo que a atração seja derrubada.

Mais curiosa é a tese levantada nos quartéis. Segundo a versão dos que defendem o fim de “Amor e Revolução”, a novela seria fruto de um acordo entre o empresário Sílvio Santos e o Governo Federal. O objetivo seria sanear o Banco Panamericano.

Se bobear, a história dos militares acaba dando outra novela…

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O filme “Eu me lembro”, primeiro longametragem do cineasta baiano Edgard Navarro, é um dos que serão exibidos na primeira semana da mostra Cinemulti, em Itacaré. Será exibido um total de 11 longas e diversos curtametragens, até o final de maio.

A abertura da mostra será no dia 30, às 18h45min, no Centro Cultural Porto de Trás, e todas as exibições ocorrerão sempre nos finais de semana. Além do filme de Navarro, serão destaque um documentário sobre o capoeirista Mestre Bimba e diversas obras de sucesso do cinema nacional, como Narradores de Javé, Saneamento Básico e É proibido fumar. Os filmes serão levados a diversas comunidades, nas áreas urbana e rural de Itacaré.

Sobre o filme “Eu me lembro”, o crítico Luiz Zanin, do Estadão, afirmou tratar-se de uma “obra profundamente baiana em sua maneira de sentir e, ao mesmo tempo, totalmente universal em sua forma de expressão”.

As sessões são gratuitas.

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Será aberto às 18 horas desta quinta-feira, 14, em Itabuna, o 1º Encontro Nacional de Capoeira, promovido pelo grupo Cordão de Ouro. A abertura será no auditório da FTC, com um debate sobre a capoeira como instrumento de inclusão, atividade que terá a participação de alunos da escola de capoeira Cordão de Ouro, além de uma turma especial, formada por crianças com síndrome de down. O grupo faz parte do projeto “Capoeira para Todos”, coordenado pelo Mestre Ninja.

O encontro prossegue até o dia 16, com programação tanto na FTC como no Centro de Cultura Adonias Filho. Na sexta-feira, 15, haverá oficinas e para o dia 16 foram agendados batizado, apresentação cultural e troca de cordéis.

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Celina Santos | celinasantos2@gmail.com

E o pior: esta entidade abstrata chamada Sistema Informatizado do INSS, que não tem rosto, nem cheiro, nem história de vida, simplesmente determina que um rapaz pobre vá fazer perícia em Vitória (ES).

Utilizo este espaço para relatar uma história que urge por um final feliz. O protagonista da triste novela real chama-se Adriano Barbosa Ferreira, de 26 anos, morador do bairro Nova Ferradas, em Itabuna. Ele é epiléptico, tem focos e coágulo no cérebro. Conseguiu apenas dois empregos em toda a vida. No último deles, era ajudante de cozinha num restaurante, mas foi demitido ao ter uma crise e cair em cima do tacho de comida.

Desde 2006, o rapaz tenta obter um benefício junto ao INSS. Quando tentou trabalhar em Campinas-SP, sofreu um acidente e uma alma generosa lhe pagou um ano de contribuição. Mas ele decidiu voltar para a Bahia, onde estava sua família. Aí começou uma humilhante peregrinação. Já fez “n” perícias, condição imprescindível para obter o benefício. Todas as tentativas foram frustradas, para desolação do pobre jovem.

E o pior: esta entidade abstrata chamada Sistema Informatizado do INSS, que não tem rosto, nem cheiro, nem história de vida, simplesmente determina que um rapaz pobre vá fazer perícia em Vitória-ES. Ainda que não tenha dinheiro para custear a passagem e hospedagem, e precise da caridade alheia para dormir numa caçamba fria e empoeirada. Essa é uma das amargas histórias que conta Adriano. Além de reunir uma série de testemunhas que ajudam com passagens.

O tal Sistema também já agendou para ele perícias em Foz do Iguaçu-PR, Salvador e São Paulo, sem falar das poucas vezes em que se sentou diante do Senhor Perito (outro que não parece ser humano) em Itabuna e Ilhéus. A última tentativa frustrada foi dia 4 de abril de 2011, em Salvador. Ele conseguiu chegar até lá graças às contribuições de pessoas que cruzam seu caminho.

Chegando Adriano Barbosa à perícia na capital, o Senhor Perito não quis sequer ver a ressonância, laudos e receitas que atestavam sua incapacidade para o trabalho. Simplesmente, mais uma vez, negou-lhe o benefício e abortou o caminhão de sonhos que o jovem levava em sua pasta de documentos transparente e surrada.

A cada perícia marcada, Adriano via renovada a esperança de ter um terreninho para plantar e colher, já que não é aceito no mercado de trabalho formal; sonha em comprar seu remédio (que muitas vezes falta na farmácia da Dires – não se sabe o porquê, já que o Ministério da Saúde é legalmente obrigado a fornecer a medicação para todo aquele que fizer dela uso continuado. Isso é lei!).

O mais simples de tudo (mas para Adriano e sua família é complicado): ele sonha em comprar o pão de cada dia. Aquele feijão-com-arroz que certamente nunca faltou na mesa do Senhor Perito do INSS. Assim como nunca faltou na mesa daquele que inventou o frio sistema do órgão.

Celina Santos é pós-graduada em Jornalismo e Mídia, e chefe de redação da revista CONTUDO.