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Marival Guedes | marivalguedes@yahoo.com.br

“Papá, passá o arrozá”. O coronel, num misto de decepção e raiva, desabafou, entredentes: “isso é lá Francês, descarado”.

Fernando Barreto (1923-2007) foi o primeiro vice-prefeito de Itabuna e assumiu a chefia do executivo em maio de 82, quando o prefeito Fernando Gomes renunciou para se candidatar a deputado federal, a janeiro de 83. Mas não é sobre sua carreira política que vou falar.

Ele era filho de Nicodemos Barreto, um dos maiores cacauicultores do sul da Bahia nas décadas 50 e 60. Apesar de não ser letrado, o fazendeiro queria o ingresso dos filhos na universidade. E não poupava recursos para atingir este objetivo.

Então, mandou Fernando Barreto estudar o segundo grau (hoje, ensino médio) no Rio de Janeiro. O jovem ficou fascinado pelos encantos da “cidade maravilhosa” e foi buscar outros aprendizados nas deliciosas noites cariocas.

Quando as despesas se tornaram maiores que a receita, mandou carta ao pai pedindo aumento da mesada para pagar um curso de francês, o charmoso idioma daquele período.

O “velho” atendeu e Fernando aumentou os gastos com uísque e mulheres. Mas veio o período de férias e ele teve que visitar os pais. Sem saber o que acontecia no Rio, Nicodemos preparou um almoço na famosa fazenda Progresso, para o qual convidou amigos e autoridades.

À mesa, pediu ao filho que falasse algo em Francês. Fernando Barreto pigarreou e na maior tensão e cara de pau disse: “papá, passá o arrozá”. O coronel, num misto de decepção e raiva, desabafou, entredentes: “isso é lá Francês, descarado”.

Encontrei Fernando Barreto num restaurante e ele confirmou-me este caso. Mas o “historiador popular” itabunense, Nilton Ferreira Ramos, garante que o final não foi bem assim. Ele conta que participou do banquete e quando o coronel pediu para o estudante se expressar em francês, o filho falou: “paparais, passarais o arrozais?” E o pai reagiu no mesmo dialeto inventado por Fernando: “molecais descaradais, gastais meu dinheirais, para lá não voltarais, pegarais na enxadais”.

Marival Guedes é jornalista e escreve às sextas no PIMENTA.

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O caixa especial criado pela agência do Banco do Brasil em Itabuna para atendimento a advogados será utilizado exclusivamente em casos de pagamentos de ordens judiciais, segundo explicou o gerente-geral Fernando Bastos ao PIMENTA.

De acordo com ele, o profissional do Direito terá o mesmo tratamento oferecido aos demais clientes quando for à agência para tratar de questões pessoais. “Não existirá um caixa especial para classes, categorias. Jamais faríamos isso”, assegura.

Fernando Bastos diz que o atendimento a alvarás é demorado. Ele calcula que, na média, leve entre 30 a 40 minutos e prejudica quem está atrás, na fila. O tempo de atendimento, explicou, varia de acordo com o valor e o tempo da causa. E quanto mais antiga , maior o tempo para conferência de documentos e consequente pagamento. “Ao criar um caixa específico para alvarás judiciais, eu melhoro o meu atendimento [aos clientes]”.

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Allah Góes | allah.goes@hotmail.com

 

Ao invés de se perder tempo com discussões menores, deveríamos nos concentrar em discutir fórmulas e programar ações que possam recolocar a nossa Região nos trilhos do desenvolvimento.

 

Alguns ditos “nossos representantes” se esforçam para acirrar ainda mais a rivalidade, que por aqui sempre é latente, entre Itabuna e Ilhéus, onde, em busca de um ganho menor (que é o imposto a ser pago por dois supermercados), deixa-se de discutir, e fomentar, o desenvolvimento de nossa região.

Esquecem-se estes “Senhores” que, infelizmente, existe uma série de dificuldades e “gargalos” que são comuns aos municípios do sul da Bahia e que, se houvesse um planejamento de forma integrada, através de ações conjuntas e permanentes, poderiam ser resolvidos, a exemplo das questões do transporte, do lixo, da segurança e da saúde, apenas para citar alguns exemplos.

Para se solucionar estes e outros problemas, ou pelo menos discuti-los, importante seria a implementação de uma Região Metropolitana que, conforme sugere o Deputado Coronel Santana, em bem-vinda indicação dirigida ao Governador do Estado, “representará um novo foco de desenvolvimento capaz de atrair atividades econômicas, através da autonomia administrativa de recursos e planejamento integrado”.

Sendo assim, poderemos ter a necessária, e sempre esperada, autonomia político-administrativa para, em conjunto e dentro dos anseios regionais, poder nos desenvolver sem os sobressaltos do improviso e da falta de planejamento.
Dentro do conceito clássico, as cidades de Itabuna e Ilhéus não poderiam ser consideradas como candidatas a formarem uma RM – Região Metropolitana, mas sim uma Microrregião, tipologia, inclusive, que é a utilizada pelo IBGE para nos “classificar”.

No seu conceito clássico, por conta de uma RM ser criada a partir da polarização de uma região ao redor de 01 cidade-polo, da qual se forma um núcleo populacional (a exemplo da RM de Salvador), não se entenderia como possível se criar uma RM, onde se tenham 2 cidades-polo (Itabuna e Ilhéus), pois aí se teria uma “aglomeração urbana” e não uma RM.

Assim, tomando-se por base este conceito, quando uma “aglomeração urbana” composta por diversas cidades passa a atuar como um “mini-sistema urbano”, e uma das cidades cresce e se destaca das demais, influenciando economicamente a região, estamos diante de uma Metrópole, sob a qual se pode criar uma RM, isto segundo lição do Prof. Marcelo de Souza, esposada em seu livro “ABC do desenvolvimento regional”, pg. 32.

A Metrópole é o polo de atuação e/ou dominação de um grande espaço de produção e consumo, e, no espírito deste conceito clássico, os deputados Antônio Menezes e Daniel Gomes, conseguiram incluir, quando da promulgação da Constituição de nosso Estado, o Art. 61 do ADT – Ato das Disposições Transitórias, onde se estabelecia que, no prazo de 30 dias, seria criada por Lei Complementar, a RM de Itabuna, lei esta que, por conta da inoperância de nossas lideranças políticas, nunca saiu do papel.

Agora, através de uma iniciativa encabeçada pelo Dep. Coronel Santana, utilizando-se de uma “brecha legal” contida no §3º do Art. 25 da Constituição Federal, que repassa aos Estados a competência de poder criar RMs, e isto através de critérios próprios e locais, poderemos iniciar a discussão de uma RM com 02 polos de influência, englobando-se Itabuna e Ilhéus.

Como se vê, ao invés de se perder tempo com discussões menores, deveríamos nos concentrar em discutir fórmulas e programar ações que possam recolocar a nossa Região nos trilhos do desenvolvimento, e liderança, que há muito deixamos para trás.

 

Allah Góes é Advogado Municipalista, consultor de Prefeituras e Câmaras de Vereadores.

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O vocalista Reinaldo Nascimento retornará ao comando da banda Terra Samba, segundo o Blog do Kuelho. Reinaldo partiu para carreira solo, há dois anos, e depois se uniu a Beto Jamaica, no Som de BR, mas a dupla não emplacou.

Sob a liderança de Reinaldo, a banda estourou no Brasil no final da década de 90 e início dos anos 2000, quando vendeu mais de três milhões de CDs com o álbum Ao vivo e a cores, gravado em Belo Horizonte.

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Estrada abandonada dificulta vida de comunidades.

Produtores rurais e comunidades ao longo da rodovia Una-Arataca têm reclamado das condições deploráveis da estrada, principalmente na região do Angelim. Os prejuízos, dizem as vítimas, são incalculáveis.  As crianças e adolescentes enfrentam grandes dificuldades para ir à escola, a produção praticamente não é escoada devido às dificuldades de tráfego.

Com as últimas chuvas, os buracos se tornaram imensas crateras e várias valetas se abriram, deixando a estrada intransitável e perigosa. Até mesmo a única empresa de ônibus que serve às comunidades ao longo da rodovia, suspenderá o serviço devido à falta de manutenção da estrada.

Um dos produtores rurais da região do Angelim, Edmond Ganem, diz que vários pedidos de manutenção da rodovia foram feitos à prefeitura de Una, mas até agora não houve resposta. “Estamos desencantados com a falta de atendimento aos pedidos”, admite.

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Nos novos critérios usados pelo governo estadual para a divisão de cargos com a base aliada, o PCdoB terá direito a indicar os representantes de, pelo menos, cinco órgãos estaduais no sul da Bahia. Um deles é a sempre disputada 5ª Ciretran.

O nome indicado pelo partido para o cargo será definido, provavelmente, nesta sexta-feira, 15. A escolha comunista, aliás, vai surpreender muita gente…

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Protestos geram "guerra" estudantil na Uesc.

Os estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) estão num verdadeiro pé de guerra. De um lado, o movimento Mobiliza Uesc defende que os universitários apoiem a paralisação de funcionários e docentes e também declarem greve, seguindo exemplo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista.

Sentindo-se pressionado e acusando o movimento de não possuir legitimidade e usar o nome da entidade ilegalmente, o Diretório Central dos Estudantes da Uesc (DCE-Uesc) emitiu carta de repúdio ao movimento. E acrescenta que o DCE “não apoia, não faz parte e desconhece o movimento intitulado Mobiliza UESC”.

Desde a semana passada que o movimento Mobiliza Uesc vem cobrando dos dirigentes do DCE uma posição clara em relação (de apoio ou não) à greve de professores e funcionários da universidade. Os servidores acusam o governo estadual de publicar decretos e retirar a autonomia financeira das universidades baianas, além de promover congelamento de salários.

Thiago Fernandes, do DCE-Uesc, afirma que o diretório já se posicionou quanto ao decreto 12.583/11, assinado pelo governador Jaques Wagner. Ele lembra que “os estudantes presentes deliberaram sobre o decreto, concordando com a ida de uma comitiva até a capital do estado negociar e se preciso protesta duramente contra o governador Jaques Wagner”. O decreto, sustenta, fere a autonomia das universidades.

Thiago ainda acusa o Mobiliza Uesc de usar o nome do DCE “sem motivo plausível, em busca de objetivos menores, o que não condiz com nossa política estudantil”. O presidente do DCE fala de algumas conquistas dos estudantes nas duas últimas semanas, a exemplo da redução – em R$ 0,02 – da tarifa para os universitários entre Itabuna-Salobrinho (Uesc).

A guerra entre os líderes do Mobiliza Uesc e o DCE ficou ainda mais acirrada quando o “Mobiliza” apontou ilegalidade na convocação do Conselho das Entidades de Base (Coeb). A convocatória é assinada por Fernandes e datada de 11 de abril, mas só teria chegado ao conhecimento dos alunos na véspera da reunião, na quarta.

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A ameaça a um professor da Escola Lourival Oliveira Soares, no bairro de Ferradas, infelizmente não é um fato isolado. Em muitas escolas de Itabuna, a violência é uma constante e professores e funcionários chegam a ter medo do que possa lhes acontecer.

A todo momento, os relatos chegam ao PIMENTA. Um professor do Colégio Estadual Armando Freire, no bairro Lomanto, narra um quadro de horror naquele estabelecimento. A escola, segundo o professor – que por motivos óbvios prefere não se identificar – é dominada por um grupo de “alunos” que não tem respeito por nada nem por ninguém.

De acordo com o mesmo professor, os “alunos” traficam e cobram pedágio. “As professoras vivem com medo e a direção é omissa”, critica o docente, que também aponta a falta de limpeza e a má-qualidade da merenda oferecida no Armando Freire.

Matéria da Rede Bahia revela que todo tipo de arma vem sendo encontrada nas escolas da capital e do interior do Estado. Revólveres, facas e estiletes foram apreendidos nas mãos de alunos durante esta semana.

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A advogada Maria Sirlene Silva de Freitas teve a carteira de identidade extraviada em Itabuna. A profissional necessita do documento, com urgência, para fazer uma viagem internacional. Quem encontrar a carteira, pode entrar em contato com Maria Sirlene pelo telefone (73) 311-0572.

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Um cliente esqueceu a chave do próprio veículo no Café Pomar, na avenida do Cinquentenário, vizinho ao Santuário Santo Antônio. O chaveiro tem a marca da concessionária Ville Peugeot.

A chave pode ser resgatada no Café Pomar, com a proprietária do estabelecimento. O telefone para contato é o (73) 3212-3964.