Tempo de leitura: < 1 minuto

Representantes dos servidores da Ceplac estiveram nesta quinta-feira (11) em audiência com o líder do Governo na Câmara, Cândido Vacarezza, acompanhados pelo deputado Geraldo Simões. O grupo foi discutir com o líder o encaminhamento do projeto de lei a tramitar no Congresso Nacional que trata da correção das distorções salariais dos servidores do órgão federal e da proposta de revitalização do órgão.
Cândido Vacarezza afirmou que após o encaminhamento do projeto de lei pelo executivo envidará esforços para que “a tramitação do mesmo se dê no menor espaço de tempo possível”, por reconhecer que é um pleito justo.
O grupo se reuniu mais cedo com o secretário de Relações do Trabalho, do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, junto com o deputado Josias Gomes. Duvanier disse que o projeto está entre as prioridades da pasta.
Na foto abaixo, aparecem da esquerda para a direita Brasilino Correa, representante dos ceplaqueanos do Pará; Silvio Roberto, diretor de imprensa do Sintsef; Cândido Vacarezza, líder do Governo; Geraldo Simões, deputado federal; e Carlos Calazans, representante dos ceplaqueanos da Bahia.

Tempo de leitura: 2 minutos

A via-crúcis da saúde pública em Itabuna terá mais um capítulo nesta sexta-feira, 12, quando os deputados da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa estarão na cidade para participar de uma audiência pública. Até o momento, o foco político tem prevalecido no debate, mas aqui não estamos nos referindo à política em seu melhor sentido, que é o de  almejar e trabalhar pelo bem da coletividade.
Ultrapassa as raias da irresponsabilidade um nível de discussão em que representantes de Estado e Município só faltam calçar luvas de boxe, enquanto nas unidades de saúde faltam outras luvas, esparadrapo, gaze e equipamentos essenciais. Ao mesmo tempo em que figuras investidas na posição de autoridades trocam farpas, seres humanos morrem num Hospital de Base em precárias condições de funcionamento.
Certa vez, ocorreu um acidente grave com funcionários de uma poderosa multinacional e logo veio a artilharia contra a empresa, acusada de ser a responsável pelo fato ocorrido. Diante da pressão, um executivo da companhia afirmou que aquele não era o momento de se discutir culpa, mas sim de atender e suprir as necessidades das pessoas atingidas.
Em Itabuna, faz-se exatamente o contrário. A opção aqui tem sido politizar da maneira mais vergonhosa, mesquinha e cruel possível uma questão em que o socorro às “pessoas atingidas” se faz urgente. Não achamos que as responsabilidades devam ser ignoradas, muito pelo contrário. Contudo, não é aceitável permitir o sofrimento diante de mortes que poderiam ser evitadas, caso o hospital funcionasse em condições decentes.
Resolvido o primeiro problema, que é atender às necessidades dos seres humanos, as autoridades têm sim que discutir o melhor modelo para a gestão do hospital, investigar desvios e ilícitos, e punir criminosos que se locupletam em uma estrutura feita para salvar vidas. Nesse ponto, as instituições podem e devem cumprir o seu papel, o que inclui o Ministério Público, que tem permanecido num espantoso afastamento e mutismo, quando a saúde pública em Itabuna beira a calamidade.
Nesta sexta, os deputados estaduais discutem o assunto em Itabuna. Um deles, o Coronel Gilberto Santana, indicou há pouco a irmã para o Hospital de Base, no que até o momento se resume sua contribuição. Ele e os demais podem fazer algo mais ou o que se verá nesta audiência vai ser apenas mais do mesmo, as velhas trocas de acusações, poses para jornal, releases que nada dizem e nenhuma solução?
Os pacientes esperam para ver… Nem todos, é verdade. Muitos morrerão antes.