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Alguém se habilita a segurar o pepino?

Em uma entrevista reveladora ao Jornal Bahia Online, o vereador ilheense Paulo Carqueija (PT) conta porque acabou desistindo de assumir a Secretaria da Saúde de Ilhéus, já depois de ter sido escolhido e anunciado como novo titular do órgão.
Segundo Carqueija, “a Secretaria tem muita gente imprestável, mas existem técnicos competentes e que são subutilizados”.  Ainda sobre a pasta da saúde, o vereador declarou: “parece que montaram um esquema só para dar errado”.
Carqueija chegou a alegar que a demora para tomar posse na Secretaria tinha a ver com a necessidade de se licenciar de um cargo público federal, mas acabou admitindo que mudou de ideia após raciocinar melhor sobre a decisão que tomara.
 

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Informa o blog Políticos do Sul da Bahia que o prefeito de Barro Preto, Adriano Clementino, teve suas contas de 2009 rejeitadas pela Câmara de Vereadores, em sessão que terminou agora à noite. O TCM havia detectado irregularidades nos gastos do governo e emitiu parecer rejeitando as contas, o que acabou sendo mantido pelo legislativo municipal.
Na verdade, cinco dos nove vereadores votaram contra o parecer, mas Clementino precisava de seis votos (dois terços) para derrubar o posicionamento do tribunal.
Com esse resultado, o prefeito tem grande chance de ficar inelegível.

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O jornalista Walmir Rosário confirmou esta noite ao PIMENTA que está fora da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ilhéus. Ele ainda não oficializou o pedido de exoneração, mas disse que já decidiu não mais dar expediente na Ascom.
Rosário prefere não declinar os motivos da decisão, porém o blog apurou que ela tem a ver com disputas internas entre alas que se formaram e travam uma guerra pelo poder dentro do governo.
Antes de assumir a Ascom de Ilhéus, o jornalista, que é também advogado, comandou a Secretaria de Assuntos Governamentais e Comunicação de Itabuna. Ele tem também passagens pelas redações dos jornais Agora e A Região, dos quais foi editor, e pela Procuradoria Jurídica da Prefeitura de Itabuna.

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Numa eleição em chapa única, os trabalhadores das indústrias moageiras de cacau no sul da Bahia reconduziram Luiz Fernandes Ferreira à presidência do Sindicacau.
Foram 404 votos pela reeleição de Fernandes, dois em branco e um nulo. A apuração foi encerrada há pouco. A posse da nova diretoria ocorrerá no dia sete de outubro, na sede do Sindicacau, em Ilhéus.

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O ex-vereador José Carlos Veridiano (Badega) pode voltar ao PT e disputar novamente uma vaga à Câmara de Vereadores de Itabuna. No início desta tarde, Badega concedeu entrevista ao PIMENTA e disse que a tendência é pela volta ao partido que ajudou a fundar.
O ceplaqueano foi presidente da legenda em Itabuna e também o primeiro vereador petista no município, na legislatura 1993-1996, quando três edis foram cassados por “malfeitos” e só retornaram à Casa, pela via Judicial.
Ontem à tarde, Badega ouviu pedidos dos dirigentes locais para que retornasse, dentre eles o da prefeiturável Juçara Feitosa. Veridiano, que esteve no PMDB, disse na entrevista que volta ao partido por causa da militância e não a serviço de alguém.
Na entrevista, ele fala do possível retorno, prevê eleição disputadíssima a prefeito e definição entre Capitão Azevedo (DEM) e o nome do PT (Juçara Feitosa e Geraldo Simões são os nomes petistas) e analisa o desempenho dos vereadores:
– Eu tenho vergonha dessa Câmara.
Confira.
PIMENTA – O senhor retornará mesmo para o partido?
JOSÉ CARLOS VERIDIANO – O partido vem conversando comigo há sete, oito meses. Como eu tenho sido e sempre fui tratado de uma maneira tão especial pelos militantes, resolvi conversar com a direção do partido.
E a conversa vai dar em retorno?
Eles fizeram um apelo unânime, insistiram. Resolvi apreciar esse convite, consultar minha família e pessoas com quem sempre converso. A sinalização dessas pessoas é positiva [pelo retorno]. Não está 100% decidido, mas a tendência é pelo retorno.
O partido já divulga sua refiliação amanhã, no Grapiúna. O senhor vai ao evento?
Eu pedi ao pessoal para me preservar em relação a esse movimento. Se for para ajudar a levantar o astral do partido, eu gostaria de ir, porém, ainda não fechei o círculo de reuniões. Mas eu gostaria de deixar claro que em um retorno não serei pró Josias [Gomes] nem Geraldo [Simões]. Volto pela militância. Não estou retornando para servir a ninguém. Meu compromisso é com o partido.
O senhor disputará vaga à Câmara em 2012?
Inicialmente, não. Gostaria de ter mandato para trabalhar, dar o melhor para a minha cidade e não repetir o que vemos aí, gente preocupada em fazer pé-de-meia. Mas não reúno condições financeiras para sair candidato. Se as condições forem dadas mais adiante, até posso ser.

O Caso Sérvia é hoje uma gota d´água no meio do oceano em relação ao que acontece atualmente. Eu tenho vergonha dessa Câmara de Vereadores.

O senhor foi o primeiro vereador do PT em Itabuna, no início da década de 90. Era uma legislatura diferenciada, apesar do Caso Sérvia. Como é que vê a Câmara que temos hoje?
Mas o Caso Sérvia foi investigado. Apuramos e punimos com rigor os envolvidos, cassamos vereadores (no episódio, foram cassados José Raimundo, Herlon Brandão e Gegéu Barbosa, que depois retornaram por via judicial, mas absolvidos Eli Barbosa e José Domingos). Aquele caso é hoje uma gota d´água no meio do oceano em relação ao que acontece atualmente. Eu tenho vergonha dessa Câmara de Vereadores.
No que aquela legislatura se diferencia da atual?
Olha, naquela época nós tínhamos quatro assessores para 17 vereadores, e estes eram funcionários da Câmara. Era o assessor de comunicação da Câmara (Gonzalez Pereira, que era efetivo), os assessores jurídico e parlamentar e o diretor-administrativo. Não tinha verba parlamentar, não. O repasse era correspondente a 30%, 40% do que se recebe hoje em relação ao Orçamento. Agora, passa dos R$ 700 mil e esse dinheiro se consome todo. Isso é absurdo.
Eram quatro assessores para a Câmara?
Sim, e a Câmara funcionava. No meu gabinete, era eu e eu mesmo. Tudo era feito por mim com auxílio de colegas experientes ou de voluntários como os jornalistas Luiz Conceição e Ederivaldo Benedito e outras pessoas que sempre nos davam sugestões. Os vereadores hoje deveriam ter, no máximo, três, quatro assessores cada e não torrar dinheiro público enquanto vemos a cidade entregue ao lixo e às baratas.
O número de vereadores vai aumentar em Itabuna para 21 em 2013.
Eu acho muito. O ideal seriam 17. Eu acho muito para Itabuna 21 vereadores, até porque boa parte não pensa na população, mas em salário, pé-de-meia.
E o senhor disputando em 2012, terminando eleito…
Sendo vereador? Eu dispensaria metade dessa verba de gabinete. A Câmara não poder ser “Ilha da Fantasia”. Temos que nos adaptar à realidade da nossa região. O pior é vereadores fazerem empreguismo na Câmara. Eu era do partido de Geraldo [prefeito à época], mas nunca empreguei ninguém na prefeitura, nem botei parente meu. Nunca pedi emprego para nenhuma pessoa nem fiz empreguismo na Câmara ou na prefeitura.

Não sei o que o Ministério Público fazendo, porque foram feitas denúncias e ninguém ouviu um pio dos promotores.

Nesse sentido, a pressão em 2013 vai ser ainda maior, não?
É… O prefeito que for eleito vai perder os cabelos. Em vez de negociar com 13… Vamos ter poucos que não vão querer vender seu mandato [ao prefeito]. Isso é uma coisa deprimente. É corrupção deslavada que deve ser combatida duramente pela imprensa e pelas pessoas. Não sei o que Ministério Público fazendo, porque foram feitas denúncias no MP e ninguém ouviu um pio dos promotores. E a cidade entregue aos desmandos. Assim, a população começa a desacreditar em todo político.
É por causa dessa descrença que o senhor não pensa em disputar eleição?
Não, não é. Gostaria de ter mandato para fazer diferença. A gente tem que ir pelos meios legais para ser direito. Ter mandato pelos meios direitos é difícil, a não ser que tenha grupo de pessoas amigas, amigos direitos e que depois não queiram cobrar nenhum tipo de benefício pessoal. Mas não descarto a candidatura. A gente nunca deve perder a esperança.

Eu não perdi a esperança, gosto de fazer política. Na minha Câmara, a maioria era de pessoas direitas.

Mesmo com os fatos recentes?
Eu não perdi a esperança, gosto de fazer política. Na minha Câmara, a maioria era de pessoas direitas, Leo Guimarães, José Domingos, Herlon Brandão, Ana Carolina, Davidson Magalhães, José Japiassu, Anorina [Smith Lima]. Tínhamos grupo qualificado que discutia política e trabalhava mesmo.
O senhor tem a dimensão do que representaria retornar ao partido?
A dimensão exata eu não tenho (risos). Mas nunca fui uma pessoa que desacreditou na política. Acho desperdício não participar, com ideias, debates. Outra coisa que me influenciou a retornar para o PT foi o projeto nacional, que está dando certo. Antes de Lula, a Bahia só tinha uma universidade federal e agora vai ter quatro.
O senhor acha que o PT chega em condições favoráveis para disputar a prefeitura de Itabuna?
Itabuna ainda tem perfil de Vasco x Flamengo, de eleição disputada. Um bom número vai votar em que está na prefeitura pela questão ideológica. Pelo que está a cidade, o prefeito teria 3%, 4% dos votos. Vai ganhar em 2012 quem agregar mais. A disputa será definida entre o grupo que está na prefeitura e o grupo do PT. Não será eleição fácil para ninguém.

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A tradicional Marcha Equestre vai marcar a abertura da Exposição Agropecuária e Feira de Negócios de Itabuna (Expofenita), evento programado para o período de 25 de setembro a 2 de outubro, no Parque de Exposições Antônio Setenta. Está prevista a participação de 500 cavaleiros, que irão percorrer um total de 75 quilômetros.
A marcha, promovida pelo Sindicato Rural de Itabuna, começa no sábado, 24, em Itaju do Colônia, de onde os cavaleiros partem por uma trilha com destino a Itapé. A viagem continua no domingo, 25, quando às 10 horas da manhã os participantes saem com destino a Itabuna, estando a chegada no parque de exposições prevista para as 15 horas. Antes da partida, haverá um show em Itaju do Colônia e ainda está programada outra festa para recepcionar os cavaleiros em Itapé.
O evento surgiu há 23 anos com a intenção de resgatar a cultura dos tropeiros, que tiveram participação significativa na história da região.

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Em primeira mão
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) prorrogou o prazo de inscrições no Vestibular 2012. O candidato terá agora até o dia sete de outubro para garantir participação no certame.
Este será o último vestibular da Uesc, que aderiu ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Ministério da Educação. A partir de 2013, os candidatos aos cursos de graduação serão selecionados exclusivamente pelo desempenho no Enem.
O vestibular 2012 oferece 800 vagas em 36 cursos de graduação da universidade sulbaiana. A outra metade das vagas será preenchida por candidatos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro.
A inscrição custa R$ 85,00 e pode ser paga em qualquer banco, de acordo com o edital. Uma portaria assinada pela reitora em exercício, Adélia Pinheiro, também orienta sobre pagamento do boleto para quem já havia feito inscrição no vestibular e teria até amanhã para pagar a taxa.
PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO
O prazo de pagamento da taxa para quem efetuar a inscrição até hoje será amanhã, dia 23. Caso seja feito depois desta data, o candidato deverá pagar a inscrição até dia 10 de outubro, via transferência ou depósito bancário, e enviar o comprovante para a Gerência de Seleção e Orientação (Geseor), no quilômetro 16, rodovia Ilhésu-Itabuna, Salobrinho, Ilhéus(BA), CEP 45662-900. Além do comprovante, exige-se fotocópia da identidade e comprovante do boleto bancário.

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Se o problema do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, de Itabuna, é a falta de recursos, mais grave ainda se tornam os indícios de mau-uso do dinheiro público naquela instituição. Em recente visita ao Tribunal de Contas dos Municípios, o vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) descobriu que o Hblem gastou, sem licitação, mais de R$ 125 mil em medicamentos  somente no mês de julho. As compras ocorreram em uma empresa de Vitória da Conquista (R$ 94.952,04) e em duas de Itabuna (R$ 17.400,00 e R$ 13.610).
Além de possíveis malabarismos com a lei de licitações, o hospital que vive na pindaíba tem uma folha de pessoal inchada pelo grande número de funcionários não-concursados. Estes somam 327, sendo apenas 300 os servidores admitidos por concurso público.
Pelo visto, antes de reconquistar a gestão plena da saúde, o município precisa urgentemente combater os desmandos plenos que pairam sobre o uso do dinheiro do povo.

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Uma das denúncias encaminhadas por vereadores de Barro Preto ao Ministério Público contra o prefeito Adriano Clementino tem a ver com o desvio de recursos num processo de pagamento de banda e estrutura de palco para a Festa de Reis (não em 2009, mas em 2010), sem que o evento tenha efetivamente ocorrido.
Por meio de nota, a assessoria do prefeito informa a este blog que a festa ocorreu, mas não no dia 6 de janeiro e sim no dia 9, e foi animada pela banda de arrocha Trio da Huanna. A assessoria diz que há fotos e vídeo gravado para comprovar a realização do show, que se deu em praça pública.
Informa ainda que a banda foi contratada mediante inexibilidade de licitação e o preço da atração, bem como da estrutura, teria sido “bem abaixo dos praticados pelo mercado”.
A Câmara de Vereadores aprecia as contas de Clementino nesta quinta-feira, 22. O TCM já emitiu parecer pela rejeição.

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O Curso Básico de Fotografia com as professoras Anabel Mascarenhas e Tacila Mendes, que estava programado para acontecer de hoje até sábado em Itabuna, foi adiado. O novo período definido é de 6 a 8 de outubro.
O local continua o mesmo: Clínica Reviva, na Rua Sóstenes de Miranda, centro da cidade. 

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O processo de interiorização do ensino superior federal é mais que bem vindo, mas é preciso cuidado com algumas questões e pertinente trazer à luz o exemplo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).  Exemplo negativo, diga-se de passagem…
Há mais de dois anos, tiveram início as atividades no campus Sertão, da Ufal, na cidade de Delmiro Gouveia. A unidade não conta com laboratórios, biblioteca e nem mesmo com salas de aula. Na verdade, funcionava até dias atrás em dependências emprestadas do Colégio Estadual Watson Clementino.
É elementar que uma universidade não pode ser mantida de forma tão capenga e o que veio a ocorrer comprovou isso. Há alguns dias, professores, funcionários e alunos do campus Sertão foram despejados da escola emprestada e as aulas acabaram interrompidas.
O campus de fato e de direito está ainda em construção e a promessa é de que os trabalhos sejam concluídos no dia 17 de outubro. No entanto, poucos acreditam nisso porque falta tudo para a obra e há dificuldade até mesmo na aquisição de materiais básicos, como cimento. Por tudo isso, as apostas mais fortes são de que o semestre letivo será cancelado.
Que a experiência da Ufal sirva para evitar que se repitam tais histórias escabrosas na camnhada para a interiorização das universidades federais!