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O processo de interiorização do ensino superior federal é mais que bem vindo, mas é preciso cuidado com algumas questões e pertinente trazer à luz o exemplo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).  Exemplo negativo, diga-se de passagem…
Há mais de dois anos, tiveram início as atividades no campus Sertão, da Ufal, na cidade de Delmiro Gouveia. A unidade não conta com laboratórios, biblioteca e nem mesmo com salas de aula. Na verdade, funcionava até dias atrás em dependências emprestadas do Colégio Estadual Watson Clementino.
É elementar que uma universidade não pode ser mantida de forma tão capenga e o que veio a ocorrer comprovou isso. Há alguns dias, professores, funcionários e alunos do campus Sertão foram despejados da escola emprestada e as aulas acabaram interrompidas.
O campus de fato e de direito está ainda em construção e a promessa é de que os trabalhos sejam concluídos no dia 17 de outubro. No entanto, poucos acreditam nisso porque falta tudo para a obra e há dificuldade até mesmo na aquisição de materiais básicos, como cimento. Por tudo isso, as apostas mais fortes são de que o semestre letivo será cancelado.
Que a experiência da Ufal sirva para evitar que se repitam tais histórias escabrosas na camnhada para a interiorização das universidades federais!

0 resposta

  1. Caro blogueiro, por que então não comenta sobre a UNIVASF em Petrolina e Juazeiro? Quem tem apenas 4/5 anos e já apresenta uma ótima estrutura? Basta pesquisar no Dr. Google e verás.

  2. A incompetência petista está cada vez mais evidente. Até o Pimenta, surpreendente!!!!!!
    E já temos “outdoors” agradecendo a mais essa inauguração de papel.

  3. Para que as coisas aconteçam a contento, é preciso contar com administradores de conduta ilibada, pessoas que se respeitem porque não adianta o governo liberar recursos em mãos de gatunos. Eles existem em todas as siglas partidárias, não é coisa do PT. As obras do canal Amélia Amado está a passo de cágado e quando sair, sai pela metade, faltando isso, faltando aquilo, e nem dizem que a a verba federal foi polpuda. Eu não acredito em grandes benfeitorias em Itabuna, se os ratos a postos estão na comissão de frente!
    O programa Minha casa minha vida está apresentando problemas, pois os construtores põem a verba no bolso e vão embora. Daqui a pouco estão construindo prédios com cuspe e a culpa vai ser do governo. Os sistemas estão todos “bichados” por pessoas que pensam em ser marajá às custas da miséria alheia. Por aqui não se pode fazer mais nada!

  4. Temos que olhar as duas faces da moeda, por exemplo em Montes Claros onde fica a sedo do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais o campos teve atraso superior a 1 ano, o fato, a empresa que venceu a licitação faliu e para não perder um ano, as aulas foram dadas em uma escola da rede estadual. Empresários sem noção, aliados à regras de licitação fajutas, colocam valores muito abaixo do de mercado, vencem a licitação de maneira irresponsável e não dão conta de fazer a obra, o mesmo aconteceu com a biblioteca do campos Salinas do mesmo instituto, a empresa que venceu a licitação deu no pé… Não acredito que seja por falta de verbas. Neste caso precisaríamos verificar realmente de quem é a culpa.

  5. Investir em melhorias e expansão da UESC seria muito melhor. Esse “status” de formado por universidade federal já era. Pior agora que essas unidades federais andam caindo aos pedaços em todo sentido.

  6. E tem gente que comenta por aqui desnecessário mais uma opção de ensino superior em nossa cidade e extrapola ao achar mais viável seria expandir a UESC.
    É por pensamentos como estes que estamos a mais de 20 anos capengando nas mãos de maus políticos e demoramos a sair da crise.
    Que venha a UFESBA, o INFET e também expansão da UESC com novos cursos de graduação e pós-graduação, tudo é bem vindo pelo bem de nossa região.

  7. O Prof. Wallace Telino, Presidente da Associação de Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco afirma com sensatez:” O governo está preocupado com o número de universidades, mas se esquece da qualidade.” A qualidade das universidades é que podem ajudar a vencer crises. Equipar e ampliar com novos campi as que já existem seria mais económico, mais rápido, mais viavel.

  8. Rebatendo o que muitos comentaristas escrevem, mas pouco – ou nada – conhecem realmente do assunto, já que muitos que aqui se manifesam nunca conseguiram aprovação, cursar uma graduação, pós-graduação, ou coisa que o valha, numa Universidade Federal, para estarem opinando, eu tenho alguns questionamentos a fazer:
    1 – Porque algumas Universidades Federais, tais como a de Viçosa – MG, a de Lavras – MG, a de Santa Maria – RS, todas situadas em cidades do interior, não estão na mesma draga que algumas nordestinas, situadas nas capitais, estão, …?!?!?!
    2 – Na verdade, há um “divisor de águas” entre as Federais situadas de Minas Gerais para baixo, e o restante, que se situam no norte e no nordeste do país (Nas EMBRAPAS isto ocorre também). Porque será, …?!?!?!
    3 – Dentre outras coisas, deve-se chamar a atenção para a eficiência, inclusive nos serviços prestados pelas Federais, de uma região para outra. Só para dar um exemplo, eu fui retirar uma cópia do meu Histórico Escolar de um Curso de Mestrado, feito na UFBA, e tive que ficar em Salvador oito dias até conseguir pegar o documento, ao passo em que lá em Santa Maria, para retirar o histórico do Doutorado, eu consegui retirar o documento na mesma hora (ambas são Universidades Federais, tanto a UFBA quanto a UFSM). Porque será que isso ocorre, hein, …?!?!?!
    4 – Mesmo aqui, nas Federais situadas no nordeste, tais como a UFBA, nós encontramos verdadeiras “ilhas de excelência”, tais como o Professor Joelito Resende, em Cruz das Almas, e Erlon Rodrigues, em Salvador, dentre outros que poderíamos citar. Não deveria ser uma regra geral? Por que será que apenas alguns de destacam, …?!?!?!
    5 – Em Cruz das Almas mesmo eu sempre estranhei o “divórcio litigioso” existente entre a EMBRAPA/CNPMF e a Escola de Agronomia da UFBA, hoje pertencente à UFRB. Aqui na UESC, por exemplo, há muito mais integração entre a Universidade e o CEPEC, por exemplo. Porque será que essas coisas acontecem, …?!?!?!
    Antes de generalizar as críticas, é melhor os “gênios de plantão” estudarem caso a caso, conhecerem as diferentes reaidades, e verificarem o que ocorre nos mais diversos cantos do nosso pais, …!!!
    Agora, alguns capicongos que nunca cursaram Graduação, Pós-Graduação, ou coisa eu o valha, numa Federal, resolvem escrever o que “pensam”, sem o mínimo de fundamento, …, e aí, como diz o outro: “É só bobabem”, ..!!!
    Nós temos que decidir qual o tipo de Universidade Federal que nós queremos, se um monte de politiqueiros criando caso e dificultando as coisas, ou gente que queira se integrar à nossa região, trabalhar, produzir, e levantar o nome da Instituição, …!!!
    Dificuldades todos nós sabemos que há, mas há gente que não move uma palha em busca de soluções para os problemas. É justamente aí onde se encontra a diferença abissal entre uma Federal e outra. Em qual grupo estaria inserida a Federal de Alagoas, por exemplo, …?!?!?!
    DESCONFIA, vai, …?!?!?!

  9. Então o Prof. Wallace Terino é um capicongo que preside a Associação de Docentes Capicongos da Universidade Federal Rural de Pernambuco. E pelo visto só o pensamento de uma elite “intelequitualizada” com graduações e pos-graduações é dona da verdade e só ela tem o direito ao pensamento e às soluções. Será que não se pode debater e expor opiniões sem menosprezar os outros só porque não cursaram universidades?

  10. A reforma universitária do Governo Lula cortou verbas, retirou a autonomia das universidades e aumentou o número de alunos sem contratação de professores suficientes. É o caso da Universidade do Recôncavo que sofre com a falta de prédios próprios e de professores.
    As isenções de impostos para as universidades particulares diminuem ainda mais os investimentos na educação pública. Para cada vaga criada na universidade privada três poderiam ser criadas nas universidades públicas. Os impostos arrecadados das universidades privadas tem de ser investidos nas universidades públicas, os estudantes bolsistas devem ocupar essas vagas .
    Dilma cortou 3 bilhões e 100 milhões de reais da educação este ano e tenta aprovar um Plano Nacional da Educação que vai aumentar a privatização da educação através do PRONATEC. Ao mesmo tempo anuncia isenções de impostos na ordem de 25 bilhões para as grandes empresas e gasta metade do orçamento publico com o pagamento dos serviços da divida publica aos banqueiros.
    Apesar de anunciar a implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia , o governo Dilma não fala em aumento de verbas para educação. Utiliza-se junto com o governo Wagner de uma intensa máquina de propaganda para iludir os estudantes e a população. Itabuna está cheia de out´doors com propagandas eleitoreiras a respeito da Universidade Federal que será implantada. Hoje os professores dos institutos Técnicos Federais estão em greve por causa das condições precárias e do arrocho salarial. Dezenas de professores , estudantes e trabalhadores em geral saíram no Grito dos excluídos e indignados após o desfile do 7 de setembro na avenida cinquentenário denunciando esta situação e exigindo que 10% do PIB fosse aplicado imediatamente na educação pública. Infelizmente a imprensa fez pouco caso com este ato e sequer deu uma nota (com exceção da TV Cabrália).
    Nós da CSP-CONLUTAS estamos organizando junto com várias outras entidades dos movimentos sociais um plebiscito nacional que será realizado em novembro sobre a necessidade de se aplicar os 10% do PIB na educação. Faremos votação e coleta de assinatura em Itabuna, nas escolas, universidades e pontos da cidade. Estas assinaturas e o resultado do plebiscito será encaminhado à presidente Dilma e ao Congresso Nacional para exigir o aumento imediato de verbas na educação pública. Nós defendemos a expansão da universidade pública, mas com financiamento e qualidade.
    Abraços
    Zé Roberto – Professor da rede estadual de ensino e ex-candidato a prefeito de Itabuna pelo PSTU
    betoprole@yahoo.com.br

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