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Do A Região
Faleceu na quinta-feira, 5, aos 90 anos, no Rio de Janeiro, o engenheiro civil Otto Schaeppi, responsável técnico da construção da Ponte Lomanto Junior, que liga o centro de Ilhéus ao bairro do Pontal.
O corpo foi trasladado para Salvador, onde será enterrado neste sábado, 7, no Jardim da Saudade. Otto deixa três filhos e muitos netos. Otto Manuel Schaeppi trabalhou muitos anos na Construtora Norberto Odebrecht.
Depois ele montou sua própria empresa, a Construtora Otto Schaeppi. Irmão do empresário ilheense Hans Schaeppi, também foi sócio dele em outra empresa, a Brasilterra, com a qual construíram juntos várias obras.

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ÍNDICE DE HOMICÍDIOS É SUPERIOR AO DA CAPITAL BAIANA

Polícia técnica em frente a uma oficina onde ocorreram dois assassinatos na Avenida Juracy Magalhães (Foto Pimenta).

Assim como em 2010, Itabuna fechou 2011 com a triste marca de 147 homicídios. E, ao contrário dos anos anteriores, a escalada de mortes violentas se deu no segundo semestre.
Enquanto nos seis primeiros meses do ano passado houve queda de 33% do número de homicídio (67 ante 100 registrados em 2010), nos últimos seis meses de 2011 ocorreram 80 mortes.
Com estes números, a cidade atinge média de 71,35 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. A maioria dos homicídios está relacionada ao tráfico de drogas (75%). Jovens na faixa de 15 a 25 anos são maioria das vítimas.
MAIS VIOLENTA QUE SALVADOR
Itabuna registrou em 2011 percentual de 71,35 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto Salvador cravou 53,51. A capital, aliás, conseguiu reduzir o percentual. Em 2010, eram 61,26 homicídios (queda de 12,65%). Itabuna é apontada como oitava mais violenta do país, segundo levantamento do Ministério da Justiça e Instituto Sangari (relembre aqui).
Apesar de Itabuna possuir índice de homicídio por 100 mil habitantes mais elevado que Salvador, o governo baiano tem priorizado a capital baiana na inauguração das primeiras bases comunitárias.
Até agora a polícia sinaliza com a construção de uma Base Comunitária de Segurança na região do Monte Cristo, apontada pela polícia como a área mais violenta do município.

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A Tarde:
Depois de ser motivo de chacota na internet por conta do seu inglês nada apurado, o técnico Joel Santana agora se aproveita da situação para faturar uma graninha extra. O atual comandante do Esquadrão de Aço é a estrela de um comercial lançado pela Pepsi na quinta-feira, 5, onde esbanja todo o seu “talento” com a língua britânica.
O treinador ficou marcado por uma entrevista à Fifa em 2009, quando comandava a seleção da África do Sul na Copa das Confederações. Seu inglês nada correto, cheio de gírias e palavras em português, para o azar de Joel, fez todo mundo cair na gargalhada.
Confira o desempenho de Joel:

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O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) confirmou ontem (06), a informação que uma criança da etnia Awá-Gwajá, de aproximadamente 8 anos, foi assassinada e queimada por madeireiros na terra indígena Araribóia, no município de Arame, distante 476 km de São Luis. A denúncia feita pelo Vias de Fato, foi postada logo após receber um telefonema de um índio Guajajara denunciando o caso.
De acordo com Gilderlan Rodrigues da Silva, um dos representantes do Cimi no Maranhão, um índio Guajajara filmou o corpo da criança carbonizado. ”Os Awá-Gwajás são muito isolados, e madeireiros invasores montaram acampamento na Aldeia Tatizal, onde estavam instalados os Awá. Estamos atrás desse vídeo, ainda não fizemos a denúncia porque precisamos das provas em mãos” disse Gilderlan.
Leia mais no Vias de Fato

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Israel Nunes|professor.israelnunes@gmail.com
 

Algumas soluções de baixo custo podem ser de plano efetivadas.

 
Não há solução milagrosa para tirar a Saúde de Ilhéus da UTI, para usar um trocadilho infame. O antibiótico dessa infecção é de amplo espectro: recursos financeiros. De preferência, muitos recursos.
Mas, a par desse prognóstico e tendo em vista o quadro clínico do paciente, algumas soluções de baixo custo podem ser de plano efetivadas. Neste artigo falarei apenas de uma delas.
Trata-se da chamada internação domiciliar. E não se está, com isso, querendo inventar a roda. Valho-me, aqui, da Portaria nº 2.029/2011 do Ministério da Saúde.
Esta Portaria institui a Atenção Hospitalar no âmbito do SUS. Ela define a Atenção Domiciliar “como nova modalidade de atenção à saúde substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção à saúde” (Art. 2º, II).
E quais as vantagens disso? Responde-nos o próprio o artigo 3º da Portaria: “A Atenção Domiciliar tem como objetivo a reorganização do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado domiciliar na atenção básica, ambulatorial e hospitalar, com vistas à redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do período de permanência de pacientes internados, a humanização da atenção, a desinstitucionalização e a ampliação da autonomia dos usuários”.
Para implantação do Programa, é necessária a contratação de no mínimo uma Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD). Cada EMAD fica responsável por uma população de cerca de 100.000 habitantes. A Portaria também define os critérios de inclusão e exclusão dos pacientes no programa, além da previsão dos recursos orçamentários a serem repassados pela União aos Municípios, fundo a fundo, que atenderem as condições da Portaria.
Mais recentemente, o Governo Federal, percebendo os benefícios da Atenção Domiciliar como política estatal de saúde pública, lançou o Programa “Melhor em Casa”, cujas diretrizes já podem ser consultadas por qualquer cidadão no sítio da Internet do Ministério da Saúde.
O próprio Ministério informa: “o sistema do Ministério da Saúde já está pronto para receber o cadastramento das equipes e do estabelecimento”. Os gestores municipais já podem enviar os projetos.
Outra informação: não é preciso estar o Município excluído do CADIN/CAUC, pois se trata de Programa destinado à Saúde Pública, que dispensa a regularidade fiscal. Mas é preciso boa vontade.
Como disse no início, não há milagres. Essa é uma das sugestões. A solução também passa por ela. Pensar o contrário é caixão e vela preta. Sem trocadilhos.
Israel Nunes é procurador federal e professor universitário.