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Corso preferiu tratar verdade como se boato fosse.

O presidente da Fundação Cultura de Ilhéus (Fundaci), Maurício Corso, tratou como boato a informação de que grandes shows do Festival Amar Amado correm risco de cancelamento por que o Estado somente pagará os cachês após as apresentações. Disse isso em emissoras de rádio de Ilhéus, como a Conquista FM, de Vila Nova.

Não é boato. E ele sabe muito bem disso.

O que ocorre: Corso e a Maná Produções, como está claro em comunicado oficial da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), assinaram contrato com o governo baiano. Só que Corso parece não ter lido todas as cláusulas, especialmente aquela que previa o pagamento dos cachês somente após os shows.

Agora, o jurídico da Prefeitura de Ilhéus e a Maná Produções tentam fazer com que o governo estadual reveja a posição, tratando a liberação da verba para o Festival Amar Amado como patrocínio ao evento em vez de prestação de serviço. A medida permitiria ao estado liberar o pagamento antes da realização dos shows. A negociação pode ser facilitada, já que a Maná conseguiu captações via Lei Rouanet.

Por enquanto, confirmado mesmo está o show de Moraes Moreira, pois a Maná Produções conseguiu, na iniciativa privada, o pagamento do cachê do artista, igual situação para Família Caymmi e Margareth Menezes.

Já quanto ao show de Caetano Veloso, este continua ameaçado de não acontecer. O cachê de R$ 300 mil do artista, conforme fonte do Palácio Paranaguá, dificilmente será pago sem a participação do estado até o show, programado para o dia 10.

4 respostas

  1. Esse mauricio corso é mais um “”encantado” do governo de neuton e bahia cachoeira. Na verdade ele não sabe de nada, quem tem a informação é bahia.

  2. “Enquanto os homens exercem seus podres poderes, morrer e matar de fome, de raiva e de sede, são muitas vezes coisas naturais”. Abra o olho Caetano Veloso. Dinheiro, só adiantado.

  3. Caros;

    Ao analisar o teor da reportagem me pergunto: Será que Jorge Amado aprovaria esta homenagem as custas de cachês milionários. Porque algum destes artistas, já tão ricos não fazem o show gratuitamente ou mesmo doam a verba em prol da assistência social? Quer dizer que é justo o governo gastar 300 mil reais com um único artista, quando o município de Ilhéus carece de assistência aos básicos direitos humanos, como saúde e alimentação? Fica aí a reflexão.

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