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Jurema Barreto | juremacintra@hotmail.com

Uma bolsa de sangue não era o bastante, pedi a mobilização da Comissão de Direitos Humanos da OAB Itabuna. Precisamos acompanhar este caso de forma emblemática e espero que a família aceite a intenção de diversos advogados criminalistas.

Estava indo para meu escritório de advocacia, como faço todos os dias, ouvindo rádio AM para me inteirar das questões grapiúnas, acho mais interessante. O jornalista convocou as pessoas para doar sangue à jovem Ingrid Katiuschia, vítima de um ato bárbaro de violência contra mulher ocorrido há pouco.

Ingrid está em estado muito grave. Fiquei desolada, e, naquele momento de choque, em que a vida daquela mulher encontrava-se por um fio, me vi numa situação de extrema reflexão e dor, pois como mulher sinto que eu, nós, milhares de outras mulheres também estamos por um fio. Que a qualquer momento nós podemos entrar nessa terrível estatística de homicídios.

Fomos condenadas e até ridicularizadas quando percorremos a Cinquentenário, na Marcha das Vadias, mas um cartaz maravilhoso dizia: “Isto não é sobre sexo, isto é sobre violência.” Assim, com todo o estresse da notícia, comecei minha jornada pelo Sangue e Suor de Ingrid. Liguei para rádio e convoquei as mulheres de Itabuna a irem ao Banco de Sangue. Não é só de sangue que ela precisa, é de apoio, é de mobilização, de um grito de “Basta”, “Chega”.

Ingrid precisa viver, para que vivo seja nosso sonho de estar em mundo sem violência, um mundo em que possamos gozar plenamente da liberdade e desfrutar dela sem o câncer do machismo. Rogério não atropelou somente Ingrid. Ele esmagou com seu carro a mulher que está dentro dela, que está tem dentro de mim; ele esmagou e tentou destruir a coisa mais importante que conquistamos a duras penas: nossa liberdade. Ele queria esmagar tudo de feminino que tinha nela, ele queria estraçalhar com sua arma mortal de uma tonelada o seu objeto de desejo: o corpo e a vida de Ingrid.

Homens mandam na política, na economia, nas contas públicas, nos tribunais, homens são maioria nos postos de poder e Rogério está nessa maioria de homens que querem mandar no mundo inteiro, querem ser deuses e decidirem sobre a vida e a morte de suas mulheres. E, pior, querem dominar seus corpos e desejos. Mandar em nossos corações, em nossos destinos.

Estou cansada desse discurso falso moralista e hostil de que as mulheres vítimas de agressão seriam culpadas, pois teriam condutas reprováveis. Precisamos desconstruir esta ideia, este mito, pois, além de lutar contra violência física, ainda lutamos diariamente contra a violência simbólica. Ingrid, e nenhuma mulher, pediria para ser atropelada, esmagada, arrastada por um carro. Nenhuma mulher merece ter seus ossos quebrados, sua carne exposta, seus órgãos amassados – e seu sangue lavou as ruas desta cidade violenta.

Viver de forma autônoma e independente é algo reprovável? Ser feliz afeta tanto assim os homens? Nossas vontades e escolhas precisam ser respeitadas. Fiz pouco! Uma bolsa de sangue não era o bastante, pedi a mobilização da Comissão de Direitos Humanos da OAB Itabuna, precisamos acompanhar este caso de forma emblemática e espero que a família aceite a intenção de diversos advogados criminalistas que já se prontificaram a serem assistentes de acusação no Inquérito e no futuro processo.

A condenação da Justiça é necessária e essencial, mas acredito que somente uma mudança de mentalidades poderá nos salvar. Esse sangue de Ingrid rasgou meu coração, invadiu minha alma e à Ingrid darei todo meu sangue e todo meu suor!!!

Jurema Barreto é advogada e ativista em Direitos Humanos.

34 respostas

  1. Drª Jurema, suas palavras deixam claro o seu ativismo e merecem nossos aplausos. Muito bom seria se todas nós, mulheres, exercitássemos ser ativistas em nome do respeito ao nosso gênero.
    Lamentável ver o desespero da mãe de Ingrid, destroçada ao falar do sofrimento da filha dela, durante sonora numa reportagem na TV. Pena ver que ainda persista uma infinidade de homens covardes, que se sentem proprietários de suas mulheres e pensam poder decidir sobre a vida e/ou a morte delas. Para eles a lei tem que ser dura sim! Que as tais brechas em nossa legislação possam ser corrigidas e que haja coibições também para os crimes anunciados.
    Chega de culpar as vítimas pelas barbaridades que lhes acontecem, como se houvesse a favor de homens violentos uma suposta condescendência arraigada no imaginário machista que LAMENTAVELMENTE ainda reina em muitos lugares desse nosso Brasil varonil (olha aí outra palavra machista!)

  2. Parabéns,colega,pela belíssima iniciativa.Esse tipo de pessoa,do sexo masculino,não pode ser chamado de homem,sequer de animal.Os animais irracionais possuem sentimento,a exemplo do cachorrinho que foi morar na porta do hospital esperando por seu dono que alí se encontrava em estado grave.Precisamos externar nossa indignação e orar por Ingrid e seus familiares.E para esse monstro,machista e de coduta execrável, cadeia!

  3. gostaria de parabenizar a vc pela iniciativa que DEUS te abençõe nessa luta sou homem e apoio seu grito isso não pode acontecer mais vamos da um basta e que ingrid sai dessa e procese esse mostro.

  4. O caminho é este, buscar os nossos direitos e lutar por eles. Que tenhamos força incansavelmente para derrubar esse machismo nojento e ridiculo do poder de tantos homens.
    Este caso ainda causa repercussão em mim, do mesmo modo que na sociedade. Deus há de dá força e coragem a esta menina, e a nós, para que possamos colaborar, fazendo nossa pequena parte.
    Eu te parabenizo pelo gesto bonito, humano e gentil.
    Forte abraço.
    Juliana Soledade

  5. Jurema,
    Após ler seu contundente apelo, pergunto-me o que posso fazer por Ingrid, além de doar o meu sangue e torcer para que o criminoso seja condenado pela sua barbárie. A violência contamina nossa querida Itabuna, faz parte da nossas vidas. Expressa-se de várias formas, executada por diferentes atores. Machos ferindo suas mulheres, jovens tombando pelos tiros do narcotráfico, carros de som enfurecidos ferindo nossos ouvidos, pais de família corroídos pelo alcoolismo, doentes morrendo na fila de espera por uma leito de hospital ou liberação de exame etc etc Junto meu grito de indignação ao seu, da amiga Celina e de todos os que querem uma cidade mais tranquila para viver.

  6. PESSOALMENTE sou contra qualquer tipo de canalização do tema Violência, pois o tema não está restrito somente à violência à mulher. A violência é infantil, homofóbica, racista, etnica, econômica, social, enfim… A violência, infelizmente, está inerente à sociedade.

    Respeito sua opinião, mas discordo desses argumentos de que os homens mandam em tudo e se estabelecem por imposição. Talvez o histórico da humanidade lhes dê alguma razão, mas conteporeneamente não podemos vincular à cultura fútil que o páis semeia nas midias e e consequentemente nos ciclos sociais.

    Hoje temos um país em processo constante de equalização dos sexos. Nâo à tôa temos uma presidenta, certo? Vai tentar eleger uma na Árabias, vai?!

    Enfim, deixo claro o meu apoio à marcha, à equalização dos sexos, e à devida proteção à casos de violência doméstica. Mas proteção de verdade. Hoje o sistema ainda é muito falho.

  7. Cadê os DEPUTADOS e SENADORES da nossa região?Cadê as verdadeiras leis?Vejo deputado em época de eleição cobrado ao governador que acabe com violência…difícil acabar né?Mas medidas como leis sérias, rigorosas contra esse tipo de crime covardes, não vejo um se manisfestar a favor!Vejo mais que nunca, que esses políticos machistas que estão aí,não serve para nada.Queremos pelo menos PUNIÇÃO!

  8. Parabens Drª Jurema.
    Mas mais uma vez coloco a culpa em nossa lei, que é falha, sempre. Ela nao investiga, deixa acontecer para tomar alguma atitude. Eu tenho uma amiga que tinha um namorado que achava que era seu dono, aprontava e nao queria deixa-la, até chegar ao ponto de ameaçar caso ela o deixasse. Pois bem, ela fez o que sempre ouve que se deve fazer, registar uma queixa na delagacia da mulher, porem saiu de la sem entender pois a informaão que deram para ela foi de que naquel momento nao se poderia tomar nenhuma providencia pois ele “ainda nao havia feito nada”, entao ela perguntou, sim, quer dizer que ele precisa me espancar ou me matar para que voces tomem uma providencia?
    Isto aconteceu há uns 4 anos atras, nao sei se hoje está diferente, mas pelo que vejo continua igual.
    Dai a minha convicção de que a culpa é da nossa lei, digo e repito, sempre falha, sempre com brechas para bandidos.

  9. Lamentável, toda está situação que vivemos, uma violência sem fim, que Deus comforte essa familia, é que ela saia dessa e coloque esse bandido na cadeia.

  10. Como homem, cidadão e principalmente ser humano me solidarizo com a Drª Jurema pela brilhante iniciativa. Por outro lado parabenizo o Sr Fernando pala excelente explanação, concordo também com muito do que ele falou. Assim, acho que ambos artigos se complementam tendo como principal objetivo a condenação a violência em todas as suas formas.

  11. Belíssimo texto da colega Jurema, em que pese a notícia que o fomentou seja deveras triste.
    Não se pode conceber atos covardes como o perpetrado por este ser monstruoso. A justiça deve cair sobre suas costas com todo o peso possível. A Lei Maria da Penha deve ser imposta com o máximo rigor, a fim de coibir outros atos covardes.
    Noutra senda, as mulheres efetivamente lutam com bravura contra o atraso cultural, social e político que lhe foi imposto pelos homens. Isso é um fato. Contra esse mesmo atraso lutam as minorias, os negros, etc.
    Somos, homens, sim, responsáveis por todo este atraso que, às vezes, fomenta lutas vorazes por igualdade. Luta justa e que deve ser encampada por todos, inclusive por nós, homens contemporâneos que, fazendo a famosa “mea culpa”, devem perfilhar ao lado de todas as lutas que prospectam a igualdade de todos e o fim da violência, seja a que título for.

  12. Parabéns pelo texto, Dra. Jurema!!!
    Que bom seria se tivessemos na Administração Pública pessoas preocupadas com as questões sociais como você… determinada, ativa e competente!!!
    Que Deus conforte a família de Ingrid e ilumine o caminho de Ingrid a fim de que esta melhore o mais breve possível.

  13. Na natureza vence o mais forte; com mais força física o homem – parte da natureza – subjuga o mundo e… a mulher. Em estado de natureza, o homem é isso aí, representado pelo exemplo agora do caso Ingrid: brutal.
    Pior que a força física é a força das idéias, organizadas em forma de ideologia, que explica, justifica e dá como normal esta violência e esta “supremacia” masculina.
    Enquanto a nossa cultura não mudar, para fazer o homem perceber que ele não é só natureza (força), mas também razão, sensibilidade etc. Vai ser isso aí…
    Punição exemplar, rigorosa (se for feita) ajuda a mudar a consciência. Mostrar para essa gente bruta que “força” é apenas um aspecto da vida e da natureza, mas que existem outras forças que regem a vida humana como as forças do amor, da solidariedade, do carinho, da justiça e que estas, sim, é que nos tornam mais humanos, principalmente no aspecto do convívio com as mulheres, que são nossas namoradas, esposas, mães, amigas e companheiras nessa apesar de tudo bela jornada da vida. É uma luta de muitas frentes e muita gente pode ajudar!

    Repúdio total e completo a atos como estes. Parabéns, Jurema; com seu artigo você foi fundo na alma sensível – masculina e feminina – de boa parte dos itabunenses e nos fez pensar. Que esta luta seja consequente, agregue forças e incontáveis apoios.

  14. Era um texto contra o machismo, que perdeu sua beleza quando passamos a verificar o “feminismo”. Como pode generalizar dessa forma? Nem machismo nem feminismo.

  15. Parabéns pela matéria, mas devo ressaltar que, caráter não tem sexo, cor, orientação sexual, ou qualquer outra coisa do tipo. O caráter é individual. Sou homem. Hétero! Nem por isso me sinto dono de pessoa qualquer, ou no direito de desfazer de alguém. Talvez a frase que merece destaque não seja esta: “Homens mandam na política, na economia, nas contas públicas, nos tribunais…” tal vez esta: “A condenação da Justiça é necessária e essencial, mas acredito que somente uma mudança de mentalidades poderá nos salvar.”.
    Parabéns pela sua matéria, mas entre uma e outra matéria bela, vidas se perdem pelo simples falto de um mal caráter achar que pode decidi pela vida de outra pessoa. Trata-se de um animal, não de um Homem. Ainda ontem dei o meu para a Ingrid, se precisar do meu suor também darei.

  16. Drª Jurema
    Lendo seu emocionante texto, reflito sobre a extensão da impunidade no Brasil, com forte reflexo em Itabuna, onde sempre ouvimos alguém dizer que em todo lugar está assim. Ainda mais, tudo que diz respeito à mulher, é levado ao descaso, ao desrespeito. Não me conformo com a justificativa massacrante e injusta de que tudo que é ruim é assim mesmo, como se tivéssemos a obrigação de conviver caladas com todo tipo de agressão verbal, física, sem contar com as injúrias. Surge a pergunta indignada: Para que lei, para quê? Se homens malignos fazem por aí o que querem e fica por isso mesmo. Em Itabuna existem inúmeros casos de violência, incluindo atear fogo, espancar, arrastar, marcar e ficar por isso mesmo; estuprar crianças, pessoas; aliciar menores e obrigá-los a assumir crimes porque elas são inimputáveis. A sociedade, os poderes constituídos devem é percebem que a impunidade não educa os arrogantes, os estúpidos, os imorais, os ignorantes que são bem tratados pelas leis. Aí vem a desculpa infeliz de que “ele está respondendo a processo em liberdade”. Se houvesse a vontade humana de fazer cumprir a lei, não estaríamos todos estarrecidos com mais um crime bárbaro contra a mulher, além de todos os dias ouvirmos e vermos notícias de mães chorando pelo assassinato de filho adolescente. Se está convencionado que as faltas humanas devem ser punidas com cerceamento de liberdade, que deem ao criminoso, com dignidade, a pena que ele merece. Impeçam que ele sirva de exemplo do pior para outros de má índole. Dessa forma, certamente, nos presídios sobrariam vagas e a sociedade estaria caminhando para a convivência igualitária. Fico envergonhada quando vejo que muitos filhos de Deus estão optando por provocarem o sofrimento alheio.

  17. Se todos tivessem a mesma atitude que vc as pessoas pensariam 2 vezes antes de sair por ai barbarizando e cometendo delitos por se acharem acima da lei. Parabéns!!!!!!!!!!!

  18. Essa é uma grande oportunidade pra colocarmos mulheres no poder para que os homens tenham cada vez menos poder(força)e assim compreender o verdadeiro valor das MULHERES.

  19. Dra Jurema sempre está presente quando o assunto é cidadania. Seja qual for o assunto, está sempre disposta a colaborar, ultrapassando os limites da vaidade e deixando claro que é,de fato, uma ativista no que se refere a direitos. Digo isso com propriedade, pois quando fui diretora da Escola LIons Club, no Bairro Conceição, a dra Jurema esteve conosco por mais de uma vez, fazendo esclarecimentos e orientando nossos alunos sobre as questões solicitadas por nós. Tudo com a maior boa vontade e disposição. Essa reflexão merece todos os aplausos, até porque, não se trata apenas de mais uma reflexão, mas de uma reflexão acompanhada por atitudes concretas. Parabéns, Dra Jurema!

  20. A excelência do seu texto consiste em perceber e transmitir com toda a sensibilidade, dor e revolta.Infelizmente a estatística há muito não nos é favorável. As leis no nosso país ainda muito branda nos impede de ver fortalecida a luta contra a violencia e mais e mais mulheres são mortas e os culpados sendo beneficiados pelas “brechas” da Lei.
    O caso de Ingrid deve servir de estímulo para que denuncias sejam feitas e a aplicabilidade da Lei Maria da Penha seja efetivamente respeitada. Parabéns Drª Jurema!! Esperemos que o culpado por tamanho ato infame seja encontrado e exemplarmente punido!

  21. Jurema, querida!!

    Parabéns pelo texto e pela iniciativa. Fiquei comovida com a dor de Ingrid e concordo que o ato de violência não foi somente contra ela, mas contra todas nós, simbolicamente.
    Espero que a sociedade encampe essa luta e se mobilize para mudar e avançar.
    Fico na torcida, aqui de tão longe, para que Ingrid se restabeleça e que a Justiça seja feita.
    Abção

  22. PARABÉNS PELAS COLOCAÇÕES, PORÉM DEVE COLOCAR MELHOR O NOME HOMENS NA FRASES. ELE NÃO TEVE UMA ATITUDE DE HOMEM COMO SER PENSANTE E HUMANO….

  23. Parabéns pelo texto, Dra. Jurema. E por sua iniciativa.
    Infelizmente casos assim se repetem em Itabuna. Homens transtornados, possessivos e inconsequentes destroem não só a vida de suas companheiras (ou ex), mas também a de todos os familiares e amigos que as amam. Além da mobilização social contra essa violência inexplicável, vamos também nos unir em oração pela saúde dessa jovem.

  24. Jurema fiquei muito feliz você e Dr Lara estão sendo uns anjos, na família de Ingrid . Abraçou a causa com carinho !!! Deus ilumine sempre o caminho de vocês.

  25. Quando há esse tipo de violência em nossa cidade como em qualquer outra do nosso país, vêm à memória as mesmas indagações: como isso pode acontecer? Porque às autoridades não foram mais sensíveis? quando tudo isso começou? Será que foi com um empurrão? quem sabe com gritos ao tom machista para mostrar que não medirá esforços para limitar os sonhos de uma mulher. Serão às leis…? A maioria dos crimes contra a vida, em Itabuna, são visivelmente premeditados e isso não é diferente em relação à violência contra a mulher. Neste caso Ingrid, mostra-nos o machismo na sua mais plena tirania sobre a mulher, e, à sua ideia de impunidade, pois, tamanha é a barbaridade que foi empregada para oprimir, machucar e limitar a liberdade de um SER. Esta é mais uma etapa, mais uma luta não violenta que as mulheres terão que enfrentar. A Dr. Jurema tomou a iniciativa, fez a parte dela ou melhor está fazendo com “todo seu sangue e suor ” não só por Ingrid, mas por todas as mulheres, por todos os gemidos e soluços abafados que ocorrem todos os dias em nossa cidade, em nossa região, em nosso Brasil. chegou a hora! Precisamos que todos se sensibilizem contra qualquer ato ofensivo a mulher para acabar com esse vestígio bárbaro de tirania à liberdade feminina. Já escreveu Krishnalal Shridharani “ PORQUE O TIRANO TEM O PODER DE INFLIGIR APENAS A QUEM FALTA A FORÇA PARA RESISTIR ”, e a MULHER cabe o sinônimo de resistência, já resistiram, resistem e vencerão essa luta com objetivo certo; o direito à vida, à segurança e à igualdade de TODOS.

  26. É interessante observar a palavra homem sem artigo antecedente – o, ou os homens – mas homens, porque graças a Deus, temos a maioria dos homens na condição de companheiros respeitosos e solidários. Portanto, nem machismo, nem feminismo. Se as leis fazem vista grossa a quem se deprecia praticando atos reprováveis, é porque a sociedade ainda tem atitudes primitivas. Tudo isso é um entrave absurdo ao progresso. Uma nação que admite um indivíduo agindo assim, dá a ele licença para fazer o que quiser e abre espaço práticas hediondas. Notem bem. O cara se entregou à justiça, confirmou o ato, mas foi liberado, por não ter sido preso em flagrante. Enquanto isso Ingrid está sofrendo, perdendo o tempo precioso sem saber se vai voltar a ser o que era. A que ponto chegamos, meu Deus!

  27. Fico comovido com a situação em que se encontra Ingrid, apesar de não a conhecer, o fato da agressão não e justificado de forma alguma, o que o Rogério fez não é só machismo e sim criminoso. Agredir uma mulher nunca é aplausível e nem justificado, mulher e um ser mais frágil pela própria condição física e biológica qualquer ato contra mesma é covardia sim. Homem que é homem encara outro e não uma mulher e ainda mais da forma como foi o acontecido. Quem ama não agride não bate e principal não tenta matar, isso pelo menos sendo uma conclusão pessoal minha, amar é cuidar e incentivar e também tentar entender a posição do outro mesmo que seja difícil. Parabenizo a atitude da Dra. Jurema Cintra e a apoio, pois todo mundo tem seus direitos e o fato de alguém se dizer amar alguém não a torna dona da mesma e então nenhuma parte de qualquer casal tem direito de ferir fisicamente e moralmente nem o homem a mulher como foi o caso, mas também a mulher ao homem.
    Desejo a Ingrid melhoras e também que todas as pessoa que vejam esse artigo ou que saibam da situação que a ajudem, pois se todos formos solidários já estamos fazemos a nossa parte para ter um mundo melhor.

  28. Parabéns DRa. Jurema, pelo trabalho e obrigado pela dedicação.
    é por causa de pessoas como a senhora, que nos alegramos e resgatamos nossa vontade de viver nesse mundo tão violento e injusto.
    Um abraço e mito obrigado………

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