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Provocado por abonar um texto iniciado por pronome átono (Me deixa em paz, de Monsueto Menezes e Ayrton Amorim), o colunista Ousarme Citoaian, do UNIVERSO PARALELO (que o Pimenta publica aos domingos) disse que a gramática define o espaço próprio para essa construção: a conversa informal, ou, se escrevendo (como é o caso analisado), deseja-se reproduzir uma conversa.

Ele argumenta que se trata de uma canção de fim de caso (Ora, vai, mulher, me  deixa em paz!), momento em que as “partes” já não ligam para os bons modos e  muito menos para a gramática. “Me deixa em paz é saboroso português brasileiro”, defende O. C. Brincando,ele afirma que o formato enclítico Deixe-me em paz ficaria bem numa conversa entre Machado de Assis e gramáticos ranzinzas, mas não se sustenta na linguagem das pessoas “normais”.

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Josicélin Almeida | josicelin@gmail.com

De quem tem o poder da resolução, nem uma única palavra, nem um gesto sequer, que indique o mais tênue desejo de resolver o problema.

Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) cobra mais investimentos em serviços de prevenção e no tratamento de doenças mentais, neurológicas e de distúrbios associados ao uso de drogas e outras substâncias, nós, médicos e pacientes do Anexo Psiquiátrico do Hospital de Base de Itabuna, vivemos a inquietude de uma indiferença silenciosa.

Centenas de pacientes, semanalmente, sem atendimento de reavaliação ambulatorial. Famílias preocupadas com uma solução que não chega e com o provável agravamento da saúde dos seus doentes.

De quem tem o poder da resolução, nem uma única palavra, nem um gesto sequer, que indique o mais tênue desejo de resolver o problema.

Neste 10 de outubro – Dia Mundial da Saúde Mental – só um gritante e insensível silêncio.

Josicélin Almeida é médico do Anexo Psiquiátrico do Hblem.

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Da Agência Brasil

O ministro Marco Aurélio de Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) votou hoje (9) pela condenação do ex-Chefe da Casa Civil José Dirceu no julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão. O voto forma maioria pela condenação de Dirceu pelo crime de corrupção ativa. “José Dirceu teve uma participação acentuada nesse escabroso episódio”, assinalou.

Marco Aurélio considerou que “o PT buscou mesmo uma base de apoio no Congresso Nacional” e também condenou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente do partido José Genoino.

O ministro seguiu o voto do relator Joaquim Barbosa e condenou pelo crime de corrupção ativa todos os réus do chamado núcleo publicitário Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbarch, Simone Vasconcelos e Rogério Tolentino. Com o voto, há maioria formada pela condenação de Tolentino. Ao todo, nove réus já foram condenados neste capítulo, que tratou da compra de apoio político entre 2003 e 2004.

Sobre a decisão do STF, Dirceu disse que acatará, mas não ficará calado. “Fui prejulgado e linchado. Não tive, em meu benefício, a presunção de inocência”. No seu blog, Dirceu afirmou que “a Suprema Corte do meu país, sob forte pressão da imprensa, me condena como corruptor, contrário ao que dizem os autos, que clamam por justiça e registram, para sempre, a ausência de provas e a minha inocência. O Estado de Direito Democrático e os princípios constitucionais não aceitam um juízo político e de exceção”.

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O Trombone

O Governo do Estado, por meio da Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), iniciou o processo de implantação da Barragem do Rio Colônia, na região de Itabuna. A abertura das propostas submetidas à licitação será realizada nesta quarta-feira (10). O eixo para a construção da barragem situa-se a cerca de 800 metros da localidade de Estiva, no município de Itapé.

Com orçamento estimado em R$70,9 milhões, a implantação tem por principais objetivos prover o abastecimento de água da cidade de Itabuna e contribuir para controlar, parcialmente, as enchentes do rio Cachoeira, que inundam o município. A barragem conterá 42% da vazão máxima efluente.

A barragem do Rio Colônia ocupará uma área de 1621 hectares, com altura de 19 metros e capacidade para armazenar 62 milhões de metros cúbicos de água, o que vai garantir uma vazão de 1.400 litros por segundo.

 

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Ganha corpo nas redes sociais campanha de internautas-eleitores pela revogação do aumento de salário de vereadores.

A proposta foi aprovada pela Câmara duas semanas antes da eleição e passa a valer em 1º de janeiro de 2013. Os internautas consideram absurdo o aumento. Os novos vereadores vão ganhar R$ 10.021,17, equivalente a 16,11 salários mínimos. O de prefeito vai a mais de R$ 20 mil.

O mote para a campanha é notícia veiculada pelo portal Terra em que a vereadora eleita de Natal (RN) pelo PSDC, Eleika Bezerra, 69 anos, anuncia que renunciará ao salário.

Eleika é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e diz que tem o suficiente para viver com dignidade. Por isso, doará o salário para ações na área de infância e educação.

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Josefina, Ângela e Dra. Sandra foram reeleitas (Montagem Pimenta).

O número de mulheres eleitas prefeitas em municípios da região sul, incluindo o baixo-sul, saltou de cinco para 14 no comparativo de 2008 e 2012.

Cinco prefeitas da Região Cacaueira sul-baiana disputaram reeleição e três acabaram reconduzidas: Dra. Sandra (DEM), de Floresta Azul, Ângela Castro (PP), de Camacan, e Josefina Castro (PT), de Coaraci.

As prefeitas Neone Cordeiro (PP), de Jussari, e Ioná Queiroz (PT), de Camamu, não obtiveram êxito. Ioná comandou o município por quase todo o mandato, mas foi “ejetada” pela Justiça Eleitoral no início deste ano. Outra mulher foi eleita prefeita, Emiliana de Zequinha da Mata (PP). Em Jussari, foi eleito Valnio Muniz (PT).

A participação das mulheres nas prefeituras regionais teve aumento de 180%, mas em vários casos a eleita substituiu, de última hora, o candidato – geralmente o esposo ou pai da eleita, a exemplo de Almadina, onde Valtencir ficou impedido de disputar e colocou a esposa, Gleide de Val. Confira a relação:

Almadina – Gleide de Val (PSD)
Aurelino Leal – Liu Andrade (PP)
Barra do Rocha – Vera (PSC)
Barro Preto – Jaqueline Mota (PT)
Camacan – Ângela Castro (PP)
Camamu – Emiliana de Zequinha da Mata (PP)
Coaraci – Josefina Castro (PT)
Uruçuca – Fernanda Silva (PT)
Itajuípe – Gilka Badaró (PSB)
Floresta Azul – Dra. Sandra (DEM)
Maraú – Gracinha (PP)
Valença – Jucélia Nascimento (PTN)
Ubatã – Simeia de Expedito (PSB)
Una – Diane (PSD)

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Após nota publicada aqui no PIMENTA, o prefeito Capitão Azevedo (DEM) prometeu se pronunciar publicamente sobre o resultado das urnas, embora ainda não tenha definido uma data. A informação foi repassada a este blog pelo assessor de comunicação social da Prefeitura de Itabuna, Juarez Nunes.

Ontem, Azevedo não teve compromissos oficiais. Reservou a segunda-feira para descansar após a peleja eleitoral, conforme a assessoria. O prefeito agendou nesta manhã uma entrevista ao programa Alerta Total, da TV Cabrália, às 13 horas.

ÀS 13h10min – Prefeito cancela entrevista

A assessoria informa que o prefeito cancelou a entrevista ao programa jornalístico de TV. Azevedo estava em reunião com a equipe política e viajará a Salvador ainda nesta tarde.

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Térsio em protesto em frente ao hospital (Foto Pimenta).

O pequeno Matheus Oliveira, 6 anos, finalmente foi submetido a cirurgia nesta manhã de terça, 9, após uma semana internado no Hospital Manoel Novaes, em Itabuna (relembre aqui).

A criança sofreu uma queda e fraturou o braço esquerdo. “Foi uma semana de muito sofrimento”, resumiu o psicólogo Térsio Estrela, pai de Matheus.

A criança foi internada no dia 2 com a indicação de cirurgia ortopédica de urgência. O procedimento cirúrgico foi feito nesta manhã. “O médico [Alberto Bichara] nos informou que foi um sucesso”, disse Térsio ao PIMENTA.

Ontem, o psicólogo acorrentou-se no hospital e somente encerrou o protesto com o início da cirurgia do filho. “Foi tudo legal e só estamos esperando Matheus acordar”, disse, emocionado.

A cirurgia dependia de liberação do plano de saúde estatal Planserv, o que ocorreu somente ontem.

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Na história recente, Azevedo é primeiro prefeito a não se pronunciar após derrota.

Capitão Azevedo (DEM) esperava entrar para a história como o primeiro prefeito reeleito de Itabuna. As urnas disseram não a este desejo particular. O prefeito, então, se vê saboreando o gosto amargo da derrota.

Na política e na vida, é assim. Na vitória ou na derrota, a política exige posicionamento – e pronunciamento – público. Por enquanto, Azevedo entra para a história como prefeito que se manteve calado diante da derrota.

Nem mesmo seus antecessores agiram assim. Nem os tempos de BA-VI ou Fla-Flu político entre os grupos geraldistas e fernandistas. Diante da proclamação do resultado das urnas, os mandatários se pronunciavam publicamente – e se recolhiam para as avaliações internas. Porém, o que se vê agora é um prefeito em silêncio.

Até mesmo a terceira colocada na disputa, Juçara Feitosa (PT), para quem a derrota foi ainda mais amarga, se pronunciou. De principal força política a papel de figurante, a petista reconheceu a vontade popular e desejou boa sorte ao prefeito eleito e vice. É protocolar, é. Vai além disso. É salutar, educado, cortês. Estamos em estado de democracia.

O silêncio do mandatário é postura inaceitável para quem comanda a maior economia sul-baiana e, logicamente, mais de 200 mil habitantes até 31 de dezembro. Mais: o prefeito está à frente de uma administração com mais de 5 mil funcionários (não cabe aqui entrar em questões como inchaço da folha) e boa parte destes  espera um “oi” do chefe sobre “modos de agir” daqui para frente e até o apagar das luzes de 2012.

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Gustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com

Cada vez mais o eleitorado vai querer saber a vida do (a) cidadão (ã) que quer se eleger. A sua biografia vai estar diretamente ligada ao processo sucessório das cidades, estados ou nação.

Quem ainda acha que é pobre que elege está totalmente equivocado. A verdade é que, a partir de agora, quem quiser disputar cargo político vai ter que agradar é a Classe Média.

Com uma importante agenda de políticas públicas, de distribuição de renda e de assistência social, ninguém imaginava que um semianalfabeto como Lula fizesse essa revolução: elevar 35 milhões de pessoas das classes mais baixas para cima.

E, hoje, o que se vive não é mais uma pirâmide que marcava as ordens socioeconômicas do país, está mais para um losango, com um inchaço no meio, no miolo.

O problema, para os politiqueiros de botequim, é que a Classe Média é mais estudada, mais ‘experta’ e mais interessada nas questões políticas, porque sabe que atua diretamente em sua vida, em sua família, em sua rua, em seu bairro, em sua cidade…

O miserável que passa fome e ganha um eternit, um saco de cimento, um dinheirinho para votar, cai no engodo da pseuda-assistência. Está na desgraça mesmo, o que vier é lucro. Embora essa seja uma mentalidade infeliz de terceiromundistas, que urge mudança!

Mas o sujeito que passa um tempo maior na escola, que trabalha e paga impostos, que lê jornal ou sites informativos, vê noticiário, mesmo que pouco, ou seja, um sujeito normal, dentro do padrão dito “médio”, é mais difícil de ser “engabelado”, “iludido”, “cair na armadilha”.

Cada vez mais o eleitorado vai querer saber a vida do (a) cidadão (ã) que quer se eleger. A sua biografia vai estar diretamente ligada ao processo sucessório das cidades, estados ou nação.

Isso acontece muito por conta da fragmentação dos próprios partidos políticos – muitos nanicos de mera conveniência, sem nenhuma história e ideologia –, agora sem mais bandeiras da Direita e da Esquerda, aí o povo “médio” vota no Homem, no Ser, no Ente que mais se adeque às necessidades coletivas.

Foi o que se viu em Itabuna e em muitas cidades do interior do estado. Um simples reflexo do que aconteceu nas eleições majoritárias para presidente há seis e dois anos.

Quem doravante quiser se eleger, independente da cor, sexo, religião ou partido, apresente projetos concretos, história de luta e honradez, trabalho real de base, interesse em solucionar os problemas dos mais carentes. Do contrário, com demagogia, pulinhos e corridinhas, não vai dar mais!

Gustavo Haun é professor, formado em Letras (Uesc), ministra aula em Itabuna e região e mantém o Blog de Redação

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O governador Jaques Wagner confirmou que, pelo segundo ano consecutivo, a Bahia está incluída no Horário de Verão. A adoção segue desejo da maioria dos empresários de setores industriais e de comércio, segundo o mandatário baiano.

Dentre os defensores da mudança, está a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). Os dirigentes da entidade destacam que o estado responde por 55% das exportações do Nordeste e os países têm como referência o horário oficial (Brasília). A mudança fará com que os baianos adiantem o relógio em uma hora a partir do dia 21 deste mês.