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As eleições realizadas no dia 7 de outubro em Camamu, no baixo-sul da Bahia, não valeram e um novo pleito terá que ser organizado para a escolha do futuro prefeito do município. Em outubro, quem venceu a disputa foi Emiliana de Zequinha da Mata (PP), ungida candidata na véspera do pleito, em substituição ao irmão, atingido em pleno voo pela Lei da Ficha Limpa.

A decisão de que um novo processo eleitoral deverá ocorrer é do juiz João Paulo Guimarães Neto, que levou em consideração o fato de que mais da metade dos votos dos eleitores foi destinada aos candidatos Ioná Queiroz (PT) e Américo José da Silva (PSD), que tiveram seus registros indeferidos.

“A realização da nova eleição é a medida que mais se harmoniza com a legislação eleitoral”, sustenta o magistrado, baseando-se no artigo 224 do Código Eleitoral e no artigo 64, inciso III, da Resolução 23.372, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ainda existe possibilidade de recurso contra a decisão.

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