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Juvenal Maynart sugere a estação Joaquim Bahiana para o campus da Ufesba
Juvenal Maynart sugere a estação Joaquim Bahiana para o campus da Ufesba

Embora o deputado federal Geraldo Simões (PT) atribua a delírios ébrios a sugestão de instalar cursos da Ufesba na Ceplac, a ideia é considerada plausível pela comissão responsável pelo projeto da instituição.

Nesta sexta-feira, 14,  o superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart, apresentou alternativa à sede regional do órgão. Por ele, um bom local para instalar a universidade seria a estação Joaquim Bahiana, que ocupa  área de 110 hectares, às margens da BR 101, em território pertencente ao município de Itajuípe.

Maynart tem dito que não se opõe ao campus da Ufesba na sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus – Itabuna, mas acredita que a estação Joaquim Bahiana seria um local mais apropriado. Entre outros aspectos, ele afirma que o trecho da BR 415 entre as duas cidades já está por demais sobrecarregado, o que se acentuaria com a instalação da universidade.

Fato é que a comissão liderada pelo ex-reitor da Ufba, Naomar Almeida, fez duas visitas nesta manhã de sábado, 15. Uma, à estação Joaquim Bahiana; a outra, à sede da Ceplac. E, antes que alguma língua ferina comece a coçar, Almeida e os outros membros da comissão estavam todos sóbrios.

Quem defende uma das unidades da Ceplac para receber o campus da Ufesba afirma que haveria vantagens como a utilização de uma estrutura já pertencente à União, o que evitaria gastos de tempo e dinheiro com desapropriações e processo licitatório. A proposta é de que a sede administrativa da instituição de ensino fique em Itabuna, enquanto o campus aproveitaria as instalações pertencentes à Ceplac.

Há quem ache que isso beneficiaria Ilhéus (ou Itajuípe, no caso da Joaquim Bahiana). Outros apostam que Itabuna, por ter seu núcleo urbano próximo das duas unidades, colherá bons frutos de qualquer maneira. O debate é positivo, mas alguns o apequenam. É o caso de um deputado federal que age como vereador. Sem demérito aos que legislam nas câmaras municipais.

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As seleções de Coaraci e São Francisco do Conde definem neste domingo, 16, o título do Intermunicipal 2012. O jogo de volta será às 15 horas, no estádio Antônio Barbosa (Barbosão), em Coaraci.

São Francisco do Conde botou a mão na taça ao aplicar 3 a 0 no jogo de ida, semana passada. Amanhã, será bicampeã se perder por até dois gols de diferença. Detalhe: Coaraci venceu por diferença maior que três gols em apenas 2 dos 19 jogos disputados até aqui. A missão do selecionado sul-baiano é dura.

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ArenildoO ex-servidor público Arenildo Neres dos Santos está necessitando de doadores de sangue para poder submeter-se a cirurgia de urgência. O nível de plaquetas continua baixo e provoca hemorragia e febre alta constante, segundo a família.

Arenildo precisa de mais doações – de qualquer tipo sanguíneo – para que o nível de plaquetas volte ao normal e assim possa ser submetido à cirurgia. Devido a hemorragias, dois focos de sangue se formaram na cabeça do paciente, prejudicando a visão. O quadro também tem afetado a memória do ex-servidor público.

Os doadores devem se apresentar ao Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, no Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna, indicando o nome do paciente. Informações podem ser fornecidas pelos telefones (73) 8802-3631 ou 9118-9358, falar com Alline Guimarães, filha de Arenildo.

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Um grupo de 12 vereadores eleitos esteve nesta sexta-feira, 14, na Câmara de Itabuna, para uma visita ao atual presidente da casa, Ruy Machado (PTB). Na verdade, foi mais que uma visita. Segundo o blog Políticos do Sul da Bahia, o grupo levava um documento que propunha uma comissão de transição cujo papel seria acompanhar os trabalhos da mesa diretora que finda seu mandato no dia 31.

A ideia foi imediatamente rechaçada pelo presidente, que afirmou seguir a orientação de sua assessoria jurídica, o que decepcionou os visitantes.

Por trás dessa tentativa de fiscalizar a mesa, está a disputa pela futura presidência. Aldenes Meira (PCdoB) foi quem liderou a embaixada que foi à Câmara nesta sexta. Ele se articula para comandar o legislativo a partir de janeiro, enfrentando exatamente Ruy Machado, que tentará a reeleição.

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Eduardo Estevam

 

Enquanto Nabuco preconizava mudanças dentro da ordem, dentro do espaço jurídico e político formal, Luiz Gama, apresentava uma postura mais radical.

 

Vários intelectuais desenvolveram um projeto político para o Brasil no século XIX, em meio às lutas e disputas políticas pela afirmação e estabilização do Estado-nação, cada um alinhando suas práticas sociais as suas concepções políticas e ideológicas. Dois intelectuais entrecruzaram-se em virtude do processo abolicionista. São eles: Joaquim Nabuco (1849-1910) e Luiz Gama (1830-1882).

O primeiro, branco, pernambucano, filho de uma família letrada e escravocrata, historiador, jurista, fez carreira política nacional (deputado) e internacional (diplomata), abolicionista, republicano e defensor de um projeto de Brasil democrático. O segundo, negro, baiano, filho de escrava e escravizado até os 17 anos, advogado, jornalista, editor (fundou em 1864 o primeiro jornal caricaturado, o Diabo Coxo), poeta, orador, abolicionista, republicano e defensor de um projeto de Brasil democrático e pluriétnico.

Nabuco desenvolveu um pensamento crítico com bastante rigor político sobre o problema da escravidão. Conjecturava uma sociedade democrática republicana que “integrasse” o negro ao universo da diversidade existente, ou seja, no mundo dos brancos. Seu projeto de modernização do sistema político e social consistia numa integração étnica hierarquizada e subalterna, onde os valores da cultura branca estariam a preponderar. Nabuco, teorizou a escravidão, jamais sobre o sujeito negro.

A escravidão foi seu objeto de análise e a base para construção de todo o seu edifício teórico-crítico. Em sua campanha abolicionista, discursou veementemente sobre os malefícios e os problemas (vícios) morais e sociais oriundos da escravidão, mas sem jamais ter discursado para negros ou diante de um público negro. Para Nabuco, arregimentar negros e insulfra-los diretamente para uma campanha anti-escravidão era perigoso, pois poderia provocar uma haitinização, ou seja, uma revolução negra.

Luiz Gama desenvolveu seu pensamento por meio da poesia satírica, textos jornalísticos e discursos político (oratória). A produção cultural de Gama situa-se num espaço construído pela diáspora e na contracultura da modernidade. Gama pretendia afirmar a contribuição africana no Brasil, justamente no momento da consolidação da identidade da nação brasileira. Sua posição era de que existia uma africanidade dentro do modelo de brasilidade construído socialmente.

Enquanto Nabuco preconizava mudanças dentro da ordem, dentro do espaço jurídico e político formal, Luiz Gama, apresentava uma postura mais radical: “o escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa”. O projeto de Gama para o Brasil era a construção de uma nação heterogênea em que os grupos étnicos estivessem numa condição relacional e sem privilégios.

A historiografia notabilizou e cristalizou Joaquim Nabuco, canonizando-o e ao mesmo tempo silenciando e subalternizando a produção social de Luiz Gama. Com a emergência dos estudos culturais com foco numa história vista de baixo, nas margens da cultura ou nas histórias diaspóricas jamais documentadas, redimensiona-se o lugar social da produção de Luiz Gama, consequentemente desestabiliza-se os vultos da intelectualidade brasileira.

Eduardo Estevam faz Pós-Graduação (doutorado) em História Social pela PUC-SP.

Artigo publicado originalmente no blog Tempo Presente

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Azaleia deixou 4 mil sem emprego no sudoeste da Bahia
Azaleia deixou 4 mil sem emprego no sudoeste da Bahia

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) sinalizou positivamente para ampliação do seguro-desemprego dos funcionários demitidos em 12 unidades da Vulcabras|azaleia situadas em seis municípios do sudoeste baiano. O pedido foi formulado pelo Governo da Bahia, levando em conta o grande impacto social da desativação das fábricas.

Segundo o governo, porém, a extensão do benefício estará vinculada ao tempo de serviço de cada trabalhador. Em condições normais, quem está no emprego há mais de dois anos tem direito a cinco meses de seguro. O sindicato que representa a categoria no sudoeste avalia que pelo menos 80% dos demitidos contavam mais de dois anos no serviço.

O governador Jaques Wagner discutiu a situação dos trabalhadores nesta sexta-feira, 14, em Brasília. Ele se encontrou com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, a quem reforçou o pedido para que o seguro-desemprego dos operários seja ampliado. Wagner também se reuniu com os ministros Ideli Salvati, das Relações Institucionais, e Fernando Pimentel, da Indústria e Comércio Exterior, com quem voltou a abordar a necessidade de medidas antidumping para proteger a indústria nacional.

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O ex-funcionário da Ceplac Arenildo Neres dos Santos encontra-se internado em estado grave no Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna. Com leucemia, o paciente precisa urgentemente ser submetido a uma intervenção cirúrgica e a família apela para que doadores de sangue, de qualquer tipo, dirijam-se ao Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia e façam a doação em nome de Arenildo.

A doação pode ser feita hoje (15), das 7h ao meio-dia. De segunda a sexta, o horário de funcionamento do Banco de Sangue vai das 7 às 17 horas.

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Ilustração do site Vergonha Nacional

Da Agência Brasil

Os consumidores pagaram, nos nove primeiros meses do ano, R$ 45 bilhões em tributos embutidos nas contas de telefonia, montante 5,6%¨superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Isso significa R$ 6,9 milhões em impostos por hora. O levantamento foi divulgado hoje (14) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

Esses tributos impactam diretamente o preço dos serviços. De acordo com a entidade, os impostos e contribuições elevaram as tarifas em 46% em 2012. Para cada R$ 100 de serviço prestado, o cidadão pagou R$ 146 em média.

O tributo que mais contribuiu para a carga tributária das contas de telefonia foi o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de responsabilidade dos estados, cujo pagamento somou R$ 25 bilhões de janeiro a setembro. Segundo a Telebrasil, a arrecadação desse tributo cresceu o dobro da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro desde a privatização das telecomunicações, em 1998.

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