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Em 2010, Dona Canô e Lula conversam acompanhados do governador Wagner e a primeira-dama, Fátima Mendonça (Foto Manu Dias).
Em julho de2011, Dona Canô e Lula conversam acompanhados do governador Wagner e a primeira-dama, Fátima Mendonça (Foto Manu Dias).

Dona Canô, matriarca da família Velloso, morreu aos 105 anos nesta terça-feira, 25, em sua residência na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano. Dona Canô passou a noite de Natal ao lado dos filhos, netos e bisnetos. Segundo informações iniciais, ela teria passado mal na madrugada desta terça. Logo depois, teria morrido cercada pela família.

Canô será velada primeiro em uma cerimônia apenas para a família, em sua casa em Santo Amaro, e depois em cerimônia aberta ao público, às 18 horas, no memorial Caetano Veloso, também na cidade. Segundo informações da assessoria de imprensa de Caetano Velloso, a matriarca será enterrada às 10 horas desta quarta-feira, 26.

Dona Canô teve oito filhos, entre eles os cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em outubro de 2011, ela perdeu a filha adotiva Eunice Veloso, aos 83 anos, que morreu com insuficiência respiratória.

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GUSTAVO HAUNGustavo Atallah Haun | g_a_haun@hotmail.com

A Messias Maciel Filho e Família

Ho ho ho! Natal chegou e com ele o Santa Claus, que nada tem que ver com nossa cultura sul-americana lusoafroíndia. Papai Noel da invencionice presenteira. Europeu do norte. Neve. Renas e trenós. E o nascimento de Jesus? Bom, isso já não seduz mais!

Campanhas do bom velhinho; vermelhidão para todos os lados; sacos e meias espalhados por todos os cantos, pisca-piscas incandescentes em olhar alheio, multidões aceleradas por tempo determinado…

E o advento do Cristo? E o Evangelho? E a comemoração do Aniversariante? E o amor, o perdão e a caridade? E as Parábolas e o Sermão do Monte? E as curas a cegos, aleijados e endemoniados?

Água no ralo.

25 de dezembro é perfumaria, alfaiataria, sapataria, pirataria. Febre de consumo. Ilusão de e para as massas, função hiper-mega-super-comércio propagandista! Do contrário, falência do mercadooo…

Amigos secretos. Amigos sacanas. Amigos indiscretos. Inimigos para todos os cantos!

Rabanadas no nordeste? Nozes no sertão de meu Deus? Nêsperas e tâmaras na caatinga? Avelãs e castanhas na ceia do cabra da peste? Chester com passas e blanquet com cerejas na terra dos tupiniquins? Nada!

Contradiz toda a historinha do Mestre Nazareno com sua santíssima frugalidade palestina: Pão e vinho. Corpo e sangue.

Estou de saco verdadeiramente cheio, entupido, desse senhor de barbas brancas, barriga desleixada, cajado dourado e cara de bom sujeito!

O pior é que cada ano as coisas ficam mais difíceis: o sentimento de amor fraterno vai esmaecendo; a sensação de concórdia e amizade é esquecida; a homenagem ao maior Espírito que já esteve entre nós é deixada de lado, pelo compre e venda!

Quero a abolição do Hohoho! Desejo o retorno à Lapônia do Santa Claus! Almejo a morte simbólica e eterna do Papai Noel!

E que ressuscite no coração do ser humano terráqueo, mamífero, bípede, telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor o “amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, o “perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete” e o “bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”!

Que renasça na mente e na alma dos homens a verdadeira noção e sentido Natalino: celebrar que a nossa pequenez, a nossa mesquinharia e a nossa inferioridade teve um Exemplo Maior a ser seguido, um Exemplo que esteve entre nós há 2012 anos, e O imolamos na infame cruz dos condenados!

Sonho Jesus, Governador Moral da Terra, no 25, no 26, no 27 e em todos os dias do ano para todo o sempre!

Ah, isso sim é um verdadeiro presente de Natal e um real desejo de Amigo “Fraterno”, distante léguas do fim de ano plim-plim!

Gustavo Atallah Haun é professor, formado em Letras, Uesc, e ministra aula em Itabuna e região. Escreve para jornais de Itabuna, Ilhéus e edita oblogderedacao.blogspot.com. É maçom, da Loja Acácia Grapiúna

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dilmaDa Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (23), em rede nacional de rádio e televisão, que 2013 será o ano de ampliar o diálogo com todos os setores da sociedade, acelerar obras, melhorar a qualidade dos serviços públicos e continuar defendendo o emprego e o salário. Ela pediu que os brasileiros mantenham a confiança e que os empresários invistam no país. “Este é um governo que confia no seu povo, no seu empresariado, que respeita contratos e está empenhado na construção de novas parcerias entre os setores público e privado”.

A presidenta garantiu que a redução das tarifas de energia, anunciada em setembro, será mantida. A queda será possível por causa da redução de encargos e acordos com as concessionárias, que irão praticar tarifas mais baixas em troca da renovação de seus contratos. “No início de 2013, a sua conta de luz e a das empresas vão ficar menores. O corte será o que anunciei. A redução na conta de luz é fundamental para que as indústrias brasileiras possam produzir a custos mais baixos, ganhar mercado e continuar gerando empregos”.

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Da Folha Online

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) está impedido de abrir sete processos criminais contra cinco governadores porque as Assembleias estaduais não autorizam o início das ações, como exige a lei.

Controladas politicamente pelos governadores, as Assembleias negaram a autorização necessária ou simplesmente não responderam aos pedidos enviados pelo STJ.

A Constituição Federal diz que só o STJ pode processar governadores por crimes comuns, mas as Constituições dos Estados estabelecem que as ações só podem ter início com o aval das Assembleias.

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Por falar em possíveis dobradinhas (ver nota abaixo), outra que se cogita é entre o atual presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, do PCdoB, com o deputado estadual Augusto Castro (PSDB). O assunto foi tratado com bastante entusiasmo num encontro ocorrido neste sábado, 22, entre o vice-prefeito de Itabuna, Wenceslau Júnior, e o próprio deputado.

Magalhães deverá disputar cadeira na Câmara Federal.

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Nota do blog Políticos do Sul da Bahia dá conta de possível aproximação entre o deputado estadual Coronel Gilberto Santana, do PTN, e o vereador Ruy Machado (PTB). Desafetos históricos, os dois podem se tornar aliados em uma tentativa de derrubar a candidatura de Aldenes Meira (PCdoB) à presidência da Câmara de Vereadores.

Santana teria convocado os dois vereadores de seu partido – Valter Socorrinho e Carlito do Sarinha – para uma conversa de pé de orelha. A ordem é não apoiar o comunista e marchar junto com o outro grupo que deverá ir para o bate-chapa: com Nadson Monteiro (PPS) ou Machado.

O anticomunismo do coronel não tem nada a ver com a época em que ele comandava o Batalhão da PM em Itabuna e mandou prender o então vereador Luís Sena e Jairo Araújo, ex-presidente do Sindicato dos Comerciários, hoje vereador eleito (ambos “cururus”). O motivo teria a ver com uma suposta dobradinha que se constrói entre o PCdoB e o tenente-coronel Valcir Serpa, o qual pretende disputar cadeira na Assembleia Legislativa.

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KIND OF BLUE ATRAVESSOU MEIO SÉCULO

1Kind of blueOusarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

Estilo, lenda, escola, inovação, marcante, clássico, definidor de um gênero, divisor de águas – são expressões que o mundo do jazz tem repetido a propósito do disco Kind of blue, de Miles Davis, gravado em 1959.  Ruy Castro (Tempestade de ritmos) prefere o adjetivo “insuperável”. Passando ao largo dos especialistas, que não é minha praia (sou apenas alguém que “gosta” de jazz), resta a fria verdade: a gravação já atravessou meio século, vendeu mais de 3 milhões de cópias (só eu comprei umas seis!), sendo um dos três discos mais vendidos dentre os que foram gravados nos anos cinquenta, em qualquer gênero. Demais, para um disco de jazz instrumental.

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Mil dólares e cinco pontos na cabeça

À gravação de Kind of blue seguiram-se alguns problemas com Miles Davis. Este, por exemplo: no intervalo de um show no Birdland (famoso clube de jazz em Nova Iorque) ele acompanhou uma garota branca até um táxi e ficou tomando ar na calçada, quando foi abordado por um policial. Este perguntou o que ele fazia ali e o mandou embora. O trompetista explicou que estava trabalhando na casa de shows, mas o policial, rispidamente, disse-lhe que iria prendê-lo, se não saísse logo do local. Enquanto o músico argumentava, foi atacado por outro policial, por trás, tendo a cabeça acertada com um cassetete. Miles passou a noite na cadeia, perdeu o show, gastou mil dólares de fiança e recebeu cinco pontos na cabeça.

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3Mil e um discosUm presente para quem gosta do Pimenta

Kind of blue (registrado no livro 1.001 discos para ouvir antes de morrer) consumiu nove horas de gravação, muito pouco tempo, considerando-se que os liderados de Davis não conheciam as partituras. Reza a lenda que o Divino usava esse truque para manter seus músicos “acesos”, absolutamente concentrados. Este grande momento do jazz está à disposição dos leitores. Os três primeiros que enviarem ao nosso e-mail (acima, à direita) um comentário qualquer que contenha a expressão “eu gosto do Pimenta” receberão um Kind of blue novinho em folha, não pirata. É indispensável oferecer um nome (mesmo fictício) e endereço completo (no Brasil!) para o envio. A divulgação dos sorteados não será feita sem autorização.

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1964, O ANO QUE SÓ TERMINARIA EM 1985

4O coronel e o lobisomemAprendi com Telmo Padilha que um mau livro é aquele do qual saímos, ao final da leitura, sem sofrer nenhum impacto. O bom livro, logicamente, é o que tem efeito contrário. Se tivesse que escolher um só livro de ficção que me marcou muito seria O coronel e o lobisomem – que li em 1964 (o ano que só terminaria em 1985). Em meio a Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Jorge Amado e semelhantes, José Cândido de Carvalho foi uma descoberta: a linguagem renovada, as invenções, o humor, o misticismo brasileiro, aquele jeito de Barão de Münchausen que tem o coronel Ponciano de Azeredo Furtado. Mais tarde eu conheceria a teoria da lanterna de Diógenes, coisa do crítico Hélio Pólvora.

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Deliciosa síndrome de tocha olímpica

É mais ou menos assim: a literatura, feito tocha olímpica, passa de mão em mão, levada por pessoas diversas. Assim, ela se movimenta, visita autores com variados padrões estéticos, sofre influências desses indivíduos. Por trás de todo grande escritor identificam-se (desde que haja arte e engenho bastantes para isso) presenças marcantes. Um gera o outro, que gera o outro, que gera o outro, nessa deliciosa síndrome de tocha olímpica. Assim, raramente se encontra um “inventor” em literatura, mas um continuador, renovador, transformador, adaptador. De Guimarães Rosa veio José Cândido de Carvalho, que gerou Dias Gomes e O bem-amado (uma caricatura que funcionou bem na tevê).

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6Francisco DantasA lanterna com o azeite renovado

Lembro dessas coisas (já ditas aqui), a propósito de Os desvalidos (Francisco J. C. Dantas), cuja leitura apressei, por sugestão do leitor Ricardo Seixas. Abre parênteses: se escrever é sugestionar pessoas, e eu me deixo levar pelos leitores, parece que algo está fora dos eixos – mas quem estaria interessado em eixos? – fecha parênteses. O escritor sergipano é soberbo. Sua linguagem é revolucionária, nos reportando a Guimarães Rosa, Rachel de Queirós, Graciliano e, sobretudo, José Cândido de Carvalho (nunca Dias Gomes!). Não lembro de nenhum autor brasileiro, depois de JCC, que me tenha causado tão positiva impressão. A lanterna de Diógenes está acesa e de azeite renovado.

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O QUASE IMPOSSÍVEL DIÁLOGO DE 40 ANOS

Blue Christmas é uma canção bobinha que fala da solidão no Natal, um tema country (a música “sertaneja” deles) do fim dos anos quarenta. Foi regravado por Elvis Presley em 1957 (e, num repeteco, em 1968), obtendo inesperado sucesso em 2008, quando foi uma das músicas mais tocadas nos EUA: só que numa montagem de computador, em que o Rei do Rock está em dueto com Martina McBride, estrela do gênero “caipira”. Para quem é vidrado em tecnologia digital, um prato cheio: os dois artistas cantando “juntos”, embora 40 anos os separem: Elvis canta em 1968; Martina, em 2008.

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É Natal, e os flocos de neves vão cair

Essa “mistura” de cantores e épocas não é nova (Nat King Cole já cantou Unforgettable com a filha, Natalie), Celine Dion com Elvis, e por aí vai – mesmo assim, juntar Elvis Presley e Martina McBride despertou a curiosidade do pessoal que gosta de mexer com as máquinas modernas, além de causar certo frisson no mercado discográfico. Vamos à canção, mesmo que a letra nos soe estranha, com coisas do tipo “lembranças tristes começarem a clamar” (blue memories start calling). Estamos no Nordeste, mas o tempo é de Natal, e a imaginação sem rédeas admite coisas do tipo “e quando aqueles melancólicos flocos de neve começarem a cair” (and when those blue snowflakes start falling).

 (O.C.)

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Valéria Morais (foto Pimenta)

A vereadora eleita Soldada Valéria Morais (PSC) teve seu acesso negado à confraternização de fim de ano promovida esta semana pela Associação dos Praças da Polícia Militar (APPM). Fato que a campeã de votos não é filiada à entidade, mas a hostilidade tem razões que vão além da formalidade burocrático-cadastral.

Na caserna, a pretensão do grupo de Valéria de lançar um nome para a Assembleia Legislativa é malvista pela APPM, que deverá apoiar o Major Serpa.

A vereadora cogita disputar a eleição estadual ou apostar em um soldado. Oficial, sem chance.

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A chegada do verão exige atenção redobrada no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com o último LIRAa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti), Itabuna é campeã nacional em focos do vetor, com uma incidência superior a 18%. Esse índice coloca  o município em situação preocupante, com altíssimo risco de epidemia de uma doença que pode matar.

Falhas no trabalho de prevenção, como o deslocamento de agentes de controle de endemias para outras funções, levaram Itabuna a um quadro de vulnerabilidade que vem se repetindo desde 2009. Em todo o país, 77 cidades enfrentam risco de surto da doença.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanni Coelho, citou pesquisas segundo as quais o brasileiro se sente bem informado com relação à dengue e às medidas preventivas. Ele reconhece, porém, que o grande desafio é transformar esse conhecimento em mudança de comportamento (leia mais).

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Não são apenas prefeituras da região que estão tornando o fim de ano dos trabalhadores um período mais de lamento que de comemorações. As gestões municipais, principalmente no caso dos prefeitos que não se reelegeram, atrasam salários e deixam a fatura para os governos futuros, impactando negativamente no comércio, que sempre espera vender mais nesta época.

Além das prefeituras, há instituições privadas no mesmo caminho. Na FTC, por exemplo, o décimo terceiro salário não foi pago e o que se diz ao funcionário aperreado é o frustrante “sem previsão”.

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walmirWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

Já que o mundo continua mundo e eu vivo, vou comemorar meu desatino em Joinville, onde não falta cerveja da boa, feita de forma artesanal e comida da melhor qualidade.

Eu bem sabia que essa família Maya não era de merecer esse crédito todo. Sempre soube que eram uns incompetentes e gostavam de ser o centro das atenções, como uns deles que conheço no Rio de Janeiro e que só sabem fazer política, mesmo assim dizem que não estão mais com essa bola toda.

Ainda ontem (sexta-feira, 21), ouvi falar – à boca-pequena – aqui na “Boca Maldita”, em Curitiba, a confirmação do que já sabia e não levava a sério, de que esses Maya eram uns caras que gostavam de viver nas nuvens, ou pelo menos perto delas. E olha que o povo da “Boca Maldita” não é de jogar conversa fora.

Pelo que consegui escutar, a família Maya se meteu a fazer um calendário e, pelo que consta, não conseguiu sequer acabar (o calendário, é claro), dando a entender ao mundo que o dia 21 de dezembro de 2012 era o fim de tudo. Até eu que nunca levei “esses caras” a sério pensei que estaria com os dias contados.

Também com todo o mundo (ou quase) dizendo que o mundo iria mesmo acabar, não tive alternativa senão entrar no clima. Parecia até copa do mundo da Fifa: tinha data e hora para terminar. Mas qual, quando fui me inteirar direito, nem o ex-presidente Lula sabia e, pior, os cientistas da Nasa desmentiram esses Maya, ponto por ponto.

Essa polêmica só me deu prejuízo: primeiro foi sair por aí comprando tudo que via pela frente com os cartões de crédito, pensando que não iria pagar. Agora vou ter que trabalhar dobrado. Pior do que isso, ao vir comemorar o fim do mundo fora de Itabuna, perdi a comemoração do fim do mundo promovida pela Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopia e Etc. (Alambique) no Beco do Fuxico, iniciando no ABC da Noite do Caboclo Alencar e subindo para o Artigos para Beber, já no Alto Beco.

Mas não faz mal, já que o mundo continua mundo e eu vivo, vou comemorar meu desatino em Joinville, onde não falta cerveja da boa, feita de forma artesanal e comida da melhor qualidade. Vou até pedir ao Papai Noel que no próximo ano ele arranje história melhor para ser contada antes do Natal. Quem sabe o “bom velhinho” não me atenda…

Walmir Rosário é jornalista, advogado e editor do Cia da Notícia.

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Azevedo: bens bloqueados novamente pela Justiça..
Azevedo: bens bloqueados novamente pela Justiça.

O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Eros Cavalcanti, determinou bloqueio de R$ 170 mil das contas bancárias do prefeito Capitão Azevedo (DEM) em ação de improbidade administrativa que investiga desvio de dinheiro de empréstimos consignados na prefeitura.

O dinheiro era descontado dos servidores, mas não era repassado às instituições BV Financeira e BMG. Os servidores tiveram seus nomes negativados. Além de Azevedo, também é investigado o secretário da Fazenda, Geraldo Pedrassoli.

De acordo com o jornal A Região, foram bloqueados R$ 81.816,20 de investimento de Azevedo no Banco do Brasil e outros R$ 88.183,80 em um fundo de investimento que o gestor mantém no Santander. A ação de improbidade foi movida pelo promotor Inocêncio de Carvalho, do Ministério Público Estadual, após denúncia do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv).

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rribeiroRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com

 

Antes do jogo, Borges ouvira de um torcedor do Itabuna que queria vencer o jogo de qualquer jeito, mesmo que fosse com um gol roubado. Para ele, foi rigorosamente o que aconteceu.

 

Sempre gostei de conhecer as velhas histórias da imprensa, seja a itabunense, a baiana ou a brasileira. Não é à toa que li “De Tabocas a Itabuna – 100 anos de imprensa”, com os causos antológicos compilados pelo jornalista Ramiro Aquino. E viajei na leitura de livros como “Cobras Criadas”, de Luiz Maklouf Filho; “Minha Razão de Viver”, autobiografia de Samuel Wainer, e “Chatô, o Rei do Brasil”, biografia de Assis Chateaubriand escrita por Fernando Morais.

Vale a pena gastar tempo em uma roda de veteranos, rememorando eventos que se deram nas redações e sabendo como era o trabalho da imprensa no passado. Em Itabuna, um dos que conhecem e viveram boas histórias é o advogado e professor de direito Geraldo Borges, que durante anos militou no rádio e bem mais tarde na televisão. No rádio, ele era conhecido como Geraldo Santos e atuava na cobertura esportiva.

O ex-radialista conta episódio ocorrido na década de 70, na transmissão de um jogo entre Fluminense de Feira e Itabuna pelo Campeonato Baiano. A partida foi disputada no Estádio Joia da Princesa e o Itabuna venceu com um gol chorado, em pênalti duvidoso. Borges, que narrava o jogo, atento ao lance, não constatou a penalidade. Consultou o comentarista Ramiro Aquino, que também não viu absolutamente nada. Lance normal. Mas o juiz marcou e o Itabuna estufou o filó. Pronto.

Atormentado pela dúvida, sem o auxílio luxuoso do replay, o narrador itabunense procurou a ajuda do colega de uma emissora de Salvador. O sujeito lhe disse: “o resultado favorece meu Vitória, portanto foi pênalti e pronto”. Não adiantou, o cabra da capital era fiel  seguidor da regra de que os fins justificam os meios, ainda que estes sejam indecorosos. Isenção zero.

Geraldo Borges (então Santos) e Ramiro Aquino foram os únicos a duvidar do tal pênalti, o que lhes valeu o epíteto de traíras e outros adjetivos desse naipe. Em Itabuna, só faltou serem recebidos por uma artilharia de caroços de jaca, e o dono da rádio, Hercílio Nunes, mandou divulgar nota de repúdio aos dois radialistas. Na própria emissora em que eles trabalhavam.

Antes do jogo, Borges ouvira de um torcedor do Itabuna que queria vencer de qualquer jeito, mesmo que fosse com um gol roubado. Para ele, foi rigorosamente o que aconteceu. Mas não foi a primeira nem será a última fraude a entrar para a história.

Ricardo Ribeiro é blogueiro e advogado.

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pizza

Nas últimas eleições em Ilhéus, a oposição venceu “por uma cabeça” a disputa pelo legislativo. Ficou com dez vereadores, enquanto a situação emplacou nove.

Na noite desta sexta-feira, 21, os oposicionistas se reuniram na casa do vereador Lukas Paiva (PMN), onde devoraram uma pizza e discutiram a presidência da Câmara e a definição de um nome de consenso.

O veterano Alisson Mendonça (PT) postou a foto do encontro em seu perfil no Facebook e afirma que as negociações avançam.