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Mercadante anuncia suspensão temporária de autorizações de novos cursos em direito.
Mercadante anuncia suspensão temporária de autorizações de novos cursos em direito e vestibular em faculdades mal avaliadas (Foto Abr).

Lourenço Canuto | Agência Brasil
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou ontem, 22, o fechamento temporário de autorização para novos cursos de direito e o cancelamento de vestibulares para todos os cursos cujos alunos formados tenham tirado nota até 3 no Conceito Preliminar de Curso (Indicador CPC, do MEC). Ele lembrou que o ministério já determinou a suspensão de vestibular para os cursos de medicina que tiveram baixa avaliação de qualidade.
O MEC fechou parceria com a OAB para a realização de trabalho conjunto visando estabelecer um marco regulatório para os cursos de direito. O presidente da entidade, Marcus Vinícius Coêlho, disse que a reprovação de 93% dos estudantes de direito na última prova da ordem indica que está havendo no país um “estelionato educacional”. “O professor faz que ganha bem, faz que ensina; o estudante faz que aprende e quem está sendo prejudicada é a sociedade”.

O Acordo de Cooperação Técnica assinado entre o MEC e a OAB vai definir este ano novos critérios para autorização e reconhecimento do curso de bacharel em direito, além da identificação periódica de demanda quantitativa e qualitativa dos profissionais da área. Os estágios deverão ser supervisionados e os cursos serão oferecidos apenas em locais onde haja estrutura jurídica que favoreça o aprendizado e o desenvolvimento da atividade profissional. É necessário que, nos locais onde há cursos, haja também Fórum, Tribunal de Juri, Defensoria Pública, Ministério Público e Promotoria.

5 respostas

  1. De nada adianta “se formar” num lugar onde seja fácil de entrar, mas quando conclui o curso, não está preparado para coisa alguma, …!!!
    De nada adianta “se formar”, mas não ter competência, …!!!
    De nada adianta querer enganar a si próprio, …!!!
    Ninguém consegue enganar a todos durante todo o tempo, …!!!
    Um dia a casa cai, …!!!
    Se todas as áreas fizessem como o que se faz no Direito, mediante avaliação da OAB, a coisa seria outra, …!!!
    Em Direito – ciências jurídicas – só está existindo esse crivo por causa da prova da OAB, caso contrário estaria tal qual as demais áreas do conhecimento, …!!!
    Quantos prédios têm caído, pessoas têm morrido, e fica tudo por isso mesmo, …?!?!?!
    Quantas estradas são “reformadas”, mas pouco tempo depois já estão ruins novamente, …?!?!?!
    Quantas curvas são conhecidas de todos nós por serem consideradas “perigosas”, isto é, mal feitas, com erros grosseiros de Engenharia, …?!?!?!
    Quantos erros grosseiros têm ocorrido na área de saúde, tais como injetar café com leite, dentre outras coisas, nas veias dos pacientes, …, as pessoas vão a óbito, mas ninguém faz nada, …?!?!?!
    E por aí vai, …!!!

  2. Quero ver fazer isso com os cursos de administração, alias os Conselhos regionais de administração e o Conselho federal de Administração são verdadeiros elefantes brancos, fiscalizar nada, punir nada mesmo, trabalhei em empresas onde os administradores não eram formados em adm, tinha engenheiro mecânico, contador, economista e a fiscalização do CRA/CFA nada, só funcionam na hora de receber a anuidade ai o funcionamento é coisa de 1º mundo. Vai aqui meu conselho para quem esta se formando, só faça o registro no CRA/CFA se for fazer concurso público e isso for exigência no edital, caso não seja esqueça o registro não serve pra nada é só mais uma divida anual.

  3. Olha eu concordando com o Sergio Oliveira!!! Realmente o MEC acordou para a questão dos cursos de Direito “de faz de conta” mas, nosso país está cheio de profissionais “meia-boca” em diversas áreas; um advogado que patrocina mal os interesses de seu cliente causa um prejuízo na maioria das vezes financeiro; agora, um erro médico sacrifica um bem muito maior. Sou a favor do exame de ordem, mas, acredito que o maior culpado pela situação é quem AUTORIZA e NÃO FISCALIZA devidamente essas “maquinas de fazer dinheiro” as faculdades particulares, que de uns anos para cá mais parecem “pipoca de microondas”.

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