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Comentário do leitor Sérgio Oliveira no post Eles voltaram, que mostra cavalos revirando lixo e se alimentando na Praça do Trabalho:

É um novo sistema ecológico de aparar grama das praças! Esse tipo de funcionário não recebe salário, não faz greve, não reclama… e por aí vai! Outros parceiros têm sido os urubus, principalmente quando o lixo não é coletado, …!!!

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O policial militar Bernardo Dutra foi nomeado diretor adjunto do Conjunto Penal de Itabuna. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado neste final de semana. O soldado e bacharel em Direito vai substituir o advogado Roney Franco.
Há um ano e meio, Dutra se envolveu em grande polêmica ao ser acusado de abuso de autoridade e agressão contra o jornalista Ederivaldo Benedito, durante a Parada Gay (relembre aqui). O policial negou que tenha agredido o jornalista. O caso foi parar na Justiça.

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Professor Karamelo

O professor de dança Moab Karamelo Andrade, de 26 anos, morreu eletrocutado na noite deste sábado, 23, no bairro Ferradas, em Itabuna.
A vítima subiu em um poste e foi lançado ao chão após sofrer choque elétrico. Testemunhas afirmam que ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital de Base, mas não resistiu.
Moab fazia parte do programa federal para alunos adolescentes, o Projovem, onde ensinava a arte da dança. Segundo amigos, ele era uma pessoa muito querida pela classe e colegas de trabalho. Informações do Portal Sul da Bahia.

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Animais na Praça do Trabalho4 foto ZekaQuem passava pelo Pontalzinho, hoje pela manhã, via quatro eficientes equinos fazendo “rebaixamento de grama” e separação de resíduos na Praça do Trabalho. A presença ostensiva dos quadrúpedes chamou a atenção de religiosos que seguiam em procissão pelo bairro itabunense.

Moradores, aliás, lembram que antes era apenas um casal de equinos, que hoje apareceu com dois filhotes. A família cresceu, assim como o “trabalho” nas vias públicas. A tarefa foi encerrada ainda pela manhã, afinal, hoje é domingo… O flagrante é do fotógrafo Zeka.

APÓS O TRABALHO…

Animais na Praça do Trabalho1 foto Zeka
… A FAMÍLIA SEGUIU PARA “CASA”
Animais na Praça do Trabalho3 foto Zeka
MAS NÃO PASSOU DESPERCEBIDA
Animais na Praça do Trabalho2 foto Zeka

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PROFESSOR ILHEENSE VAI PRESIDIR A ABL

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1ABL“A noite da última quinta-feira, 14, foi marcada pela retomada das atividades da Academia Brasileira de Letras e posse da nova diretoria, que será presidida pelo professor Josevandro Nascimento. Durante o evento, que contou com a presença do prefeito Jabes Ribeiro, foram prestadas homenagens póstumas ao poeta baiano Castro Alves, que nasceu na mesma data da solenidade”, dizia a notícia lida em respeitável blog. “Ora, vejam só!”, pensei de olho nos botões da blusa: “Um ilheense presidindo a Casa de Machado de Assis!” – e quase saí aos gritos e pulos, tomado dum agudo e justificado frenesi bairrístico.

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Castro Alves acaba de nascer, aleluia!
Mas, macaco antigo das redações, mantive minhas dúvidas e, como diriam os juristas, fui às provas: consultei dezesseis (!) blogs e dois importante jornais diários de Itabuna (os nomes não declino, mas adianto que o meu blog preferido, um que não gosta de molho agridoce, não está na lista). No entanto lhes digo, por ser rigorosamente verdadeiro, que os dezesseis veículos deram a notícia, fazendo do referido professor presidente da ABL – e criando uma barrigada monumental. Solidário, esperei uma semana pelo desmentido, que não veio; então, de alma lavada, enxaguada e embandeirada, comemoro publicamente o evento, pois não é toda hora que temos um ilheense a presidir o grande sodalício.
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O dia em que “mataram” Edivaldo Brito
E aquela parte que diz ter Castro Alves nascido “na mesma data da solenidade” me levou às lágrimas: é imenso privilégio ter aqui o Poeta dos Escravos bebezinho, em fraldas, nascido no dia 14 de março deste ano – mudando o curso da história. Falemos sério: a mídia contribui para a desinformação (e neste caso, o ridículo), ao publicar notinhas de assessoria sem submetê-las a copidesque, revisão e edição. O lastimável texto da prefeitura de Ilhéus foi replicado ipsis litteris, com erros gritantes, a ponto de dar o palestrante Edivaldo Brito como patrono da ABL – o que significa estar o mesmo morto e sepultado há, no barato, 120 anos. É demais pra minha paciência.
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COMILANÇA, OU O CASO DOS 3.600 PRATOS

4Comilança
Conhecido restaurante de Itabuna faz uma divulgação em que oferece “mais de 60 variedades de pratos”, num claro atentado à boa linguagem. O texto só pode ser salvo pelo cinismo daqueles para quem o importante é que a mensagem seja entendida. Eu entendi que a casa oferece “uma diversidade superior a 60 pratos”, só que isto não está dito em língua portuguesa. Como foi posto, o reclame gastronômico põe à disposição (há quem prefira “disponibiza”, argh!) 60 variedades multiplicadas por 60 pratos: 3.600 ofertas. Quer dizer: se o cliente quiser um churrasquinho de gato, por exemplo, será chamado a optar entre 60 tipos diferentes. Mesmo com o exagero a que a publicidade se dá direito, contenhamo-nos.
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Estupidez elevada à quarta potência
Tautologias à parte, a indigência vocabular da mídia tem mostrado disparates a todo momento, a ponto de sepultar termos consagrados pelo uso, em benefício de “novidades”. Vejam que, no noticiário policial, não mais existe a palavra “bala”, trocada por “munição”. Troca malsã: bala é munição, mas munição nem sempre é bala: um é termo genérico; o outro, específico. O pior é quando um repórter mais ignorante pouquinha coisa, diz que “a polícia apreendeu várias munições”. Esta palavra, se lhe cabe o uso, fica bem no singular; quando empregada no plural, em lugar de “balas”, temos um estranho caso de estupidez elevada à quarta potência. Ou, para quem prefere a medicina à matemática, um quadro de asnice recidivante.
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(ENTRE PARÊNTESES)

6Estória de facão e chuvaPermitam-me o pequeno anúncio: o livrinho Estória de facão e chuva (de 2005), esgotado, acaba de ter sua 2ª edição, por nímia gentileza da Editus (Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz), tendo Rita Virgínia Argolo à frente. O pequeno volume (184 páginas) reúne 35 crônicas e dois discursos, sendo um deles de Hélio Pólvora, na Academia de Letras de Ilhéus, em 2001. A professora Maria Luiza Nora, na apresentação de Estória… diz que o autor “com sua escrita, nos descomplica, nos tira aquela pose que pode estar querendo se instalar, nos humaniza a ponto de darmos boas risadas de nós mesmos, e risadas de deboche, o que é melhor”. O autor, cativo, agradece.

BARDOT E DENEUVE – REALIDADE  E LENDA

7Catherine DeneuveCanções com uma história real a sustentá-las são corriqueiras. Mas algumas conseguem se debater entre a realidade e a lenda, sem que nós, ouvintes distantes da cena da gênese, saibamos a verdade. É o caso de Belle de jour (sic), momento romântico de Alceu Valença, que é cercado por essa magia do sim e do talvez. Dizem que Alceu estava num café, em Paris (mas já pra lá de Bagdá), quando lhe surgiu à frente Catherine Deneuve e, com ela a lembrança do filme Belle du jour: ali mesmo ele escreveu a canção, para depois descobrir que não vira La Deneuve, mas Brigitte Bardot! Outros falam de incerta moça que caminhava todas as tardes na praia da Boa Viagem, no Recife, e que se afogou…
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O sotaque de Alceu nem a Sorbonne tira
Claro que a versão de que a letra foi inspirada no filme de Buñuel não interessa, por ser muito óbvia, pouco instigante. E também não faltam os psicólogos de mesa de bar, a explicar que “azul” é referência a heroína (a bela estaria, nesta visão, chapada!), enquanto a Boa Viagem teria duplo sentido: não seria apenas a praia, mas também aquela “boa viagem” patrocinada pela droga (“A belle de jour no azul viajava…”). O artista não esclareceu a dúvida, preferindo reforçar o mito de que a canção foi feita num bar parisiense, quando ele, doidão da silva, teve um delírio e viu… sabe Deus quem! Eu gosto mesmo é do francês de Alceu: o accent pernambucano de São Bento do Una nem a Sorbonne tira. Graças a Deus.

(O.C.)

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O conjunto de semáforos dos cruzamentos da Avenida Amélia Amado com as avenidas do Cinquentenário e Juracy Magalhães vem apresentando seguidos problemas. Ontem, dois deles acendiam os sinais verde e vermelho ao mesmo tempo, causando confusão no trânsito.

Sinais verde e vermelho em conjunto de semáforos na Avenida Amélia Amado (Foto Pimenta).
Sinais verde e vermelho em conjunto de semáforos na Avenida Amélia Amado (Foto Pimenta).

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Do Jornal Bahia Online

Alexandre: 23 pontos na carteira porque deveria dirigir a 0,5 KM/h.
Alexandre: 23 pontos na carteira porque deveria dirigir a 0,5 KM/h.

O sistema de trânsito do município de Ilhéus volta a ser notícia nacional.
Reportagem exibida pela Rede Record sobre absurdos e exageros na emissão de multas pelo Brasil, apresenta o caso do brasiliense Alexandre Ribeiro, durante viagem de férias ao município baiano. Alexandre perdeu 23 pontos da carteira de habilitação, três a mais que o permitido, por dirigir na avenida Proclamação, bairro Jardim Savóia, a um quilômetro por hora.
De acordo com as multas emitidas pela Secretaria de Trânsito do Município, neste local está previsto apenas a tolerância de 0,5 quilômetro por hora, condição que teria levado o motorista à entrar na lista de absurdos apurada pela emissora de televisão em matéria exibida nacionalmente.
O motorista alega que a cidade vivencia “uma fábrica de arrecadação de dinheiro” e lamenta que, até agora, esteja tentando se defender da infração que, lógico, não cometeu. O limite de velocidade na Avenida Proclamação é de 50 quilômetros por hora e não 0,5 conforme consta nas multas expedidas. Não se sabe se o absurdo foi gerado por erro na digitação ou se por exagero mesmo.
Leia a íntegra no JBO
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EM SALVADOR bebê foi abandonado em um ponto de ônibus, ontem, por duas mulheres. Um homem suspeitou da movimentação e acionou a polícia. O recém-nascido foi encaminhado ao Hospital do Subúrbio, sendo depois transferido para a maternidade Albert Sabin. Pelos primeiros exames, ele está bem de saúde (Foto PM).
EM SALVADOR, um bebê foi abandonado em uma caixa de sapato, ontem, 22, por duas mulheres, em um ponto de ônibus no Lobato. Um homem suspeitou da movimentação e acionou a polícia. O recém-nascido foi encaminhado ao Hospital do Subúrbio, sendo depois transferido para a maternidade Albert Sabin. Pelos primeiros exames, ele está bem de saúde (Foto PM).
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Bueiro sem tampa é risco para pedestres na Juracy Magalhães (Foto Pimenta).
Bueiro sem tampa é risco para pedestres na Juracy Magalhães (Foto Pimenta).

Pedestres que transitam pelo cruzamento da Avenida Juracy Magalhães com a Maria Olívia Rebouças, no Alto Mirante, Itabuna, estão expostos a risco de acidente em um bueiro da telefônica Intelig-Tim. Parte da tampa cedeu.
A região é mal iluminada e não há sinalização de perigo, o que aumenta os riscos. O buraco mede, aproximadamente, 1,5 metro. As tampas usadas nestes bueiros são de baixa resistência.

Bueiro Av. Juracy Magalhães2 foto Pimenta

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Manifestantes interditaram ponte da BA-001 por quatro horas (Foto Atitude em Una).
Manifestantes interditaram ponte da BA-001 por quatro horas (Foto Atitude em Una).

Dezenas de pessoas participaram de manifestação contra a violência em Una, sul da Bahia, hoje, após o assassinato do mototaxista Antônio Santos Silva, conhecido como Tonhe, ontem à noite. No protesto deste sábado, os manifestantes fecharam a ponte que liga o município a Canavieiras (BA-001).
Os bandidos solicitaram uma corrida. Dois mototaxistas foram atender o chamado. Antônio “Tonhe” decidiu reagir ao descobrir que ele e o colega caíram numa cilada. Os assaltantes levaram as duas motos e dispararam contra Tonhe, que morreu a caminho do hospital de Una.

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caricatura vaneO prefeito Claudevane Leite atraiu a ira do comando do PSD em Itabuna. O partido ficou com Juçara Feitosa (PT) só no papel em outubro passado – por imposição do andar de cima da estrutura partidária. Os candidatos a vereador e o comando jogaram no time de Vane, ajudando-o a ser eleito na disputa acirrada com o ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).
Passados mais de dois meses da posse, Vane se reuniu com o secretário de Infraestrutura da Bahia e comandante do PSD estadual, Otto Alencar, e fez um pedido “especial”: quer o comando do partido em Itabuna.
Os “traídos” estão uma arara com o homem.

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Otoniel Neto tinha 55 anos
Otoniel Neto tinha 55 anos

O professor Otoniel Cassemiro Neto, de 55 anos, que foi prefeito de Canavieiras de 1993 a 1996, morreu na manhã deste sábado, 23, vítima de infarto fulminante.
Otoniel estava em seu escritório, na Avenida Ilhéus, centro de Canavieiras, quando sentiu dores no peito. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal Régis Pacheco, mas acabou falecendo antes de dar entrada.
Nas últimas eleições, o ex-prefeito voltou a disputar o comando do município, concorrendo pelo PTdoB. Ficou em segundo lugar, com 40,49% dos votos, perdendo para Almir Melo, do PMDB.

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Jabes (1)O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, teve motivos para além da agenda oficial em sua viagem de última hora à capital Brasília, na última terça, 19. Fontes asseguram que o mandatário da Terra de Gabriela foi em busca de socorro judicial.
Jabes havia recorrido ao Tribunal de Justiça da Bahia em busca de habeas corpus preventivo. O pedido foi negado por unanimidade em julgamento ocorrido agora em março. O prefeito ilheense responde a várias ações públicas movidas pelo Ministério Público estadual. Os processos são referentes aos três primeiros mandatos.

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Felipe de PaulaFelipe de Paula | felipedepaula81@gmail.com

Duas alunas minhas, do sertão alagoano, estão em Portugal, na Universidade de Coimbra. Outros tantos pensam em pós-graduações. Vislumbram ser professores da casa, em sua região, revolucionar escolas, seus espaços. Enxergam novos horizontes.

Vivemos um período de reconfiguração da noção de educação e conhecimento. Há um tempo, não muito distante, a oportunidade de possuir conhecimento era para muito poucos. Pierre Lévy, filósofo tunisiano radicado no Canadá, faz perfeita analogia: antes, a busca pelo conhecimento assemelhava-se a escalada de uma pirâmide. De uma base larga, iam estreitando os espaços e, consequentemente, o acesso. Poucos chegavam ao topo. Hoje, complementa ele, a busca pelo saber é semelhante ao surfe, onde em meio a um mar revolto, repleto de informações, devemos nos equilibrar e fazer guinadas de direção em busca daquilo que nos serve. E, o principal, aí já reflexão nossa, o mar possibilita espaço amplo, acesso irrestrito.
Vive-se o tempo do conhecimento livre. Como Thomas Friedman afirmou em recente artigo: todo conhecimento está no Google. Não importa o que você sabe, mas o que você pode fazer com o que você sabe. Disso concluímos que o papel do educador também se reformula. Não se admite mais a ideia de um professor soberano, dono de todo o conhecimento. Este deve ser um mediador, um debatedor, um monitor no direcionamento do aluno rumo ao saber – construído em conjunto, em debates, em diálogos.
Essa nova configuração da educação oferece alguns incômodos. Aqueles que estavam habituados a dispor de diferencial na sociedade por possuírem o monopólio do conhecimento passam a conviver com a sensação de ter seu domínio ameaçado. Aí, observamos o professor que não sabe lidar com as questões de seu aluno. Aí, observamos também o incômodo com a ampliação do acesso às universidades, com a sua interiorização, com as cotas.
Os rumos das políticas públicas da educação superior brasileira é assunto incendiário. Vozes se levantam contra a inserção de alunos oriundos de escolas públicas através da reserva de vagas. Baixarão o nível da universidade brasileira! Criarão um sistema bi-racial! Os cotistas não conseguirão acompanhar o nível! Isso não se confirmou.
Tomando o exemplo da UFBA, já se vão oito anos da implantação e os índices quali-quantitativos da universidade só têm crescido. Já no primeiro vestibular com as cotas (2005), a diferença de índice não chegou nem a cinco décimos. Nível mantido, porém com inclusão. E o mesmo ocorre se observarmos qualquer universidade.
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