A agência RCM Propaganda decidiu ampliar horizontes comerciais e abriu filial no segundo maior município baiano, Feira de Santana. Rui Carvalho diz que a agência somou à sua carteira clientes a Autovix, concessionária Hyundai.
A agência desenvolveu campanha e estratégias para reforçar as vendas do HB20 na Princesinha do Sertão, contando com ações de rua em Feira e vídeo e peças para TV, rádio e jornais impressos locais e de abrangência estadual.
“Os resultados superaram todas as expectativas de vendas do cliente”, diz Rui Carvalho. A filial em Feira será coordenada por Thiago Nóvoa.
A Prefeitura de Ilhéus aparece, hoje, na relação de 27 administrações municipais que descumprem a Lei da Transparência na Bahia. A relação leva em conta apenas os municípios acima de 50 mil habitantes. O município é destaque negativo em reportagem deste domingo no Correio (leia aqui).
O município sul-baiano não publica a relação de empenhos, pagamentos e balancetes. O Portal da Transparência está fora do ar desde o início do ano. Há um mês, o site foi alvo de hackers (relembre aqui). Apesar de descumprir a legislação, o município teve acesso a recursos federais, ressalta a reportagem de Rafael Rodrigues, que destaca:
“Mesmo com a recomendação contrária, os municípios conseguiram captar recursos. Foi o caso de Ilhéus, que recebeu R$ 82 mil em fevereiro deste ano do Ministério da Cultura para a construção de centros culturais, em convênio firmado ano passado, quando a cidade já deveria cumprir as regras da transparência. O Tesouro Nacional, por meio de assessoria, assegura que não permite o repasse para prefeituras que não receberam pareceres favoráveis do TCM”.
O espaço está aberto para o prefeito Jabes Ribeiro explicar o porquê do desrespeito à legislação.
O Jequié se tornou o carrasco do Itabuna na Série B do Baiano de Futebol. Assim como na estreia, o Dragão do Sul perdeu para o time do sudoeste no returno da Segundona, há pouco, por 2 a 0, no Estádio Waldomiro Borges.
Os gols foram marcados aos 9 e aos 19 minutos da partida, respectivamente, por Paulinho e Julinho. Além de perder o jogo, o Azulino deixou a liderança do Grupo 2, reassumida pelo Fla de Guanambi, que goleou o Astro, por 4 a 1.
O Azulino volta a jogar no próximo domingo, 2, quando faz o “Clássico do Cacau” contra o Colo-Colo, no Estádio Luiz Viana Filho (Itabunão), às 15h. No sábado, o líder do Grupo 2 enfrenta o Jequié. A competição define os dois times que sobem para a elite do futebol estadual em 2014. BRASILEIRÃO: BAHIA DERROTADO
Sério candidato ao rebaixamento, o Bahia foi derrotado em sua estreia no Brasileirão 2013. O Tricolor levou 3 a 1 do Criciúma-SC, no estádio Heriberto Hülse. Os gols do time catarinense foram marcados por João Vitor, Lins e Mateus Ferraz. Diones descontou para o Bahia quando a partida ainda estava 2 a 0.
A revista feita pela Polícia Militar no Presídio de Itabuna acabou confirmando a denúncia de um dos internos de que existiam dois revólveres dentro do conjunto penal. Hoje pela manhã, a PM confirmou que foram encontrados dois revólveres Taurus, calibre 38.
É a primeira vez que a polícia encontra arma que não seja de fabricação artesanal no presídio itabunense. Além dos revólveres, foram apreendidas 14 balas e 30 facas. A polícia também divulgou o nome do detento que não havia sido identificado antes. Chama-se Manfred Wagner e passou por cirurgia no Hospital de Base de Itabuna.
Segundo o boletim da PM, quatro detentos foram ouvidos no Complexo Policial de Itabuna. Apontados como líderes da rebelião, Paulo Vieira Barbosa, Pedro Ferreira da Silva, Leandro Brito e Marcos Eduardo de Jesus Gomes disseram que o motim teria sido reação às quatro tentativas de morte e um homicídio, crimes ocorridos na noite de sexta e madrugada de ontem, dias 24 e 25.
O poder da comunicação torna o Brasil pequeno e quase o faz perder o sotaque. Como a tevê, principal influenciador nessa mudança, nos remete diariamente os falares do leste, estes já se fazem sentir no nordeste, de forma avassaladora. Por aqui poucos dizem, como se dizia há meio século (para ficarmos em exemplos “culinários”) badéjo e grélha, mas badêjo e grêlha. Dia desses, ouvi a moça de um telejornal de Itabuna pronunciar futêból, um falar de paulista mal informado – todos sabem que a pronúncia nacional é algo próximo a futibol. Tais escolhas poderiam, no máximo, ser consideradas regionalismos, mas nunca ser aceitas como norma geral.
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Dicionários só registram, não avalizam Para o bem ou para o mal a língua se forma nas ruas e nos becos, não nos gabinetes e salas de aula. Daí, quando essa pressão “popular” se torna forte, o termo se consolida, os dicionários o abrigam – e, consequentemente, lhe conferem identidade “legal”. Mas é importante lembrar que dicionários são repositórios de palavras existentes, sem avalizá-las ou recomendar seu uso. No caso dos verbetes badejo e grelha os dicionários se renderam à realidade das ruas: antes, os grafavam tendo o “e” com som aberto, hoje usam as duas formas. Logo, se você quer perder o DNA de nordestino, esteja à vontade para pedir badêjo na grêlha (argh!). COMENTE » |
BREVE ANEDOTA DE CANDIDATO A PREFEITO
A quem pretenda escrever sobre o folclore político de Itabuna (creio que existe mais de um projeto em gestação) adianto esta, sem custos: em 1966, José Soares Pinheiro, o Pinheirinho, disputava com José de Almeida Alcântara a eleição de prefeito do município. Líder conservador muito conceituado, rico, não era páreo para o populismo de Alcântara (que o derrotaria por pouco mais de mil votos). Sua fama “elitista” foi aumentada pelo boato de que alguém lhe falara da necessidade de ir à Califórnia e ele respondera que seu passaporte estava vencido. Queriam dizer que o candidato sequer conhecia os bairros de Itabuna. Pura maldade, já se vê.
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“O Califórnia” é bobagem das grandes
Se fosse nestes anos 2000, a anedota não prosperaria, pois o assessor, moderninho, teria proposto ao candidato visitar “o Califórnia”, como muita gente diz por aí. É bobagem da grossa. O uso consagrou a forma feminina, de sorte que dificilmente se encontrará neste abandonado burgo de Tabocas alguém do povo a dizer “eu moro no Califórnia” (e sim na Califórnia). Da mesma forma se diz “o ônibus da Califórnia está atrasado”, “o lixo se acumula na Califórnia”. Creio que foi em 2004 que se criou o Grupo Amigos Comunitários da Califórnia, dedicado a ações sociais no bairro. E começou bem, pois não tentou reinventar a linguagem.
Venho da longa noite dos tempos, quando quem escrevia em jornal era jornalista. Convivi com os grandes nomes da imprensa regional da época, dos quais destaco, com saudade e gratidão, Telmo Padilha, Milton Rosário e Myrtes Petitinga. Com eles dividi o cinzeiro da redação (então, fumar não nos fazia criminosos). Telmo teve vitoriosa carreira de escritor e Milton (poeta inédito) se dedicou também ao rádio (foi responsável, com Gonzalez Pereira, Lucílio Bastos, Alex Kfoury e outros pelo melhor período da Rádio Difusora); Myrtes Petitinga era, avant la lettre, multimídia: dominava as linguagens de jornal, rádio e publicidade, além de saber muito de música. Para má sorte dela, a tevê não existia. Se existisse ele faria – e bem. _______________
“Profissional” é quem vive da profissão
Hoje, bacharel em comunicação chama-se comunicólogo, enquanto a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se digna de reconhecer como “jornalista profissional” apenas quem tiver o diploma universitário específico. Foram-se os tempos, foram-se os termos. Jornalista profissional, conforme aprendi e professo, é quem atende a três condições: 1) escreve em veículo de comunicação (seja jornal ou outro); 2) faz isto como rotina (não vale matérias eventuais) e 3) é remunerado por essa atividade. O conceito de “profissional” nasce da noção de pagamento pelo trabalho. Quem escreve de graça (salvo a exceção de ser dono do veículo) pode até ser considerado jornalista profissional pela Fenaj, mas não pela ética.
Ouvi Nuvem negra, de Djavan, pela primeira vez, no programa de Jô Soares (com Gal Costa) e, emocionado, vi ali a minha cara. Uma espécie de hino à solidão, um canto à misantropia, o retrato dos que gostam de ficar sós. “Não vou sair,/ se ligarem não estou”, diz o poeta – acrescentando um verso fundamental, que dá a seu isolamento um quê de eternidade: “À manhã que vem, nem bom-dia eu vou dar”. Mas, como todo bom texto, Nuvem negra se abre para mais de uma leitura, revelando-se, ao final, uma canção romântica: “Esse amor que é raro/ e é preciso/ pra nos levantar/ me derrubou/ não sabe parar de crescer e doer”. Não é um grito de solidão, mas de paixão.
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Linhagem: joão, miúcha, chico e sérgio
Se fosse para definir Bebel Gilberto numa palavra, eu diria: pedigree. Nada melhor me ocorre para resumir alguém que tem João Gilberto como pai, a mãe é Miúcha e o avô é Sérgio Buarque de Holanda. E é sobrinha de Ana de Holanda, Cristina e um certo Chico Buarque. Mais pedigree, impossível. Bebel é precoce, também devido a suas origens: antes de completar nove anos já se apresentara no Carnegie Hall, com Miúcha e Stan Getz, e já participara de musicais infantis, levada pela mão do tio Chico. A estreia como profissional se deu aos 20 anos (1986), com o disco Bebel Gilberto, em que a filha de João interpreta canções dela, Cazuza e Roberto Frejat. Aqui, sua leitura de Nuvem negra.
O professor do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maulori Cabral, confirmou que bolsas femininas têm mais micróbios do que na maioria dos vasos sanitários, como é apontado por estudo da empresa Initial Washroom Hygiene, do Reino Unido, especializada em limpeza de banheiros públicos.
“Tem mais micróbios na superfície das bolsas das mulheres do que na superfície dos vasos sanitários. As mulheres colocam a bolsa em tudo que é lugar. Pegam na bolsa o tempo todo e ficam passando micróbios da mão para a bolsa. E ninguém passa água sanitária na bolsa”, diz.
O estudo feito pela companhia britânica revela que o creme de mãos, batons e estojos de maquiagem são os itens mais sujos que as mulheres carregam nas bolsas. Maulori Cabral concorda com a pesquisa. “É o que ela [mulher] toca mais, mas, pelo lado de fora”. Ele explicou que os batons, sozinhos, já têm agentes antimicrobianos. O mesmo ocorre em relação ao creme para mãos. Já os frascos que contêm o creme estão a todo momento sendo segurados pelas mãos femininas.
Maulori Cabral esclareceu que quando uma pessoa segura algum objeto, transfere para ele parte da sua microbiota. “Todo bicho vivo que você conhecer tem uma população de micróbios associada ao próprio corpo. Cada pessoa tem as suas populações bacterianas. Esse conjunto de populações bacterianas que está associada ao corpo denomina-se microbiota”, disse.
Cabral descartou, entretanto, que o fato de as bolsas femininas apresentarem mais micróbios que a superfície de vasos sanitários ponha em risco a saúde humana. “De maneira nenhuma. Isso tudo é injeção de pânico”. A microbiota faz parte da evolução dos seres vivos. Cada pessoa carrega cerca de 100 trilhões de bactérias.
“O corpo adulto é formado por 10 trilhões de células que são descendentes da fecundação, ou seja, da nossa origem embrionária”. Quando a criatura nasce, se contamina com bactérias, inclusive da própria mãe e, quando fica adulta, carrega dez vezes mais bactérias do que células embrionárias. “Quando você encosta em uma coisa, passa para ela seus micróbios”. Leia Mais