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Na foto de Evilásio Jr, do Bahia Notícias, são identificados os agressores. Soldado à frente atacou com spray e PM ao fundo ameaçou.
Na foto de Evilásio Júnior, do Bahia Notícias, são identificados os agressores. Soldado à frente atacou com spray e PM ao fundo ameaçou.

Repórteres foram detidos ou agredidos pela polícia militar durante a cobertura jornalística das manifestações ocorridas hoje (22) em Salvador. De acordo com os relatos, os profissionais foram agredidos enquanto estavam cobrindo apreensões de menores ou questionavam detenções de colegas. Os atos da polícia foram criticados pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), que emitiu nota.
A nota cita as detenções ou agressões aos repórteres Francis Juliano e Evilásio Júnior, ambos do Bahia Notícias, e Tiago di Araújo, do iBahia (Rede Bahia). Francis Juliano foi detido pela PM ao questionar policiais militares que espancavam um fotógrafo. O colega, Evilásio Júnior, foi agredido verbalmente, levou empurrões e spray de pimenta no rosto no mesmo episódio. Segundo os profissionais, a violência policial foi ordenada pelo capitão identificado como Themístocles.
Já o repórter fotográfico do Ibahia, Tiago di Araújo, foi obrigado pela polícia a apagar fotos da abordagem e apreensão de menores feita por uma guarnição da PM. Segundo o profissional, os policiais ameaçaram apreender a máquina se as imagens não fossem apagadas, episódio ocorrido nos Barris.
A nota do Sinjorba é assinada pela presidente, Marjorie Moura, que critica os abusos e a falta de profissionalismo dos que “atuam nas ruas para manter a ordem pública”. Confira a íntegra da nota no “leia mais”, abaixo. O governador Jaques Wagner nem o comando-geral da PM se pronunciaram quanto às agressões aos jornalistas. O “pau comeu” para que a região da Fifa (entorno do Estádio Fonte Nova) não fosse “invadida” pelos manifestantes.
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Guardada a sete chaves pela equipe de governo, a pesquisa encomendada pelo prefeito Claudevane Leite não trouxe boas notícias para a gestão, mas apontou caminhos a serem trilhados nos próximos meses. Sabe-se que a aprovação ao governo – que já era baixa – piorou. Como reagir?
Diante dos resultados, a equipe preparou uma agenda positiva e corre contra o tempo para ter o que anunciar no mês de aniversário de Itabuna. O município completa 103 anos em 28 de julho. O governo fala em pacote de obras com recursos próprios e tem a esperança de que os projetos apresentados em Brasília caminhem dentro do tempo previsto.
Por enquanto, é unanimidade no governo que a falta de experiência de algumas peças tem travado a gestão. O prefeito indeciso, também.

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Shopping abre em horário especial amanhã (Foto A Região).
Shopping abre em horário especial amanhã (Foto A Região).

O comércio itabunense abre em horário especial neste sábado (22). As lojas ficam abertas até as 18h, seguindo convenção coletiva. O Shopping Jequitibá funciona até as 22h hoje.
Amanhã (23), véspera do São João, o Jequitibá funcionará em horário reduzido. As lojas ficam abertas das 10h às 16h e a praça de alimentação e a área de lazer funcionam das 10h às 17h.
Já a lotérica, atenderá das 12h às 16h amanhã. O supermercado abre das 8h às 20h tanto na véspera como no Dia de São João. A lotérica funcionará das 8h às 18h na segunda.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo_rb10@gmail.com
 

Essa intenção de “surfar na onda” deve ser observada com cautela, pois não há sintonia de objetivos. Enquanto uns lutam para mudar o país, as aves de rapina querem no máximo mudar governos, sem alterar nenhuma estrutura.

 
O movimento que tomou conta das ruas e das redes sociais no Brasil já é vitorioso. Sua conquista mais expressiva foi ter inserido a discussão política no cotidiano do brasileiro. De repente, os frufrus do Facebook deram lugar a um intenso debate sobre o país, seus problemas e a urgência na promoção de avanços sociais que têm sido postergados para um futuro que nunca chega.
Na quinta-feira, 20 de junho, o povo confirmou sua força ao derrubar o horário nobre da TV Globo, empresa que nasceu na ditadura militar, alimentou-se dela e, ao longo de sua história, tem sido forte aliada do conservadorismo. No dia seguinte, a presidenta da república falou em cadeia de televisão, reconhecendo a força dos protestos e afirmando que está atenta às vozes democráticas das ruas.
Vitória, sem dúvida alguma, embora nenhum dos grandes objetivos tenha sido alcançado, haja vista que a redução das passagens de ônibus foi apenas o estopim de uma revolta que tem motivação muito mais abrangente e complexa. A exigência é de mudança geral na política, na forma de exercê-la sem efetiva participação popular, com mandatos que não representam a quem deveriam e são utilizados para o culto do poder pelo poder, e naturalmente pelo dinheiro.
Não é à toa que o povo não se sente representado pelos políticos de um modo geral, assim como pelos partidos. Há uma aversão às lideranças, o que justifica a horizontalidade das manifestações, livres, sem comandantes definidos, embora a tendência natural seja a de que num segundo momento alguns líderes apareçam, principalmente na hora de negociar com o outro lado. Será necessário muito cuidado nesta etapa, já que a transformação de um movimento libertário em algo mais orgânico traz riscos, sobretudo o de novas crises de representatividade.
De qualquer forma, o movimento é fantástico por inaugurar um novo parâmetro na relação entre povo e governos no Brasil. Cada um dos jovens que “saíram do Facebook” e, conscientemente, tomaram as ruas para defender melhoria dos serviços públicos, mais respeito e uma política renovada, não é mais a mesma pessoa. Tornou-se um cidadão que não aceitará mais passivamente a gestão pública dissociada dos verdadeiros interesses populares.
Não é à toa que a maioria dos políticos está com dificuldade para entender o clamor das ruas. Eles cobram uma pauta específica e clara, pois não conseguem ou preferem não discernir que o real desejo é de uma ampla mudança nas estruturas desse país. São políticos que estão há tanto tempo cuidando de seus próprios interesses menores que se mostram totalmente despreparados para compreender o verdadeiro sentido das manifestações do povo.
Outros tentam utilizar e se apropriar do clamor popular, o que se viu não apenas com as bandeiras de partidos buscando sem sucesso infiltrar-se nas manifestações, mas com o oportunismo de legendas como o PPS, em programa partidário na televisão. Essa intenção de “surfar na onda” deve ser observada com cautela, pois não há sintonia de objetivos. Enquanto uns lutam para mudar o país, as aves de rapina querem no máximo mudar governos, sem alterar nenhuma estrutura.
Do blog Página em Construção

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Coluna Raio Laser | Tribuna
Diante dos protestos que estão em pleno vigor no país, a presidente Dilma Rousseff telefonou, ontem, para o governador Jaques Wagner que disse a ela que a partida entre Brasil e Itália, marcada para este sábado, terá segurança reforçada na Arena Fonte Nova. “Ela fez contato comigo hoje, pelo que me disse fez contato também com o Antonio Anastasia (governador de Minas Gerais), que vai receber outro jogo amanhã (hoje). É óbvio que a presidenta está acompanhando, como a mais alta mandatária do país, seguramente se preocupa, como eu”.

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Wilker PintoO empresário Wilker Silva Pinto, de 30 anos, sobrinho do deputado Rosemberg Pinto (PT), faleceu na noite desta sexta (21) em um acidente próximo a Potiraguá, no sudoeste do estado.
Amigos da família informaram que Wilker retornava para Itororó, onde passaria o São João, quando o o carro que dirigia colidiu contra um ônibus. Há um clima de consternação no município com a morte do empresário.
Wilker residia em Itabuna e deixa esposa e filho. O pai dele, Jota Pinto, foi vice-prefeito do município de Itororó e tem negócios em Itabuna.