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Numa reação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que classifica o judiciário baiano como um dos mais ineficientes do País, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Hirs, vestiu a toga e foi para o ringue. Segundo ele, são mentirosos os que apontam o dedo contra o poder que ele preside.

“Reafirmo com todas as letras: é mentira”, declarou Hirs, após publicação de um levantamento do CNJ. O conselho põe o judiciário da Bahia à frente apenas do Piauí em relação ao julgamento de ações referentes a casos de corrupção.

Para defender seu terreno, o presidente citou estudos da Fundação Getúlio Vargas e do Instituto Brasiliense de Direito Público, segundo os quais a justiça made in Bahia é a segunda mais porreta do Nordeste e a 12º do Brasil no quesito eficiência.

10 respostas

  1. Excelência, saia do conforto de seu gabinete e venha aqui para Itabuna no forum como cidadão comum, precisando de uma sentença, a mais simples possível, tipo uma retificação de sobrenome, coisa simples, e verifique em quanto tempo V.Exa. consegue uma sentença.
    Se precisar fazer um inventário, uma ação de alimentos, ou coisa do gênero, pode esquecer. Talvez seus netos aproveitem os efeitos da sentença.

  2. Esses caras se acham membros de uma instância inacessível, pra não dizer de um panteão, quando na verdade não são nem um pouco confiável.

    Senhores, não esqueçam que vocês são funcionários públicos como outro qualquer, e não vassalos da Casa-Grande.

    Chamar de mentirosos alguém que critica um serviço que historicamente só tem servido às classes dominante, é piada.

    É demonstrar total desconhecimento da história do judiciário brasileiro.

  3. Joaquim Barbosa diz que desempenho do Tribunal de Justiça “é deplorável”

    Não é novidade que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não é considerado um exemplo na prestação de serviços do Judiciário perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O tom do corregedor Francisco Falcão, durante uma correição no último mês de abril, classificando o TJ-BA como um dos piores do Brasil, foi apenas mais um episódio. Nas últimas horas, no entanto, foi a vez do presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa. Durante a apresentação de resultados da Meta 18, de julgamento de processos de improbidade administrativa, Barbosa chamou a Corte baiana de “deplorável”, após citar o cumprimento de apenas 15,49% da expectativa do Conselho.
    “Cabe nos perguntar por que o Judiciário não julga esses processos. Deficiências e condições precárias por si só não explicam resultados tão pífios. O CNJ não será conivente com essa indiferença”, afirmou o também ministro do Supremo Tribunal Federal. Segundo Barbosa, os menores índices de cumprimento da Meta 18 foram registrados nos TJs do Piauí (4,81%), da Bahia (15,49%), de São Paulo (18,66%) e do Amazonas (20,78%). No total, apenas 36,55% dos 121.850 processos relacionados à improbidade considerados pela meta foram julgados. Ele oficiará os presidentes dos tribunais para que informem ao CNJ o andamento dos processos relativos à Meta 18: quais estão conclusos e o que está sendo feito para que todos sejam julgados até o fim deste ano.
    De acordo com a assessoria do TJ-BA, os números abaixo da expectativa apresentados pelo CNJ não dimensionam o esforço dos desembargadores em julgar processos de improbidade administrativa. Por meio de sua assessoria, o presidente da Corte, Mário Hirs, coadunou com o ministro Joaquim Barbosa ao afirmar que o tribunal “não será conivente com improbidade administrativa”. “Precisamos ter uma Justiça comprometida com a moralidade”, frisou Hirs.
    Segundo a assessoria, 148 processos atrasados desde 2011 aguardam por julgamento até o próximo mês de dezembro, porém dificuldades administrativas têm retardado a decisão transitada em julgado nos casos. A justificativa utilizada sugere que o empenho dos desembargadores não está aquém do possível – o Judiciário baiano é um dos maiores e mais demandados em comparação com outros tribunais e a quantidade de juízes, desembargadores e servidores está abaixo do recomendado.
    Meta foi sugestão da Corte
    O julgamento de processos de improbidade administrativa como meta do Judiciário brasileiro foi uma sugestão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
    Essa é a informação repassada pela assessoria da corte, que indica ainda os números de julgamentos sobre casos similares realizados em 2012 para argumentar que há empenho por parte do Judiciário baiano.
    De acordo com levantamento do TJ-BA, no ano passado foram afastados oito servidores, três juízes e um desembargador do desempenho de suas funções a partir de processos de improbidade administrativa. No caso dos quatro últimos, eles foram aposentados compulsoriamente – o desembargador Rubem Dário Peregrino Cunha foi afastado assim que detectada sua participação num esquema de negociação de sentenças que depois foi confirmada.
    “É um número considerável para o Poder Judiciário”, avaliou a assessoria do TJ-BA. Nos corredores do Judiciário baiano, no entanto, a declaração do ministro Joaquim Barbosa de que a situação do TJ no cumprimento da Meta 18 era “deplorável” foi encarada como uma reação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) às mobilizações que vêm acontecendo nas ruas.
    Segundo uma fonte que preferiu anonimato, mantém-se a expectativa de atingir um percentual próximo do total para cumprir o julgamento dos 148 processos de improbidade administrativa até o final de 2013.

    Fonte Tribuna da Bahia Publicada em 29/06/2013

    *Por Fernando Duarte

    http://www.tribunadabahia.com.br/2013/06/29/joaquim-barbosa-diz-que-desempenho-do-tribunal-de-justica-deploravel

  4. O galo tá certo,o mesmo, deveras precisa defender seu pulheiro.
    Muito embora em se tratando de reputação do poder judiciário baiano, tenha a grandeza no rosto,se o (CNJ) Conselho Nacional de Justiça não descobrisse o mensalão de C$ 14,000,00 mil reis mensal,paga a Srª. Maria de Fátima,esposa do Sr. Governador da Bahia,Jaques Wagner,entrar pela porta do fundo,sem a mesma, nunca bater um prego se quer,em um mamão,a sociedade não saberia essa safadeza deste “tribunal de Justiça da Bahia” e este mensalão estava sendo pago até hoje.Portanto, respeito ao (CNJ) esta instituição deveras, representa à sociedade brasileira.
    O quanto o galo,procure fazer assepsia em seu pulheiro.

  5. Pois é, ele poderia mandar checar o marasmo e a lentidão de uma das varas de família, aqui de Ilhéus. O negócio é de lassscaarrr!! Todo mundo sabe e ninguém faz nada!!!

  6. Juiz dá uma sentença favorável ao trabalhador, vai para salvador e derrubam a decisão do Juiz…excelente esses nossa justiça!alguns são mesmo incompetentes.

  7. Esse cara é um piadista! Que tal ele trabalhar no Zorra Total? Com certeza, a audiência iria aumentar. Pessoal, o negócio é sorrir para não chorar.
    Tem que acabar essa estória de aposentadoria compulsória para juiz bandido, por isso, a impunidade reina neste país.
    Lamentável.

  8. O tj-ba não funciona, é uma entidade que serve como elefante branco, cito como exemplo a 4ª vara da familia, local em que os processos desaparecem ou ficam estagnados até o dia do juizo final. Outro exemplo comprei um veiculo em um leilão do TRT, o mesmo tinha restrições em 8 varas do tribunal de justiça da bahia, sabe o que me disseram, que eu teria que solicitar ao TRT oficios para a diretoria do TJ e para cada uma das varas, resultado devolvi o bem depois de um ano sem poder utilizar o mesmo.

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