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ACM Neto descarta - por enquanto - 2014.
ACM Neto descarta – por enquanto – 2014.

Marival Guedes

Salvador – O prefeito ACM Neto anunciou hoje (11) no programa Acorda Pra Vida (Tudo FM) que no dia 25 deste mês assina decreto com medidas sobre o transporte coletivo em Salvador, mas não mencionou redução da tarifa nem citou o Movimento Passe Livre (MPL).

Ele falou que vai implantar gradativamente o bilhete único para permitir que o passageiro não pague a segunda “perna”, esse R$ 1,40 que é a segunda passagem. Também será ampliado o benefício do “Domingo é Meia” e implantado o sistema de monitoramento eletrônico com um sistema de GPS de controle de todos os ônibus.

O prefeito adiantou também que vai fazer a concessão do serviço com renovação da frota , revisão das linhas, sistema de corredores exclusivos de ônibus (neste aspecto levou projeto para o Governo Federal no total de 900 milhões de reais) integração da Estação da Lapa com o Iguatemi. Além disso, há quatro outros corredores exclusivos, com recursos do governo do estado.

CANDIDATURA EM 2014

O jornalista Levi Vasconcelos disse que “todas as pesquisas apontam ACM Neto como líder absoluto na disputa para o governo do estado”. E completou: “Ele tem dito que não será candidato, mas já disse também que não seria candidato a prefeito de Salvador”, para concluir com a pergunta: E aí, ACM Neto?”.

O prefeito não comentou sobre as negativas com relação a candidatura no ano passado, mas negou com veemência que seja candidato ao governo do estado em 2014:

“Não serei candidato a governador em nenhuma hipótese. Está completamente descartado. Primeiro por que quando me elegi prefeito havia e há uma grande esperança depositada no nosso trabalho. Eu não posso frustrar esta esperança da população. Segundo, todos os grandes projetos deste governo vão se tornar reais entre 2015 e 2016. Eu quero colher estes frutos. Até abril do ano que vem eu vou arrumar a casa.Eu fui eleito pra ser prefeito de quatro anos e ficarei até o último dia do meu mandato.”

11 respostas

  1. Mundo
    Planejada pelo Brasil, “importação” de médicos é fenômeno mundial
    Falta de profissionais de saúde atinge países de todos os continentes, e melhores salários e condições de trabalho são fatores que influenciam a imigração. Fornecedoras, nações mais pobres são as que mais sofrem.
    Em uma década, o Reino Unido conseguiu aumentar consideravelmente o número de médicos que atuam no país. O índice de dois profissionais por mil habitantes saltou para os atuais 2,8. No Brasil, a proporção é de 1,95. Mas o feito inglês inclui uma receita que atualmente levanta polêmica entre brasileiros: a importação de médicos.
    Atualmente, quase 40% dos quase 235 mil médicos registrados no Reino Unido são estrangeiros. Grande parte deles vem das 20 nações mais pobres do mundo, incluindo a Libéria – que possuiu 0,014 médico por mil moradores – e o Haiti. A Índia é o principal fornecedor para os ingleses, com 25 mil profissionais.
    A “importação” de médicos é um fenômeno mundial que se acentuou nos últimos anos, estimulado por programas nacionais para suprir a falta desses profissionais. “O êxodo de médicos dos países pobres para os mais ricos é uma catástrofe para os países mais pobres e também um problema global”, afirma à DW-Brasil Otmar Kloiber, diretor da Associação Médica Mundial (WMA, sigla em inglês). Kloiber aponta melhores condições de trabalho e de vida, além de melhores salários, como fatores que levam médicos a imigrar.
    Esse déficit atinge diversos países – inclusive os desenvolvidos –, mas são os mais pobres que sofrem com a carência. Além de formarem pouca mão de obra, as regiões mais carentes ainda perdem médicos para as nações mais ricas. A África é o continente mais atingido: nessa região estão concentradas mais de 24% da carga global de doenças. Em contrapartida, o continente possuiu apenas 3% dos profissionais de saúde do mundo e menos de 1% dos recursos financeiros mundiais destinados ao setor.
    Mercados atraentes
    Os Estados Unidos também são um grande importador. Em 2006, a cota de profissionais estrangeiros era de 25,9%. Uma grande parte deles vem de países como a Índia, que oferece apenas 0,6 médico por mil habitantes, do Canadá e do México.
    Ainda assim, a previsão é que em 2015 os EUA terão um déficit de mais de 62 mil médicos. A importação desses profissionais deve continuar sendo uma das soluções para o problema. Um estudo da Fundação Nacional para Políticas Americanas apontou as leis imigratórias como a principal barreira para a vinda de médicos estrangeiros para o país.
    Programas atraem médicos para países com mais recursos
    O governo americano possui um programa especial para médicos, o Conrad 30, pelo qual esses profissionais recebem um visto de estudante se concordarem trabalhar três anos em uma região mais carente desse tipo de serviço. Por ano, cada estado pode receber apenas 30 profissionais por meio do programa, quantidade que especialistas consideram pequena.
    A Noruega é outro exemplo de país que atrai mão de obra do mundo menos desenvolvido. Seu programa de importação de médicos é considerado um exemplo.”Países escandinavos, especialmente a Noruega, têm excelentes programas para atrair médicos estrangeiros. Eles investiram muito no ensino da língua e na integração da família”, cita Kloiber.
    A parcela de médicos estrangeiros no país é de 16,3%. Com 4,2 médicos por mil habitantes, a Noruega também importa de países com um déficit maior que o seu. A maioria dos profissionais são da Alemanha (3,7), da Suécia (3,8), mas também da Polônia e do Iraque – com índices de 2,2 e 0,6 respectivamente.
    Modelo exportação
    Para evitar a saída de médicos de países onde o déficit é muito grande, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que seja evitada a contratação de profissionais de regiões com um índice de médicos por habitantes menor que o do país de destino. Segundo o plano do governo Dilma Rousseff, o Brasil seguiria a recomendação.
    E se a ideia da OMS fosse seguida globalmente, um país com grande potencial para exportar médicos seria Cuba. A ilha caribenha possui um dos maiores índice do mundo – são 6,7 médicos por mil habitantes. Somente neste ano, afirma o Ministério de Relações Exteriores, 10 mil estudantes de medicina estão concluindo o curso no país.
    “A exportação de médicos era parte da política de internacionalização de Fidel Castro para incrementar o prestígio internacional do país. A experiência foi bem sucedida e acabou se tornando uma importante fonte de divisas para o país”, afirma Bert Hoffmann, do Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (Giga), em Hamburgo.
    O governo cubano já enviou médicos para 108 países. Atualmente possuiu convênios com Uruguai, Bolívia, Paraguai, África do Sul e Arábia Saudita, entre outros. Com a Venezuela, o acordo inclui médicos em troca de barris de petróleo.
    Países pobres são os que mais sofrem com a perda de médicos
    Além disso, o pagamento de médicos cubanos enviados ao exterior é realizado por intermédio do governo cubano, afirma Hoffmann. “Eles recebem, a princípio, um salário equivalente ao cubano com um adicional. Dessa maneira, o valor pago é maior do que eles ganhariam em Cuba, mas bem menor do que os governos locais pagam”. Otmar Kloiber, da WMA, cita ainda casos semelhantes em acordo feito entre os governos de Cuba e da África do Sul.
    Mecanismo global de controle
    Um ponto bastante contraditório na questão da “importação” de médicos é a qualidade da formação desses profissionais em determinados países. Segundo Kloiber, não existe um mecanismo global de controle dos conhecimentos profissionais de saúde.
    “Existem acordos internacionais para controlar a qualidade dos médicos, acordos bilaterais, como é o caso da União Europeia, que facilitam internamente o reconhecimento de diploma”, diz o diretor. Ele acrescenta que o mais comum é que médicos estrangeiros passem por uma prova no país onde desejam trabalhar.
    No Reino Unido, os médicos precisam tirar um registro próprio do país. Nesse ano, o governo resolveu reforçar essas regras. Após uma série de erros cometidos por profissionais, médicos provenientes da Europa também precisam fazer um teste de proficiência de inglês – uma nova exigência.
    Em 2008, um paciente morreu após receber uma dose letal de um medicamento receitada por um médico alemão que não compreendia perfeitamente o idioma. Ele admitiu ter se confundido com as diferenças de medicamentos entre os países. No Reino Unido, 63% dos médicos que perdem o registro estudaram em outros países.
    Segundo Kloiber, o modelo de importação de médicos pode funcionar bem, mas somente se houver certeza da qualificação desse profissionais. Mas ele se mostra cético quanto ao modelo cubano. “Se considerarmos só os números, a quantidade de médico exportada por Cuba, vê-se que não é possível para um país tão pequeno formar profissionais com qualidade, com contato suficiente com paciente.”
    Com anos de experiência em observação internacional, Kloiber acredita que, em muitos casos, a importação de médicos não é apenas uma ferramenta para cobrir a demanda.
    “É uma questão política, para pressionar a classe médica.” Questionado, ele não soube avaliar se esse é o caso do Brasil. “Na verdade, é claro que existe um déficit de profissionais. Mas a importação de médicos de Cuba como solução é duvidosa.”

  2. -DEIXOU DE SER ESTILINGUE PARA SE TORNAR VIDRAÇA.
    -ESPERO QUE ACM NETO MANTENHA ESSA COERÊNCIA E NÃO SE DEIXE LEVAR PELA GANANCIA DOS POLITIQUEIROS OPORTUNISTAS E PLANTÃO. AFINAL ELE TEM UM GRANDE DESAFIO AO QUAL SE PROPÔS, QUE É DE MELHORAR SALVADOR, SE ELE CONSEGUIR, AÍ SIM ELE PODE ALÇAR UM VOO MAIS ALTO.

  3. ACM tem um futuro brilhante pela frente, não sairá candidato, o povo o elegeu e vai cobrar isto dele caso saia para candidatar ao governo, isto será naturalmente, daqui a poucos anos ele será eleito, o povo não suporta mais o PT no governo mas saberemos esperar.

  4. Zelão diz: – Nenhum político é dono da sua própria candidatura.Mas… Se o povo “exigir” não tem como fugir da convocação.

    Eleito em primeiro turno prefeito de Salvador, ACM Neto fez reviver as esperanças do “carlismo” na Bahia. Hoje liderando todas as pesquisas para a sucessão do governador Jaques Wagner, estrategicamente, ACM Neto nega qualquer possibilidade de vir a ser o candidato das oposições baiana. Mas, a continuar liderando as pesquisas e podido realizar ao menos parte do seu projeto de revitalização de Salvador, que servirá de vitrina para todo o Estado, difícil será; para Neto, deixar passar a inquestionável oportunidade de vir a ser o governador da Bahia, podendo oferecer ao candidato a presidência um palanque vitorioso contra a “possível” reeleição da presidenta Dilma.

  5. O retorno do grupo carlista é o mesmo que declarar incompetência dos eleitores. Digamos que o PT mete os pés pelas mãos. Assumiu a corrupção instaurada em cinco séculos por grupos que enriqueceram amealhando para si e seus descendentes, grandes somas adquiridas do melhor de nossas riquezas naturais e da exploração dos trabalhadores sob um poder econômico que tira e não devolve.

    Quando o PT assumiu o palácio de Ondina – mas não o poder de fato -, a Bahia só contava com uma Universidade Federal, enquanto Minas possuía nove; deplorável número de analfabetos, mazelas embaixo do tapete, varridas à custa de muita chicotada. Culpa de quem? Do PT? O agronegócio em baixa, a indústria da seca de vento em popa, o sistema de comunicação monopolizado, bancos saneados à custa da miséria do povo, demandas sociais estagnadas.

    É necessária a Reforma política para que esse sistema seja modificado, mas competência para integrar o grupo interessado em credibilidade e respeito à cidadania não creio que as velhas raposas e seus descendentes possuam. Elas tem que ser descartadas pelo povo que exige MUDANÇAS JÁ, ou todo esforço será perdido!

  6. -O PT QUE VC E OUTROS TANTO REPUDIA, ESTÁ TRAZENDO MAIS TRES UNIVERSIDADES FEDERAIS, VÁRIAS ESCOLAS TÉCNICAS FEDERAIS, CONSTRUÇÃO DE UM NOVO AEROPORTO PARA NOSSA REGIÃO, MAIS UMA PONTE PARA ILHEUS, UMA FERROVIA, ASFALTAMENTO DE QUALIDADE PARA VÁRIAS CIDADES, UMA ASSISTÊNCIA SOCIAL NUNCA VISTA ANTES NO BRASIL, ATRAVÉS DE PROJETOS MINHA CASA, BOLSA FAMÍLIA, COMBATE A SECA E TANTOS OUTROS.
    -É UMA OBRIGAÇÃO DO GOVERNO FAZER ISSO, CONCORDO, E ACHO QUE PRECISA FAZER MUITO MAIS, PENA QUE OS ANTECESSORES NÃO FIZERA A SUA PARTE. POIS COM CERTEZA A NOSSA BAHIA E O BRASIL ESTARIA MUITO MAIS EVOLUIDO.

  7. INCRÍVEL! QUEM DIRIA, QUE UM DIA O PAUPÉRRIMO PARAGUAI NOS DARIA LIÇÕES DE MORAL.
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    “EM 2011, AINDA NO GOVERNO DE Fernando Lugo, da turma de Lula/Dilma, Fidel Castro… o Paraguai recusou os médicos cubanos.”

    http://www.politicaeconomia.com/2011/03/paraguai-rejeita-medicos-cubanos.html.

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    Presidente eleito do Paraguai recusa convite para voltar ao Mercosul.

    http://www.celiafontinele.com.br/noticia-agora/Presidente-eleito-do-Paraguai-recusa-convite-para-voltar-ao-Mercosul_2930.html

  8. Portanto, não esqueçam: Os problemas brasileiros são o resultado de maus governos anteriores. Não é perfeito o governo petista, pior seria se não existisse. Quanto à corrupção… Perguntem o que fizeram com as gordas verbas adquiridas coma venda de nossas mais rentáveis Estatais com a promessa de que seriam aplicadas na educação e outros serviços essenciais. Pelo jeito elas fizeram do Brasil um cliente submetido ao FMI. Tudo isso sob a governança do DEM, do PSDB e os outros do eixo SP/ MG / RJ.

  9. NOS PAÍSES ONDE TEM MÉDICOS ESTRANGEIROS, HÁ UMA SÉRIE DE EXIGÊNCIAS A SEREM CUMPRIDAS. A INGLATERRA POR EXEMPLO:

    A Inglaterra, tem 37% de seus médicos formados no exterior, exige que os médicos estrangeiros obtenham registro e licença concedidos pelo Conselho Geral de Medicina do Reino Unido (GMC, na sigla em inglês).

    Um médico de fora da União Europeia que tenha intenção de atuar na Inglaterra deve ter completado sua graduação em medicina em uma instituição aceita pelo sistema britânico. Universidades que constam no Diretório Avicenna (banco de dados de cursos de Medicina desenvolvido pela Universidade de Copenhagen), por exemplo, são consideradas válidas.

    Além disso, o GMC pode pedir ao candidato demonstração de seus conhecimentos e habilidades médicas por meio de uma prova. Em alguns casos, o médico estrangeiro pode demonstrar sua capacidade por meio de uma pós-graduação específica ou admissão em determinados programas de pós-graduação britânicos.

    Ele também deverá passar por testes para demonstrar sua competência na língua inglesa e atender às exigências da Agência de Controle de Fronteiras do Reino Unido para obter o direito de permanecer e trabalhar no país.

  10. O texto do internauta JKS, sobre a importação de médicos estrangeiros, por está perfeito diante de polêmicos comentários em toda imprensa nacional, deveria ser publicado como matéria. Bem escrito, didático e inteligente. Imprescindível, para quem tem dúvidas sobre o assunto.

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