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Alfred Melo2O engenheiro ambiental Alfredo Melo decidiu deixar a Diretoria de Planejamento da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Itabuna (Sedur). Melo retornará para a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa). Ele é funcionário concursado da empresa.

A Sedur tem a segunda baixa de um nome oriundo dos quadros do governo do ex-prefeito Capitão Azevedo. No início do ano, o ex-titular da Sedur, José de Alencar, foi exonerado. De acordo com fontes, outras baixas são aguardadas na pasta.

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No sábado, 27,  a Prefeitura de Itabuna foi impedida de reinaugurar uma unidade básica de saúde no bairro São Roque, pois os moradores da rua onde fica a mesma fizeram protesto contra o abandono do local.

Os manifestantes exigiram ação imediata do governo para melhorar as vias de acesso, o serviço de coleta de lixo, bem como o abastecimento de água e a manutenção da rede de esgoto. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcos Monteiro, esteve no São Roque ainda na manhã de sábado e ouviu as reivindicações, comprometendo-se a atendê-las.

Na noite desta terça-feira, 30, máquinas da administração municipal patrolavam as ladeiras do São Roque, inclusive – naturalmente – aquela onde funciona a unidade de saúde Dilson Cordier. Somente após a ação, a Prefeitura ficou liberada para reinaugurar o posto.

A solenidade está marcada para esta quarta-feira, 10 horas.

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André Saback Movimento Passe Livre entrevista

Marival Guedes, de Salvador

O Movimento Passe Livre Salvador, que ocupa a Câmara de Vereadores desde o dia 22 deste mês, criou uma Tribuna Popular na porta no legislativo, onde serão realizadas diversas atividades. A Câmara está ocupada por 14 integrantes, sendo 11 fixos e três flutuantes, para a troca de informações.

Nesta entrevista, um dos ocupantes, André Saback, formado em Marketing pela Estácio/ Fibe, fala sobre o esvaziamento do MPL, a nova postura do movimento, que agora convoca partidos, a desoneração de PIS/Cofins e o acordo que impede ACM Neto de aumentar a tarifa até 2014. Saback também comenta como seria a implantação do passe livre universal.

BLOG PIMENTA- O presidente da Câmara marcou audiência, mas cancelou. Por quê?

ANDRÉ SABACK – Ele havia marcado na sexta-feira (26) uma audiência para ontem (29), pra buscar caminhos para a solução, inclusive poderia ter a presença do secretário Aleluia. Ele desmarcou a reunião por conta da nossa agenda de atividades e para entender melhor nossas ações e conversar depois.

PIMENTA – Quais as atividades?

SABACK – Nós começamos ontem (segunda-feira) e até a sexta teremos uma tribuna popular aberta a todas as pessoas para que, durante o dia,  se manifestem sobre a questão. À noite, palestras com professores e filmes de movimentos sociais e outras revoltas populares.

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Todo movimento popular tem um pico. Nós chegamos a botar 30 mil pessoas. Há um refluxo e o retorno à base inicial.

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PIMENTA – Nas últimas manifestações, houve uma grande redução do número de participantes. O que provocou este esvaziamento?

SABACK – Todo movimento popular tem um pico. Nós chegamos a botar 30 mil pessoas. Há um refluxo e o retorno à base inicial. No momento, temos nas ruas para participar dos atos nossos membros mais orgânicos e os movimentos sociais mais próximos. Há um poder menor de convocação por que a sociedade já teve esta participação e percebe – talvez por conta da mídia – que o movimento chegou num ápice e declínio. Acaba numa certa acomodação.

PIMENTA – Além da tribuna popular, o que será feito para revitalizar o movimento?

SABACK – A gente está com articulações com os movimentos sociais que não fizeram parte [no primeiro momento], a exemplo dos partidos políticos, sindicatos e movimentos estudantis, porque havia um consenso de que seria “aparelhar”. Mas estamos convocando estes movimentos pra agente poder ter vitalidade pra ir pra rua. Então, pra este ato de quinta-feira, 1º de agosto, nós vamos convocar a população em geral e estes movimentos.

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O MPL nunca foi antipartidário. O apartidarismo se mantém, a gente tem um mecanismo nas nossas assembleias que detecta quais as correntes que estão atuando.

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PIMENTA – Então, acabou o antipartidarismo no MPL Salvador?

SABACK – Na verdade, o MPL nunca foi antipartidário. O apartidarismo se mantém, a gente tem um mecanismo nas nossas assembleias que detecta quais as correntes que estão atuando e consegue com horizontalidade, seguindo nossa Carta de Princípios, bloquear alguma tentativa de aparelhar o movimento.

PIMENTA – Qual o comportamento da mídia durante todo este processo?

SABACK – Teve um comportamento de gangorra. Em alguns momentos, teve um viés interessante que favorecia o interesse pelo movimento. Em outros tentava esfriar, não sei exatamente por qual motivo. Teve altos e baixos no mês de junho e após a ocupação a gente teve a presença da mídia dando certo apoio. Depois começou a se desinteressar,  fazer as entrevistas e não publicá-las ou publicá-las com viés negativo. Talvez isto também seja um agente desmobilizador.

PIMENTA – Quais os dois pontos principais do MPL neste momento?

SABACK – Tiramos da carta de 21 pontos, sete pontos voltados para o município, mas que não precisa basicamente do legislativo. O prefeito [ACM Neto] tendo boa vontade política, pode realizar. E a gente radicalizou num ponto inegociável que é a redução da tarifa. Além disso, ônibus 24 horas, que favorece a população, a ter acesso no dia a dia e à cultura e lazer nos finais de semana quando há atividade à noite e as pessoas são impedidas por falta de transporte.

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A desoneração foi transformada em nova parcela de lucro para os empresários, o que acaba virando uma espécie de reajuste. Então, nada que gere lucro para os empresários até 2014 pode imperar.

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PIMENTA – Qual a proposta de redução?

SABACK – A gente pediu de R$ 2,80 para R$ 2,50 com base na desoneração do PIS/Cofins, que dá mais ou menos 20 centavos.

PIMENTA – O prefeito ACM Neto alega que há dois anos não tem aumento…

SABACK – O último governo tentou aumentar, mas o Ministério Público agiu e houve um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) definindo que não haverá aumento até 2014. Então, ele não pode aumentar porque está bloqueado.

PIMENTA – E a desoneração não beneficiou as pessoas…

SABACK – A desoneração foi transformada em nova parcela de lucro para os empresários, o que acaba virando uma espécie de reajuste. Então, nada que gere lucro para os empresários até 2014 pode imperar. Vale dizer que o lucro dos empresários do transporte de Salvador é demasiado. Temos uma das maiores tarifas do Nordeste.

PIMENTA – Quando você fala em Passe Livre, é apenas para o estudante ou toda a população?

SABACK – Nossa proposta é gradual. Primeiro a redução, depois o passe livre para estudante, idoso, deficiente.  Uma série de leis que tramitam na Câmara de Salvador nos leva a um segundo passo. Quando o empresário começar a se familiarizar com estas propostas, a gente começa a caminhar em direção ao Passe Livre Universal. Então, que seja o Passe Livre Estudantil o primeiro passo.

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Nós temos municípios que adotaram esta medida, sendo o mais recente exemplo o de  Paulínia (SP) onde a tarifa era R$ 1,00 e neste mês foi decretado o Passe Livre Universal, o fim das catracas.

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PIMENTA – E como será viabilizado?  De onde sairiam os recursos?

SABACK – Uma das possibilidades é o IPTU progressivo, taxando uma alíquota maior dos imóveis com maior porte e destinando esta diferença para um fundo de transporte. Nós temos municípios que adotaram esta medida, sendo o mais recente exemplo o de  Paulínia (SP) onde a tarifa era R$ 1,00 e neste mês foi decretado o Passe Livre Universal, o fim das catracas.

PIMENTA – Qual a outra forma?

SABACK – Temos uma série de estudos que podem criar um novo imposto sobre combustíveis, penalizando o usuário do veículo individual que gera o congestionamento atual, já que há uma lógica errada no sistema de transporte. A gente pensa na inversão, colocando sistema de transporte de massa para toda a população e quem tem carro deve usar para o lazer ou em momentos específicos.

PIMENTA – Haverá uma sessão especial no próximo dia oito na Assembleia Legislativa.  Qual o resultado concreto  que esta reunião pode gerar?

SABACK – Um dos pontos principais, no que se refere ao Estado, é Passe Livre para a Região Metropolitana ou a redução da tarifa coligada à integração com os modais da região e os de Salvador. Porque os ônibus da RM têm tarifa diferente, não aceitam smart card e não estão integrados. O metrô que virá também deverá ser integrado à tarifa daqui. O governo tem que conversar sobre isto, inclusive com outros municípios.

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Teixeira está entre os dois mais votados na enquete do Congresso em Foco.
Teixeira está entre os dois mais votados na enquete do Congresso em Foco.

O baiano Amauri Teixeira (PT) está entre os mais votados na pesquisa do site especializado Congresso em Foco que define o deputado federal mais atuante. A briga é acirrada com o paulista Otoniel Lima (PRB) e o mineiro Weliton Prado (PT).

Ao lado da senadora Lídice da Mata (PSB), o petista baiano é o único deputado do estado na lista dos 10 melhores parlamentares (a eleição também envolve o Senado) para o público brasileiro. Ao todo, mais de 50 mil pessoas participaram desta sondagem de opinião em todo o país.
Nos últimos dias, a corrida pela preferência do internauta na Câmara afunilou entre o paulista e o baiano. Com 141 votos do público especializado, Amauri abriu 44 de vantagem para o correligionário mineiro Weliton Prado, mas continua em 2° lugar atrás dos 393 votos do paulista Otoniel Lima.
No Senado, a senadora Lídice da Mata (BA) está na sexta posição, atrás dos tucanos, Aécio Neves (MG) e Álvaro Dias (PR), do comunista Ignácio Arruda (CE), o republicano Eduardo Lopes (RJ) e do petista, Delcídio de Amaral (MS).

O detalhe é que a pesquisa induz o internauta a escolher uma lista pré-estabelecida pela organização do Prêmio Congresso em Foco. Na hora de escolher o parlamentar, deve-se ficar atento e marcar a opção “Quero votar em outro parlamentar”.

Para participar da escolha, basta acessar o endereço http://premiocongressoemfoco.com.br/Voto.aspx e validar posteriormente com uma mensagem enviada pela organização da sondagem através do e-mail.

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A 4ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) condenou a Unacafé Agrícola Ltda a pagar R$ 1,178 milhão de indenização por submeter trabalhadores rurais a situações análogas à de escravidão na propriedade situada no município de Una, sul da Bahia. A ação foi movida após investigação feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego em 2008.

Cláudia Soares, procuradora do Trabalho, diz que o julgamento do recurso ocorreu no dia 9 deste mês. O valor total refere-se a R$ 500 mil por danos morais coletivos por trabalho escravo e dez salários mínimos a cada um dos trabalhadores escravizados. O julgamento do recurso é desdobramento de ação movida na 3ª Vara do Trabalho em Ilhéus.

– Essa decisão restabelece a justiça neste caso, já que não se pode admitir que jovens, pais, mães e crianças sejam confinados em alojamentos imundos, sem alimentação e locais adequados para a realização de necessidades básicas, entregando sua força de trabalho em troca de alguns trocados – afirma a procuradora Cláudia Soares.

A decisão, explica, reforma sentença inicial que negou os pedidos do MPT por entender que a Unacafé e seus sócios tinham apenas contrato de comodato com um ex-funcionário da empresa, responsável pelas contratações e que havia contrato de parceria agrícola familiar. A investigação teria comprovado que “os contratos apenas tentavam mascarar a verdadeira relação de emprego dos trabalhadores explorados com a Unacafé”.

TRABALHADORES SEM SALÁRIO E EM CONDIÇÕES DEGRADANTES

Na investigação em 2008, procuradores do MPT e fiscais do Ministério do Trabalho encontraram 59 trabalhadores vivendo em situação degradante, “semelhante à de escravos”. Os trabalhadores rurais eram obrigados a viver em alojamento sem água, alimentação e transporte. Ganhavam apenas por produção e sem garantia de salário e sem carteira assinada.

O conjunto agrícola entrou com recurso no TRT. Propriedade voltada à produção de café e cacau, a Unacafé tem como sócios Cláudio Abel Ribeiro, Ivo Alves da Cunha, José Álvaro da Silva, Cimob Companhia Imobiliária e Cimob Participações S.A. Independente do recurso contra a indenização, eles estão obrigados a cumprir a lei trabalhista e normas de saúde, segurança e medicina do trabalho.

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Renan cai por falta de "resolutividade".
Médico diz que foi tratado com preconceito

OS ALVOS: TOM RIBEIRO, CLAUDEVANE LEITE E ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA

O médico Renan Araújo tenta adotar um discurso de tranquilidade e dever cumprido em sua saída da Secretaria da Saúde de Itabuna, mas não consegue esconder certa mágoa. Isso ficou evidente na entrevista que ele concedeu ao  Blog do Gusmão (leia e escute aqui), na qual listou feitos de sua gestão e atribuiu a queda a uma campanha de desgaste executada por setores da imprensa.

Dando “nome aos bois”, Araújo mirou principalmente no âncora do programa Balanço Geral (TV  Cabrália), Tom Ribeiro. Segundo o médico, o apresentador “fez um trabalho sujo” e o atacou “de maneira baixa e vil, com chacotas e comentários desqualificantes”. Ele chamou a ofensiva de “missa encomendada”.

Diante de uma intervenção do entrevistador, que fez referência à vinculação política do apresentador com o PRB, partido do prefeito Claudevane Leite, o ex-secretário declarou que os motivos da “campanha” deveriam ser investigados. Mas ele se queixou também da imprensa local de maneira genérica, pois esta o teria tratado com preconceito, baseando-se em sua condição de “forasteiro”.

Na entrevista de quase 15 minutos, Araújo também lamentou não ter conseguido maior autonomia na Secretaria da Saúde, inclusive para realizar licitações que permitiriam abastecer as unidades com insumos e medicamentos. Ao dizer que não teve apoio do governo para formar as comissões licitantes, ele desabafou, mudando a direção da artilharia: “a caneta é do prefeito”.

Como avalia que conseguiu avanços importantes em todas as metas das quais se incumbiu, principalmente o retorno do comando único do SUS, o médico declarou que o motivo da sua saída deveria ser perguntado a Claudevane Leite.

Uma “bala” do arsenal do ex-titular da Saúde foi reservada para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, que, na opinião de Araújo, não teria sido generosa com sua atuação. “O que foi feito de positivo não chegou ao público; a volta da plena passou quase despercebida”, disse o médico.

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dinheiro-saudePaciente com suspeita de apendicite procurou, na última sexta (26), o pronto-socorro do Hospital São Lucas. Quadro delicado, fortes dores, foi encaminhada para atendimento… que não ocorreu.

Primeiro, não existia maca para que o médico fizesse o exame clínico. Segundo, como era um só médico para atender a todos e os quadros de urgência levavam às lágrimas qualquer humano, o esposo decidiu levar a mulher para atendimento no Hospital Calixto Midlej Filho, também da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna.

No Calixto, nada de atendimento pelo SUS. O casal teve que se desfazer de R$ 600,00. Era o custo do atendimento médico, de um simples hemograma e medicamento contra dor e desconforto abdominal (Buscopan via soro).

Já se sentindo melhor e livre do hospital, a paciente passou a lupa na conta e teve a primeira surpresa. Pagou R$ 5,00 por um copo de leite enquanto era medicada na instituição filantrópica.

A segunda surpresa veio um dia depois. No sábado, novamente sentindo dores, ela soube da telefonista do hospital que não teria direito a retorno. Se quisesse atendimento, precisaria pagar uma nova caução de R$ 600,00.

Adoecer não é para fracos…

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Curso atende 50 pescadores de Ilhéus e Itacaré
Curso atende 50 pescadores de Ilhéus e Itacaré

Um curso promovido pela empresa Bahia Pesca, vinculada à Secretaria da Agricultura do Estado, ensina pescadores sul-baianos a utilizar o sistema de localização definido pela sigla GPS (do inglês Global Positioning System). Cerca de 50 profissionais participam da capacitação, que começou nesta terça-feira, 30, em Ilhéus, onde prossegue amanhã.

O curso, que tem carga horária de 16 horas, será ministrado também em Itacaré, nos dias 1º e 2 de agosto (quinta e sexta-feira). No treinamento, os pescadores são orientados acerca do funcionamento do GPS, sistemas de unidades, coordenadas geográficas, cartas náuticas, entre outros temas.

Segundo a empresa, a ação faz parte do Programa de Infraestrutura e Logística da Cadeia de Pesca da Bahia.

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Após acordo, Vane revogará lei (Foto Pimenta).
Após acordo, Vane revoga decreto (Foto Pimenta).

Aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito Claudevane Leite, a polêmica lei de adequação do Conselho Municipal de Saúde de Itabuna (CMSI) deverá ser revogada.

O acordo foi fechado por membros da comissão executiva do conselho, da Procuradoria-Geral do Município e do Ministério Público da Bahia, ontem, em reunião coordenada pelo promotor público Clodoaldo da Anunciação. O promotor deverá mediar reuniões do conselho com o legislativo neste sentido.

O acordo se tornou possível a partir do entendimento de que a lei sancionada pelo prefeito no dia 21 de junho contém vícios e usurparia o papel de controle social do CMSI.

Os erros ocorreram já na tramitação do projeto na Câmara de Vereadores, quando os conselheiros de saúde não puderam opinar – o que era uma imposição da lei anterior, de 1997.

Seguindo uma recomendação do Ministério Público, uma nova lei será elaborada, desta vez seguindo dispositivos e resoluções nacionais, ou serão adicionadas emendas à já existente. O acordo foi fechado em ambiente amigável.

Enquanto a nova lei não for elaborada, o prefeito Claudevane Leite deverá manter os conselheiros que representam entidades que possuem assento no colegiado. Para isso, ficou acordado que o prefeito revogará decreto que suspendia a posse dos membros permanentes.

Uma eleição do conselho, baseada na nova lei, havia sido marcada para o último dia 20. Acabou sendo cancelada devido a recomendações do MP (relembre aqui) e uma ação judicial movida no dia 19. Atualizado às 16h58min.

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Não convidem para a mesma mesa o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, e o deputado federal Geraldo Simões (PT). Os dois trombaram no ar, na Rádio Difusora, no último sábado (27).

Solla era entrevistado em uma solenidade no Hospital de Base de Itabuna, quando afirmou que R$ 1,5 milhão para a saúde de Itabuna foram obtidos via emenda de bancada.

Geraldo concedia entrevista ao programa Resenha da Cidade e cortou o secretário. Segundo o parlamentar, os recursos foram obtidos por meio de inclusão de uma emenda de sua autoria. Solla tentou dizer que não. Geraldo passou a expor os bastidores da negociação pela emenda em favor do Base.

O secretário teve que ceder.

 

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Wagner fala dos confrontos na capital baiana em coletiva (Foto José Nazal).
Wagner quer medir estrago causado pelos protestos (Foto José Nazal).

O governador baiano Jaques Wagner tem consciência do estrago causado pelas manifestações de rua que incendiaram o país em junho. Uma corrosão de imagem que foi inclusive aferida na pesquisa CNI/Ibope que avaliou os governos federal e estaduais.

Que o moral de quem está no poder caiu, não há dúvida. Agora, o momento é o de esquadrinhar a gestão para saber precisamente onde se encontram as falhas que desafiam a paciência do povo. Algumas delas – transporte caro e deficiente, serviço de saúde pública desestruturado, educação mambembe etc. –  foram externadas nos cartazes que tomaram conta das ruas. Ainda assim, Wagner quer medição com base científica.

Para tanto, segundo a coluna Raio Laser (da Tribuna), o governador solicitou pesquisa qualitativa, com duas curiosidades principais. A primeira tem a ver exatamente com a maneira como o cidadão-cliente avalia os serviços que lhe são oferecidos e os órgãos responsáveis pelos mesmos; a segunda foca em 2014 e pretende descobrir se a presença de Wagner no palanque sucessório seria positiva.

É possível que se tente saber ainda se o melhor nome para a sucessão deve sair do PT ou de outro partido da base…

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O juiz Saulo Casali, do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, será empossado em agosto como um dos membros do Conselho Nacional de Justiça. Oriundo da Justiça Federal, o magistrado tem pontos em comum e também divergências com o presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa.

Entre os pontos nos quais convergem, estão as críticas ao patrocínio do encontros de juízes por entidades privadas e ao chamado “filhotismo”, nome dado à atuação de advogados filhos de desembargadores ou ministros nas cortes onde estes têm assento. A discordância fica por conta da criação de novos Tribunais Regionais Federais, que Barbosa condena, diferentemente do novo membro do CNJ.

Casali fala sobre seu ingresso no Conselho Nacional de Justiça em entrevista publicada no canal do TRE-BA no YouTube. Clique aqui para assistir.

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Yala Sena | Portal Terra

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, admitiu nesta segunda-feira em Teresina (PI) que o curso de Direito irá sofrer mudanças na grade curricular. Entre as alterações, em debate, está o aumento de disciplinas – podendo aumentar o período de graduação para cinco anos – e estágio obrigatório em comunidades carentes.

Este ano, a OAB e o Ministério da Educação (MEC) firmaram termo de cooperação para definir um marco regulatório para o curso de Direito. O presidente da Ordem disse que o ensino jurídico no País é “ultrapassado” e pediu ao governo federal o congelamento dos cursos no Brasil. O MEC atendeu e deu um prazo de 12 meses para definir o marco. Segundo Coelho, nos últimos 20 anos, foram criadas mais de 1 mil universidades no País.

“A grade curricular do curso de Direito é ainda do século 19, e a metodologia e o sistema de avaliação são precários. Queremos um curso de Direito que prepare cidadãos conscientes de seu papel no mundo e não meramente burocratas ou tecnocratas”, afirmou o presidente da OAB, que lançou na capital piauiense a coleta de assinaturas para a reforma política popular batizada de “Eleições Limpas”.

Segundo Coelho, a maioria dos alunos sai das instituições de ensino superior sem conhecimentos básicos como processo eletrônico e prática do Direito. Para se formar, o estudante cursa quatro anos de graduação e realiza seis meses de estágio em fóruns, juizados e tribunais.

De acordo com Coelho, a OAB está realizando audiências públicas para formatar o novo curso de Direito. “A Ordem vai apresentar uma proposta concreta de ensino jurídico que pode ter ampliação da carga horária, de disciplinas, e pode ter estágio obrigatório em comunidades carentes, e não estágio faz de conta”. O exame da ordem não será discutido no novo debate, já que é previsto na Lei Federal 8.906, garantiu Coelho.

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Área onde está sendo instalado o Maxxi, na Rodovia Ilhéus-Itabuna (Foto Pimenta).
Área onde está sendo instalado o Maxxi é lado oposto ao da pista de desaceleração (Foto Pimenta).

As comunidades do entorno do Atacadão Maxxi, na Rodovia Ilhéus-Itabuna, estão revoltadas com a falta de respeito dos responsáveis pelas obras do empreendimento. No último final de semana, homens e máquinas aterraram a entrada de vários imóveis às margens da rodovia, causando prejuízos e transtornos aos proprietários.

As máquinas pesadas afetaram estrutura de casas, causando rachaduras. Quem foi reclamar da falta de comunicação e do desrespeito, ouviu da equipe de engenharia que “tinha ordem do Derba e do Dnitt” para passar o trator.

A ordem incluía aterrar os acessos aos imóveis e destruir passeios, dentre eles o de uma fábrica de gelo, onde o estrago só não foi maior devido à reação rápida do proprietário do estabelecimento.

Frente de imóvel é totalmente aterrada pelo Maxxi com consentimento do "Derba e do Dnit" (Foto Pimenta).
Frente de imóvel é totalmente aterrada pelo Maxxi com consentimento do “Derba e do Dnit” (Foto Pimenta).

As máquinas pesadas foram usadas para construir pista de desaceleração à esquerda de quem sai de Itabuna para Ilhéus, cerca de 200 metros após o viaduto. Apesar de ser rodovia federal, as intervenções estão sendo feitas pela iniciativa privada, via equipes contratadas pelo Walmart, detentor da bandeira Maxxi.

Os moradores atingidos pelas obras dizem não ser contra o empreendimento, mas à falta de respeito do Maxxi. “Quebraram a rede de água, aterraram a entrada de nossas casas e tudo sem diálogo, com desrespeito. Não se deram ao trabalho de ouvir a gente”, diz uma das vítimas”. A falta de diálogo talvez esteja relacionada à pressa para concluir a obra viária em menos de uma semana, já que o Maxxi será inaugurado na sexta (2).

Sem diálogo, Maxxi-Walmart aterra faixa de mais de 300 metros que inclui a Assembleia de Deus (Foto Pimenta).
Sem diálogo, Maxxi-Walmart aterra faixa de 300 metros e a Assembleia de Deus (Foto Pimenta).