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UM GRITO DE DOR NO ENGENHO DE SANTANA

1MejigãOusarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

Mejigã e o contexto da escravidão (Editus/Uesc, organização de Ruy Póvoas) é um livro magnífico, desses que engrandecem a região, porque projetam e eternizam em letra impressa intelectuais que, em grande parte, estariam no anonimato, não fosse essa iniciativa. Os dez ensaístas reunidos na coletânea esbanjam erudição, sem perder o viés paradidático que nos facilita o entendimento. Mejigã… (nome africano de uma negra escravizada e trazida ao Engenho de Santana) é inquestionável contributo para percebermos o que foi a luta dos negros em Ilhéus e o que eles significam em nossa formação. Talvez fosse injusto fazer destaques, mas é justo salientar pelo menos dois nomes pouco reconhecidos fora dos muros da academia e que ganham visibilidade com o livro:

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Chicotadas como pagamento do trabalho

Marialda Jovita Silveira, que disserta com invulgar segurança sobre a oralidade como mecanismo de preservação dos valores do candomblé (Ritos da palavra, gestos da memória: a tradição oral numa casa ijexá), e Consuelo Oliveira, que explica, didaticamente, como numa sala de aula, as questões de saúde/doença/magia/terapêutica no candomblé, tendo como exemplo o terreiro onde Ruy Póvoas é babalorixá, em Itabuna (Ilê Axé Ijexá: lugar de terapia e resistência). Li Mejigã… como um livro político, uma história da resistência de um povo, seu sofrer e sua revolta – o registro a ferro e sangue de uma Ilhéus receptora de negros escravos, “dos quais ela cerceou a liberdade e cresceu pela força de seu trabalho, a troco de chicotadas”, como diz Ruy Póvoas.

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“Subalternizados, mas não subalternos”

Ou, na voz de Arléo Barbosa, “O Estado brasileiro foi edificado pelo negro, cuja presença é marcante em todos os aspectos da vida econômica, social, política, religiosa e cultural”. Ainda, de acordo com Kátia Vinhático e Flávio Gonçalves: “Eles [os escravizados] não se comportaram, não se sentiram e não se pensaram como subalternos. Subalternizados, inferiorizados, subestimados, sim. Não se pode dizer, no entanto, que foram subalternos, pois para isso seria necessária a aceitação dessa condição por parte deles”. Os demais textos de Mejigã…, todos de alta qualidade (não citados por falta de espaço), são de André Luiz Rosa Ribeiro, Ivaneilde Almeida da Silva, Mary Ann Mahony e Teresinha Marcis.

 

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VANDALISMO: “A DESTRUIÇÃO DO NOTÁVEL”

Com os protestos de rua em moda no Brasil democrático, abusa-se do termo “vândalo”, para caracterizar o bandido travestido de manifestante. O termo remonta a um povo do século V, que tomou e saqueou Roma, destruindo muitas obras de arte. Isto ocorreu no mês de junho, à semelhança das nossas manifestações. Por certo, a palavra “vandalismo” viria daí (“Destruição ou mutilação do que é notável pelo seu valor artístico ou tradicional”, segundo o Priberam). Nada errado em chamar esses marginais de “vândalos”, salvo a repetição exaustiva do termo, o que atesta a já sabida indigência vocabular da mídia, particularmente da tevê.
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5MonalisaNapoleão e os especialistas em saque

Os dicionários apontam alternativas para vândalo: bárbaro, selvagem, destruidor, grosseiro, violento, bruto, truculento, iconoclasta e outros. Para manter a linguagem jornalística distante das escolhas sofisticadas (comme il fault), eu empregaria para o indivíduo desse comportamento a boa e sonora palavra “bandido”. É tempo de lembrar outra curiosidade: Roma teve, em 1798, novo saque de obras de arte, desta vez por Napoleão, cujo exército tinha um grupo “especialista” em… roubar. Só os nazistas pilharam mais do que o velho Bonaparte. Mas não foi ele quem levou a Monalisa pro Museu do Louvre, como dizem as más línguas.

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DE ERROS “HISTÓRICOS” E “OCASIONAIS”

3AracyPra não dizer que só falo de espinhos
Com (talvez) irritante frequência tem esta coluna se referido a erros perpetrados contra a canção brasileira. Parece que não há exceção: de Nelson Gonçalves a Maria Betânia, de Alcione a Ângela Maria, novos e velhos vocalistas decidem alterar as letras e o fazem impunemente, como se tivessem tal direito. Há erros “históricos”, como o de Aracy de Almeida em Último desejo e Gastão Formenti em De papo pro ar (dois deslizes que foram repetidos tempos afora por outros cantores), e há os equívocos ocasionais, aqueles “próprios” de um vocalista, mas que outros não copiam. É o caso de Marisa Monte.
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7GibãoA garota não quer mais vestir “gibão”

Há dias, postamos aqui um vídeo em que ela canta O xote das meninas (Luiz Gonzaga – Zé Dantas), com uma derrapada das mais escabrosas da MPB. “Meia comprida, não quer mais sapato baixo, vestido bem cintado, não quer mais vestir timão”, diz a letra, mostrando o estado de espírito da menininha que vira moça e quer namorar. Pois a bela Marisa, sabe-se lá o motivo, canta “… não quer mais vestir gibão” – e não houve no estúdio um filho de Deus que atentasse para esta barbaridade. Timão é uma espécie de camisola; gibão até seria defensável em outro lugar, não no Nordeste): além de ser vestimenta de vaqueiro, não está no texto original. Menina vestindo gibão só mesmo na cabeça dessa gente tonta.

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QUE A SIGLA SEJA MENOR DO QUE A OBRA

Todos metem sua colher, também vou meter a minha… Calma. Invoco essa paródia de Casemiro de Abreu, que ninguém mais lê, apenas para introduzir minha escolha sobre a sigla da Universidade Federal do Sul da Bahia. É que o tema, bem ao nosso estilo de trocar o atacado pelo varejo, caminha para se tornar mais substantivo do que a própria escola. Dito o que, informo aos que desta coluna tomarem conhecimento que minha preferência não é Ufesba, Ufsulba, UFSB ou UFSBA, mas um acrônimo ainda não sugerido: UFESB. Mas, quero deixar claro, pouco importa por qual sopa de letrinhas será identificada a Escola – ela é que nos importa – mesmo chamada por qualquer nome exótico. Para ficar coerente, vamos de Alobêned, que esta coluna disse (e repete!) ser “um furacão negro, uma monarca africana”.

 (O.C.)

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Falta de manutenção em valeta impede acesso a rua
Falta de manutenção em valeta impede acesso a rua

Uma valeta entre as ruas Marquês de Pombal e 1º de Dezembro, no bairro Santo Antônio, em Itabuna, virou motivo de transtorno para os moradores desta última via. Eles dizem que o buraco foi aberto há alguns anos para facilitar a drenagem de águas pluviais e evitar alagamentos, mas não há manutenção por parte da Prefeitura.

Após muito tempo de descaso, o trecho se tornou intransitável, dificultando a vida dos moradores. A estudante Jéssica Silveira, graduanda de História na Uesc, diz que várias pessoas já se machucaram depois de enfiar o pé na valeta. Ela salienta que a falta de acesso ao local chega a colocar em risco a vida de quem precisa de socorro médico.

“Uma vizinha passou mal e o Samu não pode passar por ali, teve que vir pela rua de cima”, conta a estudante, que reclama de descaso do poder público e cobra uma solução. “Exigimos que a manutenção seja feita o mais urgente possível, pois está se tornando impossível conviver com isso”, protesta.

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Garis se queixam da falta de EPIs
Garis se queixam da falta de EPIs

Os trabalhadores que atuam na coleta de lixo em Itabuna ainda não receberam os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) da empresa contratada pela Prefeitura para executar o serviço. Há relatos de funcionários que se cortaram em cacos de vidro e outros apresentaram reação alérgica pelo contato com materiais contaminados.

Garis afirmam que a empresa já marcou várias datas para entregar os EPIs, mas ainda não o fez. Enquanto isso, os trabalhadores são obrigados a utilizar suas roupas pessoais, sem identificação, além de não contar com qualquer tipo de proteção contra os riscos do serviço.

É improviso total.

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Do Ilhéus 24h

A chuva dispersou o grupo que acuava o prefeito Jabes Ribeiro no Ilhéus Praia Hotel, na manhã deste sábado (20). JR estava sumido desde que o Palácio Paranaguá foi ocupado por jovens.

Com a saída dos manifestantes, o prefeito deixou o hotel acompanhado por secretários e assessores.

Para garantir a segurança de Jabes, escalaram o secretário de Turismo e lutador nas horas vagas, Alcides Kruschewsky. Há três semanas, “Pai Cidão” desceu a ripa num ex-funcionário da Câmara, em frente à prefeitura (relembre aqui).

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O Dia da Amizade em Itabuna está sendo marcado pelo intenso fogo amigo de uma ala do Governo Vane contra o vice-prefeito Wenceslau Júnior.

Observação atenta de analista isento no processo:

– Nem o Davidson Magalhães (nas eleições de 1996) foi tão atacado quanto Wenceslau agora vice-prefeito.

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Os vereadores Lukas Paiva e Alisson Mendonça vem a público informar de que não são verdadeiras as notícias divulgadas pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Ilhéus afirmando que “os vereadores ilheenses entenderam os números apresentados pela Comissão Permanente de Negociação da Prefeitura sobre o índice de despesas com pessoal”. A atitude da Secretaria de Comunicação da Prefeitura é mais um reflexo do governo da mentira e das enganações, que se utiliza dos veículos de comunicação para tentar colocar a Câmara e o povo contra os servidores públicos municipais.

Os vereadores esclarecem que a reunião com segmentos da Prefeitura de Ilhéus e da Câmara Municipal realmente aconteceu, com o objetivo de se buscar uma solução, na tentativa de sensibilizar o governo para a necessidade de conceder a reposição salarial dos servidores. Ocorre que os números apresentados mais uma vez pelo governo municipal são contraditórios, confusos e irreais, numa tentativa clara de mascarar e manipular a verdade para não conceder assim a justa reposição salarial dos trabalhadores.

Esclarecem os vereadores que o próprio governo já reconheceu os erros nas suas planilhas de receitas e despesas, mas insiste em apresentar dados mentirosos e irreais, daí a iniciativa da Câmara de Vereadores de solicitar as folhas de pagamentos dos cinco primeiros meses desse ano, para que os verdadeiros dados sobre as contas da Prefeitura sejam de conhecimento público, sem mais mentiras e enganações. Os vereadores Lukas Paiva e Alisson Mendonça explicam que diante das mentiras e das tentativas de manipulações das informações do governo municipal, fica claro que a atual administração de Ilhéus já não merece mais a credibilidade e o respeito do povo ilheense.

Por fim, os vereadores Lukas Paiva e Alisson Mendonça reafirmam que continuam acreditando nos números apresentados pelos sindicatos de todos os segmentos de trabalhadores, que em audiência pública com a sociedade civil organizada, contestaram cada um dos pontos apresentados pelo governo municipal. Foi um gesto de coragem, de responsabilidade e de competência demonstrado pelos sindicatos. Gesto de quem defende que a transparência deve ser um caminho a ser trilhado por todo gestor público e de quem luta para que a verdade possa sempre prevalecer.

Alisson Mendonça

Lukas Paiva

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A comissão eleitoral do Conselho Municipal de Saúde de Itabuna (CSMI) atendeu à recomendação do Ministério Público da Bahia e suspendeu o pleito previsto para este sábado (20). Os promotores públicos Inocêncio Carvalho e Dioneles Leone apontaram irregularidades tanto no processo eleitoral como na formulação da lei de readequação do conselho.

A comissão refutou a denúncia de irregularidade no processo, mas seguiu a recomendação.

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torneiraMoradores da parte alta da Nova Itabuna estão há dez dias sem água e reclamam da falta de informação da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa). O abastecimento no bairro é irregular, mas piorou nos últimos tempos.

Hoje, morador entrou em contato com a empresa e a informação não foi um balde de água fria, pois o produto está em falta. Mas foi quase isso. A atendente disse que não há previsão de reabastecimento da parte alta do bairro.

Quando a água chega, segundo moradores, não há pressão suficiente e o pinga-pinga nas torneiras dura apenas 6 horas. Não dá para fazer o mínimo de limpeza e encher reservatórios – mesmo os tanques sendo, na maioria, subterrâneos, conforme as vítimas.

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Da coluna Painel (Folha de S. Paulo)

Ansiolítico 1 Pesquisa encomendada pelo governo, com 2.000 entrevistas, mostrou aprovação ao programa Mais Médicos, lançado na semana passada e bombardeado por entidades do setor.

Ansiolítico 2 Segundo a pesquisa, 78% aprovam a criação do segundo ciclo, pelo qual estudantes de medicina têm de atuar dois anos no SUS antes de se formar. Já a contratação de médicos estrangeiros é mais polêmica: 51% são a favor e 45% contra.

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copaA Fifa anunciou nesta sexta-feira, 19, que a Copa de 2014 terá o ingresso mais barato de toda a história da competição, referindo-se ao valor de R$ 30,00, que será cobrado para o acesso à categoria 4 (geralmente atrás dos gols) na primeira fase do torneio.

Mas esse preço será apenas para pessoas que comprovarem ter mais de 60 anos de idade, além de estudantes e beneficiários do Bolsa Família. Os demais pagarão R$ 60,00 pelo mesmo ingresso, mas os valores podem ser maiores, a depender do setor da arena e da fase da Copa. Na final, que será disputada no dia 13 de julho no Maracanã, o preço do ingresso chegará a R$ 1980,00.

A venda no dia 20 de agosto, pelo site da Fifa. Segundo a entidade, 500 mil ingressos estão reservados para brasileiros. Cinquenta mil serão doados aos operários que trabalharam na construção das arenas e a mesma quantidade vai para o governo federal, que distribuirá os ingressos entre beneficiários de programas sociais.

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Numa rápida coletiva, ontem, em Itororó, Jaques Wagner explicava o estilo “pé na estrada” e, indiretamente, dava um conselho aos prefeitos.

– Para governar, tem que pisar o pé onde o povo pisa. A gente não pode ficar sentado, no ar-condicionado lá de Salvador, cheio de puxa-saco em volta e não ver nada.

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Aline Leal | Agência Brasil

médicosEntidades médicas anunciaram hoje (19) que estão deixando câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e da educação, entre elas a do Conselho Nacional de Saúde. A saída é uma reação das organizações ao Programa Mais Médicos, que prevê a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar nas periferias e no interior do país e estágio obrigatório de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para alunos de medicina a partir de 2015, além dos vetos da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que regulamenta a medicina, conhecido como Ato Médico.

“Estamos nos sentindo desprezados pelo governo. Ele está nos usando para dizer que negociou com a categoria, mas faz o que já tinha decidido anteriormente”, alega Geraldo Ferreira, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). “É uma declaração de guerra ao governo”, acrescentou.

Segundo Ferreira, ficou acertado, em reunião com Conselho Federal de Medicina (CFM) a Associação Médica Brasileira (AMB), que representantes de 56 sociedades médicas, como de cardiologia e de pediatria, também vão sair dos grupos técnicos coordenados pelo governo.

Para o CFM, o governo editou de forma unilateral e autoritária medidas paliativas que afetam a qualidade dos serviços públicos de saúde e o exercício da medicina no país, rompendo assim o diálogo com as entidades médicas. A medida teve ainda a adesão da Associação Nacional dos Médicos Residentes.

O Ministério da Saúde informou que sempre esteve aberto ao diálogo, desde o início da discussão da proposta que cria o Mais Médicos e que continua aberta ao debate.

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Wagner assina protocolos de intenções no sudoeste baiano (Foto Pimenta).
Wagner assina protocolos de intenções no sudoeste baiano (Foto Pimenta).

O governador Jaques Wagner disse hoje (19), em Itororó, no sudoeste da Bahia, que os protestos no país são bem-vindos, mas fez críticas aos atos de vandalismo. “Aqueles que vão à rua para depredar, assaltar, seguramente, não vão construir o Brasil que a gente quer”.

Na sequência, emendou: – Não é no braço, na porrada e na desordem que nós vamos construir um Brasil e uma Bahia melhores. A juventude que levanta a voz por mais saúde, educação e mais transporte público terá sempre o meu apreço, da Dilma [Rousseff] e do [ex-presidente] Lula.

Wagner lembrou do passado do PT (“o partido foi fundado reclamando daquilo que estava errado”) para apoiar as manifestações por mais saúde, mais educação e mais empregos, seguindo com uma espécie de mea culpa. “Fizemos muito em 10 anos e meio de governos do PT, mas é claro que não fizemos tudo”.

No início da tarde de hoje, Wagner, prefeitos e empresários assinaram protocolos de intenções para instalação de três indústrias no centro-sul do Estado. São elas a Lia Line (Itororó),  Ella Indústria e Confecções (Itapetinga) e Mastic Indústria e Comércio de Artefatos Plásticos (Firmino Alves). A previsão é de que as fábricas comecem a operar em janeiro e gerem 1,3 mil empregos.

O ato foi realizado na área industrial de Itororó e teve a participação de aproximadamente 800 pessoas. O evento atraiu prefeitos regionais, como Lenildo Santana, presidente da Associação de Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste (Amurc), Lero Cunha (Firmino Alves), José Carlos Moura (Itapetinga) e Marco Brito (Itororó), deputados Rosemberg Pinto, Marcelo Nilo, Sérgio Brito e Geraldo Simões, e secretários estaduais.

POLICIAMENTO REFORÇADO

Cerca de 60 policiais e dez viaturas da PM e das Cipes Cacaueira e do Sudoeste foram acionadas (Foto Pimenta).

Chamou a atenção o forte aparato policial. Foram mais de 60 policiais militares, parte deles das companhias especializadas Cipe-Cacaueira e Cipe-Sudoeste. O Pimenta apurou que o reforço no policiamento foi preventivo diante da possibilidade de protestos de estudantes e moradores das áreas ribeirinhas do Rio Catolé. Quando Wagner iniciou o discurso, parte do público cobrou apoio para reabertura do matadouro municipal.

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Clementina-de-Jesus-1-300x300A cantora Juliana Ribeiro faz show hoje (sexta) em homenagem a Clementina de Jesus nos 26 anos da morte da sambista. O espetáculo começa às 21h, no Teatro Solar Boa Vista, no Engenho Velho de Brotas, e reúne vários artistas a exemplo de Claudia Costa, Mariella Santiago, Lia Chaves, Fael I, Belpa, Carlos Barros, Ênio Bernardes, Jonga Lima e os grupos Chita Fina e Tapuia.

A carioca Clementina (1901-1987) chamada carinhosamente de Quelé, era empregadda doméstica e começou a carreira artística aos 63 anos descoberta pelo poeta Hermínio Belo de Carvalho. Teve sua voz registrada em discos de João Bosco, Milton Nascimento e Alceu Valença,além de ter gravado ao lado de Pixinguinha e outras grandes figuras da MPB.

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acampados

Forçados pela justiça a desocupar o Palácio Paranaguá, sede do governo ilheense, manifestantes do movimento Reúne Ilhéus montaram acampamento em frente ao prédio. Eles pressionam o governo a determinar a redução da tarifa do transporte coletivo.

Na quarta-feira, 17, a juíza Carini Silva determinou a desocupação do palácio, sob pena de multa diária de R$ 2 mil. A Prefeitura alega ter solicitado informações sobre as planilhas de custos das empresas de ônibus e diz estar realizando licitação para contratar uma auditoria do serviço de transporte coletivo, a fim de verificar a possibilidade de redução da passagem.