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Entre os que contestam a real existência de tupinambás no sul da Bahia, convencionou-se chamá-los de “supostos índios”. Por outro lado, os que defendem a causa indígena rebatem, chamando pequenos produtores de “supostos fazendeiros”.

No grupo mais equilibrado, prevalece o entendimento de que existem índios e produtores de verdade, assim como falsificações nas duas trincheiras.

Repórteres que cobrem o conflito em Buerarema já detectaram, por exemplo, figuras “estranhas” nas manifestações de produtores na BR-101.

Entre os mais violentos, há manifestantes que aparentam estar sob efeito de drogas e exibindo aquelas tatuagens que bandidos utilizam para indicar a facção a que pertencem ou a modalidade de crime na qual são especialistas.

Esses são, de fato,  “supostos fazendeiros”, e há suspeita de que vêm sendo contratados e pagos para ultrapassar os limites nos protestos. Leia-se: incendiar carros, promover saques e agredir pessoas. No outro lado do campo de batalha, há também informações sobre muitos não-índios infiltrados e formação de milícias.

Uma certeza que fica no ar: quanto mais “supostos” se envolvem no conflito, mais este se afasta da solução.

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