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Central de Distribuição parece um "deserto" após decisão da presidência.
Central de Distribuição parece um “deserto” após decisão da presidência.

Menos de duas semanas após o presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal-Cesta do Povo), Eduardo Sampaio, negar o fechamento da central de distribuição em Buerarema, os funcionários receberam comunicado para decidir para onde serão transferidos. A central será fechada e os funcionários deverão optar se vão trabalhar na central de Feira de Santana ou Vitória da Conquista.

O sentimento dos funcionários é de apreensão. A presidência da empresa decidiu pela desativação da unidade após a central ser alvo de dois saques que causaram prejuízos de R$ 100 mil. Oficialmente, a promessa é de reativação da central com o fim dos conflitos entre produtores rurais e tupinambás no município.

A comunidade de Buerarema começou a colher assinaturas contra a transferência de funcionários e pedindo a permanência da Ebal  no município sul-baiano. A central de distribuição emprega cerca de 150 funcionários e movimento, aproximadamente, R$ 3 milhões por mês em mercadorias, distribuídas entre as 63 unidades Cesta do Povo entre Valença, no Baixo-Sul, e Teixeira de Freitas, no Extremo-Sul do Estado.

Vereadores (à esquerda) conversam com funcionários da Ebal em Buerarema.
Vereadores (à esquerda) conversam com funcionários da Ebal em Buerarema.

Os vereadores Gildásio Gonzaga (PCdoB) e Elio Júnior, Elinho (PDT), têm audiência marcada com o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), para a próxima quarta (11). “Vamos cobrar a manutenção da central de distribuição, que representa empregos e movimenta a economia de Buerarema”, afirmou Elinho.

A central de distribuição foi esvaziada pela empresa. Toda a carga foi distribuída, segunda a presidência da Ebal, entre as unidades.

SEGURANÇA

Os vereadores também fizeram consultas ao comando do 15º Batalhão da PM em Itabuna e ao comando regional da Polícia Militar (CPR-Sul). Nem o comando regional nem o 15º BPM receberam qualquer pedido de reforço na segurança da central de distribuição da Ebal, segundo Elinho e Gildásio. A falta de segurança foi um dos motivos alegados pelo presidente da empresa, Eduardo Sampaio, para transferir a central “temporariamente”.

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