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Coluna Tempo Presente (A Tarde)

A dura reação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ao fato de ser chamada de omissa pelo vice-governador, Otto Alencar, no caso da ViaBahia, acendeu uma velha briga entre dois ex-carlistas top hoje aninhados ao lado de Jaques Wagner.

Otto atribui a ‘agressividade’ ao ministro César Borges (a ANTT é ligada ao Ministério dos Transportes), de quem ele foi vice-governador entre 1998 e 2002.

César nega. Pede que Otto não o envolva, mas o histórico dos dois é conturbado.

Em 2010, Otto largou o TCM, onde era conselheiro, e filiou-se ao PP, por imposição de Jaques Wagner, que o queria como vice.

Antes de entrar para o TCM, era filiado ao PL, que fundiu com o Prona e virou PR.

Por conta disso, foi acusado de ter dupla filiação partidária e atribuiu a César Borges, então senador, candidato à reeleição na chapa de Geddel, candidato do PMDB.

Otto bateu pesado. Disse que César estava ‘mais subserviente e amestrado por Geddel do que na época de ACM’.

Quando César foi indicado para o Ministério dos Transportes, Otto contemporizou. Disse que César era um ‘bom baiano’.

Seja lá o que tenha havido agora, um fato é incontestável: a cratera que  a ViaBahia não tapou engoliu o armistício e criou mais um problema para Jaques Wagner.

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