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O Governo da Bahia havia anunciado 11 de setembro como data provável para divulgação do resultado da avaliação dos exames biomédicos dos candidatos que participam do concurso da Polícia Civil. Já se passaram dez dias e nada de publicação.

O motivo é um só: o concurso deu um prazo de apenas dez dias úteis para os candidatos se submeterem a uma quantidade imensa de exames, a exemplo de eletroencefalograma, eletrocardiograma, ecografia do abdome, avaliação neurológica e psiquiátrica, audiometria, entre outros. Tudo isso num curtíssimo espaço de tempo, obrigando os candidatos a participar de uma espécie de gincana ou “corrida maluca” para atender à exigência do edital. Mas não é só…

Em um dos exames solicitados, o toxicológico, a análise é feita nos Estados Unidos, por isso os laboratórios pedem até 12 dias úteis para entregar o laudo. Ou seja, o prazo é maior que o do edital e por isso vários candidatos deixaram de entregar o documento, vendo-se agora na iminência de perder as vagas pelas quais tanto lutaram. A menos que entrem na justiça.

O absurdo salta aos olhos, já que o tempo para entrega do laudo pelo laboratório foge totalmente ao controle do candidato. No entanto, o Cespe, empresa que organizou o concurso, afirma que não é mais possível apresentar o exame.

Um candidato de Feira de Santana entrou com ação e conseguiu liminar para entregar o laudo. Outros deverão seguir o mesmo caminho, ajudando a emperrar ainda mais o judiciário com uma questão que deveria ser resolvida administrativamente, na base do bom senso.

Quem procura a Secretaria da Administração do Estado (Saeb) é informado que o caso está sob análise e é preciso aguardar o Diário Oficial. Mas a aflição, principalmente devido à forma como o Cespe trata o assunto, é grande.

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