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 (Foto Pimenta).
(Foto Pimenta).

Os servidores municipais ilheenses estão ainda mais irritados com o prefeito Jabes Ribeiro. Enquanto demita 70 servidores concursados em janeiro, Jabes pagava, de uma só vez, R$ 22 mil em salários ao irmão John.

Esse é um ponto. Junte-se a isso, a proposta de cortar 20% do salário de 90% dos servidores municipais. A proposta de corte foi exatamente quando dizia a representantes do funcionalismo que iria conceder a reposição inflacionária (5,84%).

Ajustando a calculadora e partindo do exemplo de um funcionário que recebe hoje R$ 2 mil, o faz-me-rir saltaria para R$ 2.116,80. Porém, o corte de 20% fará com que o salário caia para R$ 1.693,44, isso sem incluir os descontos previdenciários e de transporte. Ou seja, belo golpe de Jabes.

Haverá assembleia dos servidores na próxima segunda (30) e os ânimos exaltados prenunciam continuidade da greve.

Jabes, aliás, não consegue convencer nem mesmo os aliados. Dos cinco sindicatos de servidores, apenas o dos professores (APPI) possui grande ligação com o PT. Os demais – incluindo o mais representativo, o Sinsepi – têm em seus respectivos comandos dirigentes ligados a partidos da base do prefeito, a exemplo de PCdoB e PSB, e ligados às centrais Força Sindical e CTB.

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