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Poucos deputados compareceram à audiência até agora.
Poucos deputados compareceram à audiência até agora.

A audiência pública na Assembleia Legislativa baiana, para tratar dos conflitos fundiários nos municípios de Buerarema, Ilhéus e Una, começou há quase uma hora e reúne, até o momento, apenas 7 dos 63 deputados estaduais. São eles Ângela Sousa, Augusto Castro, Yulo Oiticica, Timóteo Brito, João Carlos Bacelar, Rosemberg Pinto e Pedro Tavares. Por enquanto, dos deputados federais que tinham se comprometido a partir da audiência, apenas Geraldo Simões compareceu.

O conflito envolve pequenos produtores e índios tupinambás. Os tupinambás reivindicam uma área superior a 47 mil hectares, que abrange os três municípios sul-baianos. Além da baixa presença de deputados estaduais, a audiência não tem representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Justiça Federal nem do Ministério Público Federal. Na mesa do evento, os produtores são representados por Luiz Uaquim.

De acordo com a assessoria, todos os órgãos foram convidados. Os tupinambás também não enviaram representantes. A audiência conta com aproximadamente 400 pequenos agricultores. A depender do resultado da audiência, eles podem realizar manifestação logo após o compromisso no legislativo estadual, segundo fontes do PIMENTA. O evento começou com 40 minutos de atraso.

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Carlos Coelho, o cassado, foi pivô da troca de gentilezas no plenário.

O médico Carlos Coelho (DEM), que ganhou a parada judicial com o correligionário Solon Pinheiro e vai assumir o mandato de vereador em Itabuna, não quis ficar no mesmo gabinete que era usado pelo desafeto.

Para que Coelho não passe pelo “desconforto” de se sentar na mesma cadeira que acomodou o colega de partido, o pacificador César Brandão (PPS) se prontificou a ceder seu gabinete para o médico.

Em tempo: a Câmara espera receber hoje (23) a notificação para dar posse a Carlos Coelho. Caso isso ocorra, o novo vereador assume o cargo nesta quarta-feira.

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As estripulias feitas por alguns prefeitos para engordar o caixa ultrapassam todos os limites.

Em Coaraci, a 56 quilômetros de Itabuna, o ex-prefeito Gima fez o “milagre” da multiplicação de alunos na rede municipal de ensino e com isso conseguiu ampliar bastante os repasses do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

Não satisfeito, o ex-gestor ainda teve a sapiência de informar ao MEC que Coaraci tinha muito mais estudantes cegos do que de fato havia. Motivo: a verba extra dos programas de educação especial, que ninguém é de ferro.

A atual prefeita, Josefina Castro (PT), diz ter corrigido as informações junto ao órgão federal quando assumiu o mandato em 2009. Feitas as retificações, o que ficou do período anterior foi uma enorme quantidade de material didático em braile, que nunca foi utilizada pelos “cegos” de Gima.

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Azevedo

Termina nesta sexta-feira, 27, a possibilidade de qualquer itabunense examinar as contas do ex-prefeito Capitão Azevedo, referentes ao ano de 2011. O documento se encontra desde o final de agosto no gabinete do presidente do legislativo municipal, Aldenes Meira (PCdoB).

Para fazer o exame individual das contas, o cidadão precisa demonstrar seu interesse por meio de requerimento encaminhado para a presidência da Câmara, que deve se manifestar sobre o pedido no prazo de 24 horas.

Encerrado esse período, as contas seguirão na próxima semana para a Comissão de Finanças, que deverá ouvir o ex-prefeito e seu ex-secretário da Fazenda, Geraldo Pedrassoli, além de estar programada visita à 4ª Inspetoria do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A comissão emitirá parecer sobre as contas, antes delas seguirem para apreciação em plenário.

O TCM recomendou a reprovação das contas do ex-prefeito, com base em diversas irregularidades, como desrespeito à Lei de Licitações, indícios de desvios de recursos públicos e desatenção ao limite de gastos com a folha de pessoal.

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Raynan morreu após discutir em um bar
Raynan morreu após discutir em um bar (foto Radar)

Raynan Souza Santos, de 20 anos, foi mais um jovem que entrou para a estatística da morte em Itabuna. O crime ocorreu na noite deste domingo, 22, em Ferradas, onde o rapaz foi atingido por oito tiros. Segundo o Radar, os assassinos, ainda não identificados, usaram pelo menos duas armas, de calibres 32 e 38.

O jovem, que morava no bairro Jorge Amado, teria discutido em um bar, pouco antes do homicídio.

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Passeio ciclístico marcou Dia sem Carro em Itabuna
Passeio ciclístico marcou Dia Sem Carro em Itabuna (foto Pimenta)

Itabunenses preocupados com a qualidade de vida e que pensam em promover uma cidade melhor participaram de uma série de atividades alusivas ao início da primavera neste domingo, 22, que é também o “Dia Mundial Sem Carro”.

Houve recreação e serviços de saúde na Praça Rio Cachoeira e na Alameda da Juventude, além de passeio de bike pelas principais ruas.

As ações contaram com o apoio da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito.

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Um taxista identificado como Nei morreu na noite deste sábado, 21, no Hospital de Base de Itabuna, após ter sido baleado no bairro Sarinha Alcântara. A polícia informa que o homem atendeu chamado de jovens que iriam a uma festa, quando sofreu o ataque de bandidos que fariam parte de uma gangue do bairro Banco Raso. Um rapaz de prenome Madson foi baleado e está internado no Base.

Ainda segundo a polícia, os atiradores não pareciam ter um alvo específico. Eles atiravam a esmo e, para os policiais, poderiam ter atingido qualquer pessoa.

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Acidente envolveu cinco veículos (foto Gilvan Martins)
Acidente envolveu cinco veículos (foto Gilvan Martins)

Um serralheiro de prenome Valdir, que pilotava uma moto Honda XR 300, morreu no início da tarde deste sábado, 21, após bater na traseira de um caminhão. O acidente ocorreu na BR 101, no perigoso trecho entre Buerarema e São José da Vitória.

Segundo o Plantão Itabuna, o motorista do caminhão precisou frear bruscamente para evitar o choque com um Corsa que rodou na pista. A informação é de que o Corsa era rebocado por um Fiat Uno e a corda utilizada se rompeu. Um segundo caminhão e um Ford Ka também se envolveram no acidente.

Três homens, identificados como Neto, Wellington e Danilo,  saíram feridos. Eles foram levados para o Hospital de Base de Itabuna, onde Neto faleceu às 23h30 de ontem(21). Ele era sobrinho do vereador Dodó, de Buerarema, e deixou duas filhas. O sepultamento será nesta segunda-feira, 23, às 9 horas.

Atualizado às 20h50

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A RIXA QUE SE CONSERVA EM BANHO-MARIA

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1Veneza BrasileiraCearenses e pernambucanos não se bicam. Mas, inimigos cordiais, mantêm sua rixa em banho-maria, coisa parecida com o fogo de monturo que arde entre Ilhéus e Itabuna. Sendo o Recife cortado pelos rios Capibaribe e Beberibe, com muitas pontes, os orgulhosos pernambucanos chamaram a cidade de Veneza brasileira. Várias músicas abordam o tema, a exemplo de Recife, cidade Veneza (de cuja autoria não lembro) e, sobretudo, Veneza americana (Nelson Ferreira-Ziul Matos). Esta, em 1969, com lei sancionada pelo prefeito Augusto Lucena, foi oficializada como “Canção do Recife”. Veneza brasileira ganhou de cearenses mais despeitados uma paródia indigna: Venérea brasileira.

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Versos que vão do simples ao simplório

A letra de Veneza americana, por certo, não ganharia o Nobel de Literatura.  São versos que ultrapassam a condição de simples e atingem a de simplórios. Talvez por isso o povo, nas ruas do Recife, não tome conhecimento deles: “É Veneza americana/ do mais lindo céu de anil,/ minha terra hospitaleira,/ namorada do Brasil./ Seus coqueiros junto ao mar/ no mais doce farfalhar/ a trazer tranquilidade,/ crescem, crescendo a beleza/ desta cidade Veneza,/ ninho de felicidade./ E o Capibaribe a rir é,/ no seu curso a seguir/ da cidade a própria vida,/ a poesia imorredoura,/ a mensagem sedutora/ da Veneza tão querida”. Recife merece coisa melhor.

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3 AfroditeLembranças de Vênus são pouco nobres

Resta lembrar que a expressão doença venérea (antigamente, “doença da rua”, hoje DST) tem origem nobre: nasce de Vênus, a deusa romana do amor e do sexo (equivalendo, mais tarde, à Afrodite dos gregos). Muito popular, Vênus era a figura maior de uma festa anual, de que participavam com igual entusiasmo “senhoras da família romana” e prostitutas. Júlio César se dizia descendente da deusa. Aquele poderoso romano não gostaria de saber que sua deusa, dois mil anos depois, seria lembrada pelo nome de um grupo de “doenças da rua”. Ou por uma camisa que, não se apressem, não é, a rigor, peça de vestuário: camisa de Vênus, aquela.

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O LUGAR-COMUM PARECE A HIDRA DE LERNA

Leitores habituais desta coluna (desculpem minha imodéstia de pensar em “leitores habituais”) hão de estranhar: “Ele nunca mais falou em lugar-comum, um dos seus temas preferidos”. E é verdade: nunca mais falei em lugar-comum, um dos meus temas preferidos. Falemos, então, para não despertar suspeitas de que eu haja aderido a tão danoso artifício de linguagem. Não aderi, continuo inimigo declarado dessa repetição enfadonha, também chamada de clichê, chapa, carimbo e coisas outras. O lugar-comum se assemelha àquela hidra de Lerna (lembram-se?), de quem, ao se cortar uma cabeça nascia outra no mesmo lugar.
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Se você sabe quem é Loki, não me diga

A mais notável cabeça dessa hidra, nos últimos tempos, refere-se a… recheio!

Mentes preguiçosas e repetidoras de “novidades” aposentaram o verbo encher, trocado por rechear. Nada mais está cheio, repleto ou ocupado por: está recheado de. Uma consulta rápida a veículos que me cercam fornece o abono necessário: “Setembro está recheado de shows dos ex-participantes do The Voice”, diz um blog; um colunista de filmes dispensáveis alardeia: “Thor – o Mundo Sombrio está recheado de cenas com Loki” (por favor, me deixem morrer na ignorância, não me digam quem é Loki); importante jornal do interior paulista me vem com esta: “Último dia do Viva Bauru está recheado de atrações”.

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5 Maxixe de gringoNa culinária rechear “pega” muito bem

Encerremos a pequena lista para não afugentarmos quem lê este espaço: noutro blog, um leitor diz que ele (o blog, não o leitor!) “é muito bem feito e sempre está recheado com as melhores dicas de livros” (provavelmente o sujeito precisa ler um, de Estilística). E para não dizerem que ando de mau humor, afirmo-lhes que encontrei também uma prática receita de pimentão recheado com carne moída – e isto me leva a afirmar que o verbo rechear, no espaço da cozinha, está com emprego corretíssimo. A propósito, a gentil leitora sabe fazer maxixe de gringo recheado? Não sei fazer, mas a ideia de comê-lo  bem temperado (os colunistas sociais diriam… “degustá-lo” – argh!) me deixa com a boca recheada de água!

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COMOVENTE ENCONTRO DE PRES E LADY DAY

7 Lester YoungBillie Holiday, “a mais comovente cantora do jazz”, tinha como saxofonista preferido Pres Lester Young. Este a apelidou de Lady Day, e ela o chamou de Pres, abreviatura de President – até os postes da Coelba sabem disso. Em 1951, os dois rompem relações – não era fácil conviver com a grande cantora – e se reencontram três anos depois, de forma emocionante, no I Festival de Newport, com a nata da época: Dizzy Gillespie, Oscar Peterson, Lester Young, Ted Wilson e outros bads do jazz. Chove muito e cerca de 13 mil pessoas têm, a maior parte do tempo, os pés na lama. Billie vai cantar; Pres, de cara amarrada, está nos bastidores.
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A música como remédio para desavenças

Lady Day está ao lado de Ted Wilson (piano), Buck Clayton (trompete), Jo Jones (bateria), Gerry Mulligan (sax barítono), Vic Dickenson (trombone) e Milt Hinton (contrabaixo). Só falta mesmo o velho Pres, de amizade estremecida. Quando ela surge em cena e canta a primeira frase de “Billie´s blue” (Lord, I love my man), um dos temas preferidos da antiga dupla, o tenorista não resiste: pega seu já maltratado sax (diz o folclore que o instrumento era emendado com esparadrapo), sobe ao palco sem ser chamado e retoma seu lugar ao lado de Billie. A versão aqui mostrada, entretanto (talvez de 1944), tem Roy Eldridge (trompete,  uma abertura à Armstrong), Jack Teagarden (trombone), Coleman Hawkins (sax tenor), Art Tatum (piano) e outros stars.

                                                                                                                                                                                                                                                                      O.C.

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Árvore provocou estragos na loja da Cesta do Povo (Foto Luiz Fernandes Ferreira).
Árvore provocou estragos na loja da Cesta do Povo (Foto Luiz Fernandes Ferreira).

Parte de uma árvore caiu sobre o telhado da loja da Cesta do Povo em Ilhéus e deixou, pelo menos, 10 pessoas feridas, de acordo com as primeiras informações. O acidente ocorreu por volta das 11h30min. A loja está situada no terminal urbano, no centro da cidade.

O Samu 192 foi acionado e atendeu vários feridos. Com o barulho da queda da árvore, instalou-se o pânico dentro da loja, que estava aberta, e nas áreas próximas. Não existem informações se, dentre os feridos, existem pacientes em situação grave.

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Subsiste a maior confusão em torno da sigla da Universidade Federal do Sul da Bahia, cuja lei de criação lhe deu no nascedouro o “apelido” de Ufesba. O reitor pro tempore, Naomar Almeida Filho, preferia Ufsba, mas ontem ele e outras autoridades chamavam a instituição de UFSB, e assim a maioria dos veículos publicou.

Deverá ser a sigla definitiva, ao que tudo indica, embora fontes oficiais, como o site do Governo Federal, ainda utilizem “Ufesba”.

Ufa!

Como já escreveu por aqui o Ousarme Citoaian, “que a sigla seja menor que a obra”.

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concurso pc

O Governo da Bahia havia anunciado 11 de setembro como data provável para divulgação do resultado da avaliação dos exames biomédicos dos candidatos que participam do concurso da Polícia Civil. Já se passaram dez dias e nada de publicação.

O motivo é um só: o concurso deu um prazo de apenas dez dias úteis para os candidatos se submeterem a uma quantidade imensa de exames, a exemplo de eletroencefalograma, eletrocardiograma, ecografia do abdome, avaliação neurológica e psiquiátrica, audiometria, entre outros. Tudo isso num curtíssimo espaço de tempo, obrigando os candidatos a participar de uma espécie de gincana ou “corrida maluca” para atender à exigência do edital. Mas não é só…

Em um dos exames solicitados, o toxicológico, a análise é feita nos Estados Unidos, por isso os laboratórios pedem até 12 dias úteis para entregar o laudo. Ou seja, o prazo é maior que o do edital e por isso vários candidatos deixaram de entregar o documento, vendo-se agora na iminência de perder as vagas pelas quais tanto lutaram. A menos que entrem na justiça.

O absurdo salta aos olhos, já que o tempo para entrega do laudo pelo laboratório foge totalmente ao controle do candidato. No entanto, o Cespe, empresa que organizou o concurso, afirma que não é mais possível apresentar o exame.

Um candidato de Feira de Santana entrou com ação e conseguiu liminar para entregar o laudo. Outros deverão seguir o mesmo caminho, ajudando a emperrar ainda mais o judiciário com uma questão que deveria ser resolvida administrativamente, na base do bom senso.

Quem procura a Secretaria da Administração do Estado (Saeb) é informado que o caso está sob análise e é preciso aguardar o Diário Oficial. Mas a aflição, principalmente devido à forma como o Cespe trata o assunto, é grande.

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Antonio Soares, "Sal", entre esposa e filho, faleceu ontem em Salvador.
Antonio Soares, “Sal”, entre esposa e filho, faleceu ontem em Salvador.

Antonio Soares de Jesus Filho, educador e ex-instrutor das fanfarras dos colégios Imeam e Estadual, faleceu ontem (20), em Salvador, após ser submetido a cirurgia de transplante renal. Filho de Wilma Soares, “Sal”, como era conhecido, foi aluno do Imeam e percussionista da banda Pagodence.

O corpo do músico e educador está sendo velado no SAF, em frente ao Grapiúna Tênis Clube, em Itabuna. O velório está marcado para as 14h. “Sal” deixa esposa, Carla Santana, e um filho, Felipe. O clima é de consternação entre amigos e ex-colegas.