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Lauro Jardim | Veja

Renan Calheiros sentou em cima do projeto que extingue o voto secreto no Parlamento, aprovado na CCJ do Senado na semana passada. Publicamente favorável à manutenção do sigilo nas votações de indicação de autoridades e de vetos presidenciais, Renan agora vem tentando convencer seus colegas de que o texto chancelado pela CCJ é péssimo para o Legislativo.

Renan só vai ceder e pautar o projeto em plenário quando o jogo estiver definitivamente perdido, ou seja, se tiver certeza de que a ampla maioria de seus colegas de fato deseja aprová-lo como está.

Apimentada: Por aqui, há um lobby para que o projeto que acaba com o voto secreto continue paradinho nas mãos do relator, Francisco Edes, o Pastor Francisco (PRB). Ele sustentava em seu parecer – inconcluso – que os colegas da Câmara de Itabuna deveriam esperar a decisão do Senado Federal.

Havia um compromisso do presidente do legislativo local, Aldenes Meira (PRB), para que o projeto fosse à votação até o início de novembro. O espaço está aberto para que o comunista diga se compactua com o pensamento (estranho, pois!) do relator Pastor Francisco.

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